Velho e cansado

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje os meus pais ficaram com a nossa passadeira. Já há algum tempo que estava parada e apesar de já ter tido o seu uso, aquilo era gigantesco e estávamos muito cansados de a ter a ocupar uma porção significativa da nossa sala.

Depois de algumas dificuldades logí­sticas, lá conseguimos levar aquilo, o mais desmontado possí­vel. Ainda assim, toda a base metálica, tapete e motor foram numa só peça, razoavelmente pesada.

Com algum esforço, eu e o meu pai e mãe lá conseguimos levar aquilo de um quarteirão – onde eu vivo -  para o outro – onde vivem eles.

Correu bem, apesar do peso daquele brinquedo e na varanda deles fica bem melhor do que na nossa sala.

Pouco tempo depois começou-me a doer o pulso esquerdo. Depois o antebraço, o ombro e o dorsal. Neste momento estou de rastos com dores nas costas e nos braços. Não quero imaginar como me vou sentir amanhã.

Aquela coisa que se diz por aí­ de que a idade não perdoa… é verdade.

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9 comentários a “Velho e cansado”

  1. htr says:

    Fsck, este titulo faz-me lembrar alguem. E prometo nao gozar muito contigo.

  2. artur says:

    Pois olha: hoje, a tua m~e já fez 20 mn de passadeira e, logo a seguir, fizemos, abos, 12 km de bicicleta, até ao Parque da Paz. A idade perdoa, sim senhor – o que não perdoa é o sedentarismo…

  3. já agora o senhor artur não quererá um banco de abdominais? isto está-me a ocupar uma boa parcela do quarto e preciso de espaço para arrumar a bateria do Guitar Hero. :D

    • artur says:

      Se ainda fosse um Banco tipo Espí­rito Santo…agora, de abdominais, estou servido: por baixo do manto diáfano da gordura abdominal, jazem dois grandes retos do abdómen que já viram melhores dias…

  4. Bino says:

    Pois eu sinto-me rijo e forte como o aço dum cutelo de Guimarães.

  5. Bino says:

    É verdade, uma grande história. Ainda sou do tempo em que, nas nossas casas ou nos restaurantes, os talheres da mesa quase sempre tinham escrita neles a palavra Guimarães.
    Consta que foi graças a esse aço excepcional de Guimarães, que Dom afonso Henriques e os seus guerreiros conseguiram com as suas espadas, uma brilhante vitória na conquista de Lisboa.
    Um grande abraço amigo deste teu leitor brincalhão.

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