Wall-e

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Desde já umas boas semanas que o Wall-e é um dos melhores amigos animados do Tiago. O filme é visto cá em casa quase todos os dias e apenas há uma semana, o Planet 51 tomou o seu lugar, mas sem demérito para o robot da Disney que continua a ter um lugar especial nas brincadeiras e imaginação do meu filho.

Há uns tempos, prometi-lhe que lhe comprava um Wall-e, pensando tratar-se de tarefa fácil.

Fui ao Corte Inglés, í  Disney Store, í  Toys’r’us e nada. Ou melhor, encontrámos um Wall-e pequenino que foi dando para o gasto, mas que não era o que eu tinha em mente.

Claro que nada como a internet para encontrar… seja o que for, na verdade; começo a perguntar-me porque é que ainda perco o meu tempo a entrar em lojas.

Veio então, via Amazon, da Argosytoys um Wall-e articulado, que se fecha todo num cubo e se volta a abrir por meio de botões e molas.

Chegou hoje e a Dee deu-se ao trabalho de tirar os atilhos todos e depois guara-lo de volta na caixa e escondê-lo numa gaveta para poder ser eu a dá-lo ao Tiago quando chegasse a casa.

Foi um gozo, depois de receber o meu abraço da noite, vê-lo de olhinhos a brilhar, a brincar com o seu novo Wall-e. Está agora a dormir, com o Wall-e todo recolhido num cubinho, ao lado dele na almofada.

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Mudando

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

A nossa mudança tem sido gerúndia. Embora tenha havido um grande transporte de muitas coisas de um lado para o outro, os fins de semana têm sido preenchidos com tarefas ainda relacionadas com a mudança, sobretudo a vazar a casa antiga da montanha de coisas que ficaram para trás e a limpar o melhor possí­vel aquilo.

A cozinha tinha ficado cheia, a despensa também. Havia móveis para deitar fora, juntamente com pilhas de lixo inacabáveis. Dormimos pela primeira vez na casa nova no dia 9 de Outubro e hoje, dia 23, deixámos finalmente a casa antiga quase completamente vazia.

Digo quase, porque sim, ainda falta um ou outro pormenor. Depois, provavelmente vamos reparar paredes onde havia buchas e parafusos e se calhar dar uma pintura.

A hora de por a casa í  venda começa a tardar e não podemos esperar muito mais. Já temos ideias de valores ideais e, claro, de valores mí­nimos e também sabemos que, se tudo o resto falhar, a opção de arrendar tem que estar em cima da mesa.

Não é algo que queiramos fazer, como não devemos muito ao Banco, mesmo que vendamos a casa pelo valor mais baixo, ainda encaixamos algum dinheiro – mesmo que depois levemos uma chapada do IRS por causa das mais valias, que funcionam de uma maneira tão confusa que ainda não consegui perceber exactamente como são calculadas. Mas sei que eu, um pelintra de classe média vou ser considerado um especulador imobiliário e taxado como tal.

E é claro que, o facto das relações com a vizinha de baixo terem azedado de vez no dia da mudança, não ajuda.

É claro que o cansaço é muito, etc, etc. A ajuda, preciosa, tem vindo dos meus pais e sogros que ou tomam conta dos miúdos, ou ajudam a carregar coisas e a limpar – ou ambos. O Range Rover do meu sogro então, tem sido providencial para trazer o máximo de tralha possí­vel.

Este fim de semana teria ido para o Alentejo, num fim de semana de retiro do SAPO, para comemorar o 15º aniversário. Até fazia parte da banda e andei a ensaiar quase todas as noites em casa e algumas vezes com o pessoal todo, no escritório, mas tive que desistir e ficar para trás, porque as coisas estão realmente muito confusas por aqui para eu me estar a ausentar um fim de semana.

Fico com alguma pena, but a man’s gotta do, what a men’s gotta do.

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Fibrose

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

O meu pedido de instalação de fibra óptica PT, AKA meo fibra, teve um percalço o, mas quando isso foi resolvido as coisas começaram a correr muito bem, muito depressa.

Os técnicos chegaram a horas e cheios de pica para trabalhar; mal sabiam eles que a coisa não ia ser fácil.

No prédio, a coluna de telecomunicações termina no 4° andar e nós vivemos no 5°. A hipótese de fazer uma ponte para a coluna eléctrica no quarto para subir a fibra óptica andar que faltava era não só ilegal como perigosa. E apesar de haver um cabo de telefone a subir para o nosso andar, não havia maneira de perceber onde é que ele entrava no apartamento.

O tecnico, sub-contratado a três niveis, mostrando que isto deve ser um bom negócio, injectou sinal no cabo de telefone e depois de andar í  procura, lá encontrou a coisa… algures dentro da parede e sem sinais de passar para dentro de casa.

Felizmente, o Sr. Augusto e os seus homens estavam por lá, trabalhando no sótão. Umas porradas aqui, uma brocada acolá e a coisa resolveu-se.

