Atum da pimenteira

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ora a segunda receita…

Atum da pimenteira

É preciso, para 1 pessoa:

  • Uma lata de atum
  • 1/3 de um pimento vermelho
  • 1/3 de um pimento verde
  • 1/3 de um pimento amarelo
  • Azeite aromático
  • Alho (bué)
  • Vinagre de sidra
  • Salsa
  • Molho picante

Esta é rápida e boa para uma refeição para uma pessoa.

Faz-se assim:

Cortam-se os pedaços de pimentos de várias cores em tiras pequenas e misturam-se com um raminho de salsa picada.

Põe-se um fio de azeite numa frigideira e junta-se uns seis dentes de alho cortadinhos. Quando cheirar a alho na cozinha toda, babamo-nos um bocado e depois juntamos os pimentos salsificados. Mexe-se e deixa-se cozinhar uns minutos para os pimentos coiso e tal.

Salga-se ligeiramente (cuidado, que o atum já é salgado e isto ainda leva picante) e depois junta-se a lata de atum. Rega-se com umas gotas de vinagre de sidra.

Deixa-se cozinhar até alguns pedaços do atum começarem a ficar tostados e depois junta-se um pouco (ou muito), de um qualquer molho picante da nossa preferência.

Eu usei american wildfire sauce, mas há tabasco, piri-piri e mais um milhão de outras hipóteses. Mistura-se bem e deixa-se cozinhar mais uns 30 segundos para o picante envolver a comida.

Come-se.

Rápido e muita bom!

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Camarões í  Neanderthal

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Como estou de férias, deu-me para cozinhar, o que é mais ou menos habitual e fiz duas coisas que me pareceram boas ideias e de facto saí­ram bastante bem. Aqui ficam:

Camarões í  Neanderthal

É preciso, para 2 pessoas:

  • Camarões descascados
  • Cogumelos
  • Alho
  • Pickles de couve flor
  • Vinagre de sidra
  • Salsa
  • Batatas novas
  • Azeite aromático com oregãos
  • Mozarella fresco
  • Oregãos
  • Vinho branco
  • Sal e pimenta
  • Limão

Primeiro é preciso meter os camarões (uma dúzia e picos) descascados numa marinada de azeite com oregãos, vinho branco, alho, vinagre de sidra, salsa e sumo de um limão. Não é preciso que fiquem cobertos, isso seria lí­quido a mais, basta que estejam bem envolvidos na marinada e se lhes vão dando algumas voltas.

Escusado será dizer que quanto mais tempo os camarões estiverem dentro da marinada, melhor.

Depois, leva-se uma frigideira ao lume com um bocado de azeite (o tal, com oregãos), e salteia-se alho, até começar a cheirar bem e depois juntam-se os cogumelos (para aí­ uma tijela cheia). Enquanto os cogumelos perdem a água (convém afastá-los para a periferia da frigideira para o lí­quido evaporar mais eficientemente), descascam-se umas batatinhas novas (6 ou 7) e cortam-se em pedaços pequenos para juntar aos cogumelos. Juntam-se também a esta mistura, dois ou três floretes de couve-flor em pickle, sem lavar (para reter o vinagre).

Adiciona-se um bocado de sal e pimenta e vinagre de sidra.
Mexe-se tudo e deixa-se as batatas cozinhar um bocado (uns 5 minutos) antes de passar o conteúdo da frigideira para um tabuleiro de forno, já com um bocadinho de azeite no fundo (para não pegar). Polvilha-se as batatas e os cogumelos com oregãos, tapam-se com rodelas de mozarella fresco e rega-se com mais um fiozinho de azeite.

Pumba: para o forno.

Uma meia hora no forno deve ser o suficiente, a uns 150/170 graus. Mas vê-se bem quando está pronto: o mozarella fica tostadinho.

É então altura de deitar os camarões na frigideira (até pode ser a mesma), com todo o lí­quido da marinada ounde vão cozer. Bastam dois ou três minutos, durante os quais se deve adicionar um pedaço de sal.

E está prontí­ssimo. Mistura meio estranha? Talvez. Mas é delicioso, sobretudo se o saborzinho avinagrado ficar mesmo no ponto.

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O meu lombo

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje fiz um lombo.

De porco, entenda-se.

E ficou absolutamente fantástico, partilho a receita para quem quiser experimentar:

Num almofariz pus 4 dentes de alho inteiros, um bocado de pasta de pimento doce, um bocado de pimenta preta moí­da na altura, um bocado de sal, umas folhas de louro partidas, umas sementes de cominhos e um fio de azeite.

