Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Hoje, lançamos o novo logo do SAPO, o culminar de meses de trabalho, anos de intenção. Lançámos isso, mas lançámos mais, mais projectos, mais ideias, uma renovação que culmina, Â mas também começa hoje e se estende para o futuro.
Como é que se manifesta o orgulho e a satisfação, num dia como estes? Falar das pessoas é sempre arriscar a não falar de alguém. E eu gostava mesmo muito de falar de toda a gente, sem esquecer ninguém. Mas é impossível… não porque haja quem tenha menos relevância, mas porque simplesmente a minha memória já não dá para mais e o meu cérebro já pouco carbura.
Para já, a equipa de design do SAPO. Não sei se vocês têm bem a noção daquilo que conseguimos fazer, não se muda assim um logo de uma marca PT, não é assim que se faz, quebrámos todas as regras, desafiámos todos os limites e não fizemos inimigos, pelo contrário! Fizemos mais amigos na nossa empresa.
A equipa de comunicação, que também sabe exactamente do que eu estou a falar acima e que defendeu a camisola até ao dia… and to be continued!
As equipas de desenvolvimento, a trabalhar até ao último minuto para que mudar o logo não fosse “só” mudar o logo, fosse mudar a página principal, mudar os Blogs, o Mapas, lançar o Sobre o SAPO, o Lifestyle, o Marca SAPO as apps renovadas e que tudo acontecesse, sem nunca baixar os braços.
E a todas as equipas da PT, da gestão de marca, do marketing, dos eventos, da comunicação, até aos administradores, até ao(s) CEO(s), que apoiaram este nosso desejo de mudar e de o fazer nos nossos termos e com as nossas equipas, com esse valioso apoio.
Só quem não sabe, realmente, é que não sabe, mesmo. Só quem não percebe o que tudo isto implica é que não consegue perceber o que significa aquilo que conseguimos hoje.
No dia 1 de Outubro de 2014, na data que marcámos, fizémos tudo o que nos propusémos fazer, com esforço de todos. Desde que revelámos o novo logo í equipa do SAPO, em Maio, que nunca um único deles duvidou ou hesitou para além do limite do razoável, ninguém deitou abaixo, ninguém cruzou os braços.
Tivemos dezenas de reuniões, dias infindos de trabalho, discussões por vezes acesas, ânimos e desânimos e reânimos e nunca parámos de nos rir í grande e í francesa.
É por isso que hoje sabemos que valeu a pena e que os elogios nos sabem tão bem, que os parabéns nos soam tão merecidos, que as críticas nos alertam para o que devemos melhorar e que a maledicência nos escorrega pelos ombros para o chão com a naturalidade de quem ignora os coiotes do costume.
E finalmente, é por tudo isto e mais, que estou aqui com um copo de Lagavulin que virtualmente ergo ao Nuno, í Marta e ao Carmona, por aqueles dois dias, fechados numa sala, que deram os primeiros vectores. A toda a equipa de design, que passou pela dita sala, dos que propuseram mudanças subtis, í s mais radicais, aos que disseram que não mudavam nada. A todos os que fizeram e testaram ícones e logos e footers e barras e lidaram com repositórios partidos, commits falhados, horas sem dormir, código marado, decisões e indecisões e alterações em cima de alterações e com “a culpa é do designer”, mesmo quando “a culpa é do designer” já era só uma piada nossa.
À Inês e í Andreia e a toda a equipa de comunicação por nos termos metido em lutas, mesmo as que já sabíamos que íamos perder, ou se calhar, especialmente essas. Por terem feito com que as partes mais difíceis í s vezes parecessem as mais fáceis. À Isabel e í equipa dela, por ter mantido a insanidade contida num Excel, aquele que tantas vezes disse que nunca li (e não li!), mas que manteve as coisas no rumo. À Rita y sus muchachas por ser intransigente com a qualidade e com o detalhe. A toda a gente que lidou com parceiros, com agências, com fornecedores e clientes, com os internacionais, com o Grupo, com eventos e merchandising e o mais ínfimo detalhe, mesmo aquele que falhou e que ainda vamos reparar amanhã. A mais de 300 pessoas que mantiveram as novidades em segredo durante cinco meses.
À estupenda equipa da homepage, o Nuno, a Isa, o Miguel, a Rute. Ao Henrique e ao Castro e í s suas equipas que tinham í s costas uma responsabilidade enorme e que nunca desistiram até a cumprirem (B+!). À equipa de multiplataforma, í equipa comercial a toda e cada uma das nossas equipas que arregaçaram as mangas e se dedicaram í s mudanças que era preciso implementar (não me matem, não consigo nomear toda a gente!). Ao Ivo que apesar dos olhos vermelhos e de ter a responsabilidade de garantir a qualidade, esteve ali até ao fim.
À Cátia e í Susana e toda a equipa de gestão de marca pelos meses de trabalho, de apoio e de aprendizagem, pela articulação com tantas outras áreas, todas as dicas e todas as orientações e por acreditarem que o SAPO era capaz de mudar a sua própria imagem.
Finalmente, não consigo deixar de sentir um orgulho especial na “minha” equipa dentro da equipa, os gajos do Ink, o Pedro, o Gonçalo, o Fábio e o Mário além de todos os outros que já por lá passaram, mesmo que brevemente e que construíram a base que sustenta os projectos que hoje foram lançados. Sei que o Gamboa sente o mesmo, ele que também foi o imparável Gamboa do costume e não parou um segundo para poder ajudar toda a gente, além dos seus contributos pessoais nesta mudança.
E agora até agradecia ao Celso, mas porra, isso já era graxa!
Sai uma grande chapelada. Quando se vê o resultado de um trabalho deste género e se pensa “está porreiro”, é bom sinal. E quando depois de algum tempo se pensa “está muito bom”, é sinal que tudo o que escreveste aqui faz sentido. Parabéns.
“Que programa usaram para fazer o logo?”
Obrigado, o primeiro estranha-se, depois entranha-se é ainda melhor quando é: primeiro é porreiro, depois está muito bom! :-)
A pergunta do programa é mesmo a sério? Como está entre aspas e tu sabes da profissão, imagino que seja tipo piadinha. Mas pronto, foi desenhado em Illustrator. :-)
Piadinha, claro.
Fui dos que primeiro estranhou, mas depois de o ver por todo o lado com diferentes aplicações gosto muito. Bom trabalho! ;-)
Congrats.
As linhas rectas não ajudam o pseudo novo logo em nada…demasiado retro!
6meses? a sério? só pode ser piadinha…
As opiniões são sempre saudáveis e também sempre pessoais. Felizmente.