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Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Já nos mudámos. Tenho estado ou sem computador, ou sem net, ou sem tempo.

Em breve, a história toda…

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Isto tinha que meter água

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Começou a chover mais a sério esta noite. Na verdade chovia tanto que achei melhor meter-me no carro e ir até í  casa ver se a infiltração da sala não estaria a pingar fora do balde.

Não estava.

Mas ainda bem que lá fui porque no sótão, o cenário não era animador. Ouviam-se vários alegres chuveiros que andei a catar í  luz de uma pequena lanterna. Numa zona, por cima do nosso quarto, o chão já estava completamente empapado e, basicamente, chovia lá dentro. Estavam telhas fora de sí­tio e estive eu, sem ter como segurar a lanterna decentemente, a tentar recolocar as malditas no sí­tio.

Acho que consegui parar essa goteira, mas deixei papeis para empapar a água, telhas e um balde por baixo.

Noutras zonas, escorre água pelas paredes ou pinga na placa. Andei a distribuir telhas pelo chão, na esperança de que ajude a impedir que a água chegue a infiltrar.

Confesso que voltei bastante desanimado. Tem corrido tudo muito bem até aqui, mas isto foi um cenário desagradável, sobretudo se imaginar que mais um dia ou dois sem chuva e tudo aquilo podia já estar por trás de pladur que, certamente, com o tempo, acabaria por apodrecer.

Bom, pelo menos a osga que encontrei num canto do sótão, parecia satisfeita.

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Do pico do caos, consegue ver-se o vale o pânico, envolto na bruma da exaustão

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Não consigo imaginar o que passam as pessoas que, comprando uma casa para remodelar, apanham com empreiteiros fajutos que atrasam a obra quatro ou cinco vezes o prazo inicialmente previsto.

É que a nossa obra está a horas, a cumprir o calendário e vou-vos dizer uma coisa: isto custa.

Custa e não custa só dinheiro. Não é í  toa que mudar de casa é uma das actividades mais cotadas nas que causam stress ao ser humano. Mudar de casa com obras então…

Hoje ficámos com gás. Foi feito o teste de tudo ligado com portas e janelas fechadas, durante x minutos e correu tudo bem. Tudo, claro, é apenas o esquentador, no nosso caso. Ventilado, ainda por cima.

Ainda assim, o técnico alertou-nos para o facto de que a Galp iria ainda tentar obrigar-nos a fazer mais uma inspecção com o único intuito de nos cobrar mais 55 euros. Portanto, o próprio técnico avisou que a empresa para quem trabalha chula os clientes sem qualquer razão.

Temos gás, logo temos água quente, logo, podemos tomar banho.

Isto significa que ficou hoje marcada a mudança. É no próximo Sábado, logo í s 8 da manhã. Optámos pela empresa Cá Vai Sintra, que nos foi recomendada por várias pessoas, nomeadamente os meus avós que se mudaram para Almada, de Queluz, há uns anos, usando essa empresa.

Não são nem os mais baratos, nem os mais caros; mas responderam, quando outros… nem por isso.

A casa está quase toda empacota e ainda assim… não parece. Sabemos que temos armários inteiros que ainda nem abrimos para ver o que está lá dentro. Também sabemos que já não temos onde empilhar caixas e praticamente não temos onde ter a Joana sem que corra o risco de lhe cair uma caixa em cima (mas temos, não se preocupem).

Falta todo o quarto do Tiago, que não quisemos desmontar para não o stressar ainda mais – mesmo assim, desde o fim de semana que ele tem a tenda montada no meio do quarto para se refugiar da confusão.

Os gatos estão-se a passar, voltaram a lutar, ressaltam por entre os caixotes, mijam na impressora, é um desatino. Estão a dormir na varanda da cozinha há umas semanas porque não temos outra forma de os controlar.

Estamos ambos exaustos. Ontem estava tão cansado que comecei com tonturas. Depois, a Dee veio trazer-me a Joana que se recusava a dormir; fiquei com ela um bocado e acabei por ficar enjoado com as tonturas. Por volta das duas lá me consegui deitar, mal disposto, mas pouco depois de adormecer, acordei sobressaltado com qualquer coisa que os gatos tinham atirado abaixo na varanda.

Não muito tempo depois, toca o despertador.

Na casa, hoje era dia de montar os vidros no terraço. Chegaram, viram que estava a chover e foram-se embora novamente. Não sei porquê, mas não podem montar os vidros com chuva. Se continua a chover, estamos tramados.

No sótão, por causa da chuva, não houve trabalho hoje.

Mas chegou a escada. Toda a estrutura está montada, faltam só os degraus de madeira. Parece sólida, gostei.

A estrutura de aço da escada para o sótão

Na fachada, o Sr. Augusto sugeriu que se montasse nova caleira com algeroz passando na nossa varanda e depois até ao passeio, eliminando assim os dois grandes tubos que correm lá em cima e que se partiram causando infiltrações na sala.

