Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Tenho andado a sentir-me estupidamente preguiçoso, mas hoje tive que vencer a tendência para começar dois trabalhos novos e tentar inventar duas mascotes para um outro. Fazer mascotes é tramado e quando se tem que fazer várias, pior ainda…
Ainda por cima continuo com dores nas mãos… chego ao fim do dia completamente feito num oito.
Hoje foi um dia curioso porque recebi dois mails de dois tipos que conheci há uma camada de anos, na mailing list do Mike Oldfield. Entretanto larguei a mailing list, porque se estava a deteriorar tão depressa como a música do Mike Oldfield, nos anos mais recentes. Assim de um momento para o outro, duas pessoas que nem têm nada a ver e que até vivem em dois lados opostos do planeta, resolveram escrever-me porque já não trocavamos mail há muito tempo. Teve a sua piada e fez-me pegar na guitarra para tocar umas coisas do Oldfield, muitas delas que eu próprio pus em tab, quando tinha tempo para me dedicar a isso. Já nem me lembrava que o meu site de tabs foi considerado “oficial” e pode ser consultado em www.mikeoldfield.org.
Peguei na minha cópia da edição limitada, remaster, 25º aniversário do Tubular Bells e estou agora a ouvir. Não há dúvida que no início dos anos 70 se começou a fazer qualquer coisa de diferente e depois houve ali algo, uma quebra e este estilo de música nunca chegou realmente a evoluír. O próprio Mike Oldfield há dez anos que não faz nada de verdadeiramente bom (aliás, tem feito bastantes coisas muito execráveis). Se quiserem ouvir um album completamente fora do vulgar, com 60 minutos de música non-stop numa só faixa com guitarra flamenca, tambores africanos e um pouco de sapateado entre muitas outras coisas, comprem o “Amarok”, de 1990. É um dos meus preferidos. E, claro, o “Tubular Bells”, mas isso toda a gente tem… não têm? Shame on you.