O fulcro

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje foi o meu último dia de férias.

Algures, na semana passada, vagamente aborrecido com os atrasos na entrega do carro (quase insignificantes, mas que me fizeram passar as férias com um carro com o qual não queria andar, não fosse algo correr mal) e já bastante chateado com a demora do ar condicionado, disse í  Dee: “vais ver, na terça feira que vem, meu último dia de férias, não só entregam o carro finalmente, como aparecem os tipos a montar o ar condicionado”.

Guess what.

Por volta das nove da manhã, chegaram os técnicos do AC. Depois de uma ronda pela casa e um plano de ataque, fui para o BES tratar do seguro. Ainda fiz uma simulação na N Seguros e outras seguradoras online, que me davam valores entre os 500 e os 600 euros/ano, no BES, optei por uma cobertura que não é a mais alta, mas é a imediatamente anterior, por 475 euros anuais.

Entretanto toca o telefone: era a Dee a explicar que no meio da obra, alguém passou tubo flexí­vel para o telhado para fazer descer cabo eléctrico das máquinas de ar condicionado para o quadro, mas ficou a faltar o cabo. E a malta do AC não faz ligações de cabo a quadro eléctricos porque, alas, não são electricistas credenciados para tal.

Seguiu-se viagem í  SGS Car, no Feijó, para levantar o ASX.

Volante Mitsubishi

O odómetro, depois da primeira viagem, conta 8 km.

Tratei dos últimos papéis, incluindo a transferência de propriedade do Mercedes, que lá ficou, muito porco da chuva que caiu nos últimos dias, carregada de poeira. E foi mesmo o Mercedes que me empurrou para a decisão final. Agora que já tenho o carro, acho que já é seguro explicar o que se passou.

Estando prestes a comprar o Civic pela diferença de 4500 euros, decidi ainda passar na Mitsubishi só para saber exactamente como tinha sido feita a simulação de crédito. Foi aí­ que percebi que o consultor da SGS fazia negócio com o Mercedes.

Todos os outros stands descartaram o Mercedes í  cabeça, deixando-me com dois problemas: não ter carro para retoma, ajudando a suavizar a entrada de um novo e, claro, ter que despachar um carro com 18 anos, a precisar de mais de 3 mil euros de reparações.

Naquele momento, percebi que, com a entrada que eu já estava preparado para dar e fazendo o tal crédito de longa duração, a mensalidade do ASX ficava igual í  do Civic. Como o ASX era a minha primeira escolha desde o primeiro dia e – não bastando isso – a Dee tinha gostado bastante mais do Mitsubishi do que do Honda, a decisão não foi complicada.

Voltei então para casa, ao volante do meu novo Mitsubishi ASX, que não é preto, mas é cinzento “médio”, que lhe assenta muito bem.

Em casa, os putos trepavam í s paredes, a instalação do AC ia lenta e eu resolvi, para bem de todos, levar o Tiago a passear. Ele, ansioso por ver o carro novo, mexeu em tudo, abriu e fechou os encostos para braços e inventou logo ali um protocolo para os mesmos com o carro em andamento e com o carro parado.

Fomos até ao Parque da Paz gastar alguma energia.

Voltei e mal me sentei 2 minutos em casa, antes de ter que sair novamente. Desta vez para a Junta de Freguesia de Almada, onde ia trocar o meu distico de estacionamento para o carro novo. Descobri que a Junta faz primeiras vias, mas não faz alterações, pelo que tive que ir í  ECALMA.

Fiquei estupefacto: na ECALMA demorei cerca de 3 minutos. Mostrei o seguro e o contrato de compra, dos quais nem tive que deixar cópia, entreguei o impresso e pronto, novo distico.

No regresso, dei com a máquinas exteriores já montadas e três das interiores no sí­tio. Ficam a faltar três e a tal passagem de cabo e montagem de disjuntores, mas a Dee conseguiu convencer o empreiteiro a mandar cá um electricista amanhã para ajudar.

Para me certificar que nada falhava, fui ainda ao Leroy comprar o cabo e ao Jumbo fazer uma compras.

De volta a casa para me sentar no sofá cinco minutos, seguido de dar jantar í  Joana e banho ao Tiago. Ambos já dormem e eu estou a fazer um enorme esforço para manter os olhos abertos, tanto pelo cansaço do dia, como pelo facto de ter consumido, no total, não mais de 500 calorias hoje.

Comer, quando em stress… é uma cena que a mim não me assiste.

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8 comentários a “O fulcro”

  1. E já leste o manual do carro novo? :)

  2. João Pavão says:

    Espero que não sejas tão maricas com o carro como eu. Qualquer risquinho novo é um desgosto que até chateia. :)

    • Acho que quem gosta é mesmo assim. O meu já está com 4 anos, e mesmo assim cada risquinho até me dói o coração :(

      É só mesmo para quem gosta….

      Acho que só se deixa de reparar quando ele já tiver riscos suficientes :)

  3. HCarvalho says:

    Esse seguro cobre choque, colisão e capotamento? Se sim então conseguiste um bom preço, se não então o preço é mau.
    Como te disse anteriormente toma muita atenção nas condições particulares do seguro, a Bes seguros tem una clausula em que pagas 950 euros de franquia em caso de sinistro em que a culpa seja tua e o condutor seja outra pessoa.

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