Quando escrevi sobre estas minhas férias e rebéubéubéu, as coisas correm sempre mal, ainda não sabia o que estava para vir. Ou, como diria o Purple Tentacle: naí¯f human!
No Sábado, a Joana ficou novamente doente. Começou logo a vomitar o pequeno almoço, ao que se seguiu diarreia, febre, etc. No Domingo ainda não estava bem; os meus sogros levaram o Tiago para casa dos tios, para celebrar o aniversário do primo, que fez três anos e nós ficámos em casa com a Joana, para ela descansar mais um pouco.
A meio da tarde, arrancámos para ir cantar os parabéns e trazer o Tiago. Surpresa: eu comecei a ficar enjoado. Profusa diarreia, acompanhou o processo.
Depois de fazer um esforço extra para conduzir de volta para casa, atirei-me para a cama até conseguir, finalmente, vomitar tudo o que tinha comido até então.
Por volta das quatro da manhã, estava a Dee a começar a ter sintomas, embora, felizmente, não tenha chegado a vomitar. A Joana parecia melhor, mas ainda com diarreia e portanto levei apenas o Tiago í escola.
O que acabou por ser má ideia, já que duas horas depois ligaram a avisar que ele tinha vomitado. Está agora a dormir, depois de ter vomitado sete vezes. Acabou por ir dormir depois de ter bebido uma quantidade mínima de água e chá com Motilium e açúcar, que lhe fui dando í colher durante duas horas, para vermos se não vinha fora.
Eu hoje ainda estou de férias. Amanhã também, depois, na quarta, vou trabalhar.
Estou aqui a tentar manter-me acordado para ver se não há vómitos nem febres, nem diarreias, mas já mal aguento os olhos abertos. O Tiago dorme destapado, apesar de já o ter ido tapar duas vezes. A Joana tosse. E, aos bocadinhos, devagarinho, a minha sanidade evapora-se.
Hoje, antes de lavar as mãos na casa de banho, abraçou-se í s minhas pernas e disse: “sabes uma coisa, pai? Eu adoro-te”. Respondi-lhe que também o adorava, ao que acrescentou “e cada vez te adoro mais, quando fazes coisas que eu gosto, adoro-te ainda mais”.
Não resisti a perguntar-lhe que coisas é que eu fazia que ele gostava, imaginando, talvez, que pudesse ser comprar brinquedos ou algo desse tipo, mas para provar que  não tinha quaisquer interesses materiais, sem pensar muito respondeu: “coisas que tu fazes, como por exemplo, caretas, gosto de caretas!”.
Fiz-lhe uma careta e ele riu-se e deu-me um abraço.
A Nitrodesign completou 13 anos de existência em Maio passado e muitos mais de conceito. Formar uma empresa para trabalhar por minha conta sempre foi o meu projecto, desde os idos tempos de liceu.
Levei pessoas comigo, formámos uma equipa, chamei-lhe Nitrodesign. Tivemos altos e baixos e deixámos marca. Uma coisa ninguém nos pode tirar: fomos dos primeiros a fazer design para a web em Portugal. Não apenas  design gráfico colado num browser, mas design pensado para existir na web, com cuidados desde a usabilidade até a bom código, passando pelo inevitável e mais visível grafismo.
Quando a empresa completou dez anos, escrevi um post que sumariza o que se passou com a empresa, não pretendo aqui repeti-lo. Este post serve para dizer que a Nitrodesign acabou.
Iniciada em 97, oficialmente fundada em 98, fecha as metafóricas portas em 2011, sob uma carga fiscal castigadora que simplesmente não permite manter viva uma coisa que já pouco mais é que um sonho.
Não vou desculpar-me com o fisco, muitas coisas aconteceram, muitas coisas mudaram, simplesmente, eu poderia manter, com a minha sócia, a empresa aberta, para explorar possibilidades de negócio, poder vir a ter um projecto novo daqui a uns anos ou mesmo para ir fazendo pequenos trabalhos, dentro da legalidade fiscal, com factura passada e essas coisas bonitas.
