Bom, aqui há cerca de um mês escrevi um post e usei esta frase: ‘Nem uma otite para amostra’. Ontem, o Tiago deu os seus primeiros sinais de estar com uma otite.
À noite, os avós lá foram ver-lhe o ouvido e confirmaram. Começou já a tomar augmentin e até passou bem a noite hoje. Vai ficar em casa com a mãe.
Filho, a alimentação não tem sido um tema fácil contigo. Os teus pais investiram muito na tua rotina de sono e graças a isso dormes muito bem; vais (quase) sempre para a cama por volta das nove da noite, tomas banho, lavas os dentes, vestes o pijama e depois um de nós (í tua escolha), fica contigo no sofá, a conversar, contar uma história e ouvir música até ires dormir.
Em contrapartida, nas refeições nunca fomos muito rígidos: umas vezes comes sozinho, outras vezes connosco, umas vezes no sofá, outras na mesa, etc e por aí fora. Resultado: a coisa tem muitos altos e baixos.
Mas temos andado a corrigir a situação e as coisas já andam a correr bastante melhor. Sempre que é possível, jantamos todos juntos, a mesma coisa, sentados í mesa. E desta forma, tenho-te a dizer que os teus dois alimentos preferidos são, precisamente, as azeitonas pretas e os cogumelos.
Se me perguntassem que duas comidas imaginaria que uma criança de dois anos gostasse, provavelmente diria massa e, sei lá, frango ou hamburger. Mas tu não. Tu gostas de azeitonas e cogumelos.
Ainda este Sábado, na festa de aniversário da Inês, nem confrontado com grossas fatias de bolo tu desististe de comer azeitonas.
É certo que tens ascedência alentejana, do lado da tua mãe, mas não deixa de ser curiosa esta tua predilecção alimentar.
Já o teu paizinho demorou anos a fio a sequer considerar provar cogumelos e ainda hoje não é especial apreciador de azeitonas.
E olha que dá cá um gozo ver-te morfar um bife do lombo com batatas fritas inteirinho!
…é o Benfica, toda a gente sabe isso. Mais uma prova? Uma equipa qualquer do Norte venceu hoje o campeonato pela quarta vez consecutiva. Quatro de seguida, nos últimos quatro anos.
Querem saber como estão os festejos aqui por onde vivo?
Zero.
Tentem agora imaginar o que seria se fosse o Benfica tetracampeão.
Agora que já dei umas voltas no Logitech Driving Force GT montado no Wheelstand Pro já vos posso dizer o que acho deste suporte para volantes fabricado na Polónia (imagem de http://www.wheelstandpro.com/).
Antes de mais nada fiquei impressionado com a embalagem. Para ser sincero, esperava algo com o dobro… o dobro do peso e o dobro do tamanho.
Na altura não sabia se isso era bom ou mau… seria instável?
A embalagem contém o Wheelstand, instruções e ferramentas necessárias para ajustar as porcas. E não precisa de mais nada.
A montagem é rapidíssima e depois de se colocar a mesa onde o volante aperta na posição desejada e de prender a dita com uma porca, todas as peças que é preciso ajustar daí para a frente são-no por via de uns apertos ao estilo de bicicletas como este que se pode ver aqui ao lado (imagem de http://www.diytrade.com/).
Basicamente, a ‘coluna da direcção’ é ajustável em altura e ângulo em relação ao chão e até agora, não senti necessidade de mais nenhum ajuste.
O volante prende-se com os seus próprios apertos de plástico í ‘mesa’ de metal do stand e fica bastante bem fixo, mesmo apertado í mão.
Os pedais assentam simplesmente nas barras horizontais do WSP, usando umas mangas de borracha para dar atrito adicional.
Até agora, não senti necessidade de prender os pedais de outra forma e mesmo para guardar o stand, a coisa aguenta-se.
Mas vamos ao essencial: a condução.
Já tinha aqui escrito que o Driving Force GT é excelente e eu tinha conduzido com aquilo preso a uma mesa que praticamente me obrigava a usar uma das mãos para a manter no sítio.
Com o Wheelstand Pro a coisa melhora por um factor de x (sendo x aqui um número qualquer í vossa escolha). Em suma, é muito melhor.
Ou seja, o Wheelstand Pro aguenta-se e bem ao forte feedback do DFGT, aguenta-se quando damos esticões ao volante, aguenta-se quando é preciso contrariar o ForceFeedback para corrigir a traseira de um Nissan GT-R a 250 km/h.
Depois de umas boas horas a jogar com o volante montado no WSP ainda só precisei de o reajustar uma vez, porque deslizou muito ligeiramente no meu chão de madeira e nunca precisei de reajustar os pedais que, apesar de apenas pousados nas barras, não se mexem, mesmo quando os trato mais violentamente.
Não sei conduzir com o método de ponta-tacão, portanto não sei se os pedais mexerão nesse caso, mas o que não faltam são métodos para os prender, se assim for (basta puxar pela cabeça).
No fim de uma sessão, basta-me dobrar o braço para cima dos pedais (como se vê na foto no início do post), e o stand está pronto para encostar a um canto até í próxima corrida. As mesmas borrachas que o impedem de deslizar no chão, fazem com que seja fácil mantê-lo encostado a uma parede, mesmo que quase na vertical.
Não tenho dúvidas que foi uma excelente compra e promete muitas horas de diversão, sobretudo se a Polyphony Digital se dignar a, finalmente, lançar o GranTurismo 5 este ano, com os 600 carros, 95 pistas, construtor de pistas e formação de clubes e equipas de corrida online.
