Tiálogos XXXIII. Varicela.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Aí­ está ela, a varicela.

Ontem de manhã, já te queixavas de uma borbulha que tinhas obviamente arranhado, no pescoço. Estavas com a tua habitual disposição matinal, que é nem bem nem mal, antes pelo contrário e no meio dos atrasos habituais, lá disseste que estavas doente.

À noite, quando te despiste para tomar banho, viu-se logo que já havia mais umas borbulhinhas.

Hoje já ficaste em casa e ao fim do dia já tinhas febre e o corpo, braços, cara e cabeça cobertos daquelas fantásticas bolhas.

A comichão, mais a sério, está a começar agora, pouco depois da meia-noite, vamos ver como te aguentas. Eu ainda me lembro da minha dose de varicela, apesar de já ter sido há mais de 30 anos o que é, creio, significativo.

Aguenta-te, miúdo… não vai ser divertido, mas pelo menos desta ficas safo.

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Joanalogias – Primeira noite

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Na noite de dia 1 para dia 2 de Feveriro, pela primeira vez em quase sete meses, a Joana dormiu a noite inteira sem precisar de mamar. Claro que o Tiago, quase com 4 anos, apareceu-nos í  porta do quarto í s 3:20 da manhã :-)

Isto não significa que as restantes noites sejam agitadas, a calma continua, na generalidade dos casos. A Joana é maioritariamente pací­fica, muito sorridente e gosta de passar as suas noites quase todas a dormir.

Aqui fica o intenso desejo de que assim continue!

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Tiálogos XXXII. Histórias.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje de manhã, foi assim:

Mãe, olha! Encontrei-o! O robot preto, está ali atrás!

Agora tenho que o transformar em robot de fogo.

Pai, o robot de fogo, lança bolas de fogo do seu lança-mí­sseis para acertar nos maus. Mas o maus, quando vêem os robots de fogo, fogem!

Então, os robots de fogo têm que ir atrás deles, dos maus. E quando os robots de fogo apanham eles, eles caem!

E transformam-se em zombies!

E depois, é preciso os girassóis e as abóboras e as ervilhas e os cogumelos explosivos que fazem uma grande árvore que explode e têm olhos vermelhos e as couves!

É preciso as plantas para atacar os zombies e fazer cair a cabeça dos zombies e os robots de fogo são amigos das plantas, mas í s vezes ficam com frio e transformam-se em robots de gelo!

E aqui, eu perguntei: “E o robots de gelo, em vez de bolas de fogo… lançam bolas de gelo?”

E, cheio de satisfação, respondeu-me:

“Isso pai! Lançam bolas de gelo para congelar os maus!”

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Tipografia

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há coisa de ano e meio dei uma sessão sobre tipografia no SAPO para público interno e externo e finalmente, está disponí­vel o ví­deo da mesma. Para quem tenha curiosidade sobre o assunto ou tenha mesmo muita vontade de me ouvir engolir em seco 687 vezes, aqui fica, sem mais demoras:

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Joanalogias—Seis meses

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Escrever, ultimamente, não tem sido uma grande prioridade. Ou melhor… não tenho tido tempo para nada e sentar-me a um computador a escrever um post novo tem mesmo que ficar para sgunda opção (ou terceira, ou quarta…).

E foi assim que, ao contrário do irmão, a Joana salta do post do mês para o dos seis. Bom, a falta de tempo não explica tudo.

A verdade, é que ter dois filhos é completamente diferente de ter só um. Sim, é claro que todas as pessoas que têm dois filhos há muito que dizem isto e – provavelmente – é dos livros. Imagino que ter três também quase nada tenha a ver com ter dois. Mas adiante.

Com a Joana, tudo anda muito naturalmente, calma e pacificamente. Não nos empoleiramos no ombro da pediatra para ver quanto marca a balança e não escrutinamos o boletim, no fim da consulta para verificar os percentis.

Claro que também há uma série de coisas que não precisamos de aprender, porque já sabemos. De mudar as fraldas, a vestir, dar banho, etc.

O choro também não nos faz correr por aí­ além e talvez por isso e por tudo o que já referi, a verdade é que a Joana mantém a sua tendência inicial para a calma.

Agora, de facto, compreendo inteiramente porque se põe tantas aspas nas cólicas dos bebés. Dores de barriga? Sim, claro, de vez em quando é óbvio, mas em quantas situações os papás não concluirão imediatamente: “cólicas”, quando o que se passa é que, evidentemente, com a sua falta de jeito, estão a dar com a criança em doida.

É aquele sí­ndrome que até nos lembramos de ouvir das nossas bocas quando o primeiro nasceu: ele só chora, já tentámos, isto, já mudámos fralda, já tentámos aquilo, já demos leite… E deixá-lo em paz, já tentaram?

Pois.

Com seis meses, a Joana mantém-se firme no percentil 50 de comprimento (ei, eu disse que não ansiava por ver, não disse que não queria saber), mas caiu par ao 25 de peso. Tí­pico desta idade, onde se começam a introduzir sólidos (depende do protocolo, mas no nosso caso, como está em casa com a mãe, é assim).

No dia em que completou os seis meses, foi í  consulta, está constipadí­ssima e passou a dormir no seu próprio quarto de noite.

As duas primeiras noites não correram mal, continuando a acordar para mamar duas vezes apenas e sem choradeiras.

Comer não está a ser muito fácil: gostou da papa láctea que já tinha experimentado há umas semanas, mas vomitou-a em duas ocasiões separadas, pelo que se passou para uma não láctea que ela detesta (já tentámos duas marcas); sopa é mentira e puré de fruta também não lhe agrada por aí­ além.

Hoje comeu um bocadinho melhor, mas ainda há um caminho a percorrer.

Já se senta sozinha há algum tempo e continua com uma força danada nas pernas, de tal maneira que quase que parece que conseguiria ficar de pé sozinha, se a largássemos (mas claro que é só impressão).

Farta-se de sorrir e dá grandes gargalhadas quando lhe fazemos cócegas.

A interacção com o irmão continua a ser apenas ocasional, mas a nossa estratégia de não forçar permite ao Tiago fazer grandes shows de caretas e cócegas í  Joana para a entreter, quando lhe dá para isso.

Enfim, por aqui continuamos completamente consumidos pelos nossos filhos; houve uma promessa de algum tempo livre este fim de semana, mas acabou por haver diversas visitas familiares e lá passou mais um fim de semana preenchido, a fazer a ponte entre uma semana de trabalho para outra.

Eu tenho a impressão que sou casado com uma morena de olhos escuros que anda cá por casa, mas não posso garanti-lo. A ver se um dia deste a encontro no corredor e meto conversa.

Até lá, tenho esta morena de olhos escuros. Vantagens de ter duas miúdas.

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Tiálogos XXXIII. Varicela.

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Tipografia

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Joanalogias—Seis meses

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Escrever, ultimamente, não tem sido uma grande prioridade. Ou melhor… não tenho tido tempo para nada e sentar-me a um computador a escrever um post novo tem mesmo que ficar para sgunda opção (ou terceira, ou quarta…). E foi assim que, ao contrário do irmão, a Joana salta do post do mês para o dos […]

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