Otite

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Bom, aqui há cerca de um mês escrevi um post e usei esta frase: ‘Nem uma otite para amostra’. Ontem, o Tiago deu os seus primeiros sinais de estar com uma otite.

À noite, os avós lá foram ver-lhe o ouvido e confirmaram. Começou já a tomar augmentin e até passou bem a noite hoje. Vai ficar em casa com a mãe.

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Tiálogos XXII. Azeitonas e Cogumelos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Filho, a alimentação não tem sido um tema fácil contigo. Os teus pais investiram muito na tua rotina de sono e graças a isso dormes muito bem; vais (quase) sempre para a cama por volta das nove da noite, tomas banho, lavas os dentes, vestes o pijama e depois um de nós (í  tua escolha), fica contigo no sofá, a conversar, contar uma história e ouvir música até ires dormir.

Em contrapartida, nas refeições nunca fomos muito rí­gidos: umas vezes comes sozinho, outras vezes connosco, umas vezes no sofá, outras na mesa, etc e por aí­ fora. Resultado: a coisa tem muitos altos e baixos.

Mas temos andado a corrigir a situação e as coisas já andam a correr bastante melhor. Sempre que é possí­vel, jantamos todos juntos, a mesma coisa, sentados í  mesa. E desta forma, tenho-te a dizer que os teus dois alimentos preferidos são, precisamente, as azeitonas pretas e os cogumelos.

Se me perguntassem que duas comidas imaginaria que uma criança de dois anos gostasse, provavelmente diria massa e, sei lá, frango ou hamburger. Mas tu não. Tu gostas de azeitonas e cogumelos.

Ainda este Sábado, na festa de aniversário da Inês, nem confrontado com grossas fatias de bolo tu desististe de comer azeitonas.

É certo que tens ascedência alentejana, do lado da tua mãe, mas não deixa de ser curiosa esta tua predilecção alimentar.

Já o teu paizinho demorou anos a fio a sequer considerar provar cogumelos e ainda hoje não é especial apreciador de azeitonas.

E olha que dá cá um gozo ver-te morfar um bife do lombo com batatas fritas inteirinho!

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O Maior

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

…é o Benfica, toda a gente sabe isso. Mais uma prova? Uma equipa qualquer do Norte venceu hoje o campeonato pela quarta vez consecutiva. Quatro de seguida, nos últimos quatro anos.

Querem saber como estão os festejos aqui por onde vivo?

Zero.

Tentem agora imaginar o que seria se fosse o Benfica tetracampeão.

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Wheelstand Pro

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

basicfolded

Agora que já dei umas voltas no Logitech Driving Force GT montado no Wheelstand Pro já vos posso dizer o que acho deste suporte para volantes fabricado na Polónia (imagem de http://www.wheelstandpro.com/).

Antes de mais nada fiquei impressionado com a embalagem. Para ser sincero, esperava algo com o dobro… o dobro do peso e o dobro do tamanho.

Na altura não sabia se isso era bom ou mau… seria instável?

A embalagem contém o Wheelstand, instruções e ferramentas necessárias para ajustar as porcas. E não precisa de mais nada.

bicycle_parts-bicycle_clampA montagem é rapidí­ssima e depois de se colocar a mesa onde o volante aperta na posição desejada e de prender a dita com uma porca, todas as peças que é preciso ajustar daí­ para a frente são-no por via de uns apertos ao estilo de bicicletas como este que se pode ver aqui ao lado (imagem de http://www.diytrade.com/).

Basicamente, a ‘coluna da direcção’ é ajustável em altura e ângulo em relação ao chão e até agora, não senti necessidade de mais nenhum ajuste.

O volante prende-se com os seus próprios apertos de plástico í  â€˜mesa’ de metal do stand e fica bastante bem fixo, mesmo apertado í  mão.

Os pedais assentam simplesmente nas barras horizontais do WSP, usando umas mangas de borracha para dar atrito adicional.

Até agora, não senti necessidade de prender os pedais de outra forma e mesmo para guardar o stand, a coisa aguenta-se.

Mas vamos ao essencial: a condução.

Já tinha aqui escrito que o Driving Force GT é excelente e eu tinha conduzido com aquilo preso a uma mesa que praticamente me obrigava a usar uma das mãos para a manter no sí­tio.

Com o Wheelstand Pro a coisa melhora por um factor de x (sendo x aqui um número qualquer í  vossa escolha). Em suma, é muito melhor.

Ou seja, o Wheelstand Pro aguenta-se e bem ao forte feedback do DFGT, aguenta-se quando damos esticões ao volante, aguenta-se quando é preciso contrariar o ForceFeedback para corrigir a traseira de um Nissan GT-R a 250 km/h.

Depois de umas boas horas a jogar com o volante montado no WSP ainda só precisei de o reajustar uma vez, porque deslizou muito ligeiramente no meu chão de madeira e nunca precisei de reajustar os pedais que, apesar de apenas pousados nas barras, não se mexem, mesmo quando os trato mais violentamente.

Não sei conduzir com o método de ponta-tacão, portanto não sei se os pedais mexerão nesse caso, mas o que não faltam são métodos para os prender, se assim for (basta puxar pela cabeça).

No fim de uma sessão, basta-me dobrar o braço para cima dos pedais (como se vê na foto no iní­cio do post), e o stand está pronto para encostar a um canto até í  próxima corrida. As mesmas borrachas que o impedem de deslizar no chão, fazem com que seja fácil mantê-lo encostado a uma parede, mesmo que quase na vertical.

Não tenho dúvidas que foi uma excelente compra e promete muitas horas de diversão, sobretudo se a Polyphony Digital se dignar a, finalmente, lançar o GranTurismo 5 este ano, com os 600 carros, 95 pistas, construtor de pistas e formação de clubes e equipas de corrida online.

