Escanifobetismo alimentar

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Desde miúdo que tenho alergias. Durante muito tempo foi a rinite alérgica com crises de espirros verdadeiramente épicos e mais tarde, já adulto, a asma com crises de falta de ar que, felizmente, nunca foram muito graves, embora tenha tido uma ou outra assim mais… interessante.

Na altura fiz os exames devidos, os testes das picadas, as análises, as provas de capacidade pulmonar, etc. Concluiu-se a que coisas sou alérgico, nomeadamente uns ácaros e companhia e até fiz umas vacinas que melhoraram muito a coisa.

Já urticária nunca tinha tido. Foi, então, uma supresa quando um dia destes acordei de cara inchada e mais tarde, já no comboio para o trabalho, descobri-me coberto de babas e cheio de comichão.

Se o meu pai sempre partilhou comigo a rinite, a minha mãe era, até í  data, a única detentora de valentes urticárias, na famí­lia. Tendo ela, recentemente, feito um teste de intolerância alimentar, para tentar encontrar aí­ uma resposta í s suas crises de urticária, que ao longo dos anos se evadiam ao diagnóstico, decidiu sugerir-me que fizesse o mesmo.

Fiz.

O teste chama-se A200 e é uma prova laboratorial de “intolerância alimentar” (entre aspas no original) que pesquisa por imonoglobulinas G (anti-corpos especí­ficos), em sangue, como reacção a mais de 200 alimentos diferentes.

Pelo que diz o estudo, porque eu não sou fisiólogo nem nada disso, as chamadas alergias são mediadas por IgE (imunoglobulinas E), enquanto que as chamadas ‘intolerâncias’ são-no pelas tais IgG.

Acrescenta ainda o estudo que estas últimas surgem, geralmente, mais tarde na vida e são de difí­cil identificação pois é difí­cil haver uma correlação directa entre alimentos consumidos e sintomas – digo eu que, ainda por cima, raramente estamos cientes dos vários ingredientes presentes naquilo que comemos, o que torna essa relação ainda mais complexa.

Ao que parece, evidência cientí­fica (não referenciada), aponta para que cerca de 30% da população sofra de uma ou outra intolerância alimentar, sujeitando-se frequentemente a sintomas persistentes que acabam por nunca ser diagnosticados.

Entre os sintomas, estão alguns que poderão ser facilmente associados í  alimentação (o bom velho, “isso deve ter sido qualquer coisa que tu comeste”), como azia, aftas, gastrite, colite, obstipação, diarreia e náuseas. Mas outros sintomas existem, muito mais difí­ceis de relacionar com a comida, como a tosse, bronquite, asma, dor, rigidez, enxaquecas, fadiga, depressão e retenção de lí­quidos (ok, este último é mais identificável com a alimentação).

Devo dizer que o resultado do meu exame foi pouco animador. Posto de forma muito simples, se eu quiser seguir uma dieta que elimina os alimentos a que sou intolerante, entro num café e não posso comer nada.

Posso, ao menos, beber um café. Já não é mau…

Senão vejamos: há os alimentos permitidos, depois os não recomendados e finalmente os proibidos, que têm dois ní­veis, laranja e vermelho, consoante a quantidade de anti-corpos detectada no ensaio.

Para mim, não recomendados: Bacalhau, amêndoa, malte, berbigão, levedura de cerveja, trigo, caranguejo, cevada e baunilha.

Nos proí­bidos: Clara de ovo, leite de vaca, amêijoa e os ‘muito’ proí­bidos: levedura de pão e cola/noz de cola.

Pode-se ver rapidamente porque é que não posso comer nada num café: trigo, ovos, leite. Fim.

Existem três caminhos a seguir, do meu ponto de vista: ignoro este exame e continuo com a minha alimentação, faço um ensaio de um mês e depois logo vejo ou mudo a minha alimentação permanentemente.

Como gosto de moderação, vou pela hipótese b) ensaio de um mês.

