Hoje vinha a caminho de casa e o iPod deu-me a ouvir o “FMI”, do José Mário Branco… uma daquelas músicas (classificar-se-í puramente como música?), a que não consigo ficar indiferente de forma alguma.
Aliás, já uma vez me ia desfazendo em lágrimas no metro a ouvir a coisa e não, não foi na parte final em que o JMB grita pela mãe em desespero, foi mesmo só de ouvir aquele texto, escrito “de um só jorro”, numa noite de Fevereiro de ’79 e que me soou tão actual algures no século XXI, olhando í volta, na carruagem para os paspalhos que por ali se arrastam sempre com cara de quem queria estar noutro lado qualquer.
O “FMI” faz, portanto, este mês, 30 anos que foi escrito, nessa tal noite de Fevereiro (soa mesmo poético isto dito assim). E depois de ter passado a tarde a trabalhar, não ouvindo música, mas ouvindo o debate quinzenal na nossa magnífica AR, concluo que em 30 anos Portugal avançou muito em muitas áreas, de uma forma que só a abertura ao mundo pode permitir; mas porra, ao mesmo tempo… ouvir os nossos políticos falar apetece dizer: “(…)parole, parole, parole e o Zé é que se lixa, cá o pintas, azeite, mexilhão! Eu quero lá saber desse paleio, vou mas é ao futebol, pronto! Viva o Porto, viva o Benfica! Lourosa! Lourosa! Marraças! Marraças! Fora o árbitro, gatuno, manda tudo pró caralho!”.
Há uns dias, o JP apresentou-me o Zero Punctuation e fiquei viciado, sobretudo porque a review dele so LittleBigPlanet é quase 100% igual í quilo que penso e que já aqui tentei transmitir há uns dias.
Depois de mais um jogo em que só por ver a cara do ábritro quase adivinhei o resultado (só me enganei porque pelos vistos o Benfica aguentou-se a jogar contra 12), com a confirmação a vir sob a forma de um penalty inventado sugiro uma de duas soluções:
– Arbitragem post-jogo: análise do jogo, gravado em vídeo, de vários ângulos, por um painel de gajos anónimos contratados na rua completamente ao acaso (tipo totoloto de BIs). Todos os golos mal anulados seriam validados e todos os penalties inventados, ou livres manhosos que dessem em golo, anulados.
– Ponham robots a abitrar os jogos, por favor… já ultrapassou todos os limites do razoável, o que se passa sistematicamente nos campos de bola deste país.
Há muitos anos atrás, começámos a fazer cheescake e como não fazíamos ideia exactamente o que era cream-cheese, improvisámos. Saiu um cheesecake estranhíssimo, mas a cujo sabor nos afeiçoámos. Entretanto, apareceu em Portugal o Philadelphia, que é o cream cheese mais comummente usado pelos americanos para fazer o seu cheesecake, mas confesso que não gosto muito do sabor e portanto uso mascarpone.
As Graham crackers também me escaparam durante uns anos, mas entretanto já sei exactamente como as substituir e de facto… vale a pena: são as bolachas “Digestive” da Triunfo e não se deixem enganar porque não têm nada de digestivo, a própria embalagem alerta para esse facto.
Um bocadinho mais de metade de um pacote de Triunfo Digestive
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
um naco de manteiga (umas 50 g.) derretido
500 g de queijo mascarpone deixado í temperatura ambiente para amolecer
uma chávena de açúcar branco (eu uso uma caneca daquelas de louça, mal cheia)
três ovos
alguma forma de baunilha
dois pacotes de natas frescas ou natas para bater (400 ml)
Facílimo de fazer:
Aquecer o forno a 180 graus.
Picar, esmagar, triturar ou desfazer as bolachas até ficarem em migalhinhas (vantagem das bolachas que sugiro: são muito fáceis de desfazer) e colocar no fundo de uma tigela grande com o açúcar mascavado e a manteiga derretida. Misturar tudo muito bem com um garfo, até alguns pedaços de bolacha começarem a amalgamar.
Forrar o fundo de uma forma de mola (daquelas que se solta a mola e o fundo separa-se dos lados) de 19/20 cm com a bolacha e usar um copo de vidro para espalmar tudo.
Levar ao forno 8 minutos, tirar e deixar arrefecer.
Na batedeira em andamento médio colocar o queijo, seguido do açúcar branco e deixar misturar até estar cremoso. Juntar os ovos um a um, esperando que cada um se misture completamente. Juntar as natas e finalmente, um pouco de baunilha (colher de chá, mais ou menos). Deixar bater até estar tudo bem misturado e cremoso e deitar sobre a base.
Levar ao forno (ainda a 180 graus). O tempo pode variar… normalmente deixo meia hora e verifico como está a correr, depois dou mais 15 minutos e volto a verificar. No máximo, leva uma hora, normalmente, 45 minutos. Apaga-se o forno e deixa-se, com a porta entre-aberta, mais 15 minutos.
Tira-se do forno; é possível que o bolo ondule, mesmo depois de cozido. Não faz mal, vai endurecer no frio. Depois de deixar arrefecer ao ar, mete-se no frigorífico durante a noite ou umas quatro horas, whatever comes first. Come-se.
Para o cheesecake ‘weird’, segue-se precisamente a mesma receita mas: não se usam natas e em vez de 500 g de mascarpone, usam-se 500 gramas de queijo fundido Queru ou Linea (se ainda existir). O sabor fica completamente diferente e até provavelmente estranho para muita gente, mas nós gostamos.
Hoje vinha a caminho de casa e o iPod deu-me a ouvir o “FMI”, do José Mário Branco… uma daquelas músicas (classificar-se-í puramente como música?), a que não consigo ficar indiferente de forma alguma. Aliás, já uma vez me ia desfazendo em lágrimas no metro a ouvir a coisa e não, não foi na parte […]
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Depois de dois meses de espera, tomei ontem de manhã, finalmente, um duche na minha banheira. E, não pensem que fiquei por aí, não… hoje… tomei outro!
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