Sold

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje de manhã, de Joana ao colo, fizemos a escritura de venda da nossa antiga casa, em Cacilhas.

Não foi o negócio do século, mas também não foi um desastre e sobretudo foi razoavelmente rápido e tudo pací­fico.

A Joana aproveitou para derreter todos os presentes e no final ainda se pí´s de pé e bateu palmas.

Capí­tulo encerrado.

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íšltimas despedidas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Fomos hoje, provavelmente pela última vez, í  nossa antiga casa, em Cacilhas.

O contrato de promessa de compra e venda está feito há mês e meio, 10% de entrada estão do nosso lado e a escritura está marcada para o final de Abril.

Vivemos naquela casa alguns dos melhores momentos da nossa vida e dos piores, também.

Fizemos e tivemos lá os nossos filhos, apesar da Joana só lá ter vivido 3 meses. O Tiago ainda fala da casa velha e agora que começa a ficar calor, perguntou pelo ar condicionado, uma vantagem da casa, que tivemos que adiar, na actual, pelo custo.

Foi uma boa casa, apesar de alguns problemas que foram chatos, embora tenham acabado resolvidos e com os quais aprendemos algo, o que, para mim, é quase sempre positivo.

Estávamos mais perto da famí­lia, mas agora também não estamos longe e acabámos por vir para uma zona mais central, com mais vida e curiosamente, em contraste, mais calma.

Terá, então, sido a despedida da nossa segunda casa em comum, agora, perto de completarmos 22 anos desde que estamos juntos e aproximando-nos dos 13 desde que nos mudámos para a nossa primeira casa, achamos que talvez tenhamos encontrado a primeira casa onde vamos passar mais de uma década.

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O fim da odisseia

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Fez hoje dois meses que nos mudámos para a casa nova, está na altura de fechar este capí­tulo, pelo menos no que toca ao blog.

Durante grande parte de 2010, escrevi sobre a casa, a compra da casa, o estado da casa, as obras na casa e a mudança para a casa sob a categoria ‘2010 Odisseia Imobiliária‘. Claro que não fiz exactamente o que queria fazer, não documentei as despesas, por exemplo, para deixar essa informação para quem dela quiser usufruir ou para mais tarde recordar.

É, assim, difí­cil saber exactamente quanto custaram as obras. Mas foi muito.

À medida que as coisas foram chegando ao fim também me comecei a aperceber que existem certas pessoas demasiado abelhudas para o seu próprio bem e a vontade de partilhar descontraidamente detalhes sobre a casa online caiu a pique.

Não que essas pessoas tenham obtido alguma da informação que têm via este blog – obtiveram-na í  boa velha mesa de café – o que só vem mostrar que de facto, como eu respondo quando me perguntam se não tenho preocupações de privacidade por ter um blog pessoal: malucos há em todo o lado.

Está prestes a fazer um ano, então, que vimos esta casa, onde agora estou sentado a escrever um post. A decisão de a comprar foi um risco, mas um que acabou por compensar. Estamos, de facto, satisfeitos com as nossas decisões ao longo deste processo e o resultado, longe de ser final (ainda falta arrumar muito, montar cortinas, comprar móveis…), é muito satisfatório.

No perí­odo que foi desde a primeira visita até agora, a imobiliária que nos mostrou a casa, fechou. E era uma imobiliária antiga, que eu me lembro de ver desde que andava na escola lá perto.

Foi precisamente uma das agentes dessa imobiliária que nos aconselhou o empreiteiro que nos renovou a casa. O Sr. Augusto Cardoso, da D’Arte e Cor, Lda.

Houve vários factores que contribuí­ram para a nossa aposta nos serviços do Sr. Augusto – falámos com ele, pedimos orçamento, visitámos a casa em conjunto mais do que uma vez e vimos o portfolio online. Tal como a compra da casa, a escolha do empreiteiro foi um risco. É sempre.

Nos primeiros tempos, recebi tantos alertas sobre empreiteiros que a minha única conclusão foi que a obra iria correr mal, sofrer angustiantes atrasos e custar o triplo do orçamentado.

