Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Um dia específico do calendário não precisa de ter significado por aí além. São todos os dias que penso em ti que fazem com que chegue aqui e não deixe passar o dia sem dizer qualquer coisa.
E digo aquilo que não consegui dizer a toda a gente que me perguntou, tantas vezes, se a Joana é parecida com o irmão: sim, é. Mas não é com o Tiago.
Um beijo, para sempre, filho.
Tal como nos anos anteriores, a primeira coisa em que pensei de manhã quando acordei foi no Alexandre e em vocês.
Fica com um beijo na testa.
Pedro,
Hoje li este post e as lágrimas caíram-me pela cara abaixo. Já sabia que era o dia do Alexandre.
Perdi a minha filha há quase 3 semanas. Ainda não era uma bebé de termo como o teu filho nem eu quero comparar situações nem sofrimentos. A verdade é que fiquei muito triste quando perderam o vosso filho, apesar de não vos conhecer. Nunca como este ano entendi a vossa dor. Espero que o tempo me traga alguma calma para aceitar esta mer** que me aconteceu. Estou farta de ouvir “ainda és nova, depois tens outro”, “deus escreve certo por linhas tortas” (deus… wtf?), “a vida continua”, “tens que ultrapassar isso”, ” não foi só a ti que aconteceu uma coisa destas”, bla bla bla.
Não sei que hei-de escrever mais.
Achei muito bonito, este post.
Beijinhos
Olá Pedro,
acompanho o teu blog há algum tempo, mas não o suficiente para ter acompanhado essa fase pior da tua vida e da Dee (que também acompanho). E lamento, pois de certa forma compreendo a dor que é sentir perder alguém que nunca chegamos a conhecer e que era parte de nós…
Por não ter conhecimento da história do Alex “vasculhei” o teu arquivo [desculpa a intromissão:)]e confesso que chega ser irónico ler o teu mês de Agosto/05 e inícios de Setembro/05, mesmo antes de tudo o que vos aconteceu.
E num dos comentários que li e que concordo inteiramente, o tempo não cura nada, ferida alguma. Na minha modesta opinião, só nos ajuda a conviver melhor com cicatrizes que serão sempre isso: cicatrizes de algo que nunca irá deixar de ser uma marca na nossa vida.
Pensar no Alexandre traz-me sempre lágrimas aos olhos..
Um abraço, Pedro.
Beijinhos!
Também eu me lembrei deste dia… E voltei a chorar. Um beijo primo. Adoro-vos
Um abraço para vocês, muito sentido, cá do fundinho do coração!
Comecei a ler o teu mail por mero acaso quando procurava por qualquer coisa relacionada com “dor no pescoço” e como gostei da maneira de escrever e continuei volta e meia a vir aqui e ao da tua mulher. Isto é meio estranho, andarmos a ver a vida dos outros, enfim…
E já vos lia aquando do vosso Alex, e chorei. Não fixei a data.
Hoje entrei no da Dee e vi o post dela e logo relacionei, vim aqui e voltei a chorar.
É claro que o tempo não apaga, só suaviza ou se calhar não.
Não te esqueces, querido neto. Nem é para esquecer. Neste dia, sem
qualquer significado, também a tua bisavó, minha mãe, fazia anos. Se calhar estão juntos, em qualquer lado, felizes. Um beijo meu e da tua avó, um beijo muito grande.