Publicado em , por Pedro Couto e Santos
A Joana completou o seu primeiro ano de vida. Este post já vem atrasado, porque foi no dia 14, como é evidente.
O primeiro aniversário é sempre um bocadinho um tiro no escuro. Com os miúdos naquela fase em que geralmente são mais agarrados í mãe, encher a casa de gente para lhes fazer uma festa de aniversário é sempre complicado. Mesmo tratando-se da família, o sábado passado, foi mesmo assim: era a festa da Joana, mas a Joana chorou grande parte do tempo, aborrecida com tamanha comoção.
Teve os seus momentos, claro, mas fico sempre com aquela dúvida de se valeria a pena ter feito uma festa ou se mais valia esperar pelo segundo aniversário para introduzir o conceito de “montes de gente a cantar-te os parabéns”.
Por outro lado, estes eventos ajudam a criar hábito e evitá-los provavelmente não é solução para nada. Certamente que, daqui para a frente e durante muitos anos, a Joana vai vibrar com o seu dia de aniversário, com ter a casa cheia com a família e amigos e muitas prendas para abrir.
A Joana com um ano é a Joana cada vez melhor. Sempre de dedo esticado a apontar para o que quer, sempre simpática, a dizer olá a toda a gente e a rir-se com facilidade, sempre reivindicativa quando as coisas não lhe correm como quer.
Chegou aos 12 meses com quatro dentes, cada vez mais cabelo, saudável e com os problemas alimentares (intolerância ao leite de vaca), ultrapassados: agora já come tudo e está a descobrir os prazeres da lasagna, devidamente recheada de queijo.
Gatinha a uma velocidade impressionante, que leva o irmão a exclamar: “pai, ela é muito rápida!”; e passa muito do seu tempo de pé, já se tentando largar de vez em quando. Trepa para camas e sofás e volta a descer sem grande hesitação.
Está também cada vez mais verbal. Diz olá a toda a gente e de vez em quando já consegue aplicar outras palavras correctamente, como água, dá, mamã e papá. De vez em quando, sai-lhe uma palavra nova, mas depois não volta a repetir. Neste aspecto, ou fica neste patamar uns meses, ou então vai desenvolver vocabulário muito mais depressa do que o irmão, o que também é uma daquelas verdades típicas da paternidade, que as meninas falam mais cedo que os rapazes.
A relação entre os dois varia entre brincadeiras e risotas e o Tiago a encolher-se para que a Joana não lhe toque, como se da peste fugisse. Já ela não tem senão atracção pelo irmão, que lhe desperta sempre um enorme sorriso.
Finalmente, adora música, especialmente se for mexida e dançável e é um gozo vê-la abrir muito os olhos, rir-se e começar a pular, sempre que ouve os primeiros acordes do Fight for your right.
A minha neta é linda!
Uma vez que a Leonor apenas tem mais um mês (nasceu dia 16 de Junho), aquilo que escreveste sobre a Joana podia-se aplicar ipsis verbis í Leonor. O impressionante é a velocidade com que eles crescem.