Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Tenho reparado numa sequência interessante: Stumblo um blog de uma qualquer mãe americana, começo a ler um bocado as desventuras que ela tem com os filhos, depois apercebo-me que ela é gorda e finalmente dou com o post que explica como ela se sente bem sendo gorda e que não tem nada que fazer dieta (mas já tentou, claro), e que a sociedade é que está errada.
Não ofereço qualquer comentário, crítica ou sugestão. Apenas achei curiosa esta sequência.
Epá, uma pessoa tem de arranjar esquemas mentais para viver na sua pele sem passar o tempo deprimida. Falando como mãe recente que ainda não conseguiu perder os últimos quilinhos, não é fácil estar sempre a ser bombardeada com imagens de modelos-palito como sendo aquilo a mulher ideal e não me revoltar um bocadinho. E eu tenho um peso normal, apesar de achar que ficava melhor com menos uns 4 ou 5 quilos, por isso nem imagino como se sentem mulheres que precisariam de perder 20 quilos para ficar perto do que a sociedade considera aceitável.
Refiro-me, obviamente, í s mulheres americanas super-obesas que precisavam de perder 40 ou 50 kg e não 4 ou 5 e que se iludem a si próprias numa espécie de novo movimento de aceitação da obesidade como estilo de vida, como se não fosse pouco saudável.
Até já começaram a aparecer teorias da conspiração que dizem que os gordos (os obesos mesmo a sério), são mais saudáveis que os “magros” e que tudo não passa de uma campanha anti-gordura.