…mais uma voltinha.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Aproximando-se do fim do seu quarto antibiótico consecutivo, a Dee fez hoje a primeira injecção de penicilina. Amanhã leva outra.

A garganta dela parece a cave do reactor nuclear do “Aliens”.

E o Tiago está novamente a ficar com febre e a garganta inchada. Pediatra com ele já amanhã.

11 Comentários

Tags

De 8 para 80

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Na semana passada, o Tiago esteve doente e praticamente não comeu. Sempre foi magro, mas atingiu ali um ponto algo preocupante.

Além da falta de apetite pela doença, ele já não era grande amigo das refeições, provavelmente muito por culpa nossa. Investimos muito na disciplina da cama e o Tiago lava os dentes, veste o pijama e vai dormir. Dorme quase sempre noites inteiras, tirando se tem algum sonho que o acorda, a fralda muito molhada ou frio, por exemplo.

Desde muito pequeno que está na cama, í  noite, entre as 8 e as 9 (mais para as 9) e raramente temos stress com a hora de deitar.

Mas as refeições nunca foram rí­gidas. Sempre comeu a horas diferentes, sentado em sí­tios diferentes, com e sem TV ligada, sozinho, só com a mãe, ou com toda a gente í  mesa. A variação não ajudou í  disciplina, acho eu.

Não que eu não soubesse que ia ser assim, até acho que já escrevi vários posts sobre o assunto que agora não me apetece ir procurar. Desde que nos casámos que soube que se viessemos a ter filhos um dos principais problemas seria a nossa total falta de jeito para gerir compras de comida, sua preparação e refeições.

Mas, preocupados com a recusa de comer do Tiago, mesmo sabendo que tinha a ver com sentir-se mal, decidimos que era preciso fazer um esforço extra. Até porque ele estava a recusar-se a comer o jantar para passado um bocado estar a comer uma bolacha “para não ir para a cama cheio de fome, tadinho”. Tadinho,’tão a ver? Pois.

Portanto acabámos com as bolachinhas e bolinhos excepto no contexto bem definido de um lanche onde a comida é mais livre e nada de snacks entre as refeições.

Além disto, investimos seriamente no estabelecimento de uma disciplina de refeição: todos sentados í  mesa í  mesma hora, nada de TV, música a tocar e comida igual para todos.

Estávamos cientes que precisariamos de ser pacientes enquanto ele se habituava í  nova rotina e começava a comer como deve ser, pelo que ficámos surpreendidos com a rapidez com que se adaptou. Assim tipo… logo.

Cumprimos o programa a semana inteira, tirando um dia em que eu não consegui chegar a casa a horas, mas ele tem comido sempre bem. Nem sempre come a sopa, nem sempre os legumes, mas come muito mais do que antes e um bocadinho de cada coisa.

Passou de depenicar arroz e não tocar em mais nada, para devorar dois peitos de frango í  dentada, que carne cortadinha é para meninos!

No processo, começou a comer salada, coisa em que nunca tinha tocado, sobretudo alface e fruta í s dentadas, coisa que também não fazia, ficando-se sempre pelos purés. Tem comido sempre uma maçã inteira, uma pêra, umas dentadinhas de banana.

É normal que perca o apetite quando está doente e, com 92 cm aos 2 anos, também é normal que vá ser esguio durante muitos anos, mas se na semana em que não comeu quase nada se notou logo na cara dele, esta semana de grande apetite tem precisamente o efeito inverso e dá gosto vê-lo mais redondinho na face.

4 Comentários

Tags

Tiálogos XXI: Olá pá!

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Filho, és Português.

Não to digo como uma má notí­cia, mas como uma constatação inegável.

No teu universo de 20 e picos palavras, pautam algumas frases a mais importante das quais é, sem sombra de dúvida, esse tão lusitano cumprimento: “Olá pá!”

E não é uma tentativa de dizeres “olá papá”, porque isso dizes tu muito bem quando necessário. Assim que evoluirás para um “Atão pá!” ou um “Isso vai, pá?”, o teu treino estará completo – como diria Darth Vader.

Estás agora com dois anos e pouco mais de um mês e acabámos de descobrir que dizes mais coisas do que nós pensávamos. Burros, os teus pais estavam convencidos que se não dissesses palavras em português, não contava.

Dizias, então: mamã, papá, sim, não, olá e uma mini-frase que certamente tu interpretarás como palavra: já tá.

E então a Pediatra lá explicou que a tua linguagem não tem necessariamente que ser universalmente entendida e se não haveria mais som nenhum que tu fizesses para identificar algum objecto. E há, de facto.. Ao fim e ao cabo, os putos dizem as coisas mais incrí­veis para se referir í s coisas e muitas vezes só os pais e mais um ou outro familiar chegado os compreendem.

Pusemo-nos então a fazer a lista e chegámos a umas vinte e picos e até nos apercebemos que estavamos a deixar de fora algumas que soam bastante parecidas com palavras em português, como o caso de nananá para banana.

Temos então vários sons de animais como “uf uf” para cão, “cócócó”, para galinha, “brrrrrr”, para elefante.

Não dizes fome, mas tens um som para fome, não dizes água, mas tens um som para sede… enfim, criatividade não te falta e já percebemos que há mesmo algumas palavras com sí­labas bem formadas que nós simplesmente não compreendemos, como é o caso de “fufu”, que já pensámos que podia ser “azul”, mas honestamente, temos dúvidas.

E tem sido assim, divertido, tentar compreender-te melhor.

E de resto?

Bom, neste momento és um oceano de mimo. Chega a ser perigoso porque muitas vezes, as tuas roçadelas amistosas acabam em cabeçadas que abrem o lábio ao teu pobre pai ou quase partem o nariz í  coitada da tua mãe.