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A ideia é ver o que acontece, claro. E não opto pela escolha a) ignorar o estudo, porque há uns anos atrás sofria de umas cólicas verdadeiramente incrí­veis. Algumas pessoas conhecem as histórias das minhas mais violentas diarreias, das minhas aventuras no centro de Lisboa em busca de um WC, dos meus súbitos desaparecimentos í  hora de almoço para ir í  casa de banho. Nessa altura, fiz vários ajustes, até deixar de comer cereais de pequeno almoço (de arroz), e melhorar bastante. Achei que tinha descoberto que os cereais me causavam os desarranjos intestinais, mas agora, que olho para este exame, percebo que muito provavelmente, era o leite.

É que, parei de comer cereais, mas também parei de beber leite, já que era a única altura em que o fazia.

Se a (quase) eliminação de leite da minha alimentação me livrou de um sofrimento tão grande (acreditem, era mau e era quase diário), fico curioso para saber o que mais poderá melhorar no meu quotidiano se eliminar mais alguns destes alimentos terroristas do meu sistema.

Acabarão as minhas dores de cabeça súbitas? Terei menos tosse? Doer-me-í  menos o pescoço? Talvez sim, talvez não, mas se calhar, vale a pena testar.

Isso significa, claro, não entregar a minha alimentação ao nosso piloto de competição domado, mas fazer cortes que até me dá peninha imaginar: ovos – adoro ovos; e com eles muitos doces (todos os meus preferidos), molhos, maionese, merengue, suspiros, pasteis de nata (aaaaaaargh!) e claro, omeletes, ovos estrelados, cozidos, escalfados que são só, provavelmente, as minhas coisas preferidas de comer.

Depois o leite. Para onde quer que nos viremos há leite de vaca. O queijo, claro, requeijão, iogurte, béchamel, batidos, galões, mais bolos e pastelaria diversa, chocolates, mais uma data de doces como arroz doce, leite condensado, manteiga, natas, gelados e diversos molhos. Até fiambre é feito com leite… mais: até as batatas fritas do McDonald’s são feitas com leite.

E o que dizer do trigo? Se o leite e os ovos não forem o suficiente, o trigo acaba com tudo. Hoje, numa máquina de moedas, tirei um pacote de batatas fritas para comer no escritório. Tinham trigo. Depois temos a carne picada industrial que muitas vezes tem pão ralado, logo, trigo, pelo que comer hamburgers fora, está… fora. Pão, claro. Panados, cereais de pequeno almoço, bolachas, bolos, mais uma data de bolos e mais bolos e massas – se eu como muitos ovos, como-os quase sempre acompanhados de massa e claro, bebidas alcoólicas diversas: whiskey, vodka, cerveja.

Mas mesmo que a cerveja não tivesse nada ver com trigo, não havia azar, porque também sou intolerante í  levedura de cerveja. E mesmo que o pão não seja de trigo, sou intolerante í  levedura de pão que está presente em montes de coisas em que também há trigo, ou leite, de qualquer maneira, mas também no ketchup, molhos diversos e até no molho bbq, outra coisa que eu adoro.

E assim como se precisasse de um golpe de misericórdia, a cola, que está no topo da lista e, claro, presente na Coca-Cola.

Não transcrevi a lista toda, claro. Mas é extensa.

Felizmente, não consta nenhuma carne, nem arroz, nem a maioria dos vegetais e temperos, pelo que posso afogar as mágoas em bacon. Vou tentar aproveitar o fim de semana para pensar bem nisto e tentar iniciar um mês de alteração da minha dieta para evitar o leite, os ovos, o trigo, as leveduras, a cevada, o malte e a baunilha, que são os mais complicados e que requererão mais treino para evitar.

Quanto ao bacalhau, paciência… lá se vai um dos únicos peixes de que gosto, sobra o atum. Berbigão e amêijoas não me chateia – prefiro cadelinhas, de longe. Que se lixem as amêndoas, prefiro amendoins, cajus ou pevides – embora a tarte de amêndoa da minha mãe seja a melhor do Universo, mas como leva farinha e leite e ovos, é indiferente. E finalmente, acabou-se a coca-cola já que não faço ideia de que quantidade de cola tem (deve ser pouquí­ssima), mas tendo em conta que é dos piores alimentos na minha análise, fica na prateleira.

Vamos lá ver o que acontece a seguir.

