Exemplo prático de como a utilização não autorizada promove a obra original (para velhos do Restelo e outros humanos desnecessários)

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Eu sei que deve ser muito difí­cil, lá no Parlamento Europeu, perceber este exemplo prático de como a utilização não autorizada promove a obra original (para velhos do Restelo e outros humanos desnecessários); mas eu vou tentar ser breve e simplificar a mensagem, para que Marinho e Pinto e seus compadres consigam entender:

O meu filho de 11 anos nunca tinha ouvido os Yes. Eu e ele sentamo-nos frequentemente a ver ví­deos de memes, no YouTube. Um desses memes chama-se “to be continued” e usa os primeiros compassos de uma música dos Yes, chamada “Roundabout”.

https://www.youtube.com/watch?v=oIsszShmoe4

Graças a esse meme, o Tiago agora conhece os Yes e eu tenho voltado a ouvir mais Yes nos últimos dois meses do que nos últimos dez anos, usando um serviço pago de streaming de música, que compensa os artistas pelo seu trabalho.

Sem o meme de 20 segundos, que terá que ser censurado pelas novas directivas de “protecção de copyright” da UE, não só pela música dos Yes, mas também pelas próprias imagens, o “Roundabout” talvez tivesse ficado longe das novas gerações e esquecido por mais uns anos, pelas antigas.

É fácil de perceber? Ou haverá demasiado dinheiro de grupos de interesse a criar algum ruí­do na mensagem?

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Exemplo prático de como a utilização não autorizada promove a obra original (para velhos do Restelo e outros humanos desnecessários)

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Eu sei que deve ser muito difí­cil, lá no Parlamento Europeu, perceber este exemplo prático de como a utilização não autorizada promove a obra original (para velhos do Restelo e outros humanos desnecessários); mas eu vou tentar ser breve e simplificar a mensagem, para que Marinho e Pinto e seus compadres consigam entender: O meu […]

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