Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Resolvi fazer a coisa com algum método e portanto peguei no livro oficial da Bimby, o que vem quando se compra a máquina e passei-o a pente fino para encontrar pratos que achasse que a família podia apreciar.
Cheguei a uma lista jeitosa, que se segue, acompanhada do número da página em que se encontra a receita:
É uma lista razoavelmente extensa e com alguma variedade e até acabei por fazer creme de cogumelos que não estava na lista inicialmente e comprar ingredientes para fazer creme de ervilhas.
Com a lista feita, comecei a escolher algumas coisas para cozinhar e a fazer a respectiva lista de compras – tirando o Strogonoff (ou Stroganoff, as opiniões variam), que fiz com coisas que tinha cá em casa.
Os pratos que experimentei fazer foram: Strogonoff de frango, Bolonhesa, Lombinhos com cogumelos (adaptado), creme de cogumelos e tarte de maçã.
Como ainda só usei a máquina cinco vezes, não posso tirar conclusões definitivas, porque seriam precipitadas, mas posso deixar algumas notas e partilhar opiniões porque também já percebi que existe por aí alguma ansiedade em saber o que eu tenho para dizer (o que me faz pensar que se algum jornal ou revista me pagasse para fazer reviews, não era uma vida má de todo).
Para já, um grande mal das receitas do livro oficial: parece-me que uma porção significativa das receitas inclui natas, farinha de algum tipo e caldos de carne ou galinha. São três coisas que, genericamente, tento evitar por na comida.
De vez em quando uso natas, mas pouco, farinha quase nunca adiciono aos meus pratos, tirando uma pitada de maizena nalguns molhos, mas até isso é raro e caldos, enfim… uso tão pouco que tenho aí um monte deles passados de prazo.
Mas como decidi seguir o livro para testar a coisa de uma forma mais oficial, cumpri as receitas o melhor que pude. Posso no entanto dizer que a melhor coisa que saiu da Bimby foi a tarte de maçã e posso acrescentar que a dita podia ter sido feita na minha batedeira, sem grande diferença no resultado final, parece-me.
Primeiro foi o Strogonoff de frango.
Durante a cozedura, um cheiro enjoativo de carne cozida encheu a cozinha – é algo que me desagrada e sinceramente prefiro, de longe, saltear ou grelhar a carne primeiro, antes de a passar no molho, mesmo só para tomar gosto.
O método da Bimby coloca a carne crua no copo para cozer em leite e natas, o resultado final é um frango macio, de facto, mas também algo borrachoso e a colar-se levemente aos dentes.
O sabor não era mau, mas não era nada de louvar. O grande êxito foi mesmo com o Tiago que adorou ajudar-me a fazer o jantar, carregar nos botões e seleccionar as velocidades e no fim, comeu e pediu mais.
No dia seguinte, voltou a comer e bem; eu também e pareceu-me que estava bastante mais saboroso depois de passar umas horas no frigorífico. Menos mau, mas não fiquei com vontade de fazer novamente.
Uma nota negativa para a lavagem da máquina: quando tirei o frango lá de dentro havia imensa carne empalada nas lâminas, foi uma chatice de tirar e depois, mesmo seguindo o método de encher com água e detergente e por a rodar 2 minutos, a coisa continuou a precisar de ser toda desmontada e lavada í mão.
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Nos pratos que se seguiram (tirando a tarte), a coisa correu melhor e de facto a “auto-lavagem” dá jeito, não funciona é sempre.
A principal de positivo: além de ter entretido o miúdo, sujei muito pouca loiça e foi razoavelmente rápido de preparar. De notar, porém, que cortar o frango, descascar as cebolas e o alho, enfim… continua a ser tarefa humana.
A bolonhesa ainda não comemos, fiz apenas para ficar para a semana – como, aliás, costumo fazer em tachos e panelas normais. Ao fazer este prato fiquei impressionado com a Bimby pela primeira vez: aquelas lâminas são qualquer coisa de sensacional.
Em velocidades mais baixas picam os vegetais em pedacinhos muito regulares, em velocidades mais altas desfizeram completamente quatro tomates em polpa, num piscar de olhos.