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37 comentários a “Escanifobetismo alimentar”

  1. É de facto um bocado assustador olhar para tantas proibições – as mudanças correspondentes são de desanimar qualquer um, mas o facto é que tu tens sintomas graves, faria todo sentido que tivessem a ver com o que comes. Principalmente depois de ver que tanta coisa de consumo comum te faz mal…
    Boa sorte com a fase de testes, espero mesmo que corra bem, força!

  2. Natacha Martins says:

    Vou acompanhar com interesse. O meu filho é alérgico ao gluten [não é doente celí­aco, é alérgico e faz reacção cutânea] e í  clara de ovo [a um ní­vel muito menos preocupante, apesar de tudo], sendo que existem boas perspectivas de deixar de o ser, em ambos os casos. Faz dieta isenta e de 6 em 6 meses repete as análises. O í­ndice tem vindo a diminuir, vamos ver como evolui a partir daqui. No entanto, cá em casa também temos alguns dos teus novos “constrangimentos” alimentares. E se até aqui tem sido mais ou menos fácil de gerir (ele só tem 1 ano e meio, ainda não anda na escola, não vai a festas de aniversário de amigos, não pede comida no café – mas nós também não comemos nada no café), a partir de agora a coisa complica-se. O mais ingrato no nosso caso é ter de lidar com terceiros. As pessoas dizem idiotices do mais inacreditável, das quais destaco o “só um bocadinho também não lhe havia de fazer mal”. Educar o meu filho, explicando-lhe as suas limitações é um desafio. Educar os outros? FML! Enfim. Hamburgueres do H3 podes comer. Atenção aos caldos knorr e similares, quase todos têm trigo. Atenção í s gelatinas [jelly já são as únicas que não contêm vestí­gios de ovo, todas as outras “podem conter”]. Bolachas e massas sem gluten já encontras nas grandes superfí­cies. Outras coisas como farinhas ou douradinhos/panados/lasagnas/,etc congelados encontras nas lojas do tipo Celeiro Dieta. Bolos de aniversário, por exemplo, também te posso arranjar contactos. Tudo, mas tudo é muito mais caro [meio quilo de esparguete sem gluten = 3.95€!!!!]. Se precisares de algo, cá estamos.

    • Pois. Curiosamente, eu não tenho intolerância ao glúten, que é testado separadamente. Claro que o meu teste e os do teu filho são diferentes, os tais IgG e IgE que são, ao que percebo, anti-corpos diferentes. Mas como a minha mãe também tem intolerância ao trigo, vou aprender umas coisas com ela, que já tem umas semanas disto.

      E para o resto… enfim, logo se vê. Olha, agora estou a comer tudo o que não devia, porque tenho fome e ainda não tenho cá em casa nada para substituir. Mas lá chegarei.

      • Natacha Martins says:

        O teste de um mês vai ser o primeiro desafio :) Se descobrires que a melhoria da tua qualidade de vida compensa o sacrifí­cio, rapidamente entras no esquema, digo eu. Eu costumo dizer í s pessoas que se saem com o habitual “coitadinho” que isto não é, nem de longe nem de perto, o fim do mundo. Aprende-se a viver com as limitações. Boa sorte (se é que isto faz algum sentido…) :P

  3. Arzebiu says:

    Tenho de investigar esse teste. Há uns tempos dei por mim a associar o leite que consumia a mau estar muito chato. Não fazia ideia que era do leite, mas uma vez no Big Bang Theory eles estavam a falar de um deles ser intolerante í  lactose e experimentei tirar tudo o que é leite da minha dieta e noto muita, mas muita diferença.

    Agora já substitui por complete o leite por leite de soja, e habituei-me ao sabor e gosto bastante. Já faço tudo com leite de soja: cereais, molhos, sobremesas, funciona bem em praticamente tudo. Claro que eu não sei se sou intelorante ou outra coisa qualquer, mas o que sei é que remover o leite foi uma benção. Há quem diga que somos o único animal que depois de adulto bebe leite. No meu caso, not anymore. :)

    Força aí­ com a adaptação alimentar!

    Já agora, quanto é que custa um testes desses e onde ser pode fazer?

  4. Bruno Figueiredo says:

    BTW é escaGAnifobetismo

  5. Cristina Santos says:

    Olá boa noite.

