Fui, em tempos, não só passageiro, como defensor do metro de Almada. Embora com algumas reservas, o metro ligeiro da margem sul parecia-me um excelente transporte público: rápido, confortável e não especialmente caro. Entretanto, a minha opinião mudou radicalmente. Hoje em dia, apenas desejo que o meu horário não dependa do metro em altura alguma. Depois de meses de atrasos e frustração, deixei de usar o metro, passando a ir de carro para a estação. Apesar do custo da gasolina e de ter que pagar parque de estacionamento, prefiro, de longe o carro ao serviço da MTS (Metro Transportes do Sul). E, precisando de recordação, tive-a, na semana passada em mais uma voltinha, mais uma viagem… falhada. Deixei o carro na Midas para uma revisão aos 210.000 km (óptimo serviço, mais uma vez, já agora), e dirigi-me para a estação da MTS mais próxima, a Bento Gonçalves, que fica a 20 passos. Quando lá cheguei, faltavam 9 minutos para o comboio seguinte. Decidi ir a pé até í estação seguinte – Ramalha – imaginando queimar assim uns 7 ou 8 minutos, tendo depois apenas que esperar 2 ou 3 até ao comboio passar. Ia começar esta frase com “qual não foi o meu espanto”, mas a verdade, é que já nem fico espantado. Quando cheguei í estação da Ramalha, verifiquei que faltavam 10 minutos para o próximo comboio, Como cronometrei, sei que andei 8 minutos entre a Bento Gonçalves e a Ramalha, portanto, como poderiam faltar 10 minutos para passar um comboio para o qual, por há 8 minutos atrás, faltavam 9 minutos, na estação anterior? Esperei 2 minutos para ver se o quadro electrónico actualizava e depois fui a pé para a estação de comboios do Pragal. Escusado será dizer que não passou por mim nenhum comboio da MTS, durante o resto do percurso. Felizmente, não cheguei a comprar bilhete, o que me leva ao assunto seguinte: os seguranças. Na viagem de regresso ao fim do dia, para recolher o carro na oficina, não tendo pressa, apanhei o metro. Na carruagem, iam 5 ou 6 rapazes da SOV, empresa de segurança que, desde o início, se encarrega da fiscalização no MTS. Os fulanos parecem seguranças de discoteca; não são meros “picas” e ainda por cima em grupo, tornam-se um pouco intimidantes. Não é que metam medo, nem eu nego que faça sentido ter uma força de segurança e fiscalização numa só, mas a forma agressiva com que vi estes tipos a cercar os velhotes que iam entrando, certificando-se de que picavam o bilhete, é completamente desnecessária. Em suma, o metro de Almada é um transporte a evitar. A sua construção destruiu o trânsito e estacionamento na cidade, os seus horários são, na melhor das hipóteses, erráticos e o “pessoal de bordo”, por bem intencionados que sejam, parecem um bando de Marines.
Está prestes a fazer um ano que, no SXSW Interactive, assisti a um panel sobre visualização de dados, aliás, um dos melhores panels a que assisti em Austin.
Falou-se do Nicholas Felton e dos seus Felton Reports e fiquei a conhecer o Daytum, uma aplicação web (agora também em versão iOS, mas que, sinceramente, não consegui por a funcionar), que nos permite registar dados e aceder-lhes de forma visual.
Durante o resto do ano praticamente nunca mais me lembrei disso até que, recentemente, uma colega deu uma apresentação sobre infografia no SAPO e voltou a falar do Daytum; agora, estou viciado.
Ainda só comecei a usar há uns dias e mesmo assim já descobri que, desde dia 9 de Fevereiro já bebi 35 cafés e bebi água apenas mais uma vez: 36. Mas, claro, 35 cafés quer dizer 35 bicas, faltam os lungos, mais 4, os lungos duplos, 2 e as bicas duplas, mais duas. Portanto, o meu consumo de café bate facilmente o meu consumo de água.
Aquilo que mais como são bolachas, esparguete, batatas fritas e ovos e os jogos que mais jogo ultimamente são o Cooking Dash, Plants vs. Zombies e GranTurismo 5.
Algumas coisas registo há menos tempo que outras, portanto nem todos os dados têm ainda expressão interessante. Há pessoas a registar as mais diversas coisas e os resultados têm piada, o site está bem desenhado, com um look muito simples e tipografia expressiva.
Os dados são é todos públicos, portanto se começarem a registar as vossas técnicas sexuais favoritas ou consumo de drogas ilegais fiquem a saber que toda a gente pode consultar os vossos painéis.
Agora, com estas coisas dos Facebooks e dos Twitters, um gajo posta uma coisa que daqui a uns tempos já não existe e não regista os acontecimentos no blog, onde ficam a viver mais tempo.
Por isso aqui estou, não só para dizer que quando lhe batemos palmas, a Joana já procura imitar o movimento, toda contente mostrando-se muito interactiva, sempre com uma siposição imbatível.
E o melhor mesmo, foi hoje de manhã, ao colo da mãe, pareceu que tinha respondido ao meu aceno de despedida; pelo sim, pelo não, repeti o movimento e ela, com o seu gigantesco sorriso, voltou a acenar-me.
Também já começou a rebolar mais eficazmente e fica sentada sozinha, sem apoio longos períodos… infelizmente, depois decide atirar-se para trás com toda a força, o que ainda não causou nenhum acidente… mas só por sorte.
Há coisas que se ensinam e depois há coisas que se aprendem. Quem sabe, percebe do que estou a falar.
Este fim de semana, estava a fazer umas corridas com o protótipo Red Bull X2010, no Gran Turismo 5 e o Tiago, com a naturalidade que seria de esperar, apontou e disse:
“Olha pai, aquele carro parece o carro do Batman.”
Red Bull X2010
São momentos como este que fazem um pai sentir que os valores mais básicos de uma educação essencial estão a passar, aos poucos, para o seu filho, a saber:
Fui, em tempos, não só passageiro, como defensor do metro de Almada. Embora com algumas reservas, o metro ligeiro da margem sul parecia-me um excelente transporte público: rápido, confortável e não especialmente caro. Entretanto, a minha opinião mudou radicalmente. Hoje em dia, apenas desejo que o meu horário não dependa do metro em altura alguma. […]
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