Publiquei há dias um exemplo simples de como uma empresa soube usar a sua presença online, facilitando a minha comunicação com eles. Tinha uma dúvida, perguntei, recebi resposta, tudo muito simples, muito directo.
A razão pela qual publiquei esse post é que que se trata de uma excepção. Pode não parecer muito impressionante, mas é tão melhor do que o normal que achei que merecia destaque.
E não podia ter pedido melhor exemplo do que é, precisamente, oposto e infelizmente muito mais comum: a Net Bebés.
Não sei quem é responsável pela Net Bebés nem pelo seu marketing. Mas vim hoje dar com um comentário no blog num post de Outubro de 2005.
Menos de um mês depois do Alex ter morrido, o post é sobre lidar com a situação, como tentar encaixar a perda de um primeiro filho daquela maneira, tendo que andar í s cabeçadas com burocracias com a Segurança Social, autista como sempre.
O post tem agora, então, um comentário da Net Bebés que além do URL do site diz “Descrição: Um guia prático, com vários artigos de bebés e crianças para os pais e educadores.”
Aprovei o comentário e vou deixá-lo ficar porque é um testamento da mais pura falta de jeito da esmagadora maioria das pessoas que anda a fazer marketing online. São ignorantes, mais: são estúpidos.
Vieram a um blog de um pai cujo bebé morreu nas últimas semanas de gestação e num post qualquer ao acaso, provavelmente de forma automática, desconhecendo o seu conteúdo, olhando apenas para palavras chave, tags ou seja lá o que for, deixaram um comentário promocional.
No blog de uma mulher que tenha perdido o marido, certamente postarão comentários sobre vestidos de noiva e copos de água; no blog de alguém que está doente com cancro, sem cabelo por causa da quimioterapia, deixarão comentários sobre produtos para a calvície; e por aí fora.
Hoje em dia na internet chama-se a isto um ‘fail’. Isto não é só um fail, isto é falta de respeito; é tentar usar-me como veículo publicitário, a qualquer custo. Isto é de uma imbecilidade indesculpável e eu espero que o responsável por isto, seja quem for, apanhe rapidamente uma doença venérea.
Há uns dias atrás estava a colocar fotos em posts e a perceber que me apetecia por-lhes legenda. Foi preciso dar um toque nos parágrafos que servem de legenda í s fotos e achei que ficavam com piada se tivessem um iconzinho de “foto”.
Então saquei do framework de Photoshop que fiz para fazer os icons das apps de desktop do Pond e fiz uma pequena máquina fotográfica.
Acho que o resultado ficou porreiro e não sei até, se não uso o icon no Pond. Entretanto, confesso que talvez me tenha entusiasmado um pouco com a imagem que fiz para mostrar o icon neste post é que… bom, o icon é muito pequeno e colocá-lo sozinho a flutuar no meio do post seria meio estranho, portanto dei-lhe, digamos, algum suporte.
Depois de muito ponderarmos, tirarmos medidas, olharmos para catálogos e fazermos contas, optámos por uma cozinha í medida em vez de uma pré-fabricada da Ikea.
Hoje passámos “na obra”, para receber os novos electrodomésticos e estava lá o empreiteiro e pouco depois apareceu o fabricante da cozinha.
Nunca tinha visto tamanho entusiasmo por cozinhas. Discutimos o desenho que tínhamos feito dos móveis, o que dava e não dava para fazer e fizemos algumas modificações.
Haviam alguns erros no meu desenho, porque não tinha folgas adequadas e sobretudo porque não previa espaço suficiente para abrir a porta do frigorífico que pretendemos comprar.
Também vimos uma amostra de uma porta para decidirmos se queremos aquela cor e queremos. A cor é vermelho, já agora. Também acabámos por optar pelos interiores dos armários em cinza em vez do tradicional branco.
Ficámos apenas na dúvida se vamos para móveis pretos em baixo e vermelhos em cima, ou se fica tudo vermelho.
Isto porque o chão e as bancadas vão ser em granito preto, as paredes brancas e os móveis vermelhos, muito tipo… vá… isto:
The White Stripes
Ainda vamos a tempo de decidir se fica tudo vermelho ou se pomos também preto nos móveis. Entretanto, o plano para a cozinha é este, mas ainda sem as correcções que fizemos hoje:
Cozinha, bancada principal
Cozinha, bancada secundária
Depois de mais uma série de detalhes acertados, na casa, fomos almoçar ao Forum e passámos no Leroy Merlin para escolher puxadores para as portas.