Mais uma vez, a receita incluía caldo knorr ou lá que marca foi que usei (aquela do cozinheiro pedante), que usei a contra-gosto, mas pelo bem da experiência.
Mais uma vez, a confecção foi muito rápida, em meia-hora estava pronto, mas estava bom? Não.
Sempre fiquei curioso quando donos de Bimbies me diziam que faziam prato x ou y numa fracção do tempo normal. Bolonhesa ou Chili são exemplos comuns e que me deixavam sempre com a proverbial pulga por detrás do pavilhão auricular: pois se o que faz destes pratos delicias é precisamente o tempo que ficam a apurar na panela…
E de facto não há magia: cumprindo o tempo de cozedura da Bimby, a bolonhesa fica feita, mas fica a saber a mnhé. Dei-lhe apenas mais 10 minutos, desviando-me da receita e violando o protocolo de testes, mas pelo bem da Humanidade.
Só esses dez minutos foram suficientes para o resultado ficar muito mais saboroso. Com bom aspecto, porém, confesso que não ficou. Em parte culpa da carne embalada que comprei, mas também culpa da Bimby, porque apenas diz para colocar a carne lá dentro, mais nada. O resultado foi a carne toda em grumos enormes, a parecer montes de minhocas.
Em suma, pareceu-me razoavelmente saboroso, falta testar numa refeição e ver a reacção da malta. Mas a conclusão do cozinheiro é: venham cá que eu faço-vos uma bolonhesa como deve ser.
O que se seguiu? Lombinhos com cogumelos.
A receita é com porco, mas pode ser com vaca e foi o que fiz. A conclusão, porém, é mais ou menos a mesma que com o Strogonoff: preferia de longe ter grelhado os lombos ou salteado num pouco de manteiga com alho e depois juntado ao molho, do que deixado a carne a cozinhar na Bimby – até ficou tenra, mas podia ter ficado bem melhor.
Claro que “juntado o molho” é também algo que preferia não ter feito. Esta foi, de longe, a receita mais desastrosa até agora.
Mais uma vez, o molho incluía natas e maizena. Estranhei, na receita, a quantidade de maizena – 60 gramas – mas, mais uma vez, imbuído de espírito científico e usando a tão badalada balança da Bimby, lá pesei as 60 gramas de maizena.
Que desastre. Não bastava a carne estar meio sem graça, o molho coagulou rapidamente devido í quantidade obscena de farinha que levou. Ficou de tal maneira nojento que o raspei e deitei todo para o lixo.
Entretanto, derreti um pouco de manteiga numa frigideira, juntei um dente de alho esmagado e um fio de sumo de limão, quando se levantou cheirinho a alho, juntei uma colher de mostarda Dijon e um pacote de natas de soja que misturei vigorosamente. Deixei apurar e engrossar um pouco e ficou excelente.
Aliás, diria que o molho que fiz rapidamente na frigideira, salvou o jantar.
A quarta refeição foi uma sopa, creme de cogumelos, que, adivinharam leva caldo de galinha… e farinha… ah… e natas!
Outra coisa que estas refeições levam muito: leite. De forma geral, não uso leite para cozinhar, mas a malta da Bimby parece gostar, porque há várias receitas que levam leite… além das natas, claro.
Não sou apreciador de sopa e esta foi mais uma refeição que fiz para a semana e ainda não teve o teste final de ser levada í mesa, mas provei e pareceu-me aceitável. Como leva cogumelos laminados a flutuar no creme, temos alguma esperança que o Tiago coma, já que ele adora cogumelos. Já sopa…
Para finalizar e porque passei o dia inteiro ou nas compras, no Pingo Doce, ou na cozinha, achei que merecia um “treat”. Resolvi fazer uma coisa que adoro: tarte de maçã.
Para fazer esta tarte, a parte fácil fica do lado da Bimby: misturar ovos, açúcar, manteiga, etc. A parte difícil fica do lado do humano: descascar e cortar as maçãs e depois tirar a porcaria da massa do fundo da porcaria do copo e de volta da porcaria das lâminas.
Esta última tarefa ficou para a minha querida mulher também um pouco para evitar que eu atirasse a Bimby pela janela acabando por ter que comprar uma nova í Maria.
