Thou shalt always kill
Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Achei que este era daqueles tão bons que tinham que ser embebidos.
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Achei que este era daqueles tão bons que tinham que ser embebidos.
Publicado em , por Pedro Couto e Santos
O Gus mandou-me hoje um link de um daqueles blogs que foi directo para a minha lista de leitura, mesmo sem precisar de o ler a fundo. Só a ideia bastou.
Aqui há uns tempos pus-me a escrever posts para dizer bem de Portugal e escrevi umas coisas, mas nada de profundo. Felizmente, existe o Miguel Carvalho, do Fado Positivo, capaz de cavar mais fundo e mostrar razões pelas quais realmente vale a pena viver no nosso país.
Ao deitar uma vista de olhos rápida pelo blog, a primeira coisa que me ocorreu foi: mas porque é que eu não vi isto nas manchetes? Porque andam os jornais a publicar a trampa que imprimem nas primeiras páginas em vez disto?
Fiquei a saber que o nosso desemprego é metade do Espanhol e contraria a tendência da UE (aposto que Jerónimo de Sousa culpa o Governo), que Lisboa é a capital mais segura da Europa (aposto que Paulo Portas culpa o Governo), que as vendas e remunerações no retalho estão a subir, que o preço de um crédito a habitação nunca esteve tão baixo, etc., etc.
Onde andam estas notícias? Onde param estas manchetes?
Suponho que “Sócrates responsável por diminuição do desemprego”, “PS acusado de melhorar poder de compra” ou “Governo alegadamente promove indústria Portuguesa aumentando o seu volume de encomendas” não sejam títulos interessantes.
Toca toda a gente a subscrever o blog Fado Positivo e a cultivar algum optimismo. Para múmias pessimistas, já basta o PSD.
Publicado em , por Pedro Couto e Santos
No dia 20 de Novembro do ano passado, o nosso esquentador começou a apagar-se. Convencidos que estava avariado, comprámos um novo e depois de instalado percebemos, claro, que o problema era outro.
No dia 28 de Novembro levei com um bafo de gases queimados na cara, que provinham da cozinha de cima e começou a saga das chaminés.
Ao longo de quase um ano, descobrimos muita coisa… que as chaminés do prédio foram feitas para ter tiragem mecânica, mas que esta não funcionava há décadas; que as chaminés eram, portanto, baixas demais para terem tiragem natural.
Que há pessoas, no prédio, com os esquentadores na marquise ou na casa de banho, porque na cozinha, não funciona. Pessoas que mudaram para equipamentos eléctricos, porque a gás, não dava. Um festim.
Quando o problema surgiu, fizeram-se vários testes e confirmámos que os nossos gases acabavam na cozinha do vizinho de cima e vice-versa. O que, diga-se, é desagradável para não falar em perigoso. Ficámos convencidos que o prédio estava feito com um tubo de exaustão para cada três apartamentos, o que batia certo: começava um no nosso, porque nós vimos que começava, continuava e servia a cozinha de cima, porque se os gases comunicavam era porque o tubo era o mesmo e este serviria ainda o décimo andar onde a chaminé nem era usada.
No entanto sempre houve várias coisas que não batiam certo e que nos deixaram a cabeça í roda de tanta especulação e teorização:
Porque raio tinha o nosso esquentador parado de funcionar e o problema dos gases começado, precisamente no dia em que os vizinhos de cima puseram o seu novo esquentador ventilado a funcionar e não antes?
Se os vizinhos do décimo andar tinham mudado o esquentador de sítio, porque a chaminé deles simplesmente não tinha tiragem e sendo o tubo o mesmo que o nosso, como tivemos nós tiragem durante seis anos se eles já tiveram esse problema muito antes?
Nunca demos inteiramente a volta í questão, porque nos faltava uma peça importante, um pedaço de informação que obtive ontem na reunião de condomínio, enquanto o Benfica abalroava o Setúbal por 8-0 (alguns desmancha prazeres, no Twitter depois informaram-me que afinal era 8-1 – claramente adeptos do FCP cheios de medo e inveja).
E que informação foi esta?
É que no telhado (1-0, Javí Garcia), existem duas chaminés (2-0, Luisão).
E cada uma destas chaminés (3-0, Cardozo de penalty), tem dez tubos (4-0, Aimar).
Ou seja (5-0, Ramires), cada apartamento tem o seu próprio tubo de extracção de gases queimados e fumos (6-0, novamente Cardozo).
Ouvi isto meio de raspão, na reunião, enquanto as mulheres do prédio davam excelente nome ao seu género, papagueando sobre tudo e sobre nada e criando uma parede de ruído que quase não me deixava seguir a reunião (7-0, Cardoso – hat trick).
Mas depois fez-se luