Esta é rápida e boa para uma refeição para uma pessoa.
Faz-se assim:
Cortam-se os pedaços de pimentos de várias cores em tiras pequenas e misturam-se com um raminho de salsa picada.
Põe-se um fio de azeite numa frigideira e junta-se uns seis dentes de alho cortadinhos. Quando cheirar a alho na cozinha toda, babamo-nos um bocado e depois juntamos os pimentos salsificados. Mexe-se e deixa-se cozinhar uns minutos para os pimentos coiso e tal.
Salga-se ligeiramente (cuidado, que o atum já é salgado e isto ainda leva picante) e depois junta-se a lata de atum. Rega-se com umas gotas de vinagre de sidra.
Deixa-se cozinhar até alguns pedaços do atum começarem a ficar tostados e depois junta-se um pouco (ou muito), de um qualquer molho picante da nossa preferência.
Eu usei american wildfire sauce, mas há tabasco, piri-piri e mais um milhão de outras hipóteses. Mistura-se bem e deixa-se cozinhar mais uns 30 segundos para o picante envolver a comida.
Como estou de férias, deu-me para cozinhar, o que é mais ou menos habitual e fiz duas coisas que me pareceram boas ideias e de facto saíram bastante bem. Aqui ficam:
Camarões í Neanderthal
É preciso, para 2 pessoas:
Camarões descascados
Cogumelos
Alho
Pickles de couve flor
Vinagre de sidra
Salsa
Batatas novas
Azeite aromático com oregãos
Mozarella fresco
Oregãos
Vinho branco
Sal e pimenta
Limão
Primeiro é preciso meter os camarões (uma dúzia e picos) descascados numa marinada de azeite com oregãos, vinho branco, alho, vinagre de sidra, salsa e sumo de um limão. Não é preciso que fiquem cobertos, isso seria líquido a mais, basta que estejam bem envolvidos na marinada e se lhes vão dando algumas voltas.
Escusado será dizer que quanto mais tempo os camarões estiverem dentro da marinada, melhor.
Depois, leva-se uma frigideira ao lume com um bocado de azeite (o tal, com oregãos), e salteia-se alho, até começar a cheirar bem e depois juntam-se os cogumelos (para aí uma tijela cheia). Enquanto os cogumelos perdem a água (convém afastá-los para a periferia da frigideira para o líquido evaporar mais eficientemente), descascam-se umas batatinhas novas (6 ou 7) e cortam-se em pedaços pequenos para juntar aos cogumelos. Juntam-se também a esta mistura, dois ou três floretes de couve-flor em pickle, sem lavar (para reter o vinagre).
Adiciona-se um bocado de sal e pimenta e vinagre de sidra. Mexe-se tudo e deixa-se as batatas cozinhar um bocado (uns 5 minutos) antes de passar o conteúdo da frigideira para um tabuleiro de forno, já com um bocadinho de azeite no fundo (para não pegar). Polvilha-se as batatas e os cogumelos com oregãos, tapam-se com rodelas de mozarella fresco e rega-se com mais um fiozinho de azeite.
Pumba: para o forno.
Uma meia hora no forno deve ser o suficiente, a uns 150/170 graus. Mas vê-se bem quando está pronto: o mozarella fica tostadinho.
É então altura de deitar os camarões na frigideira (até pode ser a mesma), com todo o líquido da marinada ounde vão cozer. Bastam dois ou três minutos, durante os quais se deve adicionar um pedaço de sal.
E está prontíssimo. Mistura meio estranha? Talvez. Mas é delicioso, sobretudo se o saborzinho avinagrado ficar mesmo no ponto.
E ficou absolutamente fantástico, partilho a receita para quem quiser experimentar:
Num almofariz pus 4 dentes de alho inteiros, um bocado de pasta de pimento doce, um bocado de pimenta preta moída na altura, um bocado de sal, umas folhas de louro partidas, umas sementes de cominhos e um fio de azeite.
Aproveitei que estavam todos distraídos no almofariz e esmigalhei-os implacavelmente!
Depois, peguei no lombo (meio kg. de lombo de porco sem osso), e fiz-lhe uma massagem com sal grosso e outra com os restos mortais dos tempêros anteriormente mencionados.
Barrei bem o lombinho, coloquei-o num tabuleiro mesmo í medida e reguei-o levemente com vinho branco e um pouco de azeite.
Pumba, pró forno.
Depois fui dando um olho, o que me custou porque só tenho dois.
Virei ocasionalmente e adicionei um pouco de água só naquela da amizade.
