Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Hoje os meus pais ficaram com a nossa passadeira. Já há algum tempo que estava parada e apesar de já ter tido o seu uso, aquilo era gigantesco e estávamos muito cansados de a ter a ocupar uma porção significativa da nossa sala.
Depois de algumas dificuldades logísticas, lá conseguimos levar aquilo, o mais desmontado possível. Ainda assim, toda a base metálica, tapete e motor foram numa só peça, razoavelmente pesada.
Com algum esforço, eu e o meu pai e mãe lá conseguimos levar aquilo de um quarteirão – onde eu vivo -Â para o outro – onde vivem eles.
Correu bem, apesar do peso daquele brinquedo e na varanda deles fica bem melhor do que na nossa sala.
Pouco tempo depois começou-me a doer o pulso esquerdo. Depois o antebraço, o ombro e o dorsal. Neste momento estou de rastos com dores nas costas e nos braços. Não quero imaginar como me vou sentir amanhã.
Aquela coisa que se diz por aí de que a idade não perdoa… é verdade.
Fsck, este titulo faz-me lembrar alguem. E prometo nao gozar muito contigo.
Pois olha: hoje, a tua m~e já fez 20 mn de passadeira e, logo a seguir, fizemos, abos, 12 km de bicicleta, até ao Parque da Paz. A idade perdoa, sim senhor – o que não perdoa é o sedentarismo…
Pois, eu sei que tenho que voltar a fazer exercício físico, o meu problema é que ultimamente tenho cerca de 1 a 2 horas de tempo livre por dia apenas.
já agora o senhor artur não quererá um banco de abdominais? isto está-me a ocupar uma boa parcela do quarto e preciso de espaço para arrumar a bateria do Guitar Hero. :D
Se ainda fosse um Banco tipo Espírito Santo…agora, de abdominais, estou servido: por baixo do manto diáfano da gordura abdominal, jazem dois grandes retos do abdómen que já viram melhores dias…
Pois eu sinto-me rijo e forte como o aço dum cutelo de Guimarães.
huh… ok. Guimarães tem uma grande história de fabrico de cutelaria, é?
É verdade, uma grande história. Ainda sou do tempo em que, nas nossas casas ou nos restaurantes, os talheres da mesa quase sempre tinham escrita neles a palavra Guimarães.
Consta que foi graças a esse aço excepcional de Guimarães, que Dom afonso Henriques e os seus guerreiros conseguiram com as suas espadas, uma brilhante vitória na conquista de Lisboa.
Um grande abraço amigo deste teu leitor brincalhão.
Sabes que sou fã do Afonso Henriques? E não estou a brincar, tenho mesmo dele uma imagem fantástica do produto perfeito e acabado do guerreiro Medieval.
Devia ser um filho da mãe lixado…