Convites para o Pond para clientes TMN

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Se querem experimentar o Pond e são clientes TMN, não percam a oportunidade de obter um convite. Basta registarem-se e receberão um SMS com o dito.

Atenção, os convites serão enviados em “ondas” (no pun intended), portanto só de x em x horas sairão convites para quem se registou no perí­odo anterior. Não é um processo totalmente automático, portanto pedimos alguma paciência (só mais um bocadinho) :-)

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O Pond

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

O Pond foi lançado para beta hoje. Está aberto apenas por convite… cada convite é um linkzinho em que é preciso clicar para conseguir criar conta.

Vamos dar convites a quem se pré-registou…. e porque gostamos destas coisas, vamos dar convites aleatórios, aqui e ali.

Lembrem-se, cada convite apenas funciona uma vez, portanto só é válido para quem o apanhar primeiro :-)

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Rollercoaster weekend

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

É dia 15 de Novembro, o Tiago completou dois anos e oito meses há quatro dias. Ena que avalanche de emoções é passar um fim de semana com o meu filho!

No Sábado a Dee foi trabalhar e aproveitou para passear e encontrar-se com uma amiga portanto esteve fora de casa o dia todo e eu aproveitei para matar saudades. Tenho andado a trabalhar que nem um cão e chega a haver dias em que só vejo o puto fugazmente de manhã, antes de sair; quando chego a casa í  noite já está na cama.

Sei que ele fica perturbado com isso e eu também não gosto muito, mas se tudo correr bem, as coisas vão acalmar um pouco – a ver vamos.

O Sábado foi um dia fantástico. Brincámos os dois de várias maneiras, com carros e comboios, í s corridas pela casa, sessões de cócegas, construção de casas de almofadas e ainda vimos alguns desenhos animados (embora poucos porque o Tiago prefere de longe andar a correr e a saltar do que ver TV).

Fiz o almoço que ele comeu inteirinho sem protesto, brincámos mais e depois, a meio da tarde, mandou-me embora e foi sozinho para o meu quarto. Fui espreitar e correu comigo: “Não pai, sai daqui! Sai!”. Saí­.

Quando voltei estava a dormir, ao som do “Little Wing”, do Jimi Hendrix. Baixei um pouco o som do iPod, tapei-o e ele dormiu uma grande sesta.

Depois acordou, brincámos mais, lanchou, chegou a mãe e ainda fomos fazer “a nossa pizza, pai” com o Tiago em cima do seu banquinho verde, para chegar ao balcão da cozinha e colocar cuidadosamente os ingredientes em cima da massa enquanto surripia sorrateiramente dedadas de molho de tomate.

Este é um exemplo daquilo que pode ser um excelente tempo passado com o Tiago… e depois há… bom… hoje í  noite.

Primeiro não quer ir tomar banho. Depois lembra-se que tem um brinquedo que quer experimentar na banheira portanto quer ir tomar banho. Na banheira, recusa-se a lavar o cabelo. Não sei o que fazer… a rotina é deitá-lo para trás – coisa que começou a fazer sozinho recentemente – e molhar o cabelo, depois lavar e deitar novamente para enxaguar. Despejar-lhe água pela cabeça ou usar o chuveiro só o põe aos berros.

Portanto, só consigo que lave o cabelo se lhe apetecer colaborar… ou í  força. A primeira começa a entrar no reino do raro e a segunda desagrada-me profundamente.

Depois vazo-lhe a banheira, recusa-se a sair lá de dentro, tem que ser removido enquanto berra. Depois berra o tempo todo, não quer o creme, atira com ele, não quer o pijama, atira com ele. Tentamos manter a calma e não entrar na histeria dos berros e vamos-lhe perguntando se prefere o pijama do robot ou do carro, se lhe apetece leite, se quer ler um livro – é não a tudo claro.