Deixei uma carta na administração a informar e a perguntar quando era a obra de reparação da junta de dilatação (que já está planeada), para se juntar o útil ao agradável e não ter eu que pagar o aluguer de uma plataforma elevatória para montar um algeroz.

Responderam que tem que se ver isso em assembleia geral.

Quando vinha a sair da casa, hoje, reparei que o Sr. Augusto já montou toda a parte que vai até ao limite da varanda. Chama-se a isto, não perder tempo.

Resta agora descobrir em que encrenca nos vamos meter com os vizinhos… porque eu pretendo viver ali muitos anos, de preferência sem me chatear com ninguém, porque viver sete anos e tal num prédio com uma vizinha de baixo que me culpa por tudo o que lhe corre mal na vida… obrigado, mas já dei.

Este post está meio confuso e desconexo… mas é mesmo assim que são os nossos dias neste momento. Fico a pensar que devia ter metido dois ou três dias de férias para resolver isto e se calhar o plano A não era mau, mas este plano B não está propriamente perfeito.

Estas situações são tramadas. Uma pessoa tem uma casa nova, com enorme potencial, tudo renovadinho, mas só vê o que está mal. Já não reparo como o chão é porreiro, a casa luminosa e espaçosa, a cozinha enorme e prática, o terraço fantástico para os miúdos; nada disso: vejo a porta que não fecha bem, a sanita que não veda e a sujidade que, aqui e ali, não sai dos azulejos novinhos em folha.

E já só associo í  casa stress, cansaço, preocupações e montes de pessoas que eu não conheço, mas que sei que passam mais tempo na minha casa, do que eu. Sinto quase que sou o invasor quando lá vou e interrompo o trabalho.

Em Dezembro vai fazer um ano que vimos a casa pela primeira vez. Quando lá estivermos finalmente instalados, com as obras feitas, todos os acabamentos prontos e qualquer situação com o condomí­nio sanada, acredito que passará tanto tempo quanto o que passou até agora para nos sintamos em casa ali.

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Assim vale a pena

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje, depois de um almoço comemorativo do centenário da República, escapulimo-nos os dois até í  casa nova, deixando ambos os miúdos com os meus pais por um bocadinho e fomos tirar umas medidas e ver o sótão.

Aquilo avança a grande velocidade, como aliás, avançou o apartamento. Basta dizer que na Segunda-feira estavam cinco tipos a trabalhar lá em cima simultaneamente. E não eram quatro a olhar e um a trabalhar: eram dois a montar pladur, dois a colocar barrotes no chão e um a montar janelas.

Falando das quais…

Sótão

Uma das quatro janelas Velux basculantes em pinho que comprámos para o sótão

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Plan B

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje em dia, já não vale a pena planear nada que dependa de terceiros sem ter um plano B. Na verdade, um plano C e mesmo um D são indispensáveis.

Com o feriado de dia 5, planeei tirar a segunda-feira para fazer a mudança. Com a casa já quase toda empacotada pela Dee que tem sido incansável, usávamos o Sábado e o Domingo para um esforço de arrumação final, Segunda vinha a empresa fazer a mudança e na Terça podí­amos começar a organizar a nova casa.

Mas alguém roubou o redutor do gás e portanto a Galp não fez a ligação. Além de não fazer a ligação, não nos vendeu um novo redutor no momento apesar de, segundo o técnico, ser comum essas peças desaparecerem.

Sem gás, não nos podemos mudar. Assim, na Segunda, em vez da mudança, vamos ter o redutor, podendo assim agendar a instalação do gás para Quarta. A mudança, essa, fica adiada para o Sábado seguinte, com sorte.

Mas não só o gás impediu a mudança. É que parece que, apesar de o mercado imobiliário estar muito mau, as empresas de mudanças não têm mãos a medir. Uma faltou í  avaliação para fazer orçamento, outras duas ficaram de ligar de volta para marcar e não ligaram. A única que nos deu orçamento pediu quase 100 euros por hora, feitas todas as contas… a mudança por aí­ ficar-nos-ia em 1500 euros.

Não tenho dúvidas que são uma empresa altamente profissional, mas são valores impensáveis, neste momento.

Portanto, mesmo que tivéssemos gás, não terí­amos transportadora.

Além disso, ainda não temos vidros no terraço, o que já começa a ser um bocadinho irritante, para ser sincero. A Dee falou com o Sr. Augusto que diz que também não percebe a demora e que ia falar com os tipos dos vidros… aguardamos.

Em contrapartida, o sótão está a andar a bom ritmo, como se pode ver pelo ví­deo mais recente que mostra, basicamente, três dias de trabalho lá em cima.

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Começou a chover mais a sério esta noite. Na verdade chovia tanto que achei melhor meter-me no carro e ir até í  casa ver se a infiltração da sala não estaria a pingar fora do balde. Não estava. Mas ainda bem que lá fui porque no sótão, o cenário não era animador. Ouviam-se vários alegres […]

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Do pico do caos, consegue ver-se o vale o pânico, envolto na bruma da exaustão

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