Voltámos há pouco do consultório do Dr. Saraiva que deu uma vista de olhos rápida com o seu ecógrafo e imediatamente percebeu que o Tiago já se tornou a voltar para baixo.
Está, portanto, novamente na posição de saída.
Próxima consulta: CTG e nova eco, para segunda opinião, no HGO, daqui a uma semana.
Ora aqui está uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça que pudesse acontecer num carro: a impossibilidade de abrir o tampão da gasolina.
Aconteceu no Domingo, quando tentavamos ir para o concerto de Smart. Parei para por gasolina, í saída de Almada e o raio da tampa não abria.
É suposto abrir com o fecho central e eu bem tranquei e destranquei o carro, desliguei e voltei a ligar (hoje em dia, já faz sentido, num carro), mas… nada.
Fui hoje deixá-lo na Stuttcar, no Feijó, para ver se arranjam aquilo, porque o carro está quase sem gasosa. Weird shit.
Por volta das dez da noite, um roadie aproximou-se do microfone central, para o testar e cantou:
“so impressed with all you do tried so hard to be like you flew too high and burnt the wing lost my faith in everything”
Entre-olhámo-nos… o roadie está a cantar a “Somewhat damaged”?
Não era um roadie, era de facto o Trent Reznor. Depois apagaram-se as luzes do Coliseu e começou uma hora e meia de frenesim musical inesquecível. A minha memória de concertos esvai-se demasiado depressa para o meu gosto, mas sei que tocaram o “Closer”, “Reptile”, “Head like a hole”, “Help me, I am in hell”, “Eraser”, “With teeth”, “You know what you are?” e a cover “Dead souls” dos Joy Division, que figura na banda sonora do filme “The Crow”.
E mais, tocaram mais, como é evidente. Por exemplo, uma “March of the pigs”, completamente demolidora e uma “Hurt”, inicialmente apenas com teclas e baixo e depois com guitarra e bateria também.
Nine Inch Nails ao vivo. Já não tinha grandes esperanças de ver a banda ao vivo, mas valeu a pena esperar 10 ou 15 anos, ou lá o que foi.
O concerto foi non-stop, coberto de fumo e iluminado por strobes hipnotizantes. O som estava bom – como é habitual no Coliseu – embora estivesse balanceado, com a guitarra í direita e o baixo í esquerda, o que não é muito simpático para pessoas que – como nós – ficaram de um dos lados, em vez de no meio.
Foi, portanto, o primeiro concerto rock do Tiago, í s 33 semanas de gestação, dentro da barriga da mãe, esteve a fazer mosh ao som da melhor banda dos últimos anos. Agora, cá esperamos o “The year zero”, sai já dia 17 de Abril.
Às 16 horas, 70% dos portugueses ainda não foram votar no referendo. Prevê-se uma abstenção altíssima, como na primeira vez – em que a desculpa foi o Sol. Hoje a desculpa é a chuva.
Haja paciência. Este país – 70% dos eleitores deste país – merece ser uma ditadura. Não querem participar, estão-se cagando. Preferem que outros tomem decisões por eles e limitar-se simplesmente a continuar a queixar-se e a dizer “pois, é o país que temos”.
Eu acredito que a lei do aborto devia ser mudada pelo Governo, sem contemplações. Mas como o Governo escolheu fazer um referendo, eu fui lá expressar a minha opinião, contribuir, colaborar.
Assim, a votação não será vinculativa, o país fica na mesma, não evolui, não avança e da próxima vez que alguém culpar o Governo, o Estado ou os políticos pensem melhor, porque afinal… a culpa também é vossa.
Voltámos há pouco do consultório do Dr. Saraiva que deu uma vista de olhos rápida com o seu ecógrafo e imediatamente percebeu que o Tiago já se tornou a voltar para baixo. Está, portanto, novamente na posição de saída. Próxima consulta: CTG e nova eco, para segunda opinião, no HGO, daqui a uma semana. [tags]Tiago,gravidez[/tags]
Ora aqui está uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça que pudesse acontecer num carro: a impossibilidade de abrir o tampão da gasolina. Aconteceu no Domingo, quando tentavamos ir para o concerto de Smart. Parei para por gasolina, í saída de Almada e o raio da tampa não abria. É suposto abrir com […]
Por volta das dez da noite, um roadie aproximou-se do microfone central, para o testar e cantou: “so impressed with all you do tried so hard to be like you flew too high and burnt the wing lost my faith in everything” Entre-olhámo-nos… o roadie está a cantar a “Somewhat damaged”? Não era um roadie, […]
Às 16 horas, 70% dos portugueses ainda não foram votar no referendo. Prevê-se uma abstenção altíssima, como na primeira vez – em que a desculpa foi o Sol. Hoje a desculpa é a chuva. Haja paciência. Este país – 70% dos eleitores deste país – merece ser uma ditadura. Não querem participar, estão-se cagando. Preferem […]