Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Um destes dias, ao voltar da casa nova cruzei-me com a mãe de uma das colegas de creche do Tiago, a sair de dois prédios mais í frente. Esta noite, depois de ter dado com o nariz na porta, cruzei-me com o pai; estivemos um bocado í conversa e ao que parece, vão-se mudar, mas vão ficar na mesma zona e – coincidência – chegaram a ir ver a nossa casa, mas decidiram não se meter nas obras.
Disse-me que, na zona, vivem ainda os pais de outra miúda da classe do Tiago e que, curiosamente, também eles tinham visitado a casa e desistido depois de visto o estado da coisa.
Para fazer do mundo um lugar ainda mais raquítico, uma dessas mães conheço-a desde pequena, porque cresceu no mesmo prédio que eu e onde ainda vivem os meus pais.
Mas adiante. Nariz na porta, porquê?
Bom, na iminência da chegada das portas de entrada e com o pavimento flutuante para instalar, o construtor mandou remover o aro de aço da porta principal, pelo que esta, tendo ficado sem ombreira foi colada ao mármore, só para ficar no sítio.
A porta secundária, essa, não tem chave. Depois de alguma pressão, hoje de tarde, o carpinteiro lá nos explicou como é que pretendiam entrar no dia seguinte: “com jeitinho”, disse.
Como andava para ir lá í noite já há uns tempos, fui hoje, apesar de ter quase a certeza que não conseguiria entrar. E não me enganei; fui obrigado a voltar para trás.
Mas isto não implica que não haja novidades. Como disse, passámos na casa í tarde e notei pelo menos quatro novidades: as juntas do chão da cozinha já estão feitas e estão a preto o que fica fucking awesome; os focos no corredor já estão colocados, iguais aos do hall, claro; o telhado da marquise já está montado – estavam a terminá-lo quando lá fomos; e finalmente, o chão estava em plena instalação.
Gostámos muito do chão, ainda que apenas ainda parcialmente colocado no escritório e sala, o que nos deixou bastante aliviados, porque é sempre difícil extrapolar de uma amostra para uma superfície enorme. O mesmo se passou com todos os outros pavimentos e revestimentos, de resto, sendo que o único que continua a levantar-me dúvidas é o do terraço que tenho a impressão que vai ter sempre um aspecto um bocado sujo, mesmo quando estiver limpo.
De resto, o chão parece ser de boa qualidade, a tonalidade é impecável, a textura é muito realista e o padrão é extremamente variado; estou desejoso de ver a casa toda com aquele chão instalado. Faltam as fotos, eu sei, mas para já, estão no Flickr mais algumas anteriores ao dia de hoje.
Se conseguir entrar em casa, espero em breve ter fotos de grandes novidades, bem como um vídeotour de luxo.