O ano zero

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Saiu hoje o novo álbum dos Nine Inch Nails, “The Year Zero“. Apesar de já o “ter”, fui comprar o CD, como é evidente (pelo menos para mim, é).

Por enquanto as minhas três preferidas são a “Survivalism”, “Me, I’m not” e “My violent heart”, mas o álbum funciona todo muito bem, provando mais uma vez que, além de fazer algumas músicas memoráveis, o Trent Reznor é muito bom a fazer álbuns de uma maneira que já se faz pouco hoje em dia.

Outro exemplo que me ocorre logo são os Tool. Eu gosto de álbums que se ouvem do princí­pio ao fim e transmitem homogeneidade. Este “The Year Zero”, além de ser musicalmente coeso, tem uma intrincada back-story Orwelliana que acho que complementa a música, sobretudo – na minha opinião – no tipo de som electrónico que parece encaixar especialmente bem com o futurismo distópico da história engendrada pelo Reznor e Rob Sheridan.

Um álbum a não perder.

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6 comentários a “O ano zero”

  1. Ana Nihil says:

    o survivalism não me encaixa, por mais que tente..o violent heart é um mimo! preferi mandar vir de fora, deve tar a chegar, fica-me por menos 6 euros!

    sim, concordo, o reznor é um mestre a sequenciar os álbuns, organiza sempre os cds para serem ouvidos de uma ponta í  outra…o must do costume!

  2. Jim says:

    Hi there — since you like Trent and Year Zero so much, I thought you might enjoy this interview with Trent Reznor on Stereo Warning.

  3. LSantos says:

    bem e parece que la vamos ter novo line-up (ou vamos? :D )

    http://www.drownedinsound.com/articles/2448085

  4. LSantos says:

    não não.
    vamos deixar de ter NIN apresentado na forma que conhecemos.

    “The idea of five guys making music for two hours, while it’s the culmination of fine-tuning over a lot of years, has got to change. I want to whittle things down.”

    “Trent Reznor is set to fire the backing band that serves as Nine Inch Nails’ live incarnation.”

    resta saber se passa a ser “apenas” NIN=Trent

    as traduções dão sempre margem í  imaginação e com um bocadinho de vontade juntam-se uns pozitos :D o mais giro é que não há uma única noticia para além da portuguesa a dizer exactamente que os NIN acabaram as in finito kapput.

    essa noticia portuguesa é certamente adaptada daqui:

    Nine Inch Nails no more
    Trent Reznor is planning to put the Nine Inch Nails name to rest after the release of the upcoming remix album Year Zero Remixed.

    -> daqui tira-se a conclusão que NIN acabam

    The current lineup of Reznor; drummer Josh Freese; guitarist Aaron North; bassist Jeordie White and keyboardist Alessandro Cortini, had played their last gig together in Honolulu, Hawaii in September.

    “At this point, I want to switch things around a bit. I see other ways I can present Nine Inch Nails’ material in concert. Something more challenging, something new. I don’t want it to go stale,” Reznor said.

    -> daqui não se pode dizer que acabam :D apenas uma nova forma de apresentação. Se um tipo (T) se 5 , se multimedia, se …

    e a “vontade de alterar a formação da banda” em entrevistas recentes , o tipo já anda a dizer isso há um mês

  5. Macaco says:

    Pois, quer dizer… NIN é Trent Reznor, sempre foi. É verdade que ele depois monta bandas para tocar ao vivo e que discos recentes têm sido gravados com mais influência da dita banda.

    Mas a dita banda já mudou de alinhamento muitas vezes.

    Mais uma vez se prova que a minha desconfiança no jornalismo é totalmente justificada.

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