Aproveitei que estavam todos distraí­dos no almofariz e esmigalhei-os implacavelmente!

Depois, peguei no lombo (meio kg. de lombo de porco sem osso), e fiz-lhe uma massagem com sal grosso e outra com os restos mortais dos tempêros anteriormente mencionados.

Barrei bem o lombinho, coloquei-o num tabuleiro mesmo í  medida e reguei-o levemente com vinho branco e um pouco de azeite.

Pumba, pró forno.

Depois fui dando um olho, o que me custou porque só tenho dois.

Virei ocasionalmente e adicionei um pouco de água só naquela da amizade.

No fim, o mais importante: aproveito só a carne, o resto (sim, o molho), vai tudo fora. E o lombo vai para a fiambreira. Cortado o mais fino que a fiambreira permite, fiquei com duas caixas de lombo de porco saboroso, para refeições e sandes de carne assada daquelas de fazer o papa comer na sexta-feira santa… porco, ainda por cima!

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Chili

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje fiz chili e ficou excelente. Nunca tniha feito antes, mas pelos vistos saiu-me bem í  primeira. Aqui vai a receita para quem gosta de cozinhar:

  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 5 dentes de alho picados
  • 2 cebolas picadas
  • 800 grs. de carne de vaca picada
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de pimenta preta moí­da
  • 1 lata de tomate pelado (ou tomates frescos se estiverem para isso, uns 4)
  • 1 Guinness
  • 2 colheres de sopa de vinagre
  • 3/4 de colher de chá de cominhos moí­dos
  • 2 colheres de chá de óregãos picados
  • 1 chávena de salsa picada
  • 1/2 kg. de feijão encarnado cozido (lata grande da compal 860g.)
  • 1 pimento vermelho
  • Piri-piri a gosto

É mais ou menos isso, agora faz-se assim:

Deitam-se as duas colheres de azeite no fundo de uma panela grande e aquece-se um bocadinho.

Juntam-se os 5 dentes de alho e depois as cebolas picadas e cozinha-se uns 5 minutos.

Junta-se a carne picada e vai-se mexendo e deixando cozinhar uns 8 minutos, pelo menos até toda a carne ficar castanha.

Junta-se o sal e a pimenta preta e mexe-se bem para temperar.

Junta-se o tomate (atenção, se usarem tomates frescos deve ser conveniente juntar polpa de tomate, se usarem tomate de lata, já vem com polpa) e mistura-se bem.

Juntam-se os cominhos bem moí­dos (um almofariz dá muito jeito), os óregãos, o vinagre e salsa e mistura-se bem.

Agora é uma parte complicada: deita-se uma chávena de Guinness e mexe-se para envolver… e depois é imprescindí­vel beber o resto que sobra da Guinness!

Depois de tudo bem misturado, deve-se tapar a panela, baixar o lume e deixar cozinhar 45 minutos. Convém ir verificando que tudo está a correr bem e ir mexendo.

No fim dos 45 minutos, juntam-se os feijões, bem escorridos e lavados (porque na lata vêm com conservantes e convém lavar bem) e o pimento e deixa-se cozinhar, tapado, mais 15 minutos.

Eu fiz mais uma coisa: antes dos tomates e companhia, juntei uma colher de sopa de piri-piri em pó. O Chili é suposto ser picante (aliás, é suposto ser feito com malaguetas, mas eu inventei), mas 1 colher de sopa de piri-piri foi demais. Está excelente, mas está demasiado picante para mim, portanto é assim: quem gostar de picante í  brava, pode por 2 colheres de sopa de piri piri (estou a falar de pó, não de óleo), quem gostar muito, uma colher de sopa, quem gostar um bocadinho, meia colher de sopa e por aí­ fora.

Se não gostarem de picante, saltem esta parte que o Chili fica excelente na mesma, desde que sigam o resto desta receita.

Pode-se comer com nachos por exemplo, ou com um bocado de arroz branco, que também ajuda depois í  digestão.

Enjoy.

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Ragú e outras coisas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Fui relativamente cedo para Lisboa, para uma reunião no Campo Pequeno. O tempo estava mesmo mauzito. O nosso contacto não tinha chegado ainda do Porto, portanto tivemos que adiar a reunião para a tarde.

Demos uma volta pela avenida da República e pelo Saldanha e acabámos por nos sentar, eu e o Godfather, no Saldanha, a fazer uma BD a meias, coisa que não fazí­amos há anos. Está a ficar com piada.