Mas não posso. O Estado cobra-me um pagamento “por conta” de lucros que eu nunca tenho, porque temos uma actividade mínima. Tornar a empresa aberta tornou-se incomportável. Ao longo dos últimos anos, pagámos 11 mil euros destes PECs dos quais, zero eram devidos.
Onze mil euros pagava metade do meu carro ou um ano da creche dos dois miúdos. Em vez disso, demo-los ao Estado em troca de absolutamente nada. De entre muitas razões para a Nitrodesign estar em estado de hibernação quase efectiva, aquela que se destaca para que a tenhamos, finalmente, encerrado é, apenas e só, esta.
Agradeço a todos os que trabalharam connosco durante estes anos, aos sócios que se foram, aos clientes pequenos e aos grandes, aos que deram oportunidade a uns putos a trabalhar em casa, de explorarem esse magnífico novo mundo que era, naquela altura, a world wide web.
É bom poder dizer “estive lá”. E, acreditem, é mesmo muito bom continuar a encontrar pessoas que me dizem “epá, eu andava na escola e sonhava poder trabalhar na Nitrodesign”.
Se quiserem a perspectiva feminina, basta ler isto.
Depois do “desastre” que foram as férias de Agosto (não me queixo, fiquei com um carro novo, mas descanso visteze-o), decidi pegar em 6 dias que tinha a flutuar e marcá-los para o início de Outubro.
O plano de ataque era simples: putos na escola, eu de férias. Fazer o mínimo possível, ou máximo que me desse na gana durante seis dias úteis.
O que aconteceu, na realidade, foi que a Joaninha ficou doente logo na sexta-feira e apesar de ter melhorado, a experiência de mandar um puto já sem febre para a creche no primeiro dia, para o ter a voltar para casa duas vezes pior do que estava, levou-nos a mantê-la em casa segunda e terça; quarta, foi feriado.
Nem é preciso dizer que adoro os meus filhos e todas essas coisas, mas quem tem filhos sabe perfeitamente a diferença entre férias com os filhos e sem os filhos.
Para melhorar a situação, foi preciso tratar de burocracia por causa da Nitrodesign (post sobre o assunto, em breve), pelo que ainda passei parte de um dos dias de férias fechado numa conservatória.
Na quinta-feira, a Joana e o Tiago foram ambos para a escola.
Mas era dia de mulher-a-dias e como tínhamos a casa “invadida” (bendita Augusta que deixa tudo a brilhar), decidimos dedicar-nos í fantástica tarefa de levar as gatas (quatro), í s vacinas. Os machos já não vão, não dá, mas pelo menos vacinamos as que conseguimos.
Grande parte da tarde foi consumida com isso, pelo que depois de deixarmos os bichos em casa, partimos para ir buscar os putos í escola.
Decidimos ir até ao Forum, porque o Tiago precisava de uns sapatos, já que destruiu os seus últimos Geox em duas semanas. Acabámos por lhe comprar uns Skechers Luminators (no site da Skechers não aparece o modelo exacto), que acendem tantas luzes quando ele anda, que acho que vamos ter aviões a aterrar í porta de casa.
Mas ele ficou contente e o dia não acabou mal de todo.
Hoje, sexta-feira, ao fim de uma semana de férias, tive, finalmente, o meu primeiro dia de férias, rematado pelo impagável contributo dos meus pais, que foram buscar os putos í escola e ficaram com eles até ao fim do dia.
Ainda por cima, depois de um Outubro quentíssimo, hoje esteve, finalmente, mais fresco e consegui estar no sótão a dedicar-me ao projecto em que tenho andado a trabalhar para manter a sanidade e explorar possibilidades extremas, que é outra maneira de dizer que só falo disso quando estiver concluído.
Mas é de facto aquilo em que me está a dar mais prazer passar tempo, trabalhar e experimentar e é bom saber que tenho algo em que concentrar as minhas energias criativas at the end of the day.
