Tróia Design Hotel

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Tróia Design Hotel

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No final do mês de Maio decidimos que, no nosso aniversário de casamento, precisávamos de passar um fim de semana fora, sem os miúdos, num sí­tio qualquer especial.

Depois de inúmeros contributos de muita gente, online e de vermos vários sites de hotéis (que, já agora, são quase todos péssimos, infectados de Flash, confusos e todos iguais), decidimos reservar uma noite no Tróia Design Hotel.

A reserva era de mais de 250 euros por apenas uma noite, mas tratando-se de um hotel de 5 estrelas achámos que valeria a pena fazer o investimento para passarmos um fim de semana verdadeiramente em grande.

O hotel fica situado na marina de Tróia, uma zona toda nova, extremamente bem cuidada e simpática, embora grande parte da vista seja sobre Setúbal, o que não é particularmente agradável, com estaleiros e fábricas no horizonte.

A nossa estadia foi excelente, porque a estadia era sobre nós e não sobre o hotel. Era tempo nosso e não querí­amos, de forma nenhuma, que nada interferisse nesse tempo. Precisávamos de fazer algumas coisas com esse tempo, mesmo que não soubéssemos que precisávamos de as fazer e era esse o centro do nosso fim de semana.

No entanto, não consigo deixar de escrever este post sobre o Tróia Design Hotel e as suas cinco estrelas, pois parece-me que sendo uma questão de tempo a dois de um casal e sendo o local secundário, a escolha de determinado tipo de hotel é feita para potenciar a qualidade do tempo passado, caso contrário, qualquer pensão ranhosa serviria.

Informo já que, lamentavelmente, sou tudo menos especialista em hotéis. Se já estive em 10 diferentes, é muito. Mas isso é, na minha opinião, completamente irrelevante para o caso.

O hotel, como já disse, está bem situado, embora o caminho pela pení­nsula de Tróia seja por estradas menos boas, mas nada que não se faça bem.

As coisas têm bom aspecto e parecem limpas, fiquei sem saber muito bem porque é que é um design hotel, pareceu-me ser simplesmente um hotel em que a decoração é feita com móveis de linhas modernas e em preto e branco. Suponho que se tivesse móveis clássicos e tons de azul, seria apenas um hotel com um design diferente. Mas adiante.

O quarto é simpático, amplo e com uma casa de banho integrada no mesmo e separada deste por paredes de vidro que deslizam e permitem ter a banheira em open space com o resto do quarto.

A dita é free-standing, com espaço para duas pessoas.

Chegámos e largámos as coisas, fomos ver como era a piscina, no terceiro piso, depois trocámos de roupa e fomos lagartar í  beira da água.

Perto da piscina, a protecção de vidro está toda a cair. Há um pequeno aviso numa folha A4, mas há três ou quatro painéis que estão periclitantemente desiquilibrados, havendo uma parte da guarda de vidro que já foi substituí­da por um tapume de contraplacado, retirando algum do aspecto elegante que a piscina tem (ou tinha).

Não se está mal lá fora e há toalhas para quem precisar, além de um bar que serve snacks e bebidas.

Passado algum tempo, decidi beber qualquer coisa e como ninguém se aproximou para perguntar se querí­amos algo, fui eu ao bar e pedi um vodka-laranja.

Esperei bastante tempo, imaginando que as laranjas estavam a ser espremidas. Afinal, o que recebi, num copo de plástico, foi sumo de pacote com um vago odor a vodka.

Não foi um especial bom começo.

Ao fim da tarde, voltámos ao quarto e quando se aproximava a hora de jantar, não me conseguia lembrar se os 260 euros da reserva incluí­am refeição ou não. Liguei para a recepção para perguntar com que pensão estava a minha reserva. “Só o pequeno almoço”. OK.

Saí­mos e fomos dar uma volta pela marina, decidimos tentar jantar no Púrpura da marina, mas como não sabí­amos que era ‘reservation only’ (nem vou comentar muito o facto de metade do restaurante estar vazio í s dez da noite, mas não haver mesa), não conseguimos e não estando muito virados para as alternativas, nem com muita fome, decidimos ir ao hotel.