Ao fim de mais de quatro horas, tinha, finalmente, fibra no armário.

Mas a fibra não tinha sinal.

Seguiu-se a caça ao problema, que acabei por nem saber bem qual era, mas ficou reparado e tudo a funcionar. Os técnicos deixaram a box a fazer update de firmware e foram almoçar.

Estive a ver um pouco de TV. E depois a box pifou.

Trocaram-me a box e pronto, foram-se. A box ficou sem funcionar muito bem, não gravava, basicamente, mas depois de uma chamada para o apoio técnico, a coisa resolveu-se rapidamente e fique com o serviço totalmente funcional.

Optei pelo pacote 100 que tem 100 Mbps de download (já consegui 89 Mbps no Speedtest) e 10 Mbps de upload (mas geralmente obtenho í  volta de 20; 22 foi o máximo que já vi), o pacote tem ainda 100 canais de TV na box e 70 canais analógicos que têm sido excelentes para pí´r uns desenhos animados de manhã na cozinha enquanto o Tiago toma o pequeno almoço.

Também tenho telefone e uma pen 3G que inclui, se não me engano, 100 MB de tráfego por mês, grátis.

O armário onde vai ficar o bastidor, já com a instalação de fibra feita

A instalação demorou cerca de sete horas e só ficou feita porque eu tinha um empreiteiro com ferramentas pesadas por perto e no processo, os técnicos partiram o meu intercomunicador que agora funciona mal. Mas no geral, diria que não correu mal, tendo em conta as adversidades.

O meu veredicto do serviço meo fibra 100 é que, sem sombra de dúvida, para quem usa intensivamente internet vale mesmo muito a pena. Alguns downloads que faço acabam mais depressa do que o Firefox consegue abrir a janela de downloads e aceder a sites tornou-se uma questão de esperar um ou dois segundos pelo DNS e depois pim: página completa de uma só vez.

Acho que o bottleneck agora é mais o renderer do browser do que a rede.

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A mudança que não acaba

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje de manhã, o meu sogro foi comigo e com o Range Rover até í  nossa garagem e trouxemos para a casa nova tudo o que lá estava e que não era para ir fora.

Infelizmente, o meu magní­fico Sony G500 que custou mais de 1500 euros no final de 2000 não passou no teste. Avariado há largos meses, sinceramente, já não consigo justificar andar com aquele bacamarte atrás. Apesar de, sem dúvida, continuar a ser o melhor monitor que já tive.

Mas adiante.

De tarde, deixámos os miúdos com os meus pais e fomos para a casa antiga. Demos uma limpeza rápida no ex-quarto do Tiago e começámos a acumular aí­ as coisas que ainda por lá estavam e que eram para levar para a casa nova.

Ao fim de três horas de trabalho concluí­mos que provavelmente não vamos conseguir terminar a mudança dentro do prazo que temos na cabeça. Gostávamos de iniciar o processo de venda da casa em Novembro, mas não está fácil.

Não parámos, mas o que conseguimos foi ter um quarto completamente cheio de coisas para levar, o hall cheio de lixo para deitar fora e ainda metade da casa por triar. Isto, claro, partindo do princí­pio que triar é um verbo.

Ao fim da tarde trouxemos o Mercedes carregado e a casa nova está a transformar-se rapidamente num labirinto de caixas, móveis enrolados em filme e objectos soltos sem destino.

Temos ainda o resto do fim de semana e o próximo para tentar resolver isto, porque temos que por a casa í  venda o mais depressa possí­vel para percebermos quais são as reais hipóteses de efectivamente a vendermos. Quanto mais depressa soubermos como a coisa corre, mais depressa podemos tomar uma decisão, mas o fulcral aqui é mesmo parar de pagar duas vezes água, luz, gás e, claro, hipoteca.

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Mudanças

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Depois de alguns avanços e recuos, dúvidas e incertezas e de viver duas semanas com a casa completamente de pantanas, mudámo-nos.

Foi no dia 9 de Outubro. A transportadora Cá Vai Sintra apareceu por volta das 9 da manhã com seis homens e duas carrinhas Toyota onde iria caber quase tudo o que temos.

Mas só quase.

A mudança foi tudo o que as pessoas que dizem que fazer mudanças é complicado dizem. Na minha vida, já fiz muitas mudanças, primeiro com os meus pais, entre o Algueirão, Moimenta da Beira, Mourão, Almada. Para não falar em Queluz, Benfica, coisas que era demasiado pequeno para sequer me lembrar.

É claro que essas mudanças acabam por ser mais uma diversão para os miúdos (ou uma seca), e o stress fica todo para os pais.

Depois mudei-me de casa dos meus pais, aos 24, da primeira para a segunda casa, aos 29 e agora, aos 37, para a terceira casa com um enorme desejo de que seja a última.