Foi um excelente dia e amanhã, já teremos os miúdos em casa novamente, aos gritos o dia inteiro. Ah, bliss. :-)
Para quem quiser a perspectiva feminina, basta ler isto.
Já tenho aqui falado muito de alimentação e exercício. São dois temas que acho interessantes há muitos anos, sobretudo porque acho fascinante as diferenças que esses dois elementos podem produzir no corpo humano.
Com a comida  e exercício (ou o seu oposto sedentarismo), podemos ser gordos ou magros, mudando até o aspecto da nossa cara, podemos ser fortes ou fracos, rápidos ou lentos, energéticos ou molengões e até saudáveis ou doentes.
Se com o exercício já tinha feito várias experiências, com atletismo, na escola, com musculação durante os anos da Faculdade, com Artes Marciais, mais tarde e até com programas em vídeo para fazer em casa, com a nutrição sempre fui preguiçoso.
Até agora.
Depois de fazer o teste de intolerâncias alimentares, A200, decidi passar um mês sem consumir os alimentos desaconselhados, só para ver o que acontecia. Confesso que, em termos de saúde, não notei absolutamente nada. Mas notei que a gordura corporal que tinha, começou a desaparecer de forma óbvia.
Confirmei, em poucas semanas, o que já tinha lido inúmeras vezes em inúmeros sítios: exercício é bestial, mas a alimentação é 80% da equação.
Viciei-me nos resultados e nunca mais quis saber da maioria dos alimentos desaconselhados pelo A200, com um excepção que me foi imediatamente evidente, quando vi os resultados da análise: ovos. Porque adoro ovos e não noto nenhum problema particular quando os como.
Estou agora no meu quarto mês de alimentação pós-A200 e entretanto, como já referi, li o “The 4-hour Body”, do Timothy Ferriss, um livro com bastante “bullshit”, mas com um plano alimentar semelhante ao que eu sigo e que acrescenta alguns parâmetros que tenho vindo a adoptar com resultados ainda mais definitivos do que até aqui.
Além de mim próprio, que sou suspeito, porque a maioria dos meus resultados são pré-4HB, conheço mais três homens que vi perderem gordura corporal significativa í medida que as semanas passavam, seguindo esta alimentação. Conheço mulheres que o estão a fazer, mas não conheço os resultados.
A pedido de diversas famílias, vou tentar partilhar, de forma o mais clara possível, como é que eu como. Chama-se Slow Carb Diet, ou a dieta dos hidratos de carbono de absorção lenta. Não tem nada de complicado, nada de esotérico e penso que é razoavelmente saudável. Vou explicar as cinco regras do Tim Ferriss e como eu as interpreto e também em que medida isso se relaciona com a forma como eu já comia. Para mais informações, perguntem-me í vontade, para o mail, nos comentários, como preferirem ou leiam o livro do Ferriss que tem a sua piada, com o devido sentido crítico.
Não me vou por com explicações científicas nem teorias. Importa só perceber algumas coisas básicas e um disclaimer importante que faço sempre:
Eu não sou especialista. Sou só um gajo interessado que experimenta coisas, lê artigos e livros. Há profissionais destas coisas, aconselho-vos a consultarem-nos.
Um corpo humano gasta energia só para se manter vivo. Um corpo com muito músculo e pouca gordura, gasta mais energia só para estar vivo, do que um com menos músculo e mais gordura. Em suma, o músculo “aumenta o metabolismo-base”.
Tão ou mais importante do que o que se come, é a reacção do corpo í quilo que se come. Quando comemos, não importa só se é bacon, ou pão, ou chocolate, importa a reacção do nosso corpo a esses alimentos. Nomeadamente no que toca í resposta insulínica.
A insulina é uma hormona que ajuda a converter certos nutrientes em gordura e a acumula e há alimentos que levam o corpo a libertar mais insulina que outros.
Tudo o que eu disse acima, excepto 1, são sobre-simplificações (ver 1), por favor leiam sobre os assuntos, perguntem a quem é especialista ou mais conhecedor.