Sugeriram-me que fizesse um post sobre a música que usei para os screencasts que publiquei ontem e por acaso até tenho algo a dizer sobre o assunto.
Há uns anos atrás, publiquei um vídeo da passagem a tinta de uma tira do Life is Simple. Coloquei a coisa no Youtube, com o “316” ao vivo, dos Van Halen, como música de fundo.
Quase um ano mais tarde recebi um mail do Youtube a informar-me que o meu vídeo continha material com direitos reservados e que, como tal, a música seria retirada do meu vídeo. E assim foi, tanto que o vídeo está para lá, meio a apodrecer, sem som.
O que dizer da intensa estupidez desta indústria da música (e dos audiovisuais e, enfim, do “copyright”)? Um dos comentários mais frequentes no Youtube, para vídeos deste género é algo como: “vídeo porreiro pá e a música, o que é?!”
O facto de eu juntar a material original meu, o desenho, uma música, vai potencialmente difundir e divulgar essa música, talvez até mesmo trazendo novos ouvintes.
Quem sabe se, graças a um vídeo de um gajo a correr, a saltar, a comer asas de frango ou a pintar paredes, com música de fundo do Frank Zappa, não vai levar essa música a novos ouvidos, que talvez a não conhecessem? E quem sabe se um ou dois desses pares de ouvidos não decidem atirar-se ao catálogo completo do Zappa?
O que eu estou a dizer não é nada complicado, mas eu posso pí´-lo de forma mais simples, para os senhores das editoras compreenderem, já que o sei QI parece francamente abaixo da média: ao sonorizar o meu vídeo com uma canção de um artista que eu gosto, estou a divulgar essa música, a criar novos ouvintes, talvez novos fãs e, quiça, a gerar-vos negócio.
Assim, aqui fica divulgada, em detalhe, a música que usei para os meus vídeos:
No primeiro vídeo, escolhi uma faixa do álbum “Is there love in space?”, de Joe Satriani, chamada “Searching”. Esta é a minha faixa favorita deste álbum do guitarrista, embora “If I could fly” (plagiada pelos Coldplay) e “Hands in the air”, por exemplo, também se destaquem, na minha opinião.
É uma música de mais de dez minutos com um ritmo lento e sincopado onde a guitarra é usada com um pedal Digitech Whammy com um efeito melódico sensacional. Embora a faixa não possa ser comprada individualmente na iTunes Store, o álbum inteiro encontra-se lá disponível.
No segundo vídeo optei por um som mais ambiental e escolhi duas faixas de Loop Guru: a primeira, chama-se “Volcano Garden” do álbum “The Fountains of Paradise“, que dura apenas o primeiro minuto e picos do vídeo e a segunda “Skin” do EP “Possible Futures“.
Gosto muito dos sons arejados de Loop Guru, uma “banda” com dois músicos – um baixista/guitarrista e um programador (de sequenciadores, portanto) – que mistura sons de música electrónica de dança com um ambiente oriental sem soar simplesmente a sítaras por cima de drum machines.
Finalmente, no terceiro vídeo, fui para a música electrónica francesa com uma faixa dos Nova Nova chamada “DjGG”. Esta música veio de um EP, de título “Basic”, que comprei, há muitos anos, na defunta Virgin Megastore dos Restauradores.
Esta loja era sensacional. Passei lá várias tardes, na secção de “novas tendências” (ou nome semelhantemente pretensioso), a escolher CDs. Era prática comum levar uma pilha de CDs para o balcão onde me deixavam ouvir í vontade a música que eu quisesse. Comprei muitos CDs assim; a colecção deles era muito boa e variada e a política de deixarem as pessoas ouvir antes de comprar (como antigamente), era louvável.
Infelizmente, abriu no Chiado uma coisa chamada Fnac, a que todos aderimos com grande entusiasmo e a Virgin acabou por fechar (bem como a Valentim de Carvalho). Agora, em vez de uma excelente colecção de música, extremamente bem organizada e postos de escuta livre, temos a Fnac com discos que já toda a gente conhece, com uma demora atroz a receber novidades que não sejam do Top40 e com postos de escuta pré-definidos com as estrelas do momento.
Enfim, não encontro o EP “Basic”, mas tanto quanto sei, esta faixa, “DjGG”, também figura no LP “La chanson de Roland” que se encontra na iTunes store, por exemplo.
E aqui têm uma forma simples mas eficaz de divulgar música. Talvez algumas pessoas explorem, talvez comprem, talvez se limitem a fazer download, não sei. Mas sei que há aqui algo… e quanto mais tempo a indústria discográfica demorar a perceber o que é esse “algo”… mais se aproximarão da extinção total.
Bom, aqui há cerca de um mês escrevi um post e usei esta frase: ‘Nem uma otite para amostra’. Ontem, o Tiago deu os seus primeiros sinais de estar com uma otite. À noite, os avós lá foram ver-lhe o ouvido e confirmaram. Começou já a tomar augmentin e até passou bem a noite hoje. […]
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Agora que já dei umas voltas no Logitech Driving Force GT montado no Wheelstand Pro já vos posso dizer o que acho deste suporte para volantes fabricado na Polónia (imagem de http://www.wheelstandpro.com/). Antes de mais nada fiquei impressionado com a embalagem. Para ser sincero, esperava algo com o dobro… o dobro do peso e o […]
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