Não foi nada disto que aconteceu. Dizem-me que me saiu a sorte grande com o Sr. Augusto. A obra ficou muito bem feita – facto; o Sr. Augusto soube gerir as coisas de maneira a que as partes mais caras fossem compensadas com partes mais baratas (não há cá acabamentos de luxo, mas não ficou tosco – longe disso), o que houve a mais, fora do orçamento, foram pedidos nossos com plena consciência de quanto iria custar a mais.

Durante os seis meses de obras, praticamente não houve um dia em que não houvesse alguém a trabalhar cá em casa; muitas vezes eram dois, três, vários homens.

A obra apenas durou seis meses, aliás, porque nós hesitámos em arrancar logo com o sótão e este não foi feito em paralelo com o resto pois nesse caso, quatro meses e meio – o previsto no orçamento, teriam certamente chegado.

Mas acho que há um factor muito importante a ter em consideração e foi algo que aprendi nesta primeira experiência – as pessoas têm desdém e desconfiança por empreiteiros. Serão sentimentos merecidos? É bem possí­vel, mas são sentimentos que criam uma relação imediatamente amarga entre cliente e fornecedor.

Os clientes tratam os empreiteiros como aldrabões desde o primeiro dia e estes, por sua vez, tratarão os clientes como idiotas.

Isto para dizer que o Sr. Augusto mostrou ser um excelente profissional, mas também acho que a nossa forma de interagir com ele terá ajudado a que tudo corresse bem.

Isto leva-me a alguns conselhos para quem esteja a pensar fazer obras de renovação numa casa:

  • Procurem obter referências sobre o empreiteiro
  • Tentem saber que tipo e sobretudo dimensão de obras costumam fazer
  • Sejam cordiais e mostrem respeito pelas pessoas – abrir a conversa com “então em quanto é que isto me fica e não me engane que eu já sei como vocês são!”, é capaz de não ser boa ideia
  • Obtenham um orçamento e estudem-no, peçam clarificação em tudo o que tiverem dúvidas – não se esqueçam do IVA
  • Acompanhem de perto a obra
  • Peçam sempre um valor para alterações que pretendam fazer durante a obra e tomem nota do mesmo para acerto de contas final
  • Paguem a horas, se pagarem em tranches e o trabalho estiver a correr bem
  • Não interajam com os trabalhadores sobre problemas que encontrem, falem sempre apenas e com o empreiteiro – ele é que dá ordens aos empregados, não são vocês
  • Respeitem as pessoas que estiverem a trabalhar na obra, do trolha ao canalizador – não precisam de se tornar amigos, mas os trabalhadores não são gado
  • Aprendam a fazer compromissos – terão que aceitar certas decisões que o empreiteiro vai tomar sem vos consultar, escolham aquilo que é mesmo importante e deixem o resto acontecer naturalmente
  • Não percam contacto com o empreiteiro durante mais que uma semana

Acho que estes pontos foram muito importantes para que tudo acabasse bem. No entanto, sublinho, encontrar um bom empreiteiro é essencial.

A isto acrescento que a obra foi muito maior do que eu alguma vez esperava ser possí­vel. Quando decidimos comprar a casa, sabí­amos que tí­nhamos que fazer obras, sim, mas nunca pensei que fosse possí­vel chegar-se onde se chegou; por exemplo: sabia que teria que ser renovada a instalação eléctrica, mas nunca pensei que fosse ser possí­vel colocar tomadas, rede, televisão e iluminação onde nós decidí­ssemos e não apenas renovando o que já estava lá.

Para finalizar, aqui fica uma lista de prós e contras da nova casa com a ressalva das conclusões terem apenas dois meses.