A certa altura vamo-nos embora. A gritaria continua. Tenta chamar pelo pai, depois pela mãe, a ver qual dos dois terá mais peninha. Um de nós lá vai, conversamos com ele, que tem que se acalmar, vestir o pijama, já é tarde, amanhã há escola, etc.

Nada.

O processo inicia-se por volta das nove da noite e muitas vezes são onze e a crise ainda está mais acesa que o conflito israelo-árabe. Já aprendemos a não perder a paciência com ele: gritos ou mesmo a ocasional palmada são completamente inúteis e só adensam o drama.

A opção corrente é deixá-lo sozinho, mas ir ter com ele se pede colo; se atira com coisas e se mostra agressivo, voltamos a sair. É um processo longo, stressante e desgastante. Se as correrias e brincadeiras são o ponto alto, este é claramente o ponto mais baixo.

Depois de muito esforço lá veste o pijama e vai para a cama. Muitas vezes cai para o lado, porque o que ele está é cheio de sono; mas outras vezes nem por isso e é mais outra hora em que se mexe e remexe, vira, fala, senta, põe de pé, bate na parede, tudo enquanto um de nós está pacientemente com ele no quarto a tentar acalmá-lo para que adormeça.

Saí­mos disto completamente feitos num oito – duas a três horas de conflito non-stop. E ainda há quem pague para ir a parques de diversão!

PS: cá fica mais um post sobre as partes boas e as partes más de ser pai de um miúdo de dois anos (e oito meses); continuo a surpreender-me pela ausência de posts destes por essa net fora – deve haver uma grande necessidade de reprimir as fitas e as lutas por parte de todas essas mamãs (porque papás então, praticamente nunca falam dos filhos), que têm baby blogs em que os seus prí­ncipezinhos e as suas princezinhas são perfeitas amostras de comportamento, graça e inteligência.

Estranho que custe ainda tanto í s pessoas expor a realidade das coisas, mesmo que não seja sempre e mesmo que 90% do tempo seja bestial, í s vezes, só í s vezes… ser pai é fodido.

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Insane in the membrane

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Whoa.

Este ano tem sido memorável, profissionalmente falando. As semanas passam a velocidades capazes de deslocar planetas de órbita e o esforço a que me tenho obrigado já há muito que ultrapassou os limites do razoável.

Desde o iní­cio do projecto que tentámos aquilo que poderia ser descrito como construir um foguetão capaz de ir í  Lua, usando apenas um tubo de UHU, duas socas de madeira e um número do Spirou de 1976. As coisas já eram divertidas nessa altura, mas em determinado momento foi-nos sugerido que seria mesmo fixe se o foguetão fosse antes até Marte e tivesse espaço de carga para levar o Dodge Challenger, claro.

Evidentemente que nos foram dados mais recursos: três rolos de papel higiénico, uma mola de roupa e três palitos para os dentes (usados).

Projectos destes são verdadeiros desafios. E não estou a dizer que fomos megalómanos (ok, talvez um bocadinho), ou que estávamos mal equipados – na verdade, passei os últimos seis meses a trabalhar com a melhor equipa de profissionais que já conheci na área, hands down.

Não bastando, quando as coisas começaram a apertar, recebemos um apoio interno verdadeiramente épico com muita gente a ajudar e muitos deles a fazê-lo por gozo e por gostarem do projecto.

E eu gosto do projecto e muito – mais: eu uso-o todos os dias. E acreditem que há muitas maneiras de o usar. E a lista de coisas que ainda vamos fazer é vastamente superior í  de coisas que conseguimos fazer no tempo que tivemos.

Só tenho um ligeiro problema: estou a atingir o limite da minha capacidade de resistência. Estou a começar a ter tonturas mesmo quando sentado, perdas de memória estranhas, confusões nocturnas entre sonhos e realidade. Há meses a fio que raramente durmo mais de 3 ou 4 horas por noite e quando tenho sorte, são seguidas.

Suponho que projectos megalómanos em que além de definir as coisas todas, de apresentar, reunir, defender e planear ainda faço, executo, desenho e implemento – mesmo que com um grande parceiro como foi o caso -  já não esteja tanto ao meu alcance agora que tenho 36 anos como estava há dez anos atrás.

