Eu não preciso de memes, eu crio os meus memes pelo mais puro poder da minha mente (pelo, ou através do? – não interessa). Em vez de aderir a essa patacoada da lista de coisas das quais três são mentira (não tinha muito mais graça fazer uma em que todas fossem mentira?), decidi fazer uma em que todas são verdade.
Acho que isto do blog andar um bocado deprimido e cansado tem que acabar, portanto aqui vão 10 coisas que me fazem feliz, sem qualquer ordem de especial:
Ver a minha mulher de óculos. Faz-me lembrar quando tinhamos 17 anos.
Ouvir o meu filho dizer “papá”. Eu sei, soa a cliché, mas foda-se…
Bater um jogo de computador. Sim, tenho 35 anos. Sim, odeio perder.
Portar-me mal ao volante do meu Mercedes. Não se preocupem, é só quando estou sozinho no carro. E não tem nada de sexual… bom, quase nada.
Conseguir tocar uma porcaria qualquer na guitarra, bem.
Fazer um desenho de que me consigo orgulhar. E que não seja apenas uma super-heroína toda nua.
Fazer outras pessoas rir-se. De preferência alto e descontroladamente e sem ter que recorrer a badalhoquices. Eu sei, é difícil.
Ver a minha família (quase) toda junta, uns mais bêbados que outros, todos a cantar e com o Tiago lá no meio. Fico com a sensação que adicionei mais um maluco ao mundo e isso deixa-me orgulhoso.
Vergar outros ao meu ponto de vista, por vias o mais manipuladoramente vis possível. A culpa não é minha, ser malévolo ocorre naturalmente.
Ver a minha família (nuclear), toda nua. Sim, eu sei soa estranho não é? Mas é mesmo verdade: ver a minha mulher toda nua num contexto e por outro lado, totalmente não relacionado, não há nada tão porreiro como o Tiago, de rabinho ao léu, a correr aos pinotes pela casa em direcção ao banho. E afinal… nascemos todos nús e é sempre uma revelação como esse estado pode ser tão bom de tantas maneiras diferentes!
De há umas semanas para cá, o Tiago tem-se tornado cada vez mais ligado aos pais. É extremamente carinhoso, distribuindo beijinhos e abraços e chamando por nós. À noite, distribui a escovas de dentes e entrega-nos o tubo da pasta já aberto, para lavarmos os três os dentes.
Mas toda esta simpatia tem outro lado: está a ficar extremamente dependente e quase incapaz de se separar de nós.
Começou por fazer uma grande fita para ficar na creche, ele que até já corria para a sala sozinho e ficava a brincar com outros miúdos sem olhar duas vezes para a porta e este fim de semana fez uma grande birra para ficar com os avós, coisa nunca vista já que ele adora passar tempo com os meus pais.
E, claro, o mais complicado de tudo: as noites. Há semanas que não conseguimos dormir uma noite de seguida. Seja í uma, seja í s quatro, mais tarde ou mais cedo, ele acorda e só quer colo. Recusa-se a adormecer – nem na nossa cama – fica simplesmente deitado no nosso colo, de olhos abertos.
Isto dá-nos umas duas horas por noite de tentativas de o fazer voltar a dormir, sempre sem sucesso. Acabamos por ter que o por na cama, onde ele fica a chorar durante uns 10 minutos até cair para o lado a dormir.
Entretanto nós, que demoramos a adormecer porque já estamos com o stress dele acordar e depois dele voltar para a cama voltamos a ter dificuldade em adormecer, andamos a dormir umas 3 ou 4 horas por noite, com sorte.
E hoje piorou ainda um pouco mais: não quis tomar banho e não quis ir para a cama, coisa que até aqui tinha corrido bem. Depois de mais de meia hora com ele ao colo, a contar histórias e cantar, continuava acordadíssimo e sempre que o punha na cama, punha-se novamente de pé, a chorar.
Sei que é uma fase, que se calhar, daqui a uns anos vou ter saudades da altura em que ele só queria colinho do papá, mas ainda assim, quando são cinco da manhã e é impossível dormir cá em casa e tanto eu como a Dee – revesadamente – tentamos não adormecer com ele ao colo enquanto ele mira o tecto, impávido e sereno, não consigo deixar de pensar: o que raio dá na cabeça das pessoas… para terem outro filho?
A sala estava quase cheia, talvez com umas 60/70 pessoas (faltaram algumas das 80 que se inscreveram) e passou-se uma boa manhã a falar sobre os pilares básicos do desenvolvimento para frontends web.
(foto por Delfim Machado em que eu apresento um ar verdadeiramente confuso com uma pergunta de um dos participantes… hum?!)
Houve dúvidas, perguntas e respostas, exemplos, demonstrações e boas apresentações.
Infelizmente, ainda não foi possível abrir estas sessões ao público (gratuitamente), mas está a ser estudada solução para isso, já que esta é uma iniciativa excelente que merece mais público ainda.
Para já, vão ser disponibilizadas as apresentações, incluindo vídeos das mesmas, em breve. Estejam de olho no blog de developers do SAPO.
No que me toca, depois de algum stress por falta de tempo para preparar a apresentação, a coisa não correu nada mal e gostei muito de participar, como orador mas também como espectador das apresentações do André e do Ivo.
