Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Que fim de semana mais manhoso que este foi.
Daqueles que não apetece mesmo… aliás, apetece fazer rewind e tentar de novo. Enfim.
Tive dois sonhos interessantes, um de sexta para sábado e outro de sábado para domingo. No primeiro, uma raça extraterrestre humanóide vivia para se alimentar de humanos; a sua forma de os capturar era simples: turismo. Certo: vendiam férias no seu belo planeta e como isco criavam enormes hotéis super-equipados.
Um senão: estes aliens derretiam na água, o que era um inconveniente dos diabos pois para fazerem o seu isco como deve ser, os hotéis não só tinham que ter água, como tinham que ter belas banheiras.
Foi neste cenário que me encontrei, eu e toda a minha família, demasiada gente para sequer me lembrar de todos. Comecei a lembrar-me do sonho já numa altura em que nos preparávamos para escapar do hotel-isco. Estávamos no piso inferior, onde, convenientemente, havia um Pingo Doce, onde estávamos a roubar comida para a viagem de volta í Terra. Cada um escolhia o que queria levar e eu peguei numa caixa de ovos moles de Aveiro, claro.
A certa altura os aliens deram pela nossa fuga e começou a luta. Apliquei os meus escassos conhecimentos de luta e tem piada como no sonho só pensava que tinha que arranjar forma de ir mais vezes ao kungfu, porque estaria a dar-me imenso jeito saber mais naquela altura.
Mas não me safei mal e ao fim de um certo tempo já várias dezenas de aliens esperneavam na banheira. Os meus ovos moles é que se desfizeram todos no calor da batalha, infelizmente.
Depois veio a parte mesmo estranha. Estes aliens tinham umas crianças zombie, muito estranhas, com a particularidade de andarem de olhos fechados, mas de as pálpebras serem transparentes.
Aqui temos algo que se não é estupidamente simbólico, eu não me chamo Sigmund. Olhos fechados com pálpebras transparentes. O meu dilema nesta altura era se despejava água em cima destas crianças ou se elas próprias eram vítimas dos seus próprios pais.
A minha mãe falava com elas e dizia “vocês são crianças, não querem abrir os olhos?”
…ok, estranho. Weirdometer a 600, pelo menos.
Na noite seguinte sonhei que ainda andava na Faculdade, mas que me tinha esquecido. Quando me lembrei tinha chumbado a várias cadeiras, nomeadamente matemática, cadeira que eu nunca tive na Faculdade sequer. As notas eram dadas em percentagem e eu tinha 40% a Matemática. O estranho era que em “prática de qualquer coisa” tinha 400%. Não me lembro em que era a prática, infelizmente.
Este sonho passava-se todo de noite e eu andava pela escola com um livro na mão, que tinha umas peças metálicas dentro do shrinkwrapping onde vinha. O livro era necessário para os exames que agora tinha que fazer e custava módicos 48 contos. Lembro-me de muitos pormenores dispersos, que são difíceis de escrever. Sei que a dada altura confiei o tal livro í minha irmã, que acabou por o perder.
O que sei é que acordei em pânico, já de manhã. Demorei ainda uns bons 15 minutos a convencer-me que não andava nada na faculdade e que já não tenho que me preocupar com isso. Senti uma enorme alegria quando me apercebi finalmente que acabei o curso há quase quatro anos, quase tantos como os que lá perdi.
Vi três filmes este fim de semana, com a Dee. Vi um qualquer que não me consigo lembrar por muito que tente, devia ser marcante. :)
Vi outro, chamado “The Ninth Gate”, do Polanski, com o Johnny Depp, que era uma porcaria incrível, desde o satanista que colecciona livros sobre Lúcifer e os tem bem guardados num cofre cujo código é… anyone?… exacto, “666”, até í s cenas de sexo despropositadas ou ao facto do filme ter 6 horas e meia (pelo menos parece). Quase que chegou a ter piada ver a parte que é filmada em Sintra… mas ficou-se pelo quase. Que bocejo.
Depois vi outro, uma comédia semi-romântica inglesa que até estava giro dentro do estilo com a enorme vantagem de não ser americana mas também não ter o Hugh Grant.
Ao fim da noite, a Dee decidiu mudar a nossa cama de sítio. Até nem ficou muito mal, mas infelizmente levantou tanto pó que estou com uma enorme crise de Rinite e não consigo dormir. Em vez disso, vim trabalhar e são agora quatro da manhã.
Ao menos tenho a maquete que queria apresentar amanhã, pronta.
Esqueci-me completamente de dizer, mas fiz mais um cartoon dos especialistas há pouco tempo, podem ir ver na Digito, porque ainda nem actualizei no nosso site.
Agora vou mesmo tentar dormir. Já engoli um claritine, vamos ver se isto vai ao sítio, amanhã tenho que acordar cedo… amanhã, não, daqui a bocado.