Não bastando que se tenha, a dada altura, tornado impossí­vel empacotar mais porque deixou de haver espaço para empilhar caixas, fazendo com que no próprio dia da mudança tenhamos que ter estado a encaixotar o resto í  medida que os homens levavam o que já estava, ainda surgiu o momento Zen do dia.

A minha já lendária vizinha de baixo que praticamente desde o primeiro dia que para ali fomos viver se alapou a nós com problemas, não quis deixar em branco a oportunidade de, no último dia em que ali vivemos, nos ir azucrinar o juí­zo.

Fui dar com ela na escada, o habitual ar sofredor: “desculpe lá vir incomodar, mas… e como fica a minha varanda?”.

Passei-me.

Não podia senão passar-me. Ao fim de sete anos e meio em que tudo o que se passava era culpa nossa. Em que chegou a vir acordar-nos enquanto descansávamos num fim de semana porque ouviu um barulho (certamente do prédio ao lado), em que me disse uma vez que o som da minha aparelhagem lhe estava a fundir as lâmpadas do candeeiro da sala que “ainda por cima são daquelas económicas que são caras”, que, quando houve, de facto, uma infiltração por ruptura da coluna no nosso wc, resolveu renovar a casa de banho inteira e depois queria que eu lha pagasse… passei-me.

Não a insultei. Mas gritei com ela. Gritei muito para além daquilo que me é dado gritar quando me chateio; ousaria mesmo dizer, que nunca tinha gritado tanto com ninguém na minha vida. Eu sou um tipo pací­fico…

Bom, mas adiante. As primeiras seis horas foram para encher as carrinhas. Para trás, ainda ficou muita tralha e os gatos.

No entretanto, a minha irmã deu uma preciosí­ssima ajuda, levando o Tiago com ela durante a maior parte do dia, mesmo na altura em que ele começava a ficar farto daquela confusão toda.

Às três e meia atracámos na nossa nova morada e começou a descarga. Durante o processo, comecei a fazer viagens até í  – agora – antiga casa, para ir buscar várias das coisas que tiveram que ficar para trás, nomeadamente os gatos.

Na primeira viagem veio a velha guarda: a Michelle, a Scully e o Jones, que já viviam connosco na Eduardo Tavares (a Michelle, aliás, já tinha vindo comigo de casa dos meus pais). A segunda leva foi só no Domingo de manhã e apenas apanhei a Nikita. Só no Domingo ao fim do dia é que conseguimos apanhar a Buffy e o House.

Voltámos para casa para dar com a minha sogra sem saber bem o que fazer entre a Joana que berrava e o Tiago que chorava. O stress estava provavelmente no seu pico nesse momento e a semana estava prestes a começar.

Não aconselho mudanças a ninguém. Mudar de casa para uma casa vazia onde se vai comprar tudo novo, deve ser melhor. Mudanças em que tem que se levar tudo de uma casa para a outra, é um martí­rio e quanto mais coisas se tiver, pior será.

Fazer tudo isto com dois filhos pequenos, só mesmo com ajuda, como a que nós tivemos da minha irmã – e no Domingo com a presença dos meus sogros que deram uma mão com um bocadinho de tudo.

Dito isto, posso recomendar a transportadora Cá Vai Sintra, sem hesitar. Levaram 60 euros por hora, mas mandaram seis homens e duas carrinhas – as empresas que levam 25 a 30 euros por hora mandavam 2 ou, quanto muito 3 homens e apenas uma carrinha.

Os homens foram impecáveis, tiveram imenso cuidado com tudo, tanto o mobiliário e caixas, como as paredes e portas nas casas. Embora não estivesse combinado, ainda deram uma mão com os últimos encaixotamentos. E durante todo o processo que levou 11 ou 12 horas, não os vi resmungar, queixarem-se ou sequer fazerem um comentário que fosse. Talvez o tenham feito, mas nunca í  nossa frente. Foram cordiais, incansáveis e ainda houve um ou dois que se preocuparam com os gatos.

É claro que também tenho que agradecer aos meus avós que não só recomendaram a transportadora (juntamente com algumas pessoas na net), como no fim ainda fizeram questão de nos oferecer a mudança.

É, aliás, muito graças í  nossa famí­lia que estamos aqui, agora.

E agora, aqui, vamos começar tudo de novo.

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Desde já umas boas semanas que o Wall-e é um dos melhores amigos animados do Tiago. O filme é visto cá em casa quase todos os dias e apenas há uma semana, o Planet 51 tomou o seu lugar, mas sem demérito para o robot da Disney que continua a ter um lugar especial nas […]

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Fibrose

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A mudança que não acaba

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Hoje de manhã, o meu sogro foi comigo e com o Range Rover até í  nossa garagem e trouxemos para a casa nova tudo o que lá estava e que não era para ir fora. Infelizmente, o meu magní­fico Sony G500 que custou mais de 1500 euros no final de 2000 não passou no teste. […]

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