Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Como vem sendo razoavelmente habitual, faço anos amanhã e, como é sabido, sendo hoje feriado (de acordo com o nosso Presidente da República, que, aparentemente, ainda vive em 1958, dia da Raça), foi o dia ideal para organizar uma festa de anos.
Pronto, uma festa de despedida do último ano, como algumas pessoas lhe chamaram. Tendo em conta que dia 11 é dia de trabalho (acredito que, após a minha morte, o dia do meu aniversário venha a ser considerado Feriado Nacional, mas, alas, nessa altura não estarei disponível para festas), o feriado do dia de Portugal, Camões, das Comunidades e, ao que parece, novamente da Raça, é um bom dia para tratar dos festejos adequados.
Aqui por casa vamos com frequência ao Parque da Paz, sentar um bocado na relva a apanhar Sol e ver os patos. É simpático, é perto, não apanhamos trânsito e não voltamos para casa com o cú cheio de areia.
Notarão que usei a palavra “cú”, para, de certa forma, agradar aos leitores, fãs do Fernando Rocha que, acidentalmente aqui tenham aterrado. Mais í frente, poderei tentar fazer piadas com “xixi”, mantenham-se atentos, fãs do Gato Fedorento.
Dizia eu que, numa das visitas ao dito Parque da garbosa cidade de Almada, ocorreu-me que ali seria um bom sítio para organizar um belo picnic de aniversário. Um get-together í povo, uma cocktail party labrega, um verdadeiro festival de pipa e melancia debaixo do braço.
Comecei a tentar convidar alguns amigos, que imediatamente tiveram que sair do país em negócios, foram atropelados por comboios ou… “ah e tal, tenho que ir fazer xixi” e nunca mais os vi. (Notaram?)
Mas a minha família não tem outro remédio senão aturar-me (sim, isto é um texto fortemente dramatizado para efeitos de impacto – e sim, hoje em dia usa-se a palavra impacto sem explicação adicional), disse toda que sim, embora tenha havido quem saísse do país (mas foi sem querer).
As coisas estavam em andamento. Hoje, ao início da tarde, fui buscar bolos, a Dee fez sandes, fizémos pâtés e até tínhamos uma mesa de campismo que comprámos ontem na Decathlon para a Dee levar para a feira de artesanato de Almada, no próximo Sábado (btw, be there or be square).
Juntámo-nos todos, em bom estilo suburbano í sombra de um castanheiro e de três armários de distribuição da EDP. Mesita armada, 40 sandes, 3 tipos de pâté diferentes, tostas, batatas fritas, coca-cola, super bock, sumos e água, 1,5 kg de miniaturas, 2 bolos brigadeiro e 1 bolo de aniversário. Foi o que levámos. Eina cum caraças!
Estava Sol, éramos 19 pessoas – incluindo o Gus e a Xana, que, apesar de avisados do que se tratava, decidiram aparecer na mesma. Comemos, bebemos, não cantámos, mas fomos felizes.
Esteve-se bem, o Tiago foi, evidentemente, o centro das atenções e, no geral, correu muito bem. A comida foi um bocadinho sobre-estimada, mas isso só significa que tenho um brigadeiro inteiro no frigorífico e vou ser obrigado a comê-lo. É uma pena, mas há que fazer estes esforços, pelo bem da humanidade.
E agora, só porque foi um grande êxito, aqui está a receita do meu pâté de jalapeí±o:
Tudo bem triturado na picadora. E c’est tout!
Ah! Pensei que fosse uma coisa familiar!!! E a pensar que fui convidado para essa festa com toda esse festim í disposição!!! OH, que lamento!!!! Alas,… Happy Bday bro!
Huuummm… Parabéns. A ideia do piquenique não é má de todo não senhor.
Já agora, onde vai ser a feira de artesanato?
Recomendo o “pâté de jalapeí±o”. Delicioso com salsichinhas de cocktail, se bem que ainda esteja a arrotar a jalapeí±os…
Hehehe, não é uma festa sem mini-salsichas!
… a cerveja claramente “soube” estimada a muito pouco mas eu já sabia seu forreta que ias poupar nas cervejas!!!
Foi bom. Parabens.
Olha pois foi… devia ter comprado mais cerveja, voltei sem cerveja, mas com coca-cola para dar e vender… eu devia saber que vocês são todos uns bêbados!
essa da segunda idade é conversa de gajo da terceira idade. hoje em dia já não se dividem as idades: há os bebés, os putos (que somos todos nós), os velhos (a partir dos 65 anos) e os muito velhos (a partir dos 75 anos); há ainda as múmias (a partir dos 90), mas esses já não vão a festas de anos…
Gostei especialmente deste post, pois as coisas mais simples são SEMPRE aquelas que mais boas memórias deixam! Infelizmente os nossos tempos parecem tão anti-naturais que tudo só pode ser “perfeito” e etc…
Nada como sandes e sol!
E gostei especialmente de: “fomos felizes”. Impec!