Se calhar, para a próxima, deixo outra pessoa fazer os bonecos…

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Batman Arkham Asylum

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Batman Arkham Asylum é um jogo que merece destaque, uma review no Macacos e, sem dúvida, um lugar na prateleira de todos os gamers. Este é, sem sombra de dúvida, um dos melhores videojogos dos últimos tempos e praticamente todas as suas caracterí­sticas roçam a perfeição daquilo que é possí­vel fazer hoje em dia neste campo.

Joguei a versão PS3 e é a ela que me posso referir, embora creia que as restantes versões sejam em praticamente tudo semelhantes.

batman_arkham_asylum

Atrevo-me a dizer que tive mais gozo a jogar este jogo do que a ver o Dark Knight que, tendo sem sombra de dúvida, o melhor Joker de todos os tempos não tinha, por exemplo, uma pinga de sangue – o problema do costume dos estúdios americanos de quererem fazer filmes bons e intensos, mas sem palavrões nem sangue, porque tem que ser PG-13. Enfim, disperso-me.

No jogo somos, claro, o Batman e acabámos de capturar o Joker que levamos – uma vez mais – para o Asilo Arkham na ilha homónima. A intro do jogo mostra-nos isto e pouco depois temos controlo do personagem, mesmo que apenas para andar pelos corredores escoltando o demente criminoso até ao interior do asilo.

Muito rapidamente a acção inicia-se, com o Joker a escapar aos guardas e nós a não ter outro remédio senão segui-lo, asilo adentro, naquilo que parece, claramente, uma armadilha cuidadosamente planeada.

A história é simples e não daria um filme, mas funciona e está sólida. A jogabilidade é sensacional e os gráficos muito bons (tenho pena que continue a faltar anti-alias na PS3, algo que não compreendo tendo em conta a capacidade do hardware).

Um grandessí­ssimo destaque vai para o design do som. O som neste jogo está verdadeiramente épico – envolvente, constante, muito bem contextualizado – todos os sons que esperávamos ouvir estão lá e soam reais e depois há toda uma atmosfera sonora que cola toda a experiência do jogo e o torna na obra prima que é.

Em termos práticos e sucintos jogo tem três modos principais que vão surgindo í  medida que avançamos pela história. O primeiro é o modo de exploração em que percorremos os diversos edifí­cios e túneis da Ilha Arkham em busca da próxima pista, sempre atrás do Joker, pelo caminho vamo-nos deparando com os capangas do dito com que podemos lidar com os outros dois modos: porrada e mau viver, ie, modo de combate ou sacaninha, ou seja, modo “silent predator”.

Se o primeiro modo é comum em jogos na terceira pessoa – andar, correr, saltar, etc. os outros dois são agradáveis surpresas que trazem um prazer e uma jogabilidade que ainda não tinha visto num jogo (certamente não joguei todos os jogos do mundo, claro, mas já joguei alguns).

O combate é simples e mais uma questão de ritmo e reflexos do que de uma lista aborrecida e infindável de combos que só miúdos de 12 anos têm tempo e paciência para aprender e decorar. Vai-se saltando, atacando e bloqueando e quando mais se acerta, mais o Batman se torna eficaz, mais forte, mais rápido. Se conseguirmos manter o ritmo certo de ataques e defesas, a dada altura estamos a fazer flic-flacs pela sala para ir pontapear os queixos de um inimigo de um lado, seguido de um duplo mortal para ir partir a cabeça a outro no canto oposto.

Isto não significa que seja automático – longe disso. Se não estamos bem envolvidos na luta, um dos capangas vai acabar por nos dar com um tubo de aço na mona e acaba-se o flow e os nossos ataques voltam ao normal.

O terceiro modo é, para mim, a melhor parte do jogo.