    Eu tenho colon irritável e sou intolerente í  lactose. Vou pedir ao meu gastro para me mandar fazer esse A200, será que a Medis o comparticipa?
    É terrí­vel ter que deixar algo que faz parte da nossa vida inteira, eu volta e meia como uma colher de iogurte e passo uma semana inteira com dores.
    Boa adaptação.

  6. Dinis Correia says:

    Whisky e vodka í  partida serão seguros – o processo de distilação normalmente destrói as proteí­nas dos cereais que causam alergias ou intolerância.

    • Curiosidade: sou intolerante a tudo o que compõe o trigo, excepto í  proteí­na.

      • Dinis Correia says:

        Ora bolas :\ Nesse caso talvez não seja assim tão inofensivo.

        • Enfim, nada disto é fim do mundo, não é como se eu andasse por aí­ aos caí­dos, é como digo… tenho curiosidade para ver o que muda se eu restringir estes alimentos.

          • Dinis Correia says:

            Exacto.

            No meu caso, não cortei com nada por obrigação e acho que isso também ajuda (de alguma forma parece-me ser mais fácil não comer determinada coisa porque assim escolhi do que por não *poder* comer).

            De qualquer forma, também acho que não comer pão e bolos não é o fim do mundo – até agora não senti falta (doces é outra história) e nem ando a consumir substitutos ou sucedâneos.

  7. WiseMax says:

    Bem-vindo ao clube!… Não tem aí­ também a caseí­na na lista negra, para lixar de vez os laticí­nios? Vá lá, ainda fiquei com o queijo (puro) de cabra…
    E as massas, meu Deus?… Lá se vão os restaurantes italianos e a “comida de p…” em casa, que tanto jeito dava…
    Como dizia o outro: “É a vida…”

  8. vitor says:

    estive a ler os vossos comentarios e queria deixar a seguinte dica:

    – O teste A200 assim como o YORKTEST não são conclusivos para um diagnostico final sobre alergias ou intolerâncias alimentares, sendo sempre necessário exames especí­ficos para diagnostico final.

    – Ser alérgico ao trigo é diferente de ser intolerante ao glúten, por isso devem pesquisar na net quais as diferenças.

    – Muitas vezes a intolerância ao glúten anda acompanhada da intolerância a lactose, o que exige também um estudo separado pois os sintomas são muito idênticos.

  9. Em@Desert2 says:

    Estava a pesquisar sobre o assunto e vi uma publicidade onde refere um teste via “tecnologia da Bioressonância” não intrusivo mais de 500 alimentos e mais económico.

    Será aldrabice?

  10. Sofia Correia says:

    Pedro,

    Já terminaste a fase de “detox” desses alimentos? Como correu? Re-introduziste esses alimentos ou fizeste novos testes? Eu fiz o teste sanguineo e também tenho varias dessas intolerancias (lactose, gluten, ovos, banana, melao, salmao, etc…)
    Estou agora a fazer esse periodo de nao os ingerir mas implica quase uma revolução na alimentação, sobretudo quando se está fora de casa…
    Ja agora, para quem perguntou, eu fiz os testes e foram comparticipados pela Medis.

  11. í‚ngela V. says:

    Boa tarde Pedro,

    fiz o teste com o meu filho ontem e ainda estou a “digerir” o assunto e como vou fazer a restrição lá em casa.
    O que me está a fazer mais confusão é como é que elimino o pão da dieta dele, uma vez que anda na escola e costumava levar pão para o lanche.
    Também ele é intolerante ao pão, sem no entanto o ser a todo o tipo de farinhas, individualmente.
    Gostaria que alguém me desse alguma dica acerca do(s) alimento(s) alternativos ao pão.

    • í‚ngela, estes exames não podem ser levados í  letra, é muito importante ter acompanhamento médico para compreender quais os efeitos dos alimentos. No meu caso, por exemplo, retomei o consumo diário de ovos sem qualquer problema, enquanto que os lacticí­nios têm um efeito negativo quase imediatamente aparente.

      Não comer pão, em Portugal, é difí­cil e sinceramente, não tenho grande conselho a oferecer já que a minha solução foi mesmo eliminar os alimentos í  base de trigo (e são tantos!).

    • Lucente says:

      í‚ngela, consulte o facebook da Associação Portuguesa de Celí­acos, tem lá muita informação sobre como substituir o glúten.