Depois de dar prioridade a múltiplos outros desenvolvivmentos, deixando a linguagem verbal para trás, o Tiago começou, timidamente, a dizer as primeiras palavras.
A uma semana dos dois anos, o léxico Tiagal é mais ou menos este:
não (ná, ou ná-ná, geralmente abanando a cabeça)
mamã
papá (estas duas com dicção perfeita, a maioria das vezes)
já tá (ocasionalmente soa a “tá-tá”)
olá
sim (xi – esta é desde ontem, fresquinha).
Além destas, palavras que usa com frequência, há outras que vai dizendo ocasionalmente, como beijinho, banho ou bola.
Acima de tudo, o puto é um mimo. Apesar das birras monumentais que protagoniza de vez enquando, o que mais sobressai nele neste momento são as suas demonstrações de afecto.
Aqui há uns dias, quando o estavamos a deitar, depois de ouvir a história sentou-se, disse “mamã”, apontando para a mãe e depois deu-lhe um abraço e um beijo. E a seguir foi a minha vez.
Dá beijinhos e faz festas aos gatos, já parece compreender quando nos magoamos, sentimos mal ou cansados e tenta ser simpático, faz festinhas na cabeça e dá beijinhos. Ainda há pouco tempo foi dar o seu ursinho de dormir í mãe, porque ela estava encostada na cama a tentar descansar um pouco.
Até o Roomba tem direito a um olá e umas festinhas matinais, todos os dias :-)
Não dava dinheiro nenhum aos bancos. Pegava na ideia do Jon Stweart e concretizava-a da seguinte forma:
Todas as pessoas com créditos para a habitação entre 50 mil e 150 mil euros, poderiam requerer liquidação dos mesmos ao Estado. É neste intervalo, creio eu, que cai a maioria da chamada “classe média”, que sai de casa todos os dias para trabalhar para, em grande medida, pagar a mensalidade do crédito.
Pessoas com créditos inferiores têm obrigação de os pagar sozinhas e pessoas com créditos superiores provavelmente têm casinhas acima da média e é começa-se a entrar no risco de ter um tipo com uma mansão a usufruir de um apoio do Estado quando tem mais do que dinheiro para se safar sozinho.
O Estado, pagaria então í s famílias com dívidas naqueles valores, o empréstimo da casa, ao banco respectivo.
É claro que o processo não seria tão ingénuo como dar um cheque í s pessoas;Â dinheiro teria que ser entregue directamente ao banco, num qualquer acto oficial que ao mesmo tempo libertasse a pessoa do seu dever para com a instituição bancária.
Assim, os bancos receberiam dinheiro imediatamente, perdendo, no entanto, um volume considerável de créditos-habitação. Temos pena, mas não muita, porque é de bancos que se trata, afinal.
As pessoas, a tal classe média, seria aliviada de um dos principais pesos no seu orçamento mensal, aumentando assim, significativamente, o poder de compra.
Isto significaria, tecnicamente, que uma fatia grande da população receberia um aumento de salário igual ao valor da antiga mensalidade da casa. Este aparente aumento salarial reduziria também a pressão nas empresas para melhorarem os salários durante, pelo menos, 2 ou 3 anos, impedindo o recurso ao despedimento.
Como podem ver, é um plano perfeito.
As empresas podem investir e manter os seus funcionários, já que lhes podem manter o salário porque eles têm menos despesas. A classe média fica aliviada de um encargo significativo e passa a ter mais poder de compra, contribuindo para a melhoria da economia. E os bancos recebem liquidez imediata do Estado, mas não sem terem que sacrificar algo por isso.
Eu não preciso de memes, eu crio os meus memes pelo mais puro poder da minha mente (pelo, ou através do? – não interessa). Em vez de aderir a essa patacoada da lista de coisas das quais três são mentira (não tinha muito mais graça fazer uma em que todas fossem mentira?), decidi fazer uma […]
De há umas semanas para cá, o Tiago tem-se tornado cada vez mais ligado aos pais. É extremamente carinhoso, distribuindo beijinhos e abraços e chamando por nós. À noite, distribui a escovas de dentes e entrega-nos o tubo da pasta já aberto, para lavarmos os três os dentes. Mas toda esta simpatia tem outro lado: […]
Aconteceu, esta quarta-feira, no Forum Picoas, a primeira SAPO Session. O tema foi Web Development e contou com três apresentações: CSS for Beginners, apresentado por mim Acessibilidade na web, pelo Ivo Gomes HTML pelo André Torgal A sala estava quase cheia, talvez com umas 60/70 pessoas (faltaram algumas das 80 que se inscreveram) e passou-se […]
Depois de dar prioridade a múltiplos outros desenvolvivmentos, deixando a linguagem verbal para trás, o Tiago começou, timidamente, a dizer as primeiras palavras. A uma semana dos dois anos, o léxico Tiagal é mais ou menos este: não (ná, ou ná-ná, geralmente abanando a cabeça) mamã papá (estas duas com dicção perfeita, a maioria das […]
Se eu mandasse, fazia assim: Não dava dinheiro nenhum aos bancos. Pegava na ideia do Jon Stweart e concretizava-a da seguinte forma: Todas as pessoas com créditos para a habitação entre 50 mil e 150 mil euros, poderiam requerer liquidação dos mesmos ao Estado. É neste intervalo, creio eu, que cai a maioria da chamada […]