A tarte ficou praticamente crua ao fim de 30 minutos no forno (pois, não coze na Bimby, não é…), pelo que teve que lá ficar quase outros 30. Mais uma vez (tal como na Bolonhesa), os tempos indicados na receita eram insuficientes.
É muito bonito colocar no topo da receita que só leva 30 minutos a fazer, para parecer que é tudo muito rápido, mas depois, se fica tudo mal cozido, semi-cru ou sem sabor, mais vale deitar fora.
No final, a tarte acabou por ficar boa, mas, como já tinha dito, podia tê-la feito com a minha batedeira e teria sido mais fácil escorrer a massa para a forma e tudo.
Resumindo: é giro usar a máquina, mas para mim, é giro usar qualquer máquina; bem feitas as contas, se fosse uma rebarbadora industrial ter-me-ia divertido ainda mais – pensando bem, já brinquei com uma rebarbadora industrial e posso garantir que é mais divertida.
O miúdo acha piada e vem ajudar a fazer o jantar. Isto pode parecer uma afirmação positiva, para quem não tem filhos. Quem tem filhos, particularmente com 3 anos de idade, sabe perfeitamente que “ajudar a fazer o jantar”, é a última coisa que vocês precisam que a criança queira.
De toda a comida que fiz – 4 pratos e uma sobremesa, o melhor foi a sobremesa. Nenhum dos pratos me surpreendeu pela positiva. A simplificação das receitas para as tornar mais eficientes na Bimby produz comida desinteressante que podia ser muito melhorada se passasse por outros processos de confecção que não apenas a cozedura – cá em casa, até a carne picada salteio levemente antes de ir para a bolonhesa e o resultado é significativo.
Dito isto, apenas segui o livro de receitas base. Mas a ideia é essa. Como vou ter a máquina duas semanas, terei tempo para explorar receitas mais interessantes e de preferência com menos natas, farinha e completamente sem caldos.
Ao fim deste intenso dia de uso, não comprava uma Bimby, certamente não por mil euros. Talvez por menos, mas sinceramente, não sei.
Por menos dinheiro (cerca de 200 euros), existe a Actifry, da Tefal que é mais simples e faz menos coisas, mas o facto de fritar (praticamente sem óleo), em vez de cozer, atrai-me imediatamente, pois não é por acaso que os fritos são tão populares – sabem melhor.
Se a Actifry permitir fritar quase sem gordura é quase a invenção do século e neste momento, parece-me bem mais interessante do que a Bimby.
Para fechar, o que mais me impressionou na Bimby foi a lâmina. Mas, meus amigos, todos nós sabemos bem que uma misturadora a sério é uma Total Blender, da Blendtec!
E assim vos deixo com a pergunta sacramental… se colocarmos uma Bimby dentro de uma Blendtec… will it blend?
Mas se sabes cozinhar pq usas a bimbi?
abraço
RM
Expliquei isso no post anterior :)
http://www.macacos.com/2010/08/13/quinze-dias-de-bimby/
Uma coisa não invalida a outra. Eu gosto muito de cozinhar e também gosto muito da Bimby. E í medida que se vai aprendendo os truques da coisa, vão-se aperfeiçoando receitas e é uma ajuda valiosa para poupar tempo em certas tarefas.
Hum… nao se vende em lojas… :S não fazia ideia…
faz então parte de um processo de venda em piramide tipo Herbalife e isso. E garantias e manutenção como é que é feito?
Obrigado.
*faz então parte de um processo de venda em piramide tipo Herbalife e isso? [era uma questão]
Não, não tem nada a ver com compra em pirâmide. Quem compra,não tem obrigação nenhuma de andar a promover ou vender.
Claro que não. Com a herbalife é tal e qual :$
O melhor da Bimby é conhecê-la e usá-la nas nossas próprias receitas.
