Existem os mais variados discursos í volta do sentido da vida, de Platão aos Monty Python, já a maioria dos grandes pensadores se debruçou sobre o assunto chegando ou a conclusões que podem ser facilmente contestadas ou, mais frequentemente, a conclusão nenhuma. Poderá haver um sentido da vida ou vários sentidos de vida?
A verdade mais evidente é que a vida não tem qualquer sentido e não passa de um ciclo biológico que se auto-alimenta, ad infinitum. Uma segunda verdade será a que a vida tem de facto um significado, mas que nós próprios somos demasiado insignificantes para o entendermos.
Certamente que uma formiga não terá sequer a capacidade de se aperceber do movimento industrial que nos tenta levar do automóvel com motor de combustão interna, para o eléctrico, quanto mais entender as razões para essa tentativa, as implicações financeiras, ecológicas ou mesmo até culturais; e quando um Tesla atropela essa formiga, não existe qualquer fragmento de compreensão do insecto, perante o seu fim e respectiva causa.
Portanto, ou a vida não tem sentido, ou nós somos uma formiga e o Universo é um Tesla.
A próxima questão, perante estas duas pode levar-nos, eu diria, a duas correntes te pensamento: uma dirá que entre a vida não ter sentido ou a nossa compreensão desse sentido ser equivalente í que uma formiga faz de um Tesla (toda a História dos transportes humanos, desde a tracção animal, aos motores, vários tipos de motores, descoberta e domínio da electricidade, invenção dos acumuladores de energia, etc, etc, etc, vocês percebem), não existe diferença.
Portanto: ausência de sentido = ausência de capacidade de compreensão do sentido.
Outra forma de pensar poderá dizer-nos que não é bem assim, porque há um punhado de gerações atrás, os seres humanos ficariam chocados de ver um simples Fiat 127 de ’73, quando mais um Tesla. E no entanto, hoje em dia, somos, essencialmente, iguais a esses nossos antepassados e se um Telsa passar na rua, já nem tiramos uma foto.
Leva-nos isto ao potencial de conseguir descortinar o sentido, de vulgarizar a dúvida de hoje, amanhã. Assim, saltaremos de curiosidade em curiosidade, até ao esclarecimento final.
O que nos leva a não compreender, de todo, o sentido da vida, pode ser simplesmente o facto de não estarmos de todo ainda equipados para o conhecer. E quando se trata de aumentarmos o nosso conhecimento há uma espécie de tese e de antítese, na minha visão do mundo e da Humanidade: A tese é de que a ciência estará sempre em constante evolução, dando-nos a conhecer fragmentos cada vez maiores de si mesma, da física, da química, da biologia, da matemática – sabem, as ciências a sério – para que consigamos, mesmo sendo leigos, ir montando o puzzle na cabeça.
A antítese é, evidentemente: “foi Deus”. Quem me conhece sabe qual é a minha orientação religiosa e portanto, compreende porque vejo a religião como a antítese do conhecimento. A religião funda-se no dogma, discrimina, esconde, obscurece e substitui aquilo que é real, mensurável e palpável (e mesmo palatável), com magia. Logo, é-nos maioriariamente inútil.
Podemos, claro, discutir que a religião protege, acalma e tranquiliza; mas um bom vodka também nos pode dar sensações de protecção, calma e tranquilidade e nem por isso nos ajuda a compreender o sentido da vida. Curiosamente, vodka suficiente pode dar-nos a ilusão de que compreendemos a existência e nesse caso, vodka é realmente muito parecido com a religião, na medida em que um bêbado convencido de que somos todos dominados por uma raça reptiliana que se esconde por trás dos políticos e nos fala em mensagens subliminares através da internet é praticamente indistinguivel de um religioso que jura a pés juntos que fomos criados por um único ser celestial que nos vigia e julga na vida para nos dar o destino certo na morte.
Concluíndo… Se calhar, entre o sobrenaturalismo, o naturalismo e o niilismo, quem tem razão são os Monty Python: “Bom [o sentido da vida] não é nada muito especial. Tentem ser simpáticos para as pessoas, evitem comer gordura, leiam um bom livro de vez em quando, incluam umas caminhadas e tentem viver em paz e harmonia, juntamente com pessoas de todos os credos e nações”.
Ou, na ausência do conhecimento necessário para responder í s perguntas, aceitem que a vida não tem sentido, nem vai ter sentido para vocês enquanto forem vivos. Talvez venha a ter sentido no momento da morte, talvez venha a ter sentido daqui a 500 anos. Mas agora, não tem. Sintam os vossos sentimentos, tentem manter-se saudáveis, amem mais do que odeiam, oiçam música, deixem-se de merdas no Facebook, passeiem, tenham filhos, apreciem toda a restante e igualmente insignificante vida que vos rodeiem e aceitem a vossa própria profundíssima insignificância, mesmo que vos faça sentir tristes, sós e perdidos.
E para ajudar, vejam este excerto do Luis CK no Conan.
Mais um vídeo improvisado, porque sim. Desta feita, (gosto muito da expressão “desta feita”), sobre o tema “desenhos animados”, uma visão de quem cresceu nos anos 80 e tem filhos nos dias que correm. Ou, um chorrilho de disparates que gravei porque estava sozinho em casa e já tinha o cérebro em papa por causa do calor.
Quem seria eu se não tivesse algo a dizer sobre os contratos de associação e o financiamento dos colégios privados? E quem seria eu, se não repetisse, no primeiro parágrafo deste post, palavra por palavra, o título do mesmo? Sobre os contratos de associação e o financiamento dos colégios privados?