Almoçámos por ali e fomos í  reunião, que correu bem. Voltámos para a baixa, em busca de CDs dos Mr. Bungle. Desta vez havia, mas custavam cinco contos, na Valentim. Devem estar a gozar… é mesmo um caso para encomendar da Amazon e pronto.

De seguida demos um salto a um oculista da Rua da Prata, onde comprei um Termohigrometro digital. Um aparelhinho mí­nimo, que cabe na mão fechada, para medir a temperatura e humidade do ar. Fazia-me falta para ter em casa. Sim, é um brinquedo!

Não parou de chover um minuto. Nem um minuto, entre as nove e picos da manhã e as seis e meia da tarde quando cheguei a casa não parou de chover.

A Dee desafiou-me para jantarmos como deve ser (coisa pouco habitual cá em casa), então fui ao super comprar ingredientes, e agora, em exclusivo para o Macacos Sem Galho, vou revelar a minha receita de molho de carne rápido, para, por exemplo, esparguete í  bolonhesa, que foi o nosso jantar.

É preciso azeite para cobrir o fundo de uma panela alta. Aquece-se um pouco o azeite e depois adiciona-se meio alho, cortado em pedaços grandes, deixa-se fritar um bocadinho curto e junta-se uma cebolona grande ou duas pequenas, previamente picadas na picadora. Mexe-se bem e deixa-se amolecer. Depois juntam-se duas cenouras e um alho francês (só o talo, não as folhas), tudo picadinho na picadora. Deixa-se refogar um bocado, até ficar tudo para o mole.

Depois junta-se a carne picada, pode ser vaca, porco ou uma mistura, eu uso vaca. A melhor carne é a picada á nossa frente no talho, obviamente. Costumo usar entre 400 e 500 gramas.

Mexe-se sempre, com a colher de pau, até a carne misturar bem com os vegetais e ficar castanha (ou como dizem os ingleses: “until no pink remains”. Nesta altura baixa-se um pouco o lume (que até aqui deve ser médio, nunca forte) e adiciona-se cerca de meio litro de polpa de tomate.

Aqui costumo variar. Se estiver para aí­ virado, uso tomate fresco (cuidado, fica muito ácido, é preciso ter muito cuidado depois no tempêro), se tiver em casa, uso tomate-ameixa enlatado (daquele pequenino e doce, em polpa, há várias marcas), caso contrário uso simplesmente dois pacotes pequenos de Guloso ou Compal. De notar que se não quiserem ter que cozinhar isto durante 3 horas para desfazer o tomate, convem que o desfaçam com a piacadora.

É preciso mexer bem para misturar tudo e chega a altura de temperar. Sal, pimenta e noz moscada. É claro que o essencial é ir provando até a carne não estar insossa, mas também há que ter em atenção que é essencial cortar ao máximo a acidez do tomate (a noz moscada ajuda), se o tomate estiver MUITO ácido, ou tiver usado tomate fresco, junto um pouco de açúcar.

Quando está bem temperado, junta-se qq coisa entre 100 ml e 250 ml de vinho tinto. A regra é mais ou menos: para esparguete í  bolonhesa, 100, para lasagna, 250. Uso vinho de pacote vulgaroide. A seguir deixa-se apurar 30 a 40 minutos, mexendo de vez enquando. O essencial é que a maior parte do vinho evapore.

Finalmente, se for para esparguete, junto um pacote de natas pasteurizadas, misturo tudo bem e deixo mais uns 10 minutos. Se for para lasagna, passo í  fase do forno.

É isto, fica excelente. Já fiz uma vez uma variação em que juntei mozzarella ralado, fica bom, mas fica muito pesado.

Depois do jantar vim fazer um novo cartoon para o Sapo, mas não o consegui enviar, já que a ligação da netcabo hoje está uma nojeira. Deve ser altura do fecho de ciclo de crashes dos NTs deles. Porque é que usam NT? Ninguem percebe.

Acabei a noite já tarde, a escrever isto e na conversa com a SuperTat@s… hora de ir dormir.

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Atum da pimenteira

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Ora a segunda receita… Atum da pimenteira É preciso, para 1 pessoa: Uma lata de atum 1/3 de um pimento vermelho 1/3 de um pimento verde 1/3 de um pimento amarelo Azeite aromático Alho (bué) Vinagre de sidra Salsa Molho picante Esta é rápida e boa para uma refeição para uma pessoa. Faz-se assim: Cortam-se […]

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