Se querem fazer o melhor bolo de morango do mundo só precisam desta receita. Andei aí pela web í procura de receitas de bolo de morango, tirei umas coisas daqui e outras dali e juntei o que achei melhor para chegar a esta combinação deliciosa de um bolo molhadinho e uma cobertura de chorar por mais. Portanto ponham o cinto e preparem-se para o melhor bolo de morango do mundo.
Ingredientes para o bolo
400 g de açúcar
1 pacote de gelatina de morango em pó
220 g de manteiga derretida
4 ovos
350 g de farinha para bolos (peneirada)
12 g de fermento
250 ml de leite meio-gordo ou gordo
1 colher de chá de extracto de baunilha
200 g de morangos em puré
morangos para decorar (opcional)
Ingredientes para a cobertura
2 embalagens de queijo Philadelphia (í temperatura ambiente)
200 a 300 g de açúcar em pó
200 g de morangos em puré
Como fazer o bolo
Ligar o forno para 175Â graus centígrados
Numa taça grande juntar a manteiga derretida, açúcar e gelatina em pó e bater até bem misturado
Juntar e bater os ovos, um de cada vez
Misturar o fermento na farinha
Deitar alternadamente a mistura anterior e leite, batendo sempre
Finalmente, adicionar a baunilha e o puré de morangos e misturar bem
Deitar a massa em duas formas redondas de 22 cm ou noutra forma qualquer onde caiba
Levar ao forno meia hora ou até bem cozido
No caso de fazerem dois bolos, é fácil colocar recheio além de cobertura, se for só um bolo, basta besuntá-lo bem com a cobertura, não faz muita diferença.
Como fazer a cobertura
Deitar as duas embalagens de queijo Philadelphia numa taça e desfazer com a batedeira
Juntar 200 g de açúcar e bater
Adicionar o puré de morango e bater
Provar e ir adicionando mais açúcar até estar ao gosto (isto depende muito da acidez dos morangos, portanto é ir batendo e provando)
Finalmente, o melhor bolo de morango do mundo
Tirar um dos bolos da forma e colocar num prato
Cobrir com a cobertura
Colocar o segundo bolo em cima
Deitar restante cobertura
Cobrir com morangos cortados í s rodelas, ou ao meio ou que vos apetecer, se apetecer
Ou… fazer qualquer outra combinação do bolo com a cobertura. Como por exemplo guardar a cobertura numa taça e deitar abundantemente por cima de cada fatia de bolo na altura de servir.
Existem os mais variados discursos í volta do sentido da vida, de Platão aos Monty Python, já a maioria dos grandes pensadores se debruçou sobre o assunto chegando ou a conclusões que podem ser facilmente contestadas ou, mais frequentemente, a conclusão nenhuma. Poderá haver um sentido da vida ou vários sentidos de vida?
A verdade mais evidente é que a vida não tem qualquer sentido e não passa de um ciclo biológico que se auto-alimenta, ad infinitum. Uma segunda verdade será a que a vida tem de facto um significado, mas que nós próprios somos demasiado insignificantes para o entendermos.
Certamente que uma formiga não terá sequer a capacidade de se aperceber do movimento industrial que nos tenta levar do automóvel com motor de combustão interna, para o eléctrico, quanto mais entender as razões para essa tentativa, as implicações financeiras, ecológicas ou mesmo até culturais; e quando um Tesla atropela essa formiga, não existe qualquer fragmento de compreensão do insecto, perante o seu fim e respectiva causa.
Portanto, ou a vida não tem sentido, ou nós somos uma formiga e o Universo é um Tesla.
A próxima questão, perante estas duas pode levar-nos, eu diria, a duas correntes te pensamento: uma dirá que entre a vida não ter sentido ou a nossa compreensão desse sentido ser equivalente í que uma formiga faz de um Tesla (toda a História dos transportes humanos, desde a tracção animal, aos motores, vários tipos de motores, descoberta e domínio da electricidade, invenção dos acumuladores de energia, etc, etc, etc, vocês percebem), não existe diferença.
Portanto: ausência de sentido = ausência de capacidade de compreensão do sentido.
