O primeiro dia do SXSW, dia 11 de Março, foi, na verdade apenas o dia do registo.
De manhã fomos í Enterprise alugar um carro. Ficámos imediatamente de olho nisto:
Mas custava $100 por dia, pelo que acabámos por optar por outro Chevy, mais modesto (um Malibu). Confortável, mas mais uma prova de que carros americanos são tão bons como café ou cerveja. Ou seja, péssimos.
Fomos dar uma volta pelas redondezas para tentar ver vistas. Acabámos ao pé do Lake Travis que era giro, mas… não exactamente o sítio para três dudes passarem algum tempo. Acabámos por voltar para a cidade e eu descobri um sítio para almoçarmos, meio por acaso, que acabou por ser uma boa escolha. Chamava-se El Arroyo, ou The Ditch. E comemos Tex Mex í maneira, para nos prepararmos para a gigantesca fila de espera para o check-in no SXSW.
Mas a maior surpresa seria ver a eficiência com que tanta gente foi atendida. Uma fila que levaria umas boas 4 horas a desbastar foi processada em menos de uma! A organização está muito bem montada e as pessoas foram atendidas em paralelo com os cartões a ser impressos nas traseiras poucos minutos depois de darmos a ficha com os dados num de muitos postos de atendimento.
Registo feito, foi altura de dar uma vista de olhos í baixa de Austin, particularmente a 6th street onde parece que se centra a principal acção nocturna do sítio.
Era cedo (embora para nós fossem 6 horas mais tarde), e não havia muita gente, mas ainda passámos um bocado no Thirsty Nickel, a beber cerveja americana (puáh!), e a jogar pool. Descobri que o Gustavo se safa muito bem e que o Celso é tipo cromo daquilo. Eu que nunca joguei bem ainda fiz algumas figuras tristes, mas lá mais para o fim já conseguia fazer algumas sequências de 3 ou 4 bolas.
Depois de uma volta pela rua, acabámos por ir comer uma pratada de nachos e beber umas Guinness ao Bikinis de 6th street. Por volta das 7 da tarde era uma da manhã para nós e portanto fomos para o hotel para estarmos mais frescos para o segundo dia quando começa, efectivamente, a conferência… e as parties.
Na noite de 9 para 10, deitei-me mais cedo que o habitual, um pouco depois da meia-noite, para tentar dormir um pouco antes do despertador tocar í s 6.
Claro que não consegui dormir, pelo que fui para o computador. Por volta das 2 da manhã, o Tiago acordou assustado, aos gritos de “tenho medo”. Ainda não percebemos o que o assusta ocasionalmente, se serão sonhos ou algum ruído nas escadas ou vindo dos vizinhos.
Ele quis ficar com a mãe e eu fui-me deitar, mas ele ainda havia de acordar mais vezes e eu acabei por só dormir cerca de duas horas antes de partir para Lisboa.
Cheguei, com o Gus, ao Aeroporto de Lisboa perfeitamente a horas, altura em que recebemos um SMS do Celso a avisar que o ví´o estava atrasado.
As coisas não começaram muito bem. As duas horas de atraso do ví´o implicaram uma alteração no nosso ví´o de ligação que passou para as 8:15 da noite, de Newark.
A única vantagem disto foi que conseguimos dar um salto a Manhattan, já que tínhamos 5 horas de tempo de espera entre ví´os.
Estivemos apenas uma hora na Big Apple, mas bastou para me fazer lembrar o quão fantástica aquela cidade é. Fiquei com vontade de voltar.
Já um bocado cansados ainda tínhamos uma viagem de 4 horas í nossa frente.
Chegámos a Austin depois da meia-noite local, seis da manhã para nós e já acordados há 24 horas. No entanto, ainda fomos í baixa comer uma big-ass club sandwich.
Ao fim de 26 horas non-stop, viemos finalmente para o hotel dormir. Os quartos são grandes e confortáveis. Infelizmente, dormi bastante mal, fazendo com que neste momento, depois do primeiro dia passado a explorar a cidade, sobretudo a zona da conferência, esteja completamente feito num oito.
Vou-me deitar e amanhã falo mais sobre o que se passou no primeiro dia em Austin.
Estou nos últimos preparativos para a partida para Austin, Texas para representar o Pond e o SAPO no SXSW Interactive. Além da grande oportunidade que é estar presente nesta enorme conferência de tudo o que é interactivo, com talks, workshops e mesas redondas de algumas das pessoas mais conceituadas há ainda a enorme honra em representarmos o nosso projecto – o Pond – como candidato a um Web Award… assim uma espécie de Oscar da web.
Não posso deixar de sublinhar o esforço que o Celso fez para nos levar ao festival quando soube que o Pond era finalista. Não gosto muito de bloggar sobre este tipo de coisas porque há sempre quem ache que é graxa ao chefe, mas quem me conhece sabe que eu não sou desses.
Assim, amanhã estarei num avião com o Celso e o meu companheiro de Pondagem, o Gustavo, iremos ousadamente onde outros já foram, mas nunca com tanto estilo.
Depois de algumas semanas em testes e já com uma ideia das principais sugestões e críticas dos utilizadores, bem como um plano bastante detalhado do que queremos fazer em 2010, resolvemos que era a altura ideal de lançar um inquérito aos utilizadores do Pond para ajustarmos as nossas ideias e planos í quilo que as pessoas querem do produto.
Agradecíamos então que tirassem 5 minutos para responder a algumas perguntas sobre o Pond como é hoje e sobre os planos que temos para o futuro próximo de forma a podermos oferecer aquilo que esperam do serviço e não algo decidido unilateralmente por nós :-)
O inquérito está em inglês, porque temos já bastantes utilizadores estrangeiros e há que internacionalizar e pode ser preenchido no seguinte endereço: https://www.survs.com/survey/VIJK0DHJBH
Hoje, por atribulações matinais diversas, tive que ir de carro para Lisboa. Como já não era cedo, não apanhei trânsito e a coisa correu de feição. Ao regressar, porém, chovendo copiosamente há várias horas (águas de Março?), e aí por volta do quarto-prás-oito, vi-me confrontado com a realidade de tanto português que habita fora da Capital mas que lá labuta.
A chamada bicha.
Que hoje em dia se chama fila, porque, aparentemente, bicha é uma daquelas palavras que eram normalíssimas, passaram a insulto e foram tomadas pelos insultados como sua, retirando-a, ao que parece, ao uso comum do resto de nós.
Mas estava eu onde? Ah, na bicha.
Desde a saída do túnel do Marquês até í avenida da Ponte foram, seguramente, uns 40 minutos. Ora, mais uns 10 em cima disso e, de transportes públicos, já eu estava em casa.
Mas assim não foi. Entre trânsito e uma chuva tão densa que mal se via a ponta do nariz, cheguei a casa quase duas horas depois de ter saído “do serviço”.
Bom, está bem que ainda fiz serviço de entregas ao domicílio de dois colegas, vulgo, boleia, mas o grosso do tempo foi mesmo perdido na maldita da bicha da ponte.
Como é que há pessoal que, tendo transportes disponíveis, opta pelo carro e atura esta trampa todos os santos dias? Haja paciência!
O primeiro dia do SXSW, dia 11 de Março, foi, na verdade apenas o dia do registo. De manhã fomos í Enterprise alugar um carro. Ficámos imediatamente de olho nisto: Mas custava $100 por dia, pelo que acabámos por optar por outro Chevy, mais modesto (um Malibu). Confortável, mas mais uma prova de que carros […]
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