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Ontem, o Tiago explicava-me que um colega dele sofria de um problema: nunca ia deixar de ser queixinhas. O próprio já tinha admitido que seria incapaz de mudar esta atitude, pelo que os outros deveriam estar preparados para lidar com isso. Interacções sociais complexas de crianças de 5 anos, portanto. Explicava o Tiago que o […]
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Tiago, 5 anos: bolas, a comida está coberta de molho! Eu: sim, é molho de cogumelos, como o que comeste no outro dia, no fórum. Como gostaste, fiz igual. Tiago: oh pai, desculpa lá… Molho é um líquido, portanto, devia estar em baixo! Eu: …
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Não é fácil criar um dicionário do que diz a Joana, acima de tudo porque a Joana se faz entender perfeitamente com palavras, gestos e mesmo frases completas, por exemplo, se quer uma batata, “pai, batata, Joana” serve perfeitamente. Mas como o Tiago foi muito calado durante muito tempo e depois desatou a falar com […]
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A jantar, a Joana escondeu as mãos debaixo da mesa e começa com o jogo: “Onde tá a mão? Cá cá!” (“cá cá” é, basicamente, “não está cá”). Depois exibe uma das mãos e grita entusiasmada: “cá’qui!” Eu faço uma grande festa, mas ela torce-me o nariz e diz-me: “não pai! Falá mãe!” Estou a […]
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A Joana ameaçava atirar a sopa toda ao chão e a mãe fazia-lhe ver esse quase inevitável facto. Eu disse-lhe: “é o problema da gravidade. Quem te pode explicar isso é o Tiago, que já sabe.” Depois virei-me para o Tiago e disse: “Não é filho? Podes explicar í tua irmã como funciona a gravidade?” […]
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Enquanto que o Tiago deixou de dizer cuómere e já diz ‘cromo’ na perfeição (com alguma pena minha, admito), a Joana diz “Tiago” com um entusiasmo apenas igualável ao que demonstra sempre que vê o irmão. Ainda me impressiona o comportamento dela, que só mostra que um gajo tem um, mas está muito longe de […]
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O Tiago fala muito bem. Tem um vocabulário extenso, esforça-se por pronunciar bem as letras que lhe causam maior dificuldade como os “r” e tenta dizer ‘pResente” em vez de “p’zente”, por exemplo. Já diz coisas em inglês (í s vezes, inventado), e já tem extensas e complexas conversas sobre coisas completamente imaginárias, que descreve com […]
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O Tiago, na brincadeira no terraço com um par de binóculos de plástico, finge pescar peixes podres e vai contanto enquanto puxa a linha: “Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, treze, catorze, dezasseis, dezassete, dezaoito, dezanove, deza… ahum… euh… quarenta!”
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No fim de semana, estávamos os dois sentados no sofá, ele a assistir, eu a jogar Uncharted 2. No meio de uma batalha complicadíssima, eu despejava a Kalashnikov num dos vilões e quando acabou a munição e para não perder tempo a trocar para a pistola, atirei uma granada na direcção de um mercenário escondido atrás […]
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Hoje, a lanchar no relvado do Parque Urbano em Almada, aproveitei para explicar ao Tiago onde era o liceu onde andei, que é mesmo ao lado do parque e depois de lhe explicar por alto o seu eventual percurso escolar, decidi fazer aquela pergunta número 36: – Já pensaste o que queres fazer quando cresceres, […]
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Na cama, a jogar um bocadinho na PSP antes de ir dormir: Tiago: Sou fantástico! Eu: Ah é? Ele: Sim, não sou bonito… sou fantástico! Eu: Boa Ele: A mãe é que é bonita.
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Hoje, jogávamos Dead Nation e tivemos esta conversa: Tiago: Pai, quando eu disser shotgun, tu dizes “shotgun o quê?” Eu: OK Ele: Shotgun. Eu: Shotgun, o quê? Ele: É perigosíssimo!
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Tenho reparado que está Lua cheia. Quando chego ao parque de estacionamento, no Pragal, um enorme globo alaranjado eleva-se lentamente no céu. Quando cheguei a casa, hoje, via-se bem da janela e resolvi mostrar ao Tiago. Eu: Tiago, queres ver a Lua? Tiago: Sim! Eu: Olha ali, já viste? Tiago: Sim, é a Lua! Eu: […]
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Estás com três anos e meio, precisamente. Para referência futura, aqui está uma conversa habitual entre nós, neste caso, durante um jogo de ‘Batman: Arkham Asylum’: Tu: Pai, o que é que o Batman está a fazer? Eu: Está a dar porrada nos mauzões. Tu: Porrada nos mauzões? Eu: Sim, porrada nos mauzões. Tu: Sim? […]
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O Tiago pega nuns moldes que tem para fazer plasticina e que são basicamente peças de plástico compridas com uma charneira e chama-lhes crocodilos. Dá-me um a mim e fica com dois e depois encena grande conversa entre os crocodilos. A certa altura mordi-lhe o braço com o meu crocodilo e disse-lhe: – Arrr, o […]