O livro traz algumas muito boas (bacalhau com natas, puré de batata, delícia de chocolate, creme de ervilhas, peixe no sal, sorvete de frutas…) mas a piada está em usar o gadget para fazer as nossas receitas com muito menos porcaria e menos trabalho. E tem um pormenor que eu gosto muito: como não cozinha a mais de 100 graus, nota-se nos legumes (nas sopas principalmente) uma cor e um sabor bem diferentes. Dá-lhe mais tempo e começa a inventar por ti ;)
Quanto í s vendas, não é em pirâmide, mas é venda directa. Não sou propriamente fã do sistema, mas é coisa que não me afecta por aí além. O vendedor trata de qualquer azar que aconteça sem termos de nos chatear e tem 2 anos de garantia como qualquer electrodoméstico.
Não estou nada arrependida, e não vejo a coisa como “1000€” mas sim como 30€ por mês por uma ajuda bem porreirinha no dia-a-dia :)
E era exactamente o que eu pensava da Bimby…
PS. Eu já tinha deitado essa bolonhesa no lixo…
Epá, calma, não é preciso deitar a comida fora. O sabor não está mau e o aspecto não é ajudado pela foto manhosa tirada com o telemóvel.
É verdade que se tivesse mexido com uma colher de pau, tinha desfeito melhor os grumos da carne, mas parti do princípio que não era preciso mexer a comida numa Bimby.
Pedro, não sei o que te aconteceu com a bolonhesa mas de facto isso não é normal. Aliás, eu não gostei muito da primeira bolonhesa que fiz, exactamente porque desfez a carne de tal maneira que parecia que estava a comer uma sopa. Podes ter-te enganado na velocidade ou assim, porque ficar dessa maneira não é mesmo normal.
Em relação ao resto, já te tinha dito, o processo de cozinhar os alimentos na Bimby, como não passa dos 100 graus, evita a criação de algumas gordurinhas saturadas que deixam um saborzinho mais de frito na comida (e que saboroso que é). Por vezes, isso faz com que a carne fique como descreves no caso do strogonoff. Mas isso lá está, é uma concessão em favor de uma cozinha mais saudável. Eu tenho de admitir que prefiro grelhar bifes e assim e depois juntar um molhinho pouco saudável. Mas depois compenso com comidinhas mais saudáveis na Bimby :)
Seja como for, não desistas já, porque há muitas receitas que poderão mudar a tua opinião e a mim muitas delas não correram bem í primeira vez. Mas depois que vamos aprendendo alguns truques (e fazer correcções nas receitas – sim, muitas das receitas tem excessos, de açúcar e natas principalmente) a comida vai saíndo bem melhor.
Killer recipes: leite-creme e bechamel. São duas coisas que obrigam a que a pessoa esteja lá sempre a mexer para não pegar e que na Bimby são simplesmente extraordinários. Experimenta.
Já agora, eu ando aqui a comentar, até parece que ganho alguma coisa com o comprares a Bimby. Compreendo perfeitamente se achares que não te é útil. Aliás, a minha mulher, mesmo depois deste tempo todo, ainda não está convencida que foi um bom investimento. Mas pronto, como ela não cozinha, não perce :)
“… não percebe”, era o que eu queria dizer :)
Isto caminha para a conclusão que eu já tirei há algum tempo. Mas não me vou alongar no comentário e espero pela conclusão final.
Continua com as experiências, há muita gente atenta ;)
I shall.
Uma coisa que quero experimentar é por de lado o livro de receitas deles e cozinhar algo de uma das minhas receitas.
sobre as natas, quando as uso (não muito) são as de 10% por cento de gordura da mimosa, que são ainda mais saudáveis que as light, só que agora descobri um creme de coco da koala e as natas de soja (há de várias marcas, incluindo as do pingo doce) que são um bom substituto para as natas normais, a comida não fica tão pesada e é mais saudável…
caldos concentrados sorry pass, prefiro ser eu a temperar as coisas ou a fazercaldos from scratch, a nova gama da margão ‘cook art’ tem umas boas misturas de especiarias, é mais caro mas compensa porque não se andam a comprar n especiarias…
Eu também uso “natas” de soja. Só não engrossam tanto, mas sinceramente, não me chateia nada.
Dos comentários que já tinha feito via Twitter, continuo a achar que a melhor foi mesmo a tarde de Maçã… Ainda não tinha visto os lombinhos… e ainda bem.
