Em Portugal (e provavelmente noutros países), os media pertencem a grandes grupos económicos que usam jornais para tornar o mercado mais permeável e favorável aos seus produtos.
Aí uns 75% do que vem nos jornais é publicidade e marketing. São reportagens e entrevistas escritas por empresas para fazer passar mensagens para a opinião pública, sob a forma de trabalhos de jornalismo.
Querem um exemplo? O último filme de James Cameron, Avatar, não sai dos jornais desde que foi lançado. Quase todos os dias há uma “notícia” directa ou indirectamente sobre o filme e lá vemos os azuis personagens do mesmo estampados numa primeira página.
Seja porque um grupo de neurologistas alertou para os riscos da tecnologia usada para projectar o filme, seja porque a grande concorrente de Cameron nos Oscars este ano é a sua ex-mulher – tem havido sempre desculpa para promover despudoradamente o Avatar e a malta fica com aquela ideia na cabeça, lá atrás a moer: “epá, tenho que ir ver isto…”
E este é um exemplo razoavelmente suave, a única coisa que faz é ajudar as editoras, distribuidoras e produtoras a ganhar dinheiro (e o Cameron, certamente, mas isto já pouco tem a ver com ele).
Muitos jornalistas, não duvido, vivem neste mundo com alguma infelicidade – são jornalistas sérios e profissionais que gostariam de ver a sua profissão dignificada, mas que nada podem fazer em relação ao assunto.
O Governo está a tentar controlar os media? O PS está a tentar criar um grupo editorial que lhe seja favorável? Não sei – continuo sem saber.
Mas sei porque é que os “jornais”, estão tão chateados: é que os media já são controlados por quem tem interesse em controlá-los e não lhe calhava nada bem que agora viesse outro grupo de malta roubar negócio.
Repito: sejamos claros.
Vocês não se deixem enganar! Isto não tem nada a ver com crises políticas e muito menos ainda com censura. Isto não tem NADA a ver com censura. Isto tem a ver com lutas económicas de senhores que têm muitos dedos em muitas tartes com outros senhores que estão agora a ver se lhes calha uma fatia também.
De onde acham que vêm novos jornais? Da imensa vontade de um grupo de jornalistas de investigar e reportar a verdade dos factos? Se acreditam nisto então tenho novidades para vocês: o pai natal não existe e o coelho da páscoa não põe ovos.
…porque é que não se diz í s crianças pequenas que vão levar uma vacina, mas sim uma “pica”.
Sempre optei por tentar ensinar palavras como deve ser ao Tiago: carro em vez de popó, comida em vez de papa, ferida em vez de dói-dói (embora dói-dói tenha pegado), enfim, coisas…
E portanto sempre lhe disse que ia levar uma vacina ou uma injecção e não uma pica, até porque achava que se dizes logo que é uma pica já estás a descrever a sensação, é tipo dizer a um contribuinte que vai comer um sopapo no trombil em vez de “pagar o IRS”.
Na segunda-feira o Tiago foi levar a sua segunda dose da vacina anti gripe A e í noite, estava queixoso.
“Fez um dó-dói”
“Dói-te o braço, é filho?”
“Sim”
“O que é que fez doer o braço, filho?”
“…foi a vagina.”
Bom, não deixa de ser verdade que í s vezes í conta de vagina um gajo passa muito tempo apoiado no mesmo braço…
Há uns tempos atrás descobri na net um programa de exercício caseiro chamado P90X que me suscitou alguma curiosidade sobretudo por ter encontrado vários vídeos de antes e depois, não feitos pela empresa que vende o programa, mas por pessoas que o praticaram nas suas casas. Mais tarde, já depois de ter começado a treinar, descobri que se trata, aparentemente, de um sucesso de vendas e celebrity workout praticado por algumas pop e movie stars… suponho que se visse a Oprah já teria sabido isso antes.
Andei a adiar experimentar o programa durante meses, sobretudo porque me convenci que sem a barra para fazer elevações não valia a pena e ainda não tinha arranjado uma solução satisfatória para montar uma barra (há uma interessante mas as reviews deixam a desejar…).
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Entretanto, na semana passada, decidi deixar-me de coisas e experimentar o P90X. Substituí os exercícios de elevação na barra por umas alternativas com pesos e avancei para a primeira de 13 semanas.