Mantendo a nossa estratégia até aqui – gastar dinheiro em coisas de qualidade quando vale mesmo a pena (eg., torneiras), poupar dinheiro em coisas menos importantes e fáceis de substituir, caso algo corra mal – conseguimos os 11 puxadores por pouco mais de 100 euros.
A nossa estratégia é razoavelmente fácil de seguir, porque gostamos de coisas simples e discretas e as coisas mais decoradas são as mais caras. No entanto, temos uma certa pontaria para dizer “este é giro”, seguido de “custa 700 euros”.
Comprámos puxadores Portugueses, da Tupai que tem um site (tupai.pt), ao qual, infelizmente, não consigo aceder. Mas são puxadores muito simples, direitos com fechadura separada e ainda por cima estavam em promoção.
Continua tudo a andar bem na casa, agora um bocadinho menos dramático, sobretudo porque está a ser feito muito trabalho de alisar paredes, que quase não se nota enquanto não está acabado. Se tudo correr bem, em breve haverá novo pico de novidades com a chegada da banheira, azulejos para casa de banho grande, tecto falso para o hall e corredor e os caixotes dos móveis da cozinha.
Como sempre, as fotos estão disponíveis. Have fun.
Fomos í consulta das 34 semanas. Desta vez levámos o Tiago e tudo, foi conhecer o Dr. Saraiva e a Enf. Tina que foram os responsáveis por o pí´r cá fora.
Antes de irmos, contei-lhe a história, expliquei-lhe que também já tinha estado na barriga da mãe, como agora a mana. Portou-se muito bem e o Dr. Saraiva ainda o deixou carregar em dois botões do ecógrafo e imprimir uma foto de perfil da Joana.
A miúda está óptima, deu uma voltinha na vertical, continuando de cabeça para baixo, como se quer. Aproximamo-nos assim das últimas semanas.
Segundo o médico, após uma cesariana não se faz indução numa gravidez seguinte pelo que as opções são esperar por um parto espontâneo ou marcar uma cesariana.
Uma vez que a Dee já fez um parto natural e uma cesariana, acho que ela não tem dúvida, entre ambos, qual a melhor opção. Até porque aproximando-se as semanas finais, o stress aperta e por muito racionais que sejamos quanto í probabilidade de tudo se repetir como da primeira vez, a verdade é que prefiro não dar com a minha mulher em pânico, lavada em lágrimas a meio da noite.
Portanto, o mais provável é optarmos por marcar um dia, algures entre 15 e 21 de Julho.
Entretanto, já iniciei o meu curso de iniciação ao cor-de-rosa.
Completei 37 anos de idade. Iniciei o meu trigésimo oitavo ano de vida.
Há 12 anos atrás, comecei a fazer Kungfu e achava que, aos 26, estava velho demais para começar.
Que parvo que se é aos 26 anos.
Não há nada mais idiota no ser humano do que ter medo da idade – o medo dos 30, o medo dos 40, o medo dos 50… bah, que parvoíce pegada!
Só estamos vivos enquanto não morrermos e só se morre quando se está vivo, o resto é nosso.
E é por isso mesmo que percebi hoje, ao longo de um dia comprido e ocupado em que nem tudo correu bem, mas que acabou com a família junta, pizza, gelado e putos a correr que nunca fui tão feliz como aos 37 anos. E por incompreensível que possa parecer, sinto-me mais jovem agora do que há 12 anos atrás, quando me meti nas artes marciais e achei que estava velho.
Publiquei há dias um exemplo simples de como uma empresa soube usar a sua presença online, facilitando a minha comunicação com eles. Tinha uma dúvida, perguntei, recebi resposta, tudo muito simples, muito directo. A razão pela qual publiquei esse post é que que se trata de uma excepção. Pode não parecer muito impressionante, mas é […]
Há uns dias atrás estava a colocar fotos em posts e a perceber que me apetecia por-lhes legenda. Foi preciso dar um toque nos parágrafos que servem de legenda í s fotos e achei que ficavam com piada se tivessem um iconzinho de “foto”. Então saquei do framework de Photoshop que fiz para fazer os icons […]
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