A alimentação:
Regra #1: não comer hidratos de carbono brancos
Hidratos de carbono brancos é um bocadinho vago por um lado e uma sobre-simplificação, por outro.
Esta é a primeira regra e, para mim, a mais importante. O A200 indicou que sou intolerante a trigo sob todas as suas formas e a levedura de pão. Isto limitou a minha alimentação de forma óbvia e creio que foi daqui que veio a maior perda de gordura inicial.
É um bocadinho chocante perceber que pão engorda mais que bacon. Mas foi uma das conclusões que eu tirei sozinho, mesmo antes de me por a ler sobre o assunto.
Olhem para um alimento e pensem: foi feito com farinha de trigo? Se sim, não comam. É surpreendente a quantidade de alimentos que são í base de farinha de trigo, desde, claro, pão, a todos os bolos, passando por exemplo, por inúmeras “batatas fritas” í venda no mercado.
Aqui está uma lista clara de coisas a não comer, olhem para os alimentos listados, mas também para coisas que possam ser feitas í base de qualquer um deles:
Pão
Arroz
Cereais de pequeno almoço
Batatas
Massa
Panados
Sim, isto inclui mesmo as variantes integrais dos alimentos. Em suma: cereais sob qualquer forma e batatas, estão fora.
Regra #2: Comer as mesmas refeições simples repetidamente
O A200 já me tinha levado a este tipo de alimentação: com cortes significativos (lembrem-se, segundo o A200, trigo, lacticínios e ovos estavam cortados da minha alimentação), comer tornou-se um exercício em minimalismo: encontrei combinações de alimentos que funcionavam e eram “permitidos” e repetia as refeições.
Acredito que para algumas pessoas isto seja uma chatice. Mas também acredito que para quem comer com grande variedade é um enorme prazer, vai ser sempre difícil mudar de alimentação.
Para mim, esta regra é um alívio porque quando chega a hora de comer, eu já sei o que vou comer. Quando como fora, já sei onde vou e o que vou pedir (até já sei quanto custa) e quando como em casa, geralmente já tenho a comida feita e embalada, pronta a comer.
Para almoçar, geralmente vario entre estas duas opções (comendo fora):
No Meio-Sal do Saldanha Residence: Peru, frango, porco ou vaca grelhados, sem molho, acompanhados de legumes cozidos e feijão guisado.
No H3: hamburger grelhado (frequentemente, peço 2), salada com vinagrete ou espinafres salteados
Para jantar, as refeições mais frequentes são:
Bife de frango grelhado com feijão guisado, legumes salteados (compro congelados) e algumas tiras de bacon (opcional, só como de vez em quando)
Ovos mexidos (1 ovo inteiro e 1 ou 2 claras), com bacon/chouriço/linguiça (ocasionalmente), espinafres salteados e sauerkraut
Para comporem as vossas refeições, usem este guia:
A refeição deve conter proteína e vegetais, sendo um deles um legume.
Alguns exemplos de proteína:
Claras de ovo (um ovo inteiro lá no meio mantém o sabor e limita o colestrol porque o dito está na gema)
Frango (sem pele)
Peru
Vaca (carne magra)
Peixe (como não como, não sou especialista; í s vezes como atum)
Porco
Alguns exemplos de legumes:
Lentilhas
Feijão encarnado, preto, branco, etc
Grão de bico
Alguns exemplos de outros vegetais:
Espinafres (vendem-se em sacos, frescos, já lavados, é só saltear em azeite e alho)
Bróculos
Couve-flor
Espargos
Ervilhas
Feijão verde
Estas listas não são auto-contidas, o feijão, por exemplo, é um legume rico em proteína.
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Regra #3: não beber calorias
Mais uma regra do Ferriss que eu já seguia muito por causa do A200. “Proibido”, que estava de consumir cevada, levedura de cerveja, cola e lacticínios, o que basicamente significa, por alto, nada de cerveja, coca-cola e leite. Vinho, posso beber, mas bebo pouco e só em ocasiões em que alguém escolhe o vinho por mim, porque eu não pesco nada da coisa e o Ferriss aconselha um copo de tinto por dia.