Outra forma de pensar poderá dizer-nos que não é bem assim, porque há um punhado de gerações atrás, os seres humanos ficariam chocados de ver um simples Fiat 127 de ’73, quando mais um Tesla. E no entanto, hoje em dia, somos, essencialmente, iguais a esses nossos antepassados e se um Telsa passar na rua, já nem tiramos uma foto.
Leva-nos isto ao potencial de conseguir descortinar o sentido, de vulgarizar a dúvida de hoje, amanhã. Assim, saltaremos de curiosidade em curiosidade, até ao esclarecimento final.
O que nos leva a não compreender, de todo, o sentido da vida, pode ser simplesmente o facto de não estarmos de todo ainda equipados para o conhecer. E quando se trata de aumentarmos o nosso conhecimento há uma espécie de tese e de antítese, na minha visão do mundo e da Humanidade: A tese é de que a ciência estará sempre em constante evolução, dando-nos a conhecer fragmentos cada vez maiores de si mesma, da física, da química, da biologia, da matemática – sabem, as ciências a sério – para que consigamos, mesmo sendo leigos, ir montando o puzzle na cabeça.
A antítese é, evidentemente: “foi Deus”. Quem me conhece sabe qual é a minha orientação religiosa e portanto, compreende porque vejo a religião como a antítese do conhecimento. A religião funda-se no dogma, discrimina, esconde, obscurece e substitui aquilo que é real, mensurável e palpável (e mesmo palatável), com magia. Logo, é-nos maioriariamente inútil.
Podemos, claro, discutir que a religião protege, acalma e tranquiliza; mas um bom vodka também nos pode dar sensações de protecção, calma e tranquilidade e nem por isso nos ajuda a compreender o sentido da vida. Curiosamente, vodka suficiente pode dar-nos a ilusão de que compreendemos a existência e nesse caso, vodka é realmente muito parecido com a religião, na medida em que um bêbado convencido de que somos todos dominados por uma raça reptiliana que se esconde por trás dos políticos e nos fala em mensagens subliminares através da internet é praticamente indistinguivel de um religioso que jura a pés juntos que fomos criados por um único ser celestial que nos vigia e julga na vida para nos dar o destino certo na morte.
Concluíndo… Se calhar, entre o sobrenaturalismo, o naturalismo e o niilismo, quem tem razão são os Monty Python: “Bom [o sentido da vida] não é nada muito especial. Tentem ser simpáticos para as pessoas, evitem comer gordura, leiam um bom livro de vez em quando, incluam umas caminhadas e tentem viver em paz e harmonia, juntamente com pessoas de todos os credos e nações”.
Ou, na ausência do conhecimento necessário para responder í s perguntas, aceitem que a vida não tem sentido, nem vai ter sentido para vocês enquanto forem vivos. Talvez venha a ter sentido no momento da morte, talvez venha a ter sentido daqui a 500 anos. Mas agora, não tem. Sintam os vossos sentimentos, tentem manter-se saudáveis, amem mais do que odeiam, oiçam música, deixem-se de merdas no Facebook, passeiem, tenham filhos, apreciem toda a restante e igualmente insignificante vida que vos rodeiem e aceitem a vossa própria profundíssima insignificância, mesmo que vos faça sentir tristes, sós e perdidos.
E para ajudar, vejam este excerto do Luis CK no Conan.
Mais um vídeo improvisado, porque sim. Desta feita, (gosto muito da expressão “desta feita”), sobre o tema “desenhos animados”, uma visão de quem cresceu nos anos 80 e tem filhos nos dias que correm. Ou, um chorrilho de disparates que gravei porque estava sozinho em casa e já tinha o cérebro em papa por causa do calor.
Quem seria eu se não tivesse algo a dizer sobre os contratos de associação e o financiamento dos colégios privados? E quem seria eu, se não repetisse, no primeiro parágrafo deste post, palavra por palavra, o título do mesmo? Sobre os contratos de associação e o financiamento dos colégios privados?
Então, sobre os contratos de associação e o financiamento dos colégios privados, fiz um vídeo. Como diria a Beyoncé: Ei-lo.
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