Acontece em certas salas, geralmente cheias de perigosos assassinos armados e nós – sem armas, claro (excepto os bat-gadgets) – temos que arranjar uma forma de os por KO (o Batman não mata ninguém) sem sermos abatidos com cães… ou… morcegos, neste caso.

E assim vamos andando, pelas sombras, escondidos, silenciosamente. Podemos subir para as gárgulas que enfeitam algumas salas (não sei porque haveriam gárgulas dentro de um edifí­cio, mas aparentemente, o Asilo Arkham, há) e com o grapple vamos balançando de gárgula em gárgula e definido a nossa estratégia para derrotar os capangas.

Aqui o modo de detective é muito útil, pois permite ver através de objectos sólidos e identificar os inimigos facilmente, sem ser visto. A partir daqui temos que ir isolando os inimigos para os derrotar um a um, sem atrair os outros que rapidamente disparam sobre nós, matando-nos, evidentemente – que o Batman não é í  prova de bala.

Podemos pendurar-nos de cabeça para baixo e apanhar um gajo, podemos lançar-nos, planando com a bat-cape, aterrando de bota de combate na tola de outro, podemos deixar gel explosivo numa parede e esperar que passe algum incauto, podemos apenas aproximarmo-nos sorrateiramente de um daqueles trolhas e apertar-lhe o pescoço só um bocadinho, para que desmaie.

E logo depois de limparmos cada um deles, temos que voltar para um esconderijo seguro, porque os outros vão vir ver o que se passou.

A certa altura, quando já sobra um ou dois, estão aterrorizados, já disparam ao acaso, í s esquinas e nós lá em cima, sentadinhos numa gárgula, í  espera.

Existem ainda as sequências do Scarecrow em que somos transportados para um mundo alucinado graças aos ataques quí­micos do Dr. Crane. Mais uma vez, Batman Arkham Asylum brilha naquilo que noutros jogos poderia ser uma “mini-jogo” banal. As sequências mudam a lógica do jogo – passamos a ver o Batman de lado em vez de de trás – e temos que correr por um mundo bizarro enquanto tentamos evitar o olhar do demente Espantalho que – na minha opinião – é o personagem mais bem conseguido deste jogo.

Muda a perspectiva, mudam as cores, muda o som, mas mantêm-se os controlos e os gadgets para nos ajudar a superar o desafio e voltar í  realidade.

No jogo estão ainda incluí­dos os famosos “secrets”, mas mais uma vez, feitos de uma forma integrada: tratam-se de desafios do Riddler que temos que ir resolvendo. Uns envolvem encontrar troféus, outros, resolver enigmas. Navegar o mundo do jogo em busca destes “extras” dá tanto gozo que depois de terminar a história não parei enquanto não os resolvi todos – e o jogo deixa-nos continuar a jogar ad nauseaum.

Costumo dizer que quero jogar jogos para me sentir o maior – um herói. Quero jogar porque é uma fantasia onde posso conduzir Lamborghinis a 300 í  hora, posso matar velhinhas a tiro de 12-gauge porque é a fingir, posso voar, saltar, trepar a prédios, ganhar combates contra 20 gajos, levar tiros e não morrer.

Mas são raros os jogos que nos fazem sentir como super-heróis – na maioria dos casos os jogos fazem-nos sentir como tipos comuns que por acaso estão numa situação incrí­vel e acabam por se safar. Safar. E não dominar completamente.

Em Batman Arkham Asylum o jogador é um dos maiores super-heróis de sempre. E isso nota-se. Quando os inimigos se começam a borrar todos de medo quando percebem que eu venho aí­… então sim, I’m having fun!

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O Pond

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Batman Arkham Asylum

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Batman Arkham Asylum é um jogo que merece destaque, uma review no Macacos e, sem dúvida, um lugar na prateleira de todos os gamers. Este é, sem sombra de dúvida, um dos melhores videojogos dos últimos tempos e praticamente todas as suas caracterí­sticas roçam a perfeição daquilo que é possí­vel fazer hoje em dia neste […]

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