Bebo então, essencialmente, duas coisas: água e café (que não tem calorias); a excepção é feita para os batidos de proteína, que já explico mais í frente.
Esta regra é muito fácil de seguir: se levarem um líquido í boca e não for água ou uma emulsão/infusão em água sem açúcar, estão a quebrá-la.
Regra #4: não comer fruta
A grande polémica. Eta é uma boa altura para lembrar que ninguém é obrigado a seguir isto e que a maioria das discussões que tenho com pessoas que me perguntam sobre a minha dieta tem a ver com isto. Não porque seja gravíssimo, mas porque parece que querem encontrar uma falha no sistema e esta é a falha ideal.
Fruta é saudável, está carregada de vitaminas e coisas boas, mas também, açúcar, sob a forma de fructose. Claro que esta regra, conjugada com a anterior, leva facilmente a “nada de sumos”.
Regra #5: encher o bandulho uma vez por semana
A redentora.
No sétimo dia da semana (que pode ser qualquer dia, desde que os seis anteriores tenham cumprido as quatro primeiras regras), come-se tudo. O Ferriss aconselha a que se vá fazendo uma lista durante a semana, sempre que apetece qualquer coisa e depois, no final, come-se tudo o que está na lista.
Sem restrições: fruta, doces, pão, pizza, massas, álcool, refrigerantes, cereais, bolos, natas, quejios, batatas fritas, etc, etc, etc.
Nunca me tinha passado pela cabeça fazer tal coisa, até porque, mais uma vez, comecei este tipo de alimentação por limitação e não é suposto eu comer uma série de coisas. A verdade é que desde Agosto que tenho, religiosamente, feito o meu binge day aos sábados e não tenho enormes repercussões – quanto muito, uma diarreiazita no domingo, mas nada que um Imodium não resolva em três tempos.
Assim, este sábado, por exemplo, comecei com ovos mexidos com feijão, comi depois dois doughnuts, um pacote de bombons, meio pacote de cajus fritos com sal, meia pizza familiar, dois copos de Coca-cola, duas imperiais, uma bifana no pão, meio pacote de Lay’s Gourmet e uma mão-cheia de Doritos.
Não foi impressionante, podia ter comido muito mais. Mas foi o que me apeteceu e comi, sem restrição e sem consequências. Ganhei 900 g de um dia para o outro, mas já sei que amanhã ou depois, já foram í vida.
É importante, ao começar esta alimentação, não começar num binge day, mas sim, seis dias antes, para ter o primeiro binge day, depois de algum esforço de adaptação. Assim, sabe mais a prémio.
Mais alguns conselhos
1. Beber muita água
Este tipo de alimentação é diurético por qualquer razão que me escapa. Beber muita água é benéfico seja porque razão for, mas mais ainda passarem o tempo todo a deitar fora a que bebem. Dois a quatro litros por dia seria ideal, mas eu tenho muita dificuldade em lembrar-me de beber tanta água.
2. Comer pequeno almoço rico em proteína na primeira hora após sair da cama, preferencialmente, na primeira meia-hora.
O meu pequeno almoço:
1 ovo inteiro
1 a 3 claras
o mínimo indispensável de margarina para cozinhar os ovos mexidos
6 tiras de bacon (opcional, só como de vez em quando)
Nos dias em que não tenho tempo, bebo um batido de 200 ml de água com 30 g de proteína em pó, da Optimum Nutrition: Gold Standard 100% Whey. Foi-me recomendada e eu recomendo também: sabe bem, bebe-se muito bem só com água e dilui-se nesta apenas agitando um shaker durante 30 segundos.
Feijão guisado:
duas latas de feijão encarnado, escorrido e lavado
azeite
quatro dentes de alho
meia cebola picada (grande)
um pimento vermelho ou laranja
quatro folhas de louro
sal
pimenta preta
paprika
Basta fazer um refogado com o azeite, a cebola e o alho picado ou esmagado, juntar o pimento cortado aos pedacinhos, deixar amolecer um pouco, juntar o feijão, uma colher de sopa de paprika, uma de chá de pimenta preta e sal a gosto, adicionar um copo de água e deixar cozer 10 a 15 minutos.
