All hail the Cheeseburger

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Que os americanos sabem cozinhar… bom, é segredo para muitos, que só pensam em McDonald’s e KFC. Mas um paí­s tão grande e tão diverso só pode estar cheio de pequenas maravilhas culinárias.

O cheeseburger faz parte da mitologia gastronómica da terra dos bravos e para quem acha que o dito não passa de uma porcaria que os obesos engolem através de palhinhas, aconselho uma visita demorada í  Cheese & Burger Society.

Nota: este site é uma promoção ao Estado de Wisconsin e ao seu queijo, como rapidamente repararão… uma lição de como promover produtos regionais?

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95 cm

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje a Dee reparou que as calças de pijama do Tiago lhe davam pela canela, pelo que decidimos medi-lo. Não é fácil medir um miúdo que não pára quieto e quer brincar com a fita métrica, mas achamos que ele tem mais ou menos 95 cm aos 2 anos e quase 5 meses. Ou seja, cresceu 3 cm nos últimos 5 meses.

Ou seja: hora de comprar novos pijamas.

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HTC Magic – a kind of review

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há cerca de três semanas atrás, o SAPO entregou-me um HTC Magic, a pedido do projecto em que estou a trabalhar actualmente. Não tinha qualquer experiência com ‘smartphones’ e precisava de desenhar para vários, pelo que simplesmente olhar para um iPhone ou um Magic emprestados por uns minutos não era suficiente.

O Magic vem na sua caixinha preta com uma bolsinha maricas, um carregador AC (com terminal mini-USB), um cabo USB, a bateria e o manual.

Tal como Fernando Pessoa disse da Coca-cola, o Magic primeiro estranha-se e depois entranha-se. Ou devo dizer o mesmo de qualquer device do género? Provavelmente, devia, mas a minha primeira experiência foi mesmo com este.

Chamamos-lhe Android, mais do que HTC Magic porque o que está no centro deste smartphone é o sistema operativo do Google.  Para quem não está interessado em ler muito mais, adianto já um veredicto que é o que tenho dito a quem pergunta: não, não é um iPhone, mas se nunca mexeram nem nunca tiveram um aparelho deste género, vão achar muito bom; se já mexeram num iPhone é possí­vel que fiquem levemente desiludidos, mas não pensem que é como da noite para o dia. Não é.

O Android é bastante bom e se tem uma grande falha em relação ao iPhone é a sensação de falta de polimento que a Apple é exí­mia a eliminar. No iPhone temos a ideia que tudo aquilo é uno, que tudo é bonito, feito por unicórnios cor de rosa em salas decoradas com paz e amor onde o almoço é arco-í­ris e camisolas de gola alta ficam bem a toda a gente.

No Android temos mais a sensação que muita coisa foi feita na sala ao lado da dos unicórnios, por pequenos duendes com a barba por fazer e problemas de pele que mantêm em segredo das namoradas mas que apesar de tudo se esforçaram bastante por fazer um bom trabalho.

Em ambos os sistemas suponho que hajam aplicações que parecem ter sido feitas por tricéfalos vesgos que acham que um martelo é uma excelente ferramenta de precisão.

Mas disperso-me.

O Android é composto de duas áreas principais: o desktop ou home screen e o menu de aplicações.

O primeiro tem três ecrãs onde podemos colocar o que quisermos, desde shortcuts para aplicações, contactos, acções rápidas, até widgets com diversas funções. O segundo é um menu com todas as aplicações instaladas no telefone.

O home screen vem vazio excepto por quatro icons e um relógio. Os icons são shortcuts para o dialer, contactos, browser e google maps e o relógio é analógico, feio e despropositado num aparelho desta natureza e acho que apenas foi colocado ali para servir de exercí­cio í  funcionalidade de remover widgets.

Desde logo se percebe que a grande vantagem deste sistema é a integração com o Google. Percebe-se, porque temos o Google maps como um dos quatro shortcuts iniciais e um pouco de exploração mostra que o GMail está ali facilmente configurável e o mesmo se passa com o Google Calendar e Address Book.

Infelizmente, a Apple não gosta muito que os seus utilizadores sincronizem os seus Macs com outros serviços que não o Mobile Me, pelo que por o Address Book e iCal a sincronizar com os serviços correspondentes no Google foi uma dor de cabeça.

Consegui, mas não foi bonito de se ver.

Depois da integração com o Google vem o Market, que é onde podemos adquirir aplicações novas. Infelizmente não se consegue comprar aplicações em Portugal (ou pelo menos não na TMN), pelo que estamos limitados í s grátis. Mesmo assim “limitados” se calhar não é a palavra certa, já que há centenas de aplicações grátis no Market.

Existem aplicações para tudo e mais alguma coisa, inclusivamente algumas que são versões de aplicações que também existem para iPhone, como a primeira que instalei: Lightsaber, claro.