Prós

  • A casa de banho pequena ficou, basicamente, perfeita. De tal maneira que é onde tomamos duche todos os dias
  • A cozinha é fantástica e só precisamos de substituir as nossas velhas cadeiras para que fique perfeita
  • A sala é enorme: temos um sofá e um móvel com a televisão e um montão de espaço ao qual ainda não sabemos bem o que fazer
  • Os vidros no terraço foram uma excelente aposta, são seguros e uma muito melhor alternativa í  grade que tí­nhamos inicialmente planeado
  • O Tiago adora a casa, o quarto, as corridas pelo corredor e nunca mais quis por os pés na casa antiga
  • A minha instalação de ethernet gigabit ficou perfeita e só me falta montar os APs de wi-fi na parede para ficar com uma rede doméstica super-versátil (obrigado a quem deu uma mãozinha no planeamento)
  • A arrecadação no sótão é um alí­vio para alguém como nós, com tanta tralha (a mudança demorou 12 horas com 6 homens e dois camiões e nós já tí­nhamos muita coisa empacotada…)
  • Estamos no centro de Almada: jardim, cafés, restaurantes, Pingo Doce í  porta – até o meu bom e velho Ginásio Clube do Sul está a 5 minutos e a YMAA a uns 10 – um dia volto lá…
  • Os materiais que escolhemos resultaram muito bem, apesar de não termos experiência no assunto, o resultado final é muito do nosso gosto
  • Continuamos em Almada, a famí­lia está por perto e a escola do Tiago ficou precisamente í  mesma distância que estava antes – já para não falar que tanto a escola preparatória como a secundária em que andámos são aqui í  porta
  • O prédio parece calmo e chega a acontecer que saio de casa duas horas depois da última vez e o elevador ainda está no nosso andar
  • Após um processo burocrático quase inacreditável, consegui obter dí­stico de estacionamento para residentes e… há lugares. Em dois meses (e nos meses anteriores quando vinha ver a obra), nunca fiquei sem lugar para parar o carro
  • A Dee tem finalmente um atelier onde pode ter ferramentas, materiais e quí­micos perigosos por todo o lado sem risco de acidente porque pode trancar a porta e saber que não entram lá nem miúdos nem gatos
  • O terraço tem um enorme potencial que, como estamos quase no inverno e não pára de chover, ainda está por explorar, mas já é porreiro ir até lá fora respirar um bocado e ver o Tiago correr

Contras

  • O chão flutuante está… a flutuar e não é pouco. Levantou muito na zona do hall e está a repercutir-se um pouco por toda a casa. Estamos a esperar para ver o que acontece, mas suspeito que vai ser preciso arrancar rodapés e corrigir as folgas
  • Os ventiladores das casas de banho fazem muito barulho, são incómodos e como estão ligados em paralelo com os focos, acabamos por apenas usar a iluminação sobre os espelhos que depois é insuficiente, sobretudo no wc maior
  • A marquise que estende o quarto do Tiago é muito porreira e ele gosta de lá brincar… mas mete água em mais do que um sí­tio e já temos rodapés todos a rebentar (já telefonámos ao empreiteiro, só falta parar de chover)
  • O terraço não escoa bem e é uma chatice quando chove, mas não é o fim do mundo, uma vassoura e pronto – pena não termos percebido isso durante a obra e arranjado uma solução
  • A rua não é a coisa mais bonita do mundo, muitas casas a cair de podre, alguns lotes demolidos e abandonados e uns armazéns muito suspeitos – e já me assaltaram o carro, em contrapartida, a polí­cia assegura que o sí­tio é calmo
  • A construção do prédio deixa muito a desejar e onde se nota mais é no barulho – já descobrimos que temos umas vizinhas que saem ao fim de semana e voltam í s duas da manhã aos gritos (mas não sabemos onde vivem), e sabemos sempre quando a vizinha de baixo dá jantares lá em casa – o mais chato é que estamos no último andar, sem vizinhos de cima, mas o som propaga-se de tal maneira que os saltos da vizinha de baixo parecem estar a andar lá em cima
  • Os quartos dos miúdos não são muito grandes, mas como há mais espaço no resto da casa, poderão ter outras áreas onde estudar, jogar, etc e usar o quarto mais para dormir e ter a sua privacidade, com o tempo
  • Nos dias mais frios tivemos muito frio por aqui e é quase impossí­vel estar no sótão, apesar do isolamento com lã de rocha; mas também é verdade que ainda vivemos cá há pouco tempo e não tivemos muito tempo para gerar calor cá dentro

E por agora chega. Quando tiver tempo, faço um slideshow de antes&depois. As listas certamente aumentarão com o tempo, espero que a dos contras não cresça muito porque tenho mesmo muita vontade de ficar aqui a viver durante muito tempo.