De todos que aqui comentaram só dois parece-me, acham a bimby uma boa compra. De facto não estou mesmo nada convencido.
Gostava era de saber quanto tempo se poupa a fazer um prato na bimby face ao método convencional.
Edgar, bom… quando faço bolonhesa, depois de colocar a carne no molho, leva uma hora a fazer numa panela normal ao fogo. E lamento que leve apenas uma hora, porque ao fim deste tempo está a pegar ao fundo e tenho que tirar. O ideal, seria que cozinhasse duas horas.
Na Bimby, depois de colocar a carne, leva 10 minutos. Muito mais rápido, sem dúvida. Mas no fim, não sabe a nada.
Eu quando uso a bimby é com a minha receita e não a deles. Mesmo que me guie pelo livro deles, vou sempre adaptando, é uma das vantagens da máquina, o livro é para quem não sabe cozinhar. Quem tem alguma noção, só precisa conhecer o funcionamento, tempos e velocidades e adaptar para o seu próprio gosto :)
Uma sugestão, não faça esparguetti na bimby, que é horrível desenrolar as tiras das lâminas!
Outra observação é: Porque lavaste a Bimby í mão? ela vai toda para dentro da máquina (excepto o motor)
E eu acho que a Blendetec ia fazer a festa!
mas mas mas
o esparguete é para cozer no cesto!
Flávia, tenho ideia que massa e arroz é para cozer no cesto e não no copo.
Lavei a Bimby í mão porque não é minha e a dona indicou-me que nada pode ir í máquina.
As experiências que se seguem são precisamente fazer receitas minhas na máquina. Mas para ser sincero, não estou a ver a vantagem.
se não pode ir í máquina é porque é o modelo antigo!
Acho que não é o modelo antigo… é recente.
Querido, com 1000€, vai mas é passar um fim-de-semana com a Dalila, o Tiago e a Joana e já agora tb me podes convidar…e deixa a bimbi de lado. Beijinhos
Ninguém me compreende. Eu só preciso de arranjar um esquema para ter o jantar na mesa para a família toda a horas todos os dias. Se fosse a Bimby, dava já os mil euros por ela. Mas sinceramente, não me parece que seja.
ahahahhaahhaahahahahahahahahahah
tá tudo com mto mau aspecto pah
:D
qd te habituares aos tempos e manhas da máquina começas a fazer as tuas proprias receitas com os teus proprios temperos etc
experimenta os sumos, os sorvetes, as manteigas e a varoma, A VAROMA PEDRO!! peixinhu ao sal :’)
Epá, mas toda a gente me aconselha o mesmo: sumos, sorvetes, granizados, caipirinhas… nada disso enche a barriga, raio.
E eu não como peixe.
e sopas, e eu tb não comia peixe, mto menos cozinha-lo, e via-me aflita para introduzi-lo na alimentação do vasco p q o rapaz tivesse uma alimentação equilibrada e saudavel e que se habituasse a comer de tudo e n fosse como a mãezinha a não comer peixe
oh :’) é como eu então, não como peixe e não gosto particularmente de sopa… e o Tiago se não fosse a escolinha, não comia nada de jeito.
Aliás, agora está 2 semanas de férias e já são 2 dias sem tocar no jantar :/
mas na tua lista não há receitas vencedoras
começa pela sopa de peixe, ou as salsichas enroladas em couve lombarda, ou as favas, ou mesmo o cozido í portuguesa (por mais estranho que possa parecer)
schlept : ) ~~~
OK, isso é simples: sopa de peixe, não gosto; salsichas enroladas em couve: detesto; favas… não obrigado. Só se salva o cozido.
Estás-me então a dizer que na enorme lista de receitas que tirei do livro da Bimby, “não há receitas vencedoras”? A coisa complica-se…
não, não há receitas vencedoras por si só, quero dizer, seguindo o livro í risca, sem seres tu a dares os teus toques pessoais.
mas tb, pelo comentario acima em que dizes que a bimby não pode ir í maquina, dá-me a crer que tens a bimby antiga e consequentemente o livro base antigo
as receitas dos livros são feitas tb com base na experiencia dos utilizadores, se tiveres livros mais recentes talvez te safes melhor, ou então experimenta fazer receitas do forumbimby.com, ou pelo menos lê algumas para veres como as pessoas dão os seus toques e assim dares os teus
Pois, mas olha que acho que tenho uma Bimby das novas, é igual í de todas as fotos que vejo por aí.
