Vinte e oito voos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Mais uma ida í  Alemanha onde as paisagens bávaras começam a tornar-se familiares. Desta vez, fiquei alojado na pequena vila de Bad Tí¶lz, a meia hora de Penzberg por estradas campestres, entre montes verdejantes, bosques cerrados e os Alpes sempre vigilantes, ao fundo.

Bad Tí¶lz

Esta visita foi mais curta, para umas sessões de trabalho, testes de hardware e entrevistas para esclarecermos uma série de pontos em dúvida da última viagem.

A ida e volta foram os voos vigésimo sétimo e oitavo pela Impossible (e daí­ até ao 32 já estão todos marcados), de regresso a business class, o que num voo curto da TAP não representa muito em termos de avião (ninguém sentado no meio e melhor comida), mas que compensa bastante pelo acesso aos lounges nos aeroportos, com comida e bebida í  pala.

Jantámos num restaurante alemão onde ninguém falava inglês, excepto um cliente, já muito bêbado, que tentou contar umas histórias sobre a sua visita a Portugal em 1978; almoçámos todos os dias no alvoroço da enorme cantina da Roche, visão muito tí­pica também em Sillicon Valley, com inúmeros balcões com escolha variada de comida, bebidas e sobremesas. Também tive a oportunidade de andar a 190 km/h, calmamente, na autobahn, a caminho do aeroporto Franz-Josef StrauíŸ. Há uma segurança que se sente a esta velocidade, naquelas estradas, que não se sente nas nossas, nomeadamente por cá ser proibido e lá não (o carro não dava mais, fica para a próxima).

Já nos sentimos muito í  vontade naqueles laboratórios e voltar não é uma questão de ‘se’, mas sim de ‘quando’. Para já, o trabalho corre muito bem e a próxima etapa será desenvolvida nos Estados Unidos, depois de uma rápida passagem por Lisboa, nomeadamente, para festejar o décimo aniversário do meu filho. E de vez em quando, não deixa de me surpreender o quanto a minha vida mudou nestes dez anos desde que ele nasceu.

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