Com pouca fome e três escolhas no hotel, optámos por comer um snack no bar (não o da piscina, outro). O bar, que se chama B.A.R., serve snacks diversos, como sanduí­ches, hamburgers, saladas, etc. o que era perfeito para o nosso mood, pelo decidimos pedir cheeseburgers.

Após uma longuí­ssima espera, fomos presenteados com, posso afirmá-lo, o pior hamburger que já comi na vida. Carne torrada por fora e a desmanchar-se por dentro, sem sal, coberta com uma fatia transparente de queijo flamengo, num pão acabadinho de sair do saco bimbo, para o nosso prato. O acompanhamento era de batatas fritas que pareciam ter acabado de sair de uma sessão de tortura e estar feitas há duas horas.

No final, depois de informarmos o empregado que não desejávamos mais nada, esperámos mais uma eternidade sem que nada acontecesse, até que eu me levantei e fui ao balcão, esperar que aparecesse alguém para pedir o meu talão.

Vejamos, poderão sempre argumentar que não se vai a um hotel que tem um restaurante todo fino e um buffet de churrasco a 32 euros por cabeça e se pede um cheeseburger num bar. E eu respondo: vai-se sim e pede-se sim. Se não é fino, se não é “o que se deve comer num hotel destes”, então não serviam. Se os hamburgers, sandes e saladas do bar são comida de segunda, mais valia não figurarem na carta daquele hotel.

Para que não fiquem com a ideia de que fui demasiado exigente, um holandês na mesa ao lado nem comeu o hamburger dele, mandou-o para trás e quando o empregado perguntou se lhe podia trazer outro, respondeu-lhe: “please, don’t”.

Voltámos finalmente para o quarto para experimentar a banheira que tinha ar acolhedor.

Em vez de um banho romântico a dois (nada contra banhos românticos a três, mas não era o caso), passámos os vinte minutos seguintes a tentar perceber como se fechava a banheira. Várias infrutí­feras tentativas mais tarde, liguei para a recepção.

Pediram-me que esperasse um pouco, que o colega da manutenção ia subir.

Lá esperámos nós mais um grande bocado, já meio aborrecidos, sem podermos descontrair no quarto de hotel, a aguardar que, a qualquer momento, aparecesse alguém a bater í  porta.

Quando já estava prestes a ligar para a recepção novamente, lá chegou um tipo que substituiu a válvula da banheira que estava partida. Quando nos metemos no banho, confesso, a coisa já não teve grande graça.

Antes de irmos para a cama, tive que por o telefone a carregar, o que necessitou de três tentativas, visto que duas das tomadas do quarto não funcionavam. Desligámos o ar condicionado que fazia barulho como o caraças e passou-se a noite… até cerca das 6 e picos da manhã, altura em que somos acordados pela luz do sol que entra pelo quarto já que as cortinas não fecham bem o suficiente para o impedir.

Bom, querí­amos descansar, mas não sendo possí­vel, então que aproveitássemos as últimas horas antes do check-out. Um duche rápido, para descobrir que o chuveiro de tecto estava todo partido e lançava água em todas as direcções e depois descer para tomar o pequeno almoço que, já me tinham garantido, era épico.

Era, de facto uma sala com um enorme buffet com tudo, desde fruta fresca, a pães e croissants, bolos, carnes frias e quentes, um tipo a fazer ovos no momento e tudo.

Decidi quebrar a minha dieta anti-alérgica e comer qualquer coisa que me apetecesse. Apeteceu-me waffles e panquecas, com molho de chocolate, voltei para a mesa todo contente.

Mal sabia eu…

À primeira dentada numa waffle pareceu-me quase inacreditável, mas a segunda dentada confirmou: era incomestí­vel. Não era só mau, era mesmo incomestí­vel. Digamos que, para comer aqueles waffles, teriam que me pagar, no contexto de um daqueles programas de TV japoneses em que os concorrentes são horrivelmente torturados.

Confesso que por esta altura estava incrédulo. Depois da bebida e do jantar do dia anterior, o pequeno almoço, que me tinha sido altissimamente recomendado, era inacreditavelmente mau. Pus a waffle de lado e atirei-me í  panqueca… guess what: incomestí­vel.