Mas eu já percebi que as receitas não prestam, pelo menos não as daquele livro. A seguir vou experimentar fazer eu como achar melhor.
exemplo: http://receitasdapatanisca.blogspot.com/
o primeiro livro base foi traduzido dos alemães, nós não comemos as merdas deles pah
Tenho lá outro de comida portuguesa, a experimentar.
ahh
tb tenho a actifry!
ainda não atinei mto com ela (tb nunca gostei mto de fritos p ser sincera)
a única coisa que me saiu bem so far é comida indiana O.o
O meu cunhado é que tem uma e farta-se de a usar para tudo e mais um par de botas. Sinceramente, eu prefiro o sabor de frito ou grelhado ao de cozido, se calhar por isso é que a Bimby me está a passar ao lado.
é verdade que a bimby, não deixando saturar as gorduras não tem o mesmo sabor que um tradicional refogado, mas larga o livro!
experimenta, por exemplo, fazer a bolonhesa com os teus temperos do costume, com a quantidade de agua a olho, a que te parece ideal p a consistencia q te agrada.
vê a bimby como uma panela normal : )
Sim, tenho que experimentar esse ‘approach’
viva Pedro, devise deixar a Dee experimentar… se calhar o problema é tu saberes cozinhar :)
Eu deixar, deixo, mas ela já tem mais que fazer :)
Tenho a Bimby há cerca de 6 meses e não me arrependo. De facto, os pratos de carne desiludiram-me bastante. Além disso, o livro base tem receitas que nem sempre ficam saborosas pelo reduzido tempo de cozedura. Actualmente vejo o livro como uma forma de me guiar com os passos das receitas, os tempos faço ao meu gosto (ex. bolonhesa tem que cozinhar pelo menos 45 minutos e misturo vários legumes triturados í carne).
Adaptei todas as minhas receitas í Bimby e aí sim fiquei com pratos deliciosos com menos trabalho. Não fiquei com receitas mais rápidas com a Bimby, fiquei apenas com receitas que exigem menos trabalho.
A Bimby é fantástica:
– A picar legumes (experimente a salada 4 estações com a maionese de coentros)
– Nas sopas http://receitasdapatanisca.blogspot.com/search/label/Sopas (experimente pulverizar grão ou feijão)
– Nos gelados feitos na hora
http://receitasdapatanisca.blogspot.com/2010/07/gelado-de-morango.html
– Na maionese, nos patés
– Béchamel, arroz doce e leite creme (não temos que andar sempre a mexer)
– Néctares de fruta
– No pão, na pizza, nas bases de tarte (massa quebrada)
Também não utilizo caldos industrializados, mas os caldos sugeridos no livro penso que são caseiros (os livros têm a receita). Fiz os meus caldos na Bimby, coloquei em cuvetes de gelo e congelei. Utilizo apenas esses nos meus pratos.
Olá Pedro,
Comprei a Bimby por ter exactamente o mesmo problema que tu: conseguir por comida na mesa a horas “semi-decentes”, uma vez que chego tardíssimo a casa e o marido não cozinha. Digo-te: uma vez puz um cozido a fazer e fui passear para o parque perto de casa com o miúdo. Quando cheguei tinha o cozido feito e estava uma delícia… Tens de adaptar as tuas receitas í Bimby, não sei se te chegam 15 dias para conseguires atinar com a máquina. Quanto í bolonhesa, eu desfaço um pouco a carne com a mão antes de ir para a máquina para não ficar com o aspecto de minhocas e ponho menos tomate do que o indicado. Pela primeira vez fiz pasteis de bacalhau (já tinha o bacalhau cozido, foi uma coisa de 10 minutos), que foram logo a fritar e desapareceram de seguida. Experimenta o bolo de cenoura (eu reduzo sempre um puco no açúcar), lá em casa ninguém gosta de bolos mas o de cenoura é um êxito. E para mim há uma coisa que adoro na Bimby que são as almí´ndegas (se bem que verifico sempre o tempo de cozedura e ocasionalmente, se o cesto estiver bem cheio, deixo cozer mais um pouco.