O programa tem um workout diferente por dia, todos os dias com o sétimo a ser opcional (entre descanso ou alongamentos), e eu vi-me í rasca para completar qualquer uma das diversas séries propostas.
Com 36 anos e 65 kg de peso, estou provavelmente na pior forma física da minha vida e isso combinado com um programa de exercício que não é, de facto, nada meigo, acabei a semana de rastos.
Mas consegui completar a primeira semana e comecei ontem a segunda, algo motivado.
Os treinos demoram 1 a 1,5 horas e são bastante puxados, sobretudo em termos cardiovasculares, embora também o possam ser em termos de força, coordenação e equilíbrio, já que integram exercícios com pesos, saltos, posturas de yoga, socos e pontapés, flexões e um programinha de abdominais de 15 minutos, para ser feito após o treino 3 vezes por semana e que não é pêra doce.
Equipamento
Quanto a equipamento, é precisa a tal barra de elevações, que , suspeito, a maioria das pessoas não tem nem quer estragar uma porta ou uma parede para montar; o que eu faço é dobrar-me pela cintura o mais direito possível e fazer puxadas com halteres, tentando imitar o movimento de elevação. Não é ideal, mas pelo menos não estou parado.
Convém ter halteres de vários pesos. Eu tenho uns que se montam e desmontam para mudar de peso e é uma chatice porque o workout é todo muito ritmado e non-stop e eu tenho que estar constantemente a pausar o vídeo para trocar de peso.
O máximo que consigo montar com os meus halteres são 10 kg em cada mão (contando com o peso da barra e peças de aperto), mas para alguns dos exercícios é claramente pouco peso. Ainda não tenho uma ideia muito clara, mas creio que uma colecção de halteres com 6, 10, 12, 18 kg já devia dar para a maioria dos exercícios e respectivas variantes.
É também preciso um tapete de yoga ou semelhante, para os exercícios que se fazem no chão. Eu tentei fazer uns abdominais sem tapete e magoei-me a sério nas vértebras.
Finalmente, é preciso ter uma cadeira í mão para alguns exercícios.
Quanto a espaço: quanto mais melhor. Eu tenho pouco (penso que menos de 2×2 metros), e consigo fazer quase tudo, mas há exercícios em que bato no sofá ou no móvel da TV.
E agora? Vou fazer os 90 dias? Não faço ideia. Estou a concentrar-me num dia de cada vez. A frustração de não conseguir completar as séries motiva-me a continuar a tentar, mas o estado em que fico no fim de alguns dos workouts e o cansaço extremo que estou a sentir durante a semana não tornam as coisas fáceis.
I’ve been thinking about this a bit lately and it seems to me unchangeable the fact that some people inside organizations still view designers as spare wheels; like on a kid’s training bike, you know, mere accessories that give some support, but aren’t really an integral part of the bike? And you end up removing them, anyway, so they don’t even have to match the set.
Well, if you’re one of those people, I’ve got five words of wisdom for you. And this comes from years of experience and a keen sense of observation, so trust me, when I say:
YOU ARE A FUCKING IDIOT.
I hope to have been of assistance.
Edit: I realize some people think that this is me interpreting an image I found online, but I made this image to prove a point. Yes, you can say that training wheels support the whole bike and yes, you can interpret it in other ways. But I drew it with a specific meaning in mind, one that I made clear in the accompanying text.
And don’t forget: even if training wheels do support the whole bike, they’re child’s play and not meant to remain in place for very long.
Sejamos claros. Em Portugal (e provavelmente noutros países), os media pertencem a grandes grupos económicos que usam jornais para tornar o mercado mais permeável e favorável aos seus produtos. Aí uns 75% do que vem nos jornais é publicidade e marketing. São reportagens e entrevistas escritas por empresas para fazer passar mensagens para a opinião […]
…porque é que não se diz í s crianças pequenas que vão levar uma vacina, mas sim uma “pica”. Sempre optei por tentar ensinar palavras como deve ser ao Tiago: carro em vez de popó, comida em vez de papa, ferida em vez de dói-dói (embora dói-dói tenha pegado), enfim, coisas… E portanto sempre lhe disse […]
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