No fim, o mais importante: aproveito só a carne, o resto (sim, o molho), vai tudo fora. E o lombo vai para a fiambreira. Cortado o mais fino que a fiambreira permite, fiquei com duas caixas de lombo de porco saboroso, para refeições e sandes de carne assada daquelas de fazer o papa comer na sexta-feira santa… porco, ainda por cima!
Hoje fiz chili e ficou excelente. Nunca tniha feito antes, mas pelos vistos saiu-me bem í primeira. Aqui vai a receita para quem gosta de cozinhar:
2 colheres de sopa de azeite
5 dentes de alho picados
2 cebolas picadas
800 grs. de carne de vaca picada
1/2 colher de chá de sal
1 colher de chá de pimenta preta moída
1 lata de tomate pelado (ou tomates frescos se estiverem para isso, uns 4)
1 Guinness
2 colheres de sopa de vinagre
3/4 de colher de chá de cominhos moídos
2 colheres de chá de óregãos picados
1 chávena de salsa picada
1/2 kg. de feijão encarnado cozido (lata grande da compal 860g.)
1 pimento vermelho
Piri-piri a gosto
É mais ou menos isso, agora faz-se assim:
Deitam-se as duas colheres de azeite no fundo de uma panela grande e aquece-se um bocadinho.
Juntam-se os 5 dentes de alho e depois as cebolas picadas e cozinha-se uns 5 minutos.
Junta-se a carne picada e vai-se mexendo e deixando cozinhar uns 8 minutos, pelo menos até toda a carne ficar castanha.
Junta-se o sal e a pimenta preta e mexe-se bem para temperar.
Junta-se o tomate (atenção, se usarem tomates frescos deve ser conveniente juntar polpa de tomate, se usarem tomate de lata, já vem com polpa) e mistura-se bem.
Juntam-se os cominhos bem moídos (um almofariz dá muito jeito), os óregãos, o vinagre e salsa e mistura-se bem.
Agora é uma parte complicada: deita-se uma chávena de Guinness e mexe-se para envolver… e depois é imprescindível beber o resto que sobra da Guinness!
Depois de tudo bem misturado, deve-se tapar a panela, baixar o lume e deixar cozinhar 45 minutos. Convém ir verificando que tudo está a correr bem e ir mexendo.
No fim dos 45 minutos, juntam-se os feijões, bem escorridos e lavados (porque na lata vêm com conservantes e convém lavar bem) e o pimento e deixa-se cozinhar, tapado, mais 15 minutos.
Eu fiz mais uma coisa: antes dos tomates e companhia, juntei uma colher de sopa de piri-piri em pó. O Chili é suposto ser picante (aliás, é suposto ser feito com malaguetas, mas eu inventei), mas 1 colher de sopa de piri-piri foi demais. Está excelente, mas está demasiado picante para mim, portanto é assim: quem gostar de picante í brava, pode por 2 colheres de sopa de piri piri (estou a falar de pó, não de óleo), quem gostar muito, uma colher de sopa, quem gostar um bocadinho, meia colher de sopa e por aí fora.
Se não gostarem de picante, saltem esta parte que o Chili fica excelente na mesma, desde que sigam o resto desta receita.
Pode-se comer com nachos por exemplo, ou com um bocado de arroz branco, que também ajuda depois í digestão.
Fui relativamente cedo para Lisboa, para uma reunião no Campo Pequeno. O tempo estava mesmo mauzito. O nosso contacto não tinha chegado ainda do Porto, portanto tivemos que adiar a reunião para a tarde.
Demos uma volta pela avenida da República e pelo Saldanha e acabámos por nos sentar, eu e o Godfather, no Saldanha, a fazer uma BDÂ a meias, coisa que não fazíamos há anos. Está a ficar com piada.
Almoçámos por ali e fomos í reunião, que correu bem. Voltámos para a baixa, em busca de CDs dos Mr. Bungle. Desta vez havia, mas custavam cinco contos, na Valentim. Devem estar a gozar… é mesmo um caso para encomendar da Amazon e pronto.
De seguida demos um salto a um oculista da Rua da Prata, onde comprei um Termohigrometro digital. Um aparelhinho mínimo, que cabe na mão fechada, para medir a temperatura e humidade do ar. Fazia-me falta para ter em casa. Sim, é um brinquedo!
Não parou de chover um minuto. Nem um minuto, entre as nove e picos da manhã e as seis e meia da tarde quando cheguei a casa não parou de chover.
A Dee desafiou-me para jantarmos como deve ser (coisa pouco habitual cá em casa), então fui ao super comprar ingredientes, e agora, em exclusivo para o Macacos Sem Galho, vou revelar a minha receita de molho de carne rápido, para, por exemplo, esparguete í bolonhesa, que foi o nosso jantar.