Depois, de manhã, quando os ovos mexidos já estão meio sólidos, junto umas colheres de feijão na frigideira para aquecer junto com os ovos.
3. Comer mais í s refeições
Se têm fome entre refeições, é possível que estejam a comer pouco. Eu sei que estou a comer pouco ao almoço, excepto quando como dois hamburgers no H3. Tenho noção que comeria o dobro, sem problemas. Para colmatar este problema, geralmente lancho uma ou duas barras de proteína da XCore, que me ficam a 99 cêntimos cada uma e compro í s caixas de 12.
Lancharia outra coisa, tivesse tempo, mas como não tenho, assim safo-me.
4. Simplificar e não remar contra a maré
Fazer isto contrariado é inútil, vão desistir.
Insistir numa parte qualquer que simplesmente vos deixa desconfortáveis é completamente contraproducente. Concentrem-se nas partes que conseguem cumprir e ignorem o resto. Se adoram fruta, comam fruta, se não passam sem determinada bebida, consumam-na. Paciência. Concentrem-se no resto.
Na minha experiência, os resultados são viciantes e acontecem três coisas:
Primeiro, as comidas “proibidas”, começam a perder o interesse. Eu comia uma torrada ou duas, todos os dias, sem falha. Hoje em dia, o pão não me seduz. Não tenho saudades de pão, nem me sinto limitado por não o comer; não choro pelos cantos por uma bolinha com manteiga. Perdi o interesse.
Segundo, o narcisismo instala-se e passa a ser muito mais agradável ver os abdominais no espelho quando se sai do banho do que uma travessa de palmiers ou um molho de natas. Felizmente, nunca fui gordo, peso agora 63 kg e o máximo que pesei foram 74 e imagino que seja difícil manter uma alimentação deste género, quando os resultados são apenas passar de gordo para menos gordo, mas pelo que tenho visto, quando se percebe o quão simples isto é e quão rapidamente resulta, o vício é o mesmo.
Terceiro, comer torna-se simples e absolutamente sem stress; a simplificação é um descanso, a lista de compras reduz-se drasticamente, o tempo passado na cozinha, também e as indecisões nos restaurantes, também. E mais, a certa altura – em que me encontro – quando apetece um pastel de nata, come-se um pastel de nata, bebe-se uma imperial, pede-se o tal molho de natas. O impacto é praticamente zero, o corpo está transformado numa máquina de processar comida.
Se estão í espera de mais, não há mais.
Em termos de adaptação, para mim, funcionou assim:
No início de Junho recebi o resultado do A200 e mudei a maioria da minha alimentação
Cerca de 15 dias depois estava a desesperar com a dieta, mas insisti
No fim de Julho, estava lançado no programa de exercício “Rushfit” e a correr 6km duas vezes por semana e perfeitamente adaptado í dieta ditada pelo A200, já com resultados notórios
A meio de Agosto comprei e li o “The 4-Hour Body” e ajustei a minha dieta para ficar mais parecida com a sugerida pelo livro
Neste momento, sinto-me perfeitamente ajustado  e confortável com esta slow carb diet e não vejo grande necessidade de mudar nada; não sigo o programa a 100%, mas ando lá perto e pretendo manter-me assim. No entanto, algo que também me deixa descansado é saber que na vida, poucas coisas são constantes (tirando a morte e os impostos, não é?), pelo que se alguma vez parar com isto e engordar 20 kg, não ficarei surpreendido por aí além.
Quando escrevi sobre estas minhas férias e rebéubéubéu, as coisas correm sempre mal, ainda não sabia o que estava para vir. Ou, como diria o Purple Tentacle: naí¯f human! No Sábado, a Joana ficou novamente doente. Começou logo a vomitar o pequeno almoço, ao que se seguiu diarreia, febre, etc. No Domingo ainda não estava […]
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