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A mudança que não acaba

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje de manhã, o meu sogro foi comigo e com o Range Rover até í  nossa garagem e trouxemos para a casa nova tudo o que lá estava e que não era para ir fora.

Infelizmente, o meu magní­fico Sony G500 que custou mais de 1500 euros no final de 2000 não passou no teste. Avariado há largos meses, sinceramente, já não consigo justificar andar com aquele bacamarte atrás. Apesar de, sem dúvida, continuar a ser o melhor monitor que já tive.

Mas adiante.

De tarde, deixámos os miúdos com os meus pais e fomos para a casa antiga. Demos uma limpeza rápida no ex-quarto do Tiago e começámos a acumular aí­ as coisas que ainda por lá estavam e que eram para levar para a casa nova.

Ao fim de três horas de trabalho concluí­mos que provavelmente não vamos conseguir terminar a mudança dentro do prazo que temos na cabeça. Gostávamos de iniciar o processo de venda da casa em Novembro, mas não está fácil.

Não parámos, mas o que conseguimos foi ter um quarto completamente cheio de coisas para levar, o hall cheio de lixo para deitar fora e ainda metade da casa por triar. Isto, claro, partindo do princí­pio que triar é um verbo.

Ao fim da tarde trouxemos o Mercedes carregado e a casa nova está a transformar-se rapidamente num labirinto de caixas, móveis enrolados em filme e objectos soltos sem destino.

Temos ainda o resto do fim de semana e o próximo para tentar resolver isto, porque temos que por a casa í  venda o mais depressa possí­vel para percebermos quais são as reais hipóteses de efectivamente a vendermos. Quanto mais depressa soubermos como a coisa corre, mais depressa podemos tomar uma decisão, mas o fulcral aqui é mesmo parar de pagar duas vezes água, luz, gás e, claro, hipoteca.

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Mudanças

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Depois de alguns avanços e recuos, dúvidas e incertezas e de viver duas semanas com a casa completamente de pantanas, mudámo-nos.

Foi no dia 9 de Outubro. A transportadora Cá Vai Sintra apareceu por volta das 9 da manhã com seis homens e duas carrinhas Toyota onde iria caber quase tudo o que temos.

Mas só quase.

A mudança foi tudo o que as pessoas que dizem que fazer mudanças é complicado dizem. Na minha vida, já fiz muitas mudanças, primeiro com os meus pais, entre o Algueirão, Moimenta da Beira, Mourão, Almada. Para não falar em Queluz, Benfica, coisas que era demasiado pequeno para sequer me lembrar.

É claro que essas mudanças acabam por ser mais uma diversão para os miúdos (ou uma seca), e o stress fica todo para os pais.

Depois mudei-me de casa dos meus pais, aos 24, da primeira para a segunda casa, aos 29 e agora, aos 37, para a terceira casa com um enorme desejo de que seja a última.

Não bastando que se tenha, a dada altura, tornado impossí­vel empacotar mais porque deixou de haver espaço para empilhar caixas, fazendo com que no próprio dia da mudança tenhamos que ter estado a encaixotar o resto í  medida que os homens levavam o que já estava, ainda surgiu o momento Zen do dia.

A minha já lendária vizinha de baixo que praticamente desde o primeiro dia que para ali fomos viver se alapou a nós com problemas, não quis deixar em branco a oportunidade de, no último dia em que ali vivemos, nos ir azucrinar o juí­zo.

Fui dar com ela na escada, o habitual ar sofredor: “desculpe lá vir incomodar, mas… e como fica a minha varanda?”.