  12. bee says:

    olá pedro, vim aqui parar hoje, porque recebi esta semana os resultados do meu teste a200 e tenho praticamente as mesmas intolerâncias que tu indicas aqui: leite, ovos, trigo, levedura de cerveja, cola, ervilhas, feijão branco e encarnado… enfim. quando pesquisava o que podia comer em alternativa, e tentava recuperar do choque de ter de me privar disto tudo, cheguei aqui e não podia deixar de te fazer a pergunta sacramental, uma vez que percebi que já andas nisto há praticamente um ano: achas que vale a pena? e que alternativas encontras, por exemplo, para o pão e leite ao pequeno almoço (é o que me está a fazer mais confusão, confesso…). desculpa se já respondeste a estas questões mil vezes noutros posts, e manda-me chafurdar no arquivo, se assim for…
    de qualquer forma, já comecei a seguir o blog, porque já percebi que era uma falha grave na minha ‘cultura blogosférica’.
    bee

    • Oi, antes de mais, o que tenho verificado é que os resultados são apenas uma faceta do problema e que a sua análise é tão ou mais importante.

      O que como ao pequeno almoço? Ovos com feijão. Sim, ovos. Aliás, nunca comi tantos ovos na vida, como agora, que deixei de comer pão. Efeitos? Nenhum que eu note. Já os lacticí­nios é outra conversa. Já sei que, se bebo leite, estou bem tramado, fico cheio de dores de barriga no dia seguinte e, muitas vezes, diarreia.

      O que acabei por descobrir, quase acidentalmente, é o que se engorda í  conta de produtos í  base de trigo. Quando parei de comer pão e massas, sobretudo, emagreci a olhos vistos. Depois, pus-me a ler mais sobre o assunto e acabei por reduzir bastante ou eliminar também arroz e batatas.

      A minha sugestão é que tentes eliminar os alimentos todos durante cerca de um mês e depois decidas quais deles te são imprescindí­veis e os tentes re-introduzir, um de cada vez, prestando atenção aos efeitos.

      Boas refeições são frango ou peixe com legumes – já vi que feijão não dá – couve flor, cenouras, courgette, etc. Durante algum tempo, ao pequeno almoço, comi um pão alemão, quase preto, que é feito sem trigo, com doce de maçã e café e era bom, desde que torrasse ligeiramente o pão antes de o comer.

      Procura mais posts meus sobre alimentação, sei que já escrevi várias coisas sobre o assunto, especialmente desde este post para a frente.

  13. Leticia says:

    Oi Pedro!

    Achei por acaso seu blog na internet agora enquanto pesquisava sobre alergias. Estou igual í  você… estou com uma dúvida que não consegui achar em lugar nenhum… veja se você pode me ajudar :)
    Passo mal horrores com a cerveja por causa da fermentação. A levedura é uma coisa que é proibida para mim. Então estou procurando outra bebica alcóolica para substituir a deliciosa cervejinha do happy hour. Mas como passo mal, ainda não tive coragem de provar a vodka. O que acha? Li em alguns site que ela é destilada mas que antes passa também por um processo de fermentação. Fiquei com receio… e a tequila?

    Abraços!

    • Vodka é o que eu mais bebo, creio que a destilação do dito elimina todos os riscos, mas sinceramente, cada caso é um caso. Eu, por exemplo, bebo uma cervejinha de vez em quando sem grande problema. Acho que só mesmo experimentando…

      Boa sorte.

  14. umbigo says:

    Bem, este teste, pelos vistos, é chapa 5… Também fiz e obtive basicamente os mesmos resultados que tu.

  15. Isabel says:

    Bom dia,

    Também tive de fazer esse exame A200 e adivinhem?? Além de pimentos,pimenta, grão de bico, soja, leite e seus derivados todo o que for cereal de centeio, trigo etc só milho e agora??? quero tirar estes cereais mas está dificil.

    • Pois, não é nada fácil. Vivemos rodeados desses alimentos e só com muito esforço conseguimos seguir uma dieta tão restrita. O ideal é sempre optar por carne e peixe com vegetais, muitos legumes e verduras diversas – desde que não estejam na lista, claro :-)

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