Então, sobre os contratos de associação e o financiamento dos colégios privados, fiz um vídeo. Como diria a Beyoncé: Ei-lo.
Há algum tempo que ando com vontade de fazer conteúdo em vídeo ou talvez um podcast ou, provavelmente, ambos. Para testar o conceito, fiz este vídeo há umas semanas, na brincadeira. Quem diria, no entanto, que o conceito existe e se chama, precisamente, Air Pnp – no meu caso seria pee and poo, suponho que seja esse o intuito.
Da última vez que fui ver, havia uma app para iOSÂ e um site, mas o site estava em baixo. E eu que pensava que estava só a improvisar uma parvoíce para experimentar fazer um vídeo…
Há uns meses, recebi uma proposta da MyProtein Portugal para experimentar alguns produtos e escrever uma review no meu blog. Foi-me dada inteira liberdade para escrever o que eu entendesse sobre três produtos í minha escolha, no entanto, os meus últimos meses foram tudo menos consitentes em termos de seja o que for, quanto mais treino e suplementação, portanto a crítica foi-se atrasando.
Ultimamente, tenho tido um pouco mais de oportunidade de experimentar os produtos e embora ainda esteja longe de ter consumido uma dose que me permita fazer uma review muito profunda, posso sempre deixar a minha impressão já que não sou um atleta profissional e nunca poderei examinar este tipo de produtos sob esse ponto de vista.
Recebi três produtos, como já tinha referido, para experimentar. Esperava pequenas amostras, mas a MyProtein Portugal foi bem mais generosa que isso e enviou-me embalagaens completas do Pre:Pare, Recovery XS e Bedtime Extreme.
O Pre:Pare é uma fórmula rica em hidratos de carbono para suportar o treino quando tomada 30 a 60 minutos antes do exercíco; o Recovery XS é uma mistura de hidratos de carbono e proteína isolada, aminoácidos e creatina, para suportar a recuperação após o treino; o Bedtime Extreme é um produto baseado em proteína de digestão mais lenta para ser tomado antes de dormir e ajudar na recuperação durante o sono.
A minha relação com este tipo de produtos é sempre muito simples: os batidos são tomados em vez de alimentos, nas alturas adequadas. Treinar em jejum é por vezes possível, a mim parece-me que rapidamente o corpo estará a usar proteína como fonte de energia e portanto, a delapidar massa muscular, mas muitas vezes a energia simplesmente não é a mesma e a performance sofre í brava. Por outro lado, treinar de estí´mago cheio pode dar belas dores de barriga, ou mesmo um vómitozinho a meio – no mínimo, vamos ali com a comida a chocalhar.
Ter um batido de alto valor energético para engolir meia hora antes de correr é bestial. O estí´mago não fica tão cheio, o líquido é rapidamente processado e os ingredientes refinados chegam depressa í corrente sanguínea. Resultado: podemos ir treinar com uma boa reserva energética para suportar a actividade física.
O mesmo se passa no fim do treino. Quando terminamos, o corpo precisa de repor a energia gasta e de ter blocos para começar a reconstruir o que estivemos a castigar. O batido volta a ser bestial para isto: zuca. Nada mais simples e podemos ir para o banho em vez de estarmos a preparar comida.
Enfim, percebem a ideia, uso os batidos para substituir refeições e não para as acompanhar. Deixo-os também para os dias em que treino, ou que, por exemplo, não tenho tempo para pequeno-almoço ou lanche.
Deste ponto de vista amador da suplementação, os batidos da MyProtein Portugal satisfazem. Não vou falsear a minha opinião por ter recebido os produtos como oferta, para escrever esta review: não têm o melhor sabor e não são os mais solúveis; mas em termos de resultados práticos, são altamente eficazes. Sei que se beber um Pre:Pare antes de ir correr não vou ter que me preocupar com quebras de energia ou cansaço fora de tempo, enquanto um Recovery XS me deixa bastante confortável desde o fim do treino até í próxima refeição.
Confesso que o Bedtime Extreme não tenho consumido, simplesmente porque não tenho tido actividade física suficiente para andar a tomar uma proteína constantemente. No entanto, agora que vou começar a treinar para uma meia-maratona, vou alinhar as coisas para tomar o batido diariamente, treinar corrida 3 a 4 vezes por semana, com mais 1 treino personalizado com o meu PT e tentar acompanhar o resultado a nível de recuperação e desenvolvimento físico.
Em suma: a MyProtein Portugal tem produtos variadíssimos para quem está interessado em fazer suplementação desportiva, ou, como eles dizem: “Fuel your ambition”. A gama de produtos é vasta, a qualidade é bastante elevada e os preços não andam longe do habitual. A principal crítica que tenho a fazer, é que os textos do site estão todos em Português do Brasil, mas tirando isso, aconselho uma passagem por lá e que experimentem vocês mesmos os produtos.
Existem os mais variados discursos í volta do sentido da vida, de Platão aos Monty Python, já a maioria dos grandes pensadores se debruçou sobre o assunto chegando ou a conclusões que podem ser facilmente contestadas ou, mais frequentemente, a conclusão nenhuma. Poderá haver um sentido da vida ou vários sentidos de vida? A verdade […]
Mais um vídeo improvisado, porque sim. Desta feita, (gosto muito da expressão “desta feita”), sobre o tema “desenhos animados”, uma visão de quem cresceu nos anos 80 e tem filhos nos dias que correm. Ou, um chorrilho de disparates que gravei porque estava sozinho em casa e já tinha o cérebro em papa por causa do […]
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