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Música para ví­deos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Sugeriram-me que fizesse um post sobre a música que usei para os screencasts que publiquei ontem e por acaso até tenho algo a dizer sobre o assunto.

Há uns anos atrás, publiquei um ví­deo da passagem a tinta de uma tira do Life is Simple. Coloquei a coisa no Youtube, com o “316” ao vivo, dos Van Halen, como música de fundo.

Quase um ano mais tarde recebi um mail do Youtube a informar-me que o meu ví­deo continha material com direitos reservados e que, como tal, a música seria retirada do meu ví­deo. E assim foi, tanto que o ví­deo está para lá, meio a apodrecer, sem som.

O que dizer da intensa estupidez desta indústria da música (e dos audiovisuais e, enfim, do “copyright”)? Um dos comentários mais frequentes no Youtube, para ví­deos deste género é algo como: “ví­deo porreiro pá e a música, o que é?!”

O facto de eu juntar a material original meu, o desenho, uma música, vai potencialmente difundir e divulgar essa música, talvez até mesmo trazendo novos ouvintes.

Quem sabe se, graças a um ví­deo de um gajo a correr, a saltar, a comer asas de frango ou a pintar paredes, com música de fundo do Frank Zappa, não vai levar essa música a novos ouvidos, que talvez a não conhecessem? E quem sabe se um ou dois desses pares de ouvidos não decidem atirar-se ao catálogo completo do Zappa?

O que eu estou a dizer não é nada complicado, mas eu posso pí´-lo de forma mais simples, para os senhores das editoras compreenderem, já que o sei QI parece francamente abaixo da média: ao sonorizar o meu ví­deo com uma canção de um artista que eu gosto, estou a divulgar essa música, a criar novos ouvintes, talvez novos fãs e, quiça, a gerar-vos negócio.

Assim, aqui fica divulgada, em detalhe, a música que usei para os meus ví­deos:

No primeiro ví­deo, escolhi uma faixa do álbum “Is there love in space?”, de Joe Satriani, chamada “Searching”. Esta é a minha faixa favorita deste álbum do guitarrista, embora “If I could fly” (plagiada pelos Coldplay) e “Hands in the air”, por exemplo, também se destaquem, na minha opinião.

É uma música de mais de dez minutos com um ritmo lento e sincopado onde a guitarra é usada com um pedal Digitech Whammy com um efeito melódico sensacional. Embora a faixa não possa ser comprada individualmente na iTunes Store, o álbum inteiro encontra-se lá disponí­vel.

No segundo ví­deo optei por um som mais ambiental e escolhi duas faixas de Loop Guru: a primeira, chama-se “Volcano Garden” do álbum “The Fountains of Paradise“, que dura apenas o primeiro minuto e picos do ví­deo e a segunda “Skin” do EP “Possible Futures“.

Gosto muito dos sons arejados de Loop Guru, uma “banda” com dois músicos – um baixista/guitarrista e um programador (de sequenciadores, portanto) – que mistura sons de música electrónica de dança com um ambiente oriental sem soar simplesmente a sí­taras por cima de drum machines.

Dos mesmos tipos, aconselho também o álbum “Amrita… all these & the Japanese soup warriors“.

Finalmente, no terceiro ví­deo, fui para a música electrónica francesa com uma faixa dos Nova Nova chamada “DjGG”. Esta música veio de um EP, de tí­tulo “Basic”, que comprei, há muitos anos, na defunta Virgin Megastore dos Restauradores.

Esta loja era sensacional. Passei lá várias tardes, na secção de “novas tendências” (ou nome semelhantemente pretensioso), a escolher CDs. Era prática comum levar uma pilha de CDs para o balcão onde me deixavam ouvir í  vontade a música que eu quisesse. Comprei muitos CDs assim; a colecção deles era muito boa e variada e a polí­tica de deixarem as pessoas ouvir antes de comprar (como antigamente), era louvável.

Infelizmente, abriu no Chiado uma coisa chamada Fnac, a que todos aderimos com grande entusiasmo e a Virgin acabou por fechar (bem como a Valentim de Carvalho). Agora, em vez de uma excelente colecção de música, extremamente bem organizada e postos de escuta livre, temos a Fnac com discos que já toda a gente conhece, com uma demora atroz a receber novidades que não sejam do Top40 e  com postos de escuta pré-definidos com as estrelas do momento.

Enfim, não encontro o EP “Basic”, mas tanto quanto sei, esta faixa, “DjGG”, também figura no LP “La chanson de Roland” que se encontra na iTunes store, por exemplo.

E aqui têm uma forma simples mas eficaz de divulgar música. Talvez algumas pessoas explorem, talvez comprem, talvez se limitem a fazer download, não sei. Mas sei que há aqui algo… e quanto mais tempo a indústria discográfica demorar a perceber o que é esse “algo”… mais se aproximarão da extinção total.

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Bom, aqui há cerca de um mês escrevi um post e usei esta frase: ‘Nem uma otite para amostra’. Ontem, o Tiago deu os seus primeiros sinais de estar com uma otite. À noite, os avós lá foram ver-lhe o ouvido e confirmaram. Começou já a tomar augmentin e até passou bem a noite hoje. […]

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Wheelstand Pro

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Agora que já dei umas voltas no Logitech Driving Force GT montado no Wheelstand Pro já vos posso dizer o que acho deste suporte para volantes fabricado na Polónia (imagem de http://www.wheelstandpro.com/). Antes de mais nada fiquei impressionado com a embalagem. Para ser sincero, esperava algo com o dobro… o dobro do peso e o […]

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Música para ví­deos

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