Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Inês Medeiros é uma verdadeira líder. Visionária, inspiradora. Portugal precisa de mais políticos assim: graças a ela, tive uma das melhores ideias da minha vida para ajudar a lidar com os problemas políticos de que o nosso país, cronicamente, sofre.
Já vimos que não existe qualquer problema em viver noutro país e ser eleito deputado em Portugal. Ponhamos de lado as dúvidas que nos surgem sobre a preocupação que uma portuguesa terá com o seu país de origem que prefere viver noutro – assunto menor; e foquemo-nos no potencial desta situação.
Se alterarmos um pouco a lei, certamente poderemos começar a eleger deputados que não só vivem noutro país, como são de outro país. Com algum jeito, poderíamos eleger uma Assembleia inteira de estrangeiros. Pagaríamos as suas deslocações semanais ao país de origem para estarem com a família e durante a semana teríamos um Parlamento composto de deputados de muito melhor qualidade do que as aventesmas que neste momento sugam a teta do contribuinte até í última gota. Só tínhamos que procurar quais os melhores deputados do mundo e importá-los.
Quase que por coincidência cósmica, tinha eu acabado de esgalhar este post quando recebi um Tweet do Nuno Cardoso com um link para um vídeo sobre deputados Suecos que vos convido a ver:
Que tal? Não vos parece que valia a pena re-investir algum do nosso dinheiro em deputados como os Suecos? Talvez hajam deputados ainda melhores, não sei, mas eu acho que valia a pena o investimento – acredito que mesmo o dinheiro gasto em bilhetes de avião semanais para a Suécia, acabaríamos por poupar se os deputados que assim obtivéssmos fossem capazes de não andar de Mercedes para todo o lado, não empregar 900 kg de assessores, não ceder tanto a favores e não andarem tanto de mãos untadas.
Não que conclua, por este curto vídeo, que os deputados Suecos seja os melhores do mundo e muito menos, infalíveis ou incorruptíveis; afinal, são humanos. Mas porra, lá melhores que os nossos, devem ser!
Humz… é uma boa oportunidade de negócio: outsourcing de políticos! :)
Excelente ideia. Vamos fazer como no futebol. A melhor equipa não é a composta pelos nacionais, é aquela que tem os melhores estrangeiros.
Agora a sério, esta história enoja-me de tal forma que nem sei bem por onde começar. Mas para mim, basta esse ponto fulcral: como é que se admite que alguém tenha um cargo político cujo objectivo é definir os desígnios nacionais (através da discussão e criação de leis) a uma pessoa que nem sequer vive cá? Como é que é possível?
O termo “outsorcing de políticos” também me veio í ideia. Muito bom.
Isto está entregue a um bando que é coisa bonita de se ver …
Quer quem colocou o post, quer quem já comentou, estão a esquecer questões muito importantes:
Quereriam esses bons políticos vir para cá??
Que funcionário aceitaria ir trabalhar para uma empresa falida?
Os habitantes desse ou desses países aceitariam ou deixariam que eles viessem?
É que arriscavam ter de volta um grupo de políticos com “up-grade” e mestrado em esquemas corruptos!
Hum, boa questão, mas nós temos uma coisa que seria infalível para os atrair: pastéis de Belém!
Por estas e por outras é que a Suécia é dos países mais desenvolvidos do mundo! Os políticos trabalham para o povo que os elegeu! Ao passo que aqui, nós é que trabalhamos para os políticos encherem os bolsos!
Mas na realidade, os políticos são o reflexo da sociedade de onde são eleitos! Afinal, em toda a nossa sociedade, só se liga aos bens materiais, e ainda se premeia o xico-espertismo, a cunha, o compadrio, etc., em vez de se valorizar o mérito, o trabalho e a honestidade!
Enquanto assim formos, não podemos esperar ter políticos diferentes!