Férias no Alentejo, dia 1

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Já estamos de férias há uma semana e temos alternando entre coisas que têm que ser feitas e coisas que nos apetece fazer. Ora vamos í  praia, ora vamos í  Ikea comprar novos móveis para o Tiago. Demos umas voltas pelo inevitável Parque da Paz, fomos até ao parque infantil da Trafaria (deserto), e ao Parque Urbano da Costa da Caparica que tem uns três parques infantis enormes.

Fizemos compras, comemos gelados, montámos móveis, fomos brincar ao Jardim de Almada… enfim.

Hoje foi dia de sairmos de casa. Desde que o Tiago nasceu que não saí­amos para férias, o que faz com que ele nunca tenha dormido uma noite fora de casa.

Como os avós também vivem muito perto, nem um fim de semana em casa dos ditos passou. Tendo em conta que nem na nossa cama dorme e tirando as sestas da escola, o Tiago, basicamente, nunca dormiu fora da cama dele.

Mas eis chegada a altura.

Metemo-nos no carro hoje de manhã, por volta das 11, rumo ao Alentejo, para passar uns dias na casa dos meus sogros. A viagem não é muito longa (uns 120 km), e correu bem. Quando chegámos, o Tiago entusiasmou-se imediatamente com a nova paisagem.

Depois, claro, eu descobri que a nossa mala principal, aquela que tinha, sei lá… as fraldas do miúdo, toda a roupa, pijamas, dodots, etc, etc, tinha ficado, confortavelmente, em cima da nossa cama em Almada.

Mais 120 km para lá e mais 120 para cá e finalmente pude considerar-me de férias.

Quando cheguei do terceiro percurso, o Tiago dormia impávido e sereno entre as pernas da mãe, í  beira da piscina. Já tinha ido “nadar” três vezes e tinha acabado de simplesmente cair para o lado com sono.

Aproveitei para nadar um bocado na água de 29 graus e saborear o fim de um dia passado ao volante. Fiquei, literamente, com um bronze í  camionista; isto é, o meu braço esquerdo está muito mais bronzeado que o direito, porque apanhei o Sol da esquerda nas duas primeiras viagens e tem a marca da t-shirt claramente estampada no ombro.

Em ritmo de férias, lanchámos tarde, a apanhar com o Sol das 6, no alpendre. E jantámos já depois da hora habitual do Tiago se deitar, que isso das horas de deitar não é chamado para as férias.

Infelizmente, o Tiago engasgou-se com o jantar e acabou por vomitar, não sem antes nos causar um pânico com o engasganço… o que vale é que o gajo tem o reflexo do vómito muito afinadinho, porque tinha um bocado de carne entalado e nós não estavamos bem a perceber o que se passava.

Agora são onze e tal da noite e ele está numa velha cama de criança, ao lado da cama onde vamos dormir. A mãe está com ele no quarto, mas ainda o oiço mexer… vamos lá ver como corre a primeira noite do Tiago fora de casa.

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4 comentários a “Férias no Alentejo, dia 1”

  1. cristina says:

    Eu raramente comento aqui, mas tenho que te dizer o seguinte: podes pensar que o facto do Tiago nunca ter dormido fora de casa é um problema, mas eu digo que é uma vantagem. Devido í  profissão que tenho, o meu filho fez 15 voos nos primeiros seis meses de vida (e sorte que eu tive de o poder levar comigo) e a partir daí­ perdemos a conta. O puto realmente está onde estiver na maior, mas a cama tornou-se um problema complicado. Como não esteve em casa nos ultimos dois meses, passou a dormir comigo (em hotéis) e agora que voltámos í  base lá temos um puto de 24 meses entre o pai e a mãe, a distribuir pontapé a torto e a direito e a impedir certas e determinadas coisas (you know what I mean). Lá está. Não há fómulas matemáticas para estas coisas é ir í s cegas e fazer o melhor que se pode e sabe….

    • Eu não acho que o Tiago nunca ter dormido fora de casa seja um problema, só mencionei o facto porque… bom, porque é um facto.

      Nós somos muito de andar por casa e temos saí­do bastante mais desde que ele nasceu para o levar a passear, mas ainda assim, nada bate as nossas caminhas para dormir e de facto o Tiago tem um sono bastante regrado e nunca dormiu na nossa cama antes.

      No entanto começo a sentir-me bastante tentado de o levar para fora, porque está a apetecer-me ir a Londres e acho que mais um aninho e vamos nisso :-)

  2. cristina says:

    Força!aos 3 anos já deve ser mais fácil. E tenho saudades da minha caminha só para nós, mas a culpa é só nossa. Istos dos filhos é muito bonito, mas não há mais ninguém a culpar dos defeitos de educação a não ser nós próprios. Muitas felicidades para a vossa famí­lia!

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