Não sei se valerá a pena acrescentar que o molho de chocolate devia ser do Lidl, já que as panquecas e waffles eram secas, quebradiças e estavam geladas.

Acabei por comer carnes diversas e alguma fruta. A Dee comeu um croissant e um pãozinho que disse serem banais.

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Malas feitas, prontos para partir, hora do checkout. Não correu muito mal, o senhor que nos atendeu só se enganou no meu nome, chamando-me Fátima (ok, virou-se para a Dee quando disse o nome, but still, tinha a factura í  frente, com o meu nome) e depois trouxe-me a chave de outro carro qualquer. Agora, arrependo-me de não ter aceite a chave, se calhar era do Ferrari que estava lá em baixo.

Quando me põem a conta í  frente para pagar: 212 euros. E já incluí­a as despesas que fizemos no bar e etc. Conclusão? Eu tinha, de facto, feito reserva com meia pensão, daí­ os 260 euros, mas quando liguei para a recepção para me informarem, enganaram-se.

Felizmente, no fim, não me cobraram a dita e a coisa acabou por sair mais barata, mas ainda assim, eu mandava tirar um estrela í quele hotel.

Para terminar numa nota positiva, aconselho vivamente uma lojinha chamada Ice Gourmet, no fim da marina (nada a ver com o hotel), que serve gelados incrí­veis. São mesmo muito bons, eu comi um de cheesecake e tive a sensação de, basicamente, estar a comer um bocado de cheesecake em cima de um cone de bolacha. E não são caros.

Finalizo com o seguinte, que é importante: que não fique a imagem de que o hotel é mau, porque não é. É amplo e a decoração é bem conseguida; o quarto, sendo dos mais baratos, era grande e confortável, além de que incluí­a kitchinette e tudo, com placa, micro ondas, frigorí­fico e lava-louça (apesar de não haver, no quarto, panelas, pratos, talheres, etc). Já percebi que não fomos colocados na melhor parte do hotel, havendo outra zona onde a vista é bem melhor, mas mesmo assim, da varanda privada tí­nhamos vista para a marina. Havia um cesto de fruta fresca no quarto, que era boa e onde estivemos (quarto 902), não ouvimos ruí­do por aí­ além, nem nos apercebemos que passasse muito som dos quartos ao lado.

De acrescentar ainda que não experimentámos o SPA, pelo que me abstenho de comentar. Existe ainda um ginásio.

O pessoal foi sempre simpático e atencioso, embora me tenha parecido, por vezes, um bocadinho demasiado ‘eager to please’, o hotel inclui garagem e, logo ao lado, há um casino que não chegámos a visitar.

Se decidirem experimentar, aconselho apenas que vão comer a outro lado.

PS: por favor não comecem com comentários do tipo “se fosse eu tinha reclamado”, não tive qualquer desejo de perder tempo com isso, aliás, tendo em conta o tempo que demoram a fazer seja o que for naquele hotel, imagino que se tivesse pedido para falar com um responsável ou para fazer uma reclamação, o processo privar-me-ia de duas ou três horas da companhia da minha mulher, razão da minha estadia ali.

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27 comentários a “Tróia Design Hotel”

  1. Eh lá, que sí­tio surreal… pelo que leio foram mais do que “pequenos reparos”. Também vou muito raramente para hóteis mas tive mais sorte na minha última deslocação.

    Tanto hype em redor do espaço hoteleiro de Tróia e segundo o teu feedback mais vale ir para uma pensão e comer numa roulote :D

  2. MrG says:

    Também fiz a mesma escapadela romântica para comemoração em Novembro no mesmo Hotel (acho que até têm uma pacote para isso). O preço foi igual ao que pagaste e tinha pedido um quarto com jacuzzi (têm uns na varanda rodeado por deck. Na chegada ao hotel fomos bem recebidos e até nos fizeram um upgrade para um dos apartamentos, basicamente tí­nhamos í  nossa disposição um apartamento com sala de estar, jantar, cozinha, 3 casas de banho, um quarto com 2 camas individuais e a suite com walk-in closet, toda a frente do apartamento tinha uma enorme varanda (pena ter os outros 2 hoteis (aqua qq coisa) em frente) mas do lado direito da perfeitamente para ver o mar e a arrabida e sim.. a cimpor) e em frente da suite o tal jacuzzi no exterior com acesso pela suite ou pela varanda. Na sala de jantar tí­nhamos um bolo todo romântico e lamechas (chocolate, chantilly e morangos) e champanhe (não sou apreciador por isso não sei dizer se é do bom ou do mau).