Em termos de funcionalidades de hardware, o Magic tem – obviamente – 3G; tem Wi-fi e tem GPS e bússola. Tem um touchscreen que não é multitouch mas que responde bem e tem uma imagem porreira. Tem uma máquina fotográfica que, sinceramente, não acho muito boa – tira fotos muito esbatidas e é extremamente lenta tanto a arrancar como a disparar.

Não tenho aqui a caixa para saber os detalhes, como a resolução, o processador e etc, mas isso também interessa pouco – acho eu. É mais a experiência do que os números, que cativa o pessoal.

Este gadget não tem teclado fí­sico. Algumas pessoas já me perguntaram como se acedia ao dito, porque estão a pensar nos primeiros modelos de Google Phone que viram, mas o Magic usa um teclado virtual.

Dito isto, o teclado tem sido o principal obstáculo para mim, neste ‘telefone’. Embora funcione muito melhor usando os dois polegares com o écrã na horizontal, não deixa de ser uma dor de cabeça escrever um simples SMS. No entanto, o problema não é do teclado de todo, mas sim da ausência de um dicionário Português.

Escrever em Inglês é rápido e eficaz, porque o dicionário funciona muito bem e é raro um texto ter um único erro, no fim. Mas sem dicionário em Português, mesmo depois de 3 semanas a adicionar palavras, é complicado escrever umas linhas sem vários erros.

Um problema que o teclado tem efectivamente e que é independente da existência de dicionário, é a colocação da tecla de backspace imediatamente acima da de enter. Sei que é a posição delas na maioria dos telcados, mas com teclas tão pequenas teria sido boa ideia separá-las de alguma forma.

Finalmente, o Android tem um sistema de multitasking em que podemos ter várias aplicações a correr (não tenho a certeza que seja o caso no iPhone), o que é bom e mau ao mesmo tempo. A maioria das aplicações não tem uma opção “quit” e o Android não tem um task manager (embora tenha um task switcher, uma espécie de cmd-tab).

Nem vale a pena falar das vantagens do multitasking, basta olharem para os vossos computadores, mas ao mesmo tempo í s vezes queremos fechar aplicações por qualquer razão e não o poder fazer nativamente é bizarro, de iní­cio.

A situação mais comum é correr um cliente de uma aplicação de internet qualquer e passar o resto do dia a receber updates – que consomem tráfego – porque não temos como fechar a aplicação. Felizmente existem soluções para isto e basta ir ao Market buscar o TasKiller para se poder pelo menos ter a opção de, limpar as apps que estão a correr de vez em quando.

Dito isto, nunca tive problemas de memória e com o tempo já me habituei que as aplicações ficam simplesmente ali até o Android decidir que precisa de correr outra no seu lugar (se é que o faz, sinceramente não percebo como funciona a gestão – mas funciona).

Quanto í  bateria… nem sei, ponho-o a carregar sempre que posso. Duvido que dure 24 horas.

Esta review é menos estruturada do que contava fazer, mas sinceramente, era isto ou nada, porque ando com pouco tempo e menos paciência. O melhor mesmo, é deixarem perguntas nos comentários – se as tiverem – que eu tento responder.

kthxbai!

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Férias no Alentejo, dia 3

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje acabei por dormir um bocado desde as 5 da manhã, de casaco vestido, tapado com um edredão no segundo quarto. A Dee ficou com o Tiago no quarto principal e ainda apanhou umas estaladas durante a noite.

Acordei por volta das nove e meia e eles já estavam os dois na piscina. Decidi que era a minha oportunidade para comer um pequeno almoço mais substancial, sentado no alpendre, como gosto de fazer quando vou para ali passar uns dias.

Uma grande chávena de nescafé (há alturas em que me apetece mesmo uma grande chávena de café, em vez de uma bica), uma grande torrada de pão alentejano, um ovo estrelado, umas tiras de bacon. É uma tradição que tenho comigo mesmo e sempre um momento alto destes dias.

O resto do dia foi passado novamente í  beira da piscina a apanhar Sol, que esteve particularmente forte. O Tiago foi lentamente aventurando-se mais até que a meio da tarde já andava a flutuar sozinho agarrado a um tubo de espuma que os meus sogros tinham para lá e que flutuam vigorosamente.

O problema é mesmo que aquele corpinho sem uma grama de gordura para amostra fica muito frio, muito depressa e lá começa o Tiago a bater o dente.

Fomos gerindo a brincadeira, entre a água e uns minutos ao Sol para aquecer e acabou por ser mais um dia bem passado. Descansado, não diria, mas divertido, sim.

A certa altura, porém, o Tiago começou a parecer um bocado farto e quis ir para dentro de casa ver televisão… decidi que era altura de o distrair com uma mangueira ao que ele aderiu com entusiasmo, pelo que levei mangueiradas na tromba de meia noite. Mesmo quando eu tentava reduzir a pressão, o gajo percebeu rapidamente como funcionava a válvula e lá ia por no máximo novamente.

