Com a viagem a Austin a comer a metade a duas semanas, tive que parar com o P90x. Não havia grande forma de o fazer enquanto no States e decidi parar no fim da quinta semana e estar parado duas semanas, recomeçando depois na sexta semana.
O que eu não contava era com o jet lag e com uma constipação monstra que apanhei quando voltei para Portugal. Ainda fiz três dos seis dias da sexta semana, mas depois tive que me render.
Parei os três dias finais, mais o dia de descanso e agora vou recomeçar, mas de novo na semana seis.
Na prática, isto atrasa-me o programa em três semanas, mas não é mais do que um atraso: a luta continua até aos 90 dias!
O Casino El Camino é um bar na 6th Street de Austin, depois de uma verificação de ID e uma revista í s malas, o ambiente é escuro e calmo, a música “alternativa” toca alta, uma TV passa episódios do Batman dos anos 60.
Assentámos arraial no andar de cima, onde a iluminação era vermelha e a Taylor serviu-nos umas cervejas; a colega dela, a quem não cheguei a perguntar o nome, tinha um longo cabelo liso que lhe descia até abaixo das nádegas.
A cozinha era no piso inferior e tinha um guichet onde se faziam os pedidos e se pagava, depois o nome de cada um era anunciado pelo PA, para irmos buscar a comida. Optámos todos por hamburgers.
A carne picada vinha metida dentro de enormes “salsichas” de plástico, abertas com uma faca, de onde eram retiradas bolas de carne não muito menores que uma bola de handball. As ditas eram espalmadas em hamburgers que deviam ter í volta de 2,5 – 3 cm de altura e que iam para o fogo grelhar.
Eram tão grandes que ficámos na dúvida sobre qual a melhor técnica para comer aquelas bisarmas. No fim lá nos safámos sem deslocar o maxilar.
O Gustavo tirou estas duas fotos, que me parecem exemplificativas:
Ná última noite, para nos despedirmos de 6th Street, parámos numa barraca de hot dogs, algo que a ASAE nunca permitira, certamente. Creio que escolhemos todos um jalapeí±o hot dog com sauerkraut, cebola e mostarda e foi aquilo a que normalmente se chama “epic win”.
Alguém por aí ainda se lembra que ia comprar uma casa nova?
Pois é.
Já não aguento ouvir mais pessoas dizer-me que “ah isso agora é muito rápido!”. Ao que parece, os velhos 4 meses que se esperava desde que se decidia comprar uma casa até se ter a chave são coisa do passado, hoje em dia, em menos de um mês a casa é nossa.
Quando ouvi estas histórias vindas de vários lados disse í Dee: vais ver que connosco vai levar 4 meses na mesma.
No dia 6 de Janeiro fizemos a reserva da casa e no dia 22 de Março ainda não a temos. Felizmente não demos sinal, pelo que não estou preocupado com o lado financeiro da coisa, mas este atraso significativo já deitou por terra os vários planos que tínhamos feito em relação í casa, í s obras e ao nascimento da nossa filha em Julho.
O que se passa é que a fantástica e famosa Justiça Portuguesa foi metida ao barulho. No nosso caso, não é vida ou morte, é uma questão de esperar e pronto… imagino como será a vida das pessoas que têm a sua “sobrevivência” nas mãos da nossa Justiça.
A casa estava penhorada e, embora o actual proprietário devesse ter resolvido o problema antes de por a casa a venda, a verdade é que só foi tratar do assunto depois de nos termos disposto a comprá-la.
Já temos um recibo que comprova que ele de facto pagou a dívida, mas é necessária uma certidão do Tribunal para fazer os registos e proceder í escritura. Ora, a certidão foi pedida em Janeiro e nunca mais chega.
Ao que parece, alguém que o proprietário conhece e que trabalha no Tribunal foi investigar e percebeu que “o papel”, não estava no sítio certo. Só esta parte já me deixa completamente estupefacto. Ao que parece, o papel andava perdido e sem uma cunha dentro do Tribunal, perdido continuaria.
Essa tal pessoa terá colocado o papel na secretária da Juíza.
A Juíza foi duas semanas de férias, pelo que o papel ficou por assinar.
Entretanto, o papel lá foi assinado, suponho que a muito custo, pela Senhora Doutora Juíza – compreendo que tenha mais trabalho para fazer, o que não compreendo é porque é que estas coisas se processam desta forma absolutamente arcaica.
Então o ainda proprietário da nossa nova casa foi buscar o papel.
Mas não podia. O papel tem que ser levantado pelo advogado do senhor.
Então o advogado foi lá levantar o papel.
Mas não podia! O advogado tem que ir para o seu escritório, sentar-se e esperar até ser notificado pelo Tribunal para ir levantar o papel.
E o papel está lá, passado e assinado, í espera de ser levantado. E passaram-se já quase três meses desde que reservámos a casa.
As pessoas envolvidas neste processo não querem saber. Não é a vida deles, não lhes interessa. Continuamos a viver no país do Espera Porco.
Com a viagem a Austin a comer a metade a duas semanas, tive que parar com o P90x. Não havia grande forma de o fazer enquanto no States e decidi parar no fim da quinta semana e estar parado duas semanas, recomeçando depois na sexta semana. O que eu não contava era com o jet […]
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Ná última noite, para nos despedirmos de 6th Street, parámos numa barraca de hot dogs, algo que a ASAE nunca permitira, certamente. Creio que escolhemos todos um jalapeí±o hot dog com sauerkraut, cebola e mostarda e foi aquilo a que normalmente se chama “epic win”.
Alguém por aí ainda se lembra que ia comprar uma casa nova? Pois é. Já não aguento ouvir mais pessoas dizer-me que “ah isso agora é muito rápido!”. Ao que parece, os velhos 4 meses que se esperava desde que se decidia comprar uma casa até se ter a chave são coisa do passado, hoje […]