    Apesar de ter sido em Novembro o jacuzzi no exterior foi do melhor, nós ali quentinhos e a chuva e frio de rachar mesmo ao lado… mesmo bom.. mesmo í  grande e para nós que não saí­mos muito.. mesmo í  rico.

    Também só tí­nhamos direito a pequeno almoço, é como tu dizes, muita variedade mas eu também não sou de comer muita coisa, o que comi foi tudo banal.

    O restaurante não nos pareceu grande coisa nem os pratos e por isso fomos ao museu do arroz. Na altura o casino ainda nem tinha aberto.

    Este hotel ficou-nos realmente em grande estima, desde que chegámos í  porta do hotel não tivemos de nos preocupar com o estacionamento do carro (nem sequer vimos a garagem), bastava entregar a chave na receção e pedir para o irem buscar.

    Grande falha Pedro, não falaste no chanato da Joana Vasconcelos!!!! :)

    • Pois, a mim também me estacionaram o carro, sim senhor.

      Estou a notar um padrão: tu foste em Novembro, duas das pessoas que me aconselharam o hotel foram em Fevereiro e eu fui em Julho…

      Mas é verdade que o hotel é porreiro, como eu fiz questão de dizer no fim, agora começa a parecer-me que na época alta a coisa descamba um bocadinho.

  3. Elso Lago says:

    Estive a um passo de reservar nesse hotel para uma estadia para Julho.
    Por acaso não o fiz e parece que foi boa ideia.

  4. Não sou daquelas pessoas que chega a um quarto de hotel e anda a vasculhar tudo í  procura de problemas, até porque quem procura problemas e se quer chatear, acaba por se chatear. Não me pareceu que andasses í  procura de problemas, infelizmente deparaste-te com coisas inconcebí­veis num hotel 5*s. Felizmente não deixaste que isso prejudicasse o tempo com o Dee, e isso é que importa.
    Quanto ao hotel, acho que fiquei a saber tudo o que precisava de saber!

  5. Arzebiu says:

    Há que ver as coisas pelo lado positivo… tiveste um aniversário inesquecí­vel! :-)

  6. Já deves conhecer, mas eu uso muito o Tripadvisor. Normalmente faço uma triagem do hotel com base na informação do Booking e do TripAdvisor. Já apanhei alguns barretes, e há gente mais niquenta que outra, mas regra geral os reviews dão uma boa ideia do hotel.

    250 euros por noite pelo serviço que descreves parece-me excessivo, mas isso sou eu. Com 250 euros vou passar o fim de semana a outro paí­s.. ;)

  7. Isa says:

    realmente houve aí­ um *bocadito* de azar :(

    antes de marcar leio sempre reviews, mas a não ser um caso excepcional há sempre opiniões boas e más, daí­ que não me importo de ver como corre comigo. por acaso esse hotel aparece bem cotado, e só ainda não fui porque não calhou (tá no topo da lista), fiz três tentativas para marcar mas nunca consegui vagas para as datas que queria..
    mas lá está, já tive em muitos de 4 estrelas que nem 3 merecem (como aconteceu há 2 fds atrás) e vice-versa..

    jantar nos hotéis é coisa que raramente acontece, já aprendi essa lição.. na maioria das vezes sai um barrete caro :P

  8. HCarvalho says:

    Para a próxima experimenta o Marina Praia Del Rey em Óbidos, fica na mesma gama de preços, mas o serviço é muito melhor http://www.travelpod.com/s/marriott+praia+del+rey

  9. He he, isto parece a descrição do iní­cio de uma história de terror (incluí­ndo os empregados demasiado eager to please..
    Estava mesmo í  espera que saí­sse alguém do elevador com uma faca sangrenta ou assim e depois dissesses que era tudo inventado e que afinal tudo tinha corrido bem

