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Ao longo do tempo, vão caindo coisas para trás das gavetas, é normal. No conjunto de gavetas que temos na cozinha e onde guardamos talheres e utensílios diversos, sabíamos que já tinha passado algum tempo desde que tínhamos desmontado as gavetas para ver o que teria caído lá para trás. Aliás, já nos faltavam tantos […]
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Às vezes apercebo-me que passo demasiado tempo rodeado de programadores.
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A tosse não passa. Ontem fui trabalhar e voltei pior, o que poderia dar uma enorme dissertação sobre os malefícios do trabalho, mas não sejamos vulgares. Passei a noite a tossir e a minha tosse não é uma tosse normal. A minha tosse é diferente, desde que fiquei entalado entre duas dimensões. De um lado, […]
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Vitoriosa Pilinha, nesta mão que é minha, Conquistas continentes, pões-nos contentes. E com a ventura que é tua, Lambuzas-me a pintura, deixas-me inconsciente!
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Não sou apreciador de melão. Há algo de enjoativo no seu sabor adocicado e prefiro frutas mais ácidas como uma boa maçã Granny Smith ou um ananás açoreano. Mas há três questões que não me saem da cabeça no que toca ao melão: Porque é que nunca ninguém descasca um melão? Descascam-se maçãs, laranjas, abacaxis […]
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Portas, chapéus de chuva, ruiquexós e louceiros. Greves e manifestações, golf, mosquitos e derrocadas. Calor, pregos ferrugentos, torradeiras, livros desmanchados, dentes podres e tosse. Camiões de areia, beatas de cigarro, poeira cósmica, lâmpadas de 40 watt e cantos de placas de alumínio. Cardos, tábuas soltas no chão, cadeiras desconfortáveis, salas de espera, folhetos, canivetes suíços […]
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Cientologistas, gangsters, bombistas suícidas, papas, presidentes e prospectores de petróleo. Labregos, campistas, automobilistas, dirigentes de futebol, alarmistas, governadores de bancos e mulheres que usam calças curtas com botas. Gajos que escarram no chão, trapezistas, palhaços e anões de circo. E, na verdade, circos no geral. Pessoas que são famosas por serem conhecidas e pessoas que […]
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Hoje venho ensinar-vos um novo verbo. A língua portuguesa é muito antiga e precisa do ocasional empurrão. Palavras como “lóbi”, “dossiê” e “stresse” são simplesmente imbecis e não fazem falta nenhuma. O que nós precisamos é de palavras novas que sejam verdadeiramente portuguesas. Como o verbo muraguar. Muraguar é a minha sugestão para a resolução […]