Sopas demoram 15 minutos (todas passadas)e eu não sigo as receitas, apenas sigo as instruções dos tempos, temperaturas e velocidades. Tenho sempre sopa fresca.
Dá-lhe mais um tempo para atinares com a bicha!
Nem me atrevo a entrar na discussão love/hate Bimby, mas é engraçado que enquanto lia o post, ia confirmando as minhas suspeitas sobre a “bicha” e mais não digo :)
Ainda assim, vou aguardar pelos novos updates da fase “receitas-do-próprio-feitas-na-Bimby” e espero que corram um pouco melhor!
A minha opiniao vale o que vale claro, mas pela minha parca experiencia que nao sabe um boi de cozinha mas adora comer, nao me desfazia da bimby nem que me dessem o mesmo valor que paguei por ela e bem precisava desse dinheiro. O livro base que vem com ela desiludiu me em grande parte, tirando a parte dos doces e eu tb n a comprei para fazer bolos e leite creme.
Qd descobri o site ” Forum Bimby ” aí sim fez se luz, pessoas ( bem ) portuguesas, algumas com grande mao no tacho, a partilhar as receitas que sempre quis fazer e que nunca me tinham saído grande coisa, mas la esta 1000 euros é mt dinheiro e convem a pessoa ficar convencida e se tens uma í experiencia nada melhor, eu fui um bocado as cegas, mas voltava a comprar.
Bom dia,
Uma amiga minha sofreu queimaduras de 2º grau quando a tampa da bimby se partiu projectando a sopa que tinha dentro, atingindo-a e segundo comentários dos bombeiros quando era transportada para o hospital não é um caso isolado.
Ouch.
A Bimby para mim sinceramente deixa muito a desejar. Eu não tenho. Mas a minha tem e até já a quiz despachar para mim mas recusei.
Agora a Actifry essa sim uma maravilha.
As batatas mesmo as congeladas, mas da Iglo (acho eu) que são light, lá ficam uma maravilha. Os douradinhos, uma carne que faças salteadas, ou uma batatinhas com paperika. E o camarão frito, com alho e limão. E tudo sem fazer porcaria.
Adorooooooooooo. Até parece que vendo a máquina!
As fritadeiras cá em casa volta e meia tinha o caminho destinado ao lixo, pq sinceramente aquilo ao fim de algum tempo fica um nojo de óleo e pachorra para limpar nem pensar….
Agora há batatinhas fritas quando apetece.
Boas receitas…
Há algum tempo que tinha lido este post. Foi o meu irmão que me indicou uma vez que eu andava com ideias de comprar uma bimby.
Não fiquei satisfeita com o teu post e pedi uma demonstração: em 2 horas fez-se pão, massa de pizza, limonada, sorvete e uma espectacular lasanha com direito a molho bechamel e carne picada com molho de tomate.
Eu adoro cozinha, e gosto particularmente da area da pastelaria. Não resisti e comprámos a bimby. So nos dois primeiros dias fizemos as receitas como indicava no livro, porque assim que me apercebi como funcionava aquilo passei a manipula-la ao meu gosto.
A minha bolonhesa não fica NADA com esse aspecto! :P
Alias, fica muito mais saborosa na bimby do que na panela e demorou apenas 10min a ser feita. Eu não percebi como fizeste a tua, mas eu fiz primeiro o molho de tomate e depois coloquei a carne a cozer no molho. Ficou delicioso.
Todas as massas ficam brutalmente fofas e todos os cremes extremamente cremosos.
Acho que tiveste azar nessa experiência. tens que tentar de novo e desta ver adaptares. Pede uma demonstração.
PS- os caldos que a bimby pede, sao caldos caseiros e não necessariamente os comprados =)
Depois desta experiência ainda tive outras com uma Bimby e não fiquei nada satisfeito.
A minha opinião, porém, não invalida a satisfação de muita gente que tem uma Bimby e a quem desejo muitos e bons cozinhados.