É preciso azeite para cobrir o fundo de uma panela alta. Aquece-se um pouco o azeite e depois adiciona-se meio alho, cortado em pedaços grandes, deixa-se fritar um bocadinho curto e junta-se uma cebolona grande ou duas pequenas, previamente picadas na picadora. Mexe-se bem e deixa-se amolecer. Depois juntam-se duas cenouras e um alho francês (só o talo, não as folhas), tudo picadinho na picadora. Deixa-se refogar um bocado, até ficar tudo para o mole.
Depois junta-se a carne picada, pode ser vaca, porco ou uma mistura, eu uso vaca. A melhor carne é a picada á nossa frente no talho, obviamente. Costumo usar entre 400 e 500 gramas.
Mexe-se sempre, com a colher de pau, até a carne misturar bem com os vegetais e ficar castanha (ou como dizem os ingleses: “until no pink remains”. Nesta altura baixa-se um pouco o lume (que até aqui deve ser médio, nunca forte) e adiciona-se cerca de meio litro de polpa de tomate.
Aqui costumo variar. Se estiver para aí virado, uso tomate fresco (cuidado, fica muito ácido, é preciso ter muito cuidado depois no tempêro), se tiver em casa, uso tomate-ameixa enlatado (daquele pequenino e doce, em polpa, há várias marcas), caso contrário uso simplesmente dois pacotes pequenos de Guloso ou Compal. De notar que se não quiserem ter que cozinhar isto durante 3 horas para desfazer o tomate, convem que o desfaçam com a piacadora.
É preciso mexer bem para misturar tudo e chega a altura de temperar. Sal, pimenta e noz moscada. É claro que o essencial é ir provando até a carne não estar insossa, mas também há que ter em atenção que é essencial cortar ao máximo a acidez do tomate (a noz moscada ajuda), se o tomate estiver MUITO ácido, ou tiver usado tomate fresco, junto um pouco de açúcar.
Quando está bem temperado, junta-se qq coisa entre 100 ml e 250 ml de vinho tinto. A regra é mais ou menos: para esparguete í bolonhesa, 100, para lasagna, 250. Uso vinho de pacote vulgaroide. A seguir deixa-se apurar 30 a 40 minutos, mexendo de vez enquando. O essencial é que a maior parte do vinho evapore.
Finalmente, se for para esparguete, junto um pacote de natas pasteurizadas, misturo tudo bem e deixo mais uns 10 minutos. Se for para lasagna, passo í fase do forno.
É isto, fica excelente. Já fiz uma vez uma variação em que juntei mozzarella ralado, fica bom, mas fica muito pesado.
Depois do jantar vim fazer um novo cartoon para o Sapo, mas não o consegui enviar, já que a ligação da netcabo hoje está uma nojeira. Deve ser altura do fecho de ciclo de crashes dos NTs deles. Porque é que usam NT? Ninguem percebe.
Acabei a noite já tarde, a escrever isto e na conversa com a SuperTat@s… hora de ir dormir.
Ora a segunda receita… Atum da pimenteira É preciso, para 1 pessoa: Uma lata de atum 1/3 de um pimento vermelho 1/3 de um pimento verde 1/3 de um pimento amarelo Azeite aromático Alho (bué) Vinagre de sidra Salsa Molho picante Esta é rápida e boa para uma refeição para uma pessoa. Faz-se assim: Cortam-se […]
Como estou de férias, deu-me para cozinhar, o que é mais ou menos habitual e fiz duas coisas que me pareceram boas ideias e de facto saíram bastante bem. Aqui ficam: Camarões í Neanderthal É preciso, para 2 pessoas: Camarões descascados Cogumelos Alho Pickles de couve flor Vinagre de sidra Salsa Batatas novas Azeite aromático […]
Hoje fiz um lombo. De porco, entenda-se. E ficou absolutamente fantástico, partilho a receita para quem quiser experimentar: Num almofariz pus 4 dentes de alho inteiros, um bocado de pasta de pimento doce, um bocado de pimenta preta moída na altura, um bocado de sal, umas folhas de louro partidas, umas sementes de cominhos e […]
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Fui relativamente cedo para Lisboa, para uma reunião no Campo Pequeno. O tempo estava mesmo mauzito. O nosso contacto não tinha chegado ainda do Porto, portanto tivemos que adiar a reunião para a tarde. Demos uma volta pela avenida da República e pelo Saldanha e acabámos por nos sentar, eu e o Godfather, no Saldanha, […]