Sexta-feira, dia 12, foi quando efectivamente come\u00e7ou o SXSW Interactive. Depois de devolvermos o carro, fomos para o Austin Convention Center e pass\u00e1mos algum tempo pelos corredores a tentar apanhar a onda do s\u00ed\u00adtio.<\/p>\n
\u00c0s duas come\u00e7aram as sess\u00f5es. No primeiro dia marquei tr\u00eas: “Beauty in webdesign” do Cennydd Bowles, “Get Stoked on Web Typography” da Samantha Warren e “Simple Steps to Great Web Design” do Matthew Smith.<\/p>\n Infelizmente esta \u00faltima foi interrompida por um alarme de inc\u00eandio e tivemos que evacuar o edif\u00ed\u00adcio, o que foi pena porque estava a gostar da onda do Matthew Smith, embora ele tenha feito quest\u00e3o de dizer que adorava o pai, o filho e o esp\u00ed\u00adrito santo e que n\u00e3o aceitava ser chamado Matt, tinha que ser Matthew.<\/p>\n Estas primeiras palestras de design, integradas numa esp\u00e9cie de workshop cont\u00ed\u00adnua, focaram-se sobretudo em temas de est\u00e9tica na web, algo que me parece neglicenciado em nome de demasiado “tecnicismo”. Insiste-se muito na pesquisa, na l\u00f3gica, na ordem, usabilidade, acessibilidade, user testing, focus grouping… tudo coisas importantes, sem d\u00favida, mas que se calhar t\u00eam dominado demasiado o panorama do web design nos \u00faltimos tempos em detrimento das preocupa\u00e7\u00f5es est\u00e9ticas.<\/p>\n Como dizia o Cennydd Bowles a web \u00e9 um underachiever visual: os sites que mais nos marcam, aqueles que existem h\u00e1 mais tempo e que t\u00eam mais utilizadores est\u00e3o longe de poderem ser considerados bonitos por a\u00ed\u00ad al\u00e9m e dificilmente ficar\u00e3o na mem\u00f3ria colectiva como por exemplo, um logo memor\u00e1vel, um poster famoso ou uma grande capa de um LP.<\/p>\n \u00c9 claro que existe uma diferen\u00e7a fundamental: a web \u00e9 feita para ser usada interactivamente, mas talvez seja poss\u00ed\u00advel obter um bom equilibrio entre \u00fatil, us\u00e1vel e apelativo e bonito.<\/p>\n A Samantha Warren mostrou como as “novas” tecnologias (que j\u00e1 s\u00e3o antigas, mas come\u00e7am agora a despertar), de webfonts podem fazer uma diferen\u00e7a significativa no aspecto visual de um site e fez um apelo que, para mim, acabou por ser a parte mais importante da sua talk: os web designers precisam de come\u00e7ar a inspirar-se noutros s\u00ed\u00adtios e n\u00e3o apenas na web. O que acaba por acontecer \u00e9 que estamos num loop de inspira\u00e7\u00e3o e que quebr\u00e1-lo pode ser um passo importante na melhoria da variedade visual da web.<\/p>\n Tenho pena que a palestra do Matthew Smith tenha sido interrompida porque, como artista pl\u00e1stico tornado web designer, creio que teria algo de interessante a acrescentar \u00ed\u00a0 discuss\u00e3o sobre est\u00e9tica na web.<\/p>\n Depois das workshops fomos para 6th street. Apanh\u00e1mos o bar aberto no Six Lounge<\/a>, depois comemos um chili dog delicioso no Frank<\/a> e finalmente fomos para a festa da UStream<\/a> no Phoenix<\/a>, onde acab\u00e1mos por assistir aos Gym Class Heroes<\/a> ao vivo.<\/p>\n<\/a><\/p>\n