  10. airdiogo says:

    Também não sou perito em hotéis e são poucos os que conheço. Mas o que descreves (em termos do estado dos equipamentos) e da refeição parece-me que há por aí­ algumas estrelas mal dadas.
    Por esse preço podias (e tinhas o direito de) ter melhor serviço.
    Infelizmente começam a ser vários os hotéis em Portugal a fazer isto e depois queixam-se que o negócio vai mal. Pelo que descreves não só te perderam a ti como futuro cliente como também vão perder mais alguns só pelo que se vai ler aqui.
    Mas realmente, como já disseram antes, é um aniversário para recordar para sempre. (btw, parabéns) :)

  11. HugoNS says:

    Oi
    Nós por acaso, nunca ficámos no Tróia Design Hotel, mas no nosso aniversário de casamento, do ano passado, ficámos umas noites no Aqualuz TróiaRio, mesmo ao lado. Onde, já agora, por acaso se come muito bem no Restaurante Azimuth.
    Numa das noites em que andávamos a passear a pé, por Tróia, entrámos no Tróia Design Hotel, para perguntarmos os preços. Como o hotel devia estar í s moscas (era Abril) um dos empregados disponibilizou-se para nos mostrar os vários tipos de quartos que tinham. Confesso que para além da suite presidencial, com 3 quartos, que é maior do que a minha casa actual, achámos piada í s suites juniores com o jacuzzi na varanda e vista para o mar.
    Mas uma coisa que achámos, foi que o Hotel era muito escuro, muito sombrio. Não achaste isso?

  12. Nuno says:

    Problemas í  parte, o que interessa é que ainda assim conseguirão aproveitar o tempo.

    Parabéns :D

  13. Nuno says:

    *conseguiram !

  14. artur couto e santos says:

    Como sabes já estive em hotéis em cerca de 40 paí­ses e posso afirmar que com essas “caracterí­sticas” esse Design Hotel deve ter 5 estrelas cadentes. Pequeno almoço épico e jantar épico foram, por exemplo, os nossos no Kvikne’s Hotel, em Balestrand, com vista para o fiorde. Por que não pensas nessa hipótese para o ano?

  15. artur couto e santos says:

    Ainda quanto a pequenos-almoços: os dos hotéis nos States são tão maus como os piores, mesmo nos hotéis de muitas estrelas (ou sobretudo nesses). Por exemplo, no Westin Bonaventure, em Los Angeles, cenário de muitos filmes, o pequeno-almoço (não incluí­do)foi uma torrada de pão de forma mole com manteiga rançosa e uma banheira de café com sabor a água e custou mil escudos a cada um, em 1996. Mas vale a pena protestar: na Pousada de Estói, por causa do barulho ensurdecedor do ar condicionado, mudaram-nos para uma suite; em Buenos Aires e no Cairo, também nos deram uma suite porque chegámos depois da meia-noite e o nosso quarto tinha sido dado a outra pessoa; na Pousada de S. Brás de Alportel, depois de 2 horas de espera pelo jantar e da respectiva reclamação, ofereceram-nos uma noite de estadia com jantar. No Design Hotel de Tróia nunca ficámos e, agora, nunca ficaremos…

  16. Joao Donga says:

    Eu sou amigo da Maria Santos, dona do Ice Gourmet que por um lado ficou muito contente com a tua critica positiva aos gelados mas que me confessou já serem muitas as pessoas que disseram o mesmo que tu. Que o melhor da ida a Tróia foram os gelados e que não gostaram dos hotéis. Já agora se quiseres comer os gelados dela encontras em Lisboa perto da Praça de Londres na Mercearia Creativa.

  17. HugoNS says:

    A mercearia criativa (http://www.facebook.com/pages/Mercearia-Criativa/102768106435205?ref=ts), fica mesmo aqui por baixo de nós (Active Media) e realmente os gelados, para além de terem sabores muito originais (como por exemplo eucalipto, entre outros) são mesmo muito saborosos.
    Se vieres í  procura da mercearia, é no iní­cio da Av. Guerra Junqueiro (vindo da Alameda) e fica antes da loja da Benetton.

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