Sempre disposto a beijinhos e abraços, colo e brincadeira. É um show estar contigo e compensa amplamente as duas ou três birras que fazes durante o dia por coisas pequenas.

Continuas a gostar de música, de dançar, do Pocoyo e do Rato Mickey e, claro, és do Benfica… mas eu já escrevo um Tiálogo especial a explicar isso.

4 Comentários

Tags

Da obsessão

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ainda só tive oportunidade de fazer duas curtas sessões de jogo com o Driving Force GT, mas aquilo é tão bom que não resisti e encomendei hoje um Wheel Stand Pro, da Polónia. Custa quase tanto como o volante mas tenho a certeza que vai duplicar o gozo.

Stay tuned.

8 Comentários

Tags

Logitech Driving Force GT

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Comprei hoje um volante Logitech Driving Force GT para PS3 (que também funciona em PC, oficiosamente).

Já prometi ao Poingg uma review como deve ser. Não é isto, porque é uma e meia da manhã e tenho que ir dormir.

Mas posso dizer que o volante é impressionante, é grande, o plástico é de tão boa qualidade que quase faz lembrar um volante “de verdade” e toda a construção é bem conseguida.

O sí­mbolo do GT no meio… ilumina-se. Só isso, vale 50 dos 120 euros que paguei por ele.

A minha maior dificuldade foi arranjar onde montar aquilo… acho que tenho que ir ver se arranjo uma tablemate para jogar no sofá, parece-me ser a melhor ideia, dada pelo Carlos hoje ao almoço.

O que consegui arranjar foi meio desconfortável e como resultado estou com (ainda mais), dores de costas, mas valeu a pena. Mesmo só com um dos ganchos presos a uma pequena mesa circular da Ikea, aquela coisa não saltou fora, mesmo quando me despistava violentamente (o que aconteceu com frequência).

Tornei-me razoavelmente bom a jogar GT com o Sixaxis, pelo que vou ter que reaprender a jogar com o volante. Pelo menos para mim, não foi: “ah, isto é 20 vezes mais fácil”. Não é.

Nem é 20 vezes melhor… é 500 vezes melhor!

É um gozo violentí­ssimo conduzir com o DFGT: o simples facto de podermos acelerar na saí­da das curvas e deixar o volante deslizar entre as mãos para se voltar a centrar é puro ouro – tal e qual como num carro verdadeiro.

Os despistes tornam-se completamente caóticos e chega a valer mais a pena largar o volante do que tentar contrariá-lo.

O que me leva ao ponto seguinte: o force feedback. Jesus Fucking Christ! Aquela porcaria dá mais luta que um Murciélago e não estou a falar do Lamborghini, estou mesmo a falar do touro. Quando descobri que, nas opções do GT5, a força do feedback está apenas em 5, numa escala até 10, confesso que tive medo de subir o valor para o máximo. Acho que basta dizer que o volante tem um autocolante avisando que é perigoso para crianças. Acho que um bracinho de um puto enfiado no volante quando ele está a calibrar é o suficiente para umas fracturas expostas.

Doem-me os braços de estar a jogar e fazer curvas só com uma mão é o equivalente a meia hora de ginásio, mas dá um gozo do caneco conduzir com a esquerda e trabalhar a caixa sequencial com a direita.

Isto pode não ser uma review completa, mas o meu veredicto é simples: comprem. Por 130 euros (paguei 120, porque tinha um cheque da Fnac de 10), e tendo em conta que inclui uma cópia do GranTurismo 5 Prologue, se têm uma PS3 e gostam de jogos de corridas, comprem a vocês mesmos este brinquedo. Vale a pena.

43 Comentários

Tags

…mais uma voltinha.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Aproximando-se do fim do seu quarto antibiótico consecutivo, a Dee fez hoje a primeira injecção de penicilina. Amanhã leva outra. A garganta dela parece a cave do reactor nuclear do “Aliens”. E o Tiago está novamente a ficar com febre e a garganta inchada. Pediatra com ele já amanhã.

Ler o resto

De 8 para 80

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Na semana passada, o Tiago esteve doente e praticamente não comeu. Sempre foi magro, mas atingiu ali um ponto algo preocupante. Além da falta de apetite pela doença, ele já não era grande amigo das refeições, provavelmente muito por culpa nossa. Investimos muito na disciplina da cama e o Tiago lava os dentes, veste o […]

Ler o resto

Tiálogos XXI: Olá pá!

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Filho, és Português. Não to digo como uma má notí­cia, mas como uma constatação inegável. No teu universo de 20 e picos palavras, pautam algumas frases a mais importante das quais é, sem sombra de dúvida, esse tão lusitano cumprimento: “Olá pá!” E não é uma tentativa de dizeres “olá papá”, porque isso dizes tu […]

Ler o resto

Da obsessão

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ainda só tive oportunidade de fazer duas curtas sessões de jogo com o Driving Force GT, mas aquilo é tão bom que não resisti e encomendei hoje um Wheel Stand Pro, da Polónia. Custa quase tanto como o volante mas tenho a certeza que vai duplicar o gozo. Stay tuned.

Ler o resto

Logitech Driving Force GT

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Comprei hoje um volante Logitech Driving Force GT para PS3 (que também funciona em PC, oficiosamente). Já prometi ao Poingg uma review como deve ser. Não é isto, porque é uma e meia da manhã e tenho que ir dormir. Mas posso dizer que o volante é impressionante, é grande, o plástico é de tão […]

Ler o resto

Redes de Camaradas

 
Facebook
Twitter
Instagram