Cinco

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Um dia especí­fico do calendário não precisa de ter significado por aí­ além. São todos os dias que penso em ti que fazem com que chegue aqui e não deixe passar o dia sem dizer qualquer coisa.

E digo aquilo que não consegui dizer a toda a gente que me perguntou, tantas vezes, se a Joana é parecida com o irmão: sim, é. Mas não é com o Tiago.

Um beijo, para sempre, filho.

Tags

Deixar comentário. Permalink.

9 comentários a “Cinco”

  1. Tal como nos anos anteriores, a primeira coisa em que pensei de manhã quando acordei foi no Alexandre e em vocês.

    Fica com um beijo na testa.

  2. Teresa Costa says:

    Pedro,
    Hoje li este post e as lágrimas caí­ram-me pela cara abaixo. Já sabia que era o dia do Alexandre.
    Perdi a minha filha há quase 3 semanas. Ainda não era uma bebé de termo como o teu filho nem eu quero comparar situações nem sofrimentos. A verdade é que fiquei muito triste quando perderam o vosso filho, apesar de não vos conhecer. Nunca como este ano entendi a vossa dor. Espero que o tempo me traga alguma calma para aceitar esta mer** que me aconteceu. Estou farta de ouvir “ainda és nova, depois tens outro”, “deus escreve certo por linhas tortas” (deus… wtf?), “a vida continua”, “tens que ultrapassar isso”, ” não foi só a ti que aconteceu uma coisa destas”, bla bla bla.
    Não sei que hei-de escrever mais.
    Achei muito bonito, este post.
    Beijinhos

  3. Cátia says:

    Olá Pedro,
    acompanho o teu blog há algum tempo, mas não o suficiente para ter acompanhado essa fase pior da tua vida e da Dee (que também acompanho). E lamento, pois de certa forma compreendo a dor que é sentir perder alguém que nunca chegamos a conhecer e que era parte de nós…
    Por não ter conhecimento da história do Alex “vasculhei” o teu arquivo [desculpa a intromissão:)]e confesso que chega ser irónico ler o teu mês de Agosto/05 e iní­cios de Setembro/05, mesmo antes de tudo o que vos aconteceu.
    E num dos comentários que li e que concordo inteiramente, o tempo não cura nada, ferida alguma. Na minha modesta opinião, só nos ajuda a conviver melhor com cicatrizes que serão sempre isso: cicatrizes de algo que nunca irá deixar de ser uma marca na nossa vida.

  4. Rita says:

    Pensar no Alexandre traz-me sempre lágrimas aos olhos..
    Um abraço, Pedro.

  5. Mafalda Loira says:

    Beijinhos!

  6. prima inês says:

    Também eu me lembrei deste dia… E voltei a chorar. Um beijo primo. Adoro-vos

  7. Natacha says:

    Um abraço para vocês, muito sentido, cá do fundinho do coração!

  8. Cristina says:

    Comecei a ler o teu mail por mero acaso quando procurava por qualquer coisa relacionada com “dor no pescoço” e como gostei da maneira de escrever e continuei volta e meia a vir aqui e ao da tua mulher. Isto é meio estranho, andarmos a ver a vida dos outros, enfim…
    E já vos lia aquando do vosso Alex, e chorei. Não fixei a data.
    Hoje entrei no da Dee e vi o post dela e logo relacionei, vim aqui e voltei a chorar.
    É claro que o tempo não apaga, só suaviza ou se calhar não.

  9. Marcelino de Sousa says:

    Não te esqueces, querido neto. Nem é para esquecer. Neste dia, sem
    qualquer significado, também a tua bisavó, minha mãe, fazia anos. Se calhar estão juntos, em qualquer lado, felizes. Um beijo meu e da tua avó, um beijo muito grande.

Deixar um comentário

Redes de Camaradas

 
Facebook
Twitter
Instagram