Foi um gozo, pelo menos até o Tiago ter um momento Wille E. Coyote e apontar a mangueira í  sua própria cara. ígua pelo nariz a cima e… correr para a mamã, que é sempre quem trata os doi-dóis.

Ao fim da tarde, a Dee já estava muito impaciente e lá foi ela arrumar tudo e fazer as malas para partirmos. Eu, confesso, ainda estive a grelhar o chouriço mais uns minutos que o Sol estava óptimo e um gajo precisa de se bronzear em todo o lado.

Foram três dias, que para mim souberam a dois e meio, por causa do azar da mala na terça-feira. Pode parecer pouco para quem está habituado a uma ou duas semanas de férias em sí­tios exóticos (ou na Brandoa, tanto faz), mas para nós chegou.

O sí­tio é porreiro, isolado e calmo, o Sol é forte e a piscina sabe muito bem e é uma diversão para  o Tiago; pronto, não há 3G, mas não se pode ter tudo. No entanto nunca conseguimos ficar muito tempo. Eu não consigo dormir; mesmo antes do Tiago nascer, quando iamos ali passar uns dias eu tinha quase sempre dificuldade em dormir descansadamente. E a Dee fica incomodada com a bicharada. Bom, não é que eu também não fique um pouco… acaba por ser um bocado chata, tanta natureza: montes de vespas perto da piscina (havia um ninho dentro do braço de uma das espreguiçadeiras), moscas a tentar pousar na comida, formigas que atacam rapidamente qualquer migalha que se deixe cair e, claro, as melgas durante a noite. O céu visto dali é deslumbrante, mas infelizmente, sair de casa depois do por do Sol é como entrar na caverna dos ursos disfarçado de salmão.

Três dias costuma ser o equilí­brio perfeito entre a parte boa e as partes que não nos agradam tanto e também é o mais seguro porque com duas noites sem dormir, ainda consigo conduzir até casa, mas mais que isso já não gostava de tentar descobrir.

No regresso, ainda digna de nota foi a paragem na estação de serviço de Alcácer. Como estava com fome, decidi parar para comer algo. Entrei na loja de conveniência e trouxe dois chocolates e um pacote de donuts.

E paguei €6,80.

Eu repito: seis euros e oitenta cêntimos.

Perdoem-me os que andam muito na estrada e conhecem esta realidade (claramente alternativa), mas um Twix, um Kinder e quatro Donuts não cusam €6,80 em mais parte nenhuma do mundo. Bom, tirando aeroportos, mas isso já nem é considerado “mundo”, é mesmo uma dimensão paralela.

O Tiago dormiu o caminho todo, nós pagámos para andar numa auto-estrada em obras e estamos todos estoirados e prontinhos e mortinhos… para ir de férias.

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Férias no Alentejo, noite 2

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Apesar de não dormir há umas 40 horas, deitei-me cedí­ssimo, antes das onze e não consegui adormecer. As horas foram passando e nada. Sempre que o Tiago se mexia na sua cama medieval, a barulheira lá me acordava durante mais um bocado até que, finalmente, por volta das três ele voltou a saltar para a nossa cama.

Rapidamente, fui expulso.

Não sei como há pais que conseguem ter os miúdos na cama com eles porque em dez minutos levei tantos pontapés, joelhadas e cotoveladas que tive que acabar por desistir.

Passou a Dee para o ‘meu’ lado da cama, para impedir que o Tiago caia—já que do outro lado está o berço encostado que serve de barreira—e eu vim para a sala escrever isto, provavelmente comer qualquer coisa e ver um bocado do Episode IV no Mac antes de tentar a minha sorte a dormir umas horas no segundo quarto.

As melgas que aqui andam também estão desejosas de ver se eu consigo…

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All hail the Cheeseburger

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Que os americanos sabem cozinhar… bom, é segredo para muitos, que só pensam em McDonald’s e KFC. Mas um paí­s tão grande e tão diverso só pode estar cheio de pequenas maravilhas culinárias. O cheeseburger faz parte da mitologia gastronómica da terra dos bravos e para quem acha que o dito não passa de uma […]

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HTC Magic – a kind of review

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Hoje acabei por dormir um bocado desde as 5 da manhã, de casaco vestido, tapado com um edredão no segundo quarto. A Dee ficou com o Tiago no quarto principal e ainda apanhou umas estaladas durante a noite. Acordei por volta das nove e meia e eles já estavam os dois na piscina. Decidi que […]

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Férias no Alentejo, noite 2

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Apesar de não dormir há umas 40 horas, deitei-me cedí­ssimo, antes das onze e não consegui adormecer. As horas foram passando e nada. Sempre que o Tiago se mexia na sua cama medieval, a barulheira lá me acordava durante mais um bocado até que, finalmente, por volta das três ele voltou a saltar para a […]

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