Publicado em , por Pedro Couto e Santos
“That’s ’cause droids don’t pull people’s arms out of their sockets when they lose. Wookiees are known to do that” – Han Solo
Quase três semanas internado, a soro em cada uma das quatro patas í vez, a tomar antipirético, anti-emético, quatro ou cinco antibióticos diferentes, o Chewie fez raio-x, inúmeras análises sanguíneas, alimentação forçada e até uma efusão pleural que teve que ser drenada. Ultrapassou uma panleucopénia, mas manteve a febre, continuou sem comer e apanhou um calicivírus. Fraquíssimo e com tremores, achámos que, depois da panleucopénia, acabaria por sucumbir a alguma outra coisa.
Testou-se para FIV e FeLV e eu aguardei os resultados em pleno ataque de ansiedade no gabinete da veterinária (because of course), mas os ditos vieram negativos. Apostou-se na PIF, que encaixava nos sintomas e seria a condenação do gato.
Mas não era PIF, o exame veio também peremptoriamente negativo. Testou-se então a toxoplasmose, mas também essa estava negativa.
Até que o Chewie começou a comer. Primeiro pouco, depois um bocadinho mais. No hospital veterinário começaram a deixá-lo sair da jaula e aos poucos foi conquistando os colos de quem apanhava a jeito.
Na sexta-feira passada, dia 11, voltei de uma viagem de trabalho e dei com ele em casa. Fraquíssimo, quase incapaz de andar, com as quatro patas rapadas e cobertas de crostas, com uma falha de pelo no tórax da remoção do líquido da pleura e muito desanimado.
Desde esse dia, na semana que se seguiu, tem melhorado sempre. Cada vez mais animado, a comer maiores quantidades e já começando a dar as suas patadas em fios e peças de Lego. Ainda está muito trí´pego, mas as patas de trás parecem estar a ficar mais fortes. Agora que já se sente mais móvel, está a começar a arrancar as crostas das patas, claro.
O Chewie foi tratado no SOS Vet, onde já vamos há anos e inúmeros dos nossos gatos foram tratados e até de onde veio o Jones, o mais velho que ainda vive connosco. Todas as médicas, médicos e auxiliares foram impecáveis e incansáveis com o nosso gato de quatro meses, feito num oito, mas decidido a não ceder. Fizeram tudo o que podiam para que se safasse, aturaram os donos em visitas constantes e sessões de mimos e foram muito para além do que se pode esperar ou pedir de um hospital veterinário. Por isso, por termos o nosso gato de volta em casa e a recuperar, obrigado.
E agora… vamos ver no que ele se mete a seguir!
Que boas noticias, que seja sempre a melhorar, pequeno Chewie!
Fico muito contente com a recuperação do Chewie, que as doenças e os sustos fiquem todos para trás, e que para a frente seja só patadinhas nas coisas e mimo!
Fico deveras content por saber… Venham de lá novas aventuras.
Obrigado, Pedro.