Passei-me.

Não podia senão passar-me. Ao fim de sete anos e meio em que tudo o que se passava era culpa nossa. Em que chegou a vir acordar-nos enquanto descansávamos num fim de semana porque ouviu um barulho (certamente do prédio ao lado), em que me disse uma vez que o som da minha aparelhagem lhe estava a fundir as lâmpadas do candeeiro da sala que “ainda por cima são daquelas económicas que são caras”, que, quando houve, de facto, uma infiltração por ruptura da coluna no nosso wc, resolveu renovar a casa de banho inteira e depois queria que eu lha pagasse… passei-me.

Não a insultei. Mas gritei com ela. Gritei muito para além daquilo que me é dado gritar quando me chateio; ousaria mesmo dizer, que nunca tinha gritado tanto com ninguém na minha vida. Eu sou um tipo pací­fico…

Bom, mas adiante. As primeiras seis horas foram para encher as carrinhas. Para trás, ainda ficou muita tralha e os gatos.

No entretanto, a minha irmã deu uma preciosí­ssima ajuda, levando o Tiago com ela durante a maior parte do dia, mesmo na altura em que ele começava a ficar farto daquela confusão toda.

Às três e meia atracámos na nossa nova morada e começou a descarga. Durante o processo, comecei a fazer viagens até í  – agora – antiga casa, para ir buscar várias das coisas que tiveram que ficar para trás, nomeadamente os gatos.

Na primeira viagem veio a velha guarda: a Michelle, a Scully e o Jones, que já viviam connosco na Eduardo Tavares (a Michelle, aliás, já tinha vindo comigo de casa dos meus pais). A segunda leva foi só no Domingo de manhã e apenas apanhei a Nikita. Só no Domingo ao fim do dia é que conseguimos apanhar a Buffy e o House.

Voltámos para casa para dar com a minha sogra sem saber bem o que fazer entre a Joana que berrava e o Tiago que chorava. O stress estava provavelmente no seu pico nesse momento e a semana estava prestes a começar.

Não aconselho mudanças a ninguém. Mudar de casa para uma casa vazia onde se vai comprar tudo novo, deve ser melhor. Mudanças em que tem que se levar tudo de uma casa para a outra, é um martí­rio e quanto mais coisas se tiver, pior será.

Fazer tudo isto com dois filhos pequenos, só mesmo com ajuda, como a que nós tivemos da minha irmã – e no Domingo com a presença dos meus sogros que deram uma mão com um bocadinho de tudo.

Dito isto, posso recomendar a transportadora Cá Vai Sintra, sem hesitar. Levaram 60 euros por hora, mas mandaram seis homens e duas carrinhas – as empresas que levam 25 a 30 euros por hora mandavam 2 ou, quanto muito 3 homens e apenas uma carrinha.

Os homens foram impecáveis, tiveram imenso cuidado com tudo, tanto o mobiliário e caixas, como as paredes e portas nas casas. Embora não estivesse combinado, ainda deram uma mão com os últimos encaixotamentos. E durante todo o processo que levou 11 ou 12 horas, não os vi resmungar, queixarem-se ou sequer fazerem um comentário que fosse. Talvez o tenham feito, mas nunca í  nossa frente. Foram cordiais, incansáveis e ainda houve um ou dois que se preocuparam com os gatos.

É claro que também tenho que agradecer aos meus avós que não só recomendaram a transportadora (juntamente com algumas pessoas na net), como no fim ainda fizeram questão de nos oferecer a mudança.

É, aliás, muito graças í  nossa famí­lia que estamos aqui, agora.

E agora, aqui, vamos começar tudo de novo.

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Hoje de manhã, de Joana ao colo, fizemos a escritura de venda da nossa antiga casa, em Cacilhas. Não foi o negócio do século, mas também não foi um desastre e sobretudo foi razoavelmente rápido e tudo pací­fico. A Joana aproveitou para derreter todos os presentes e no final ainda se pí´s de pé e […]

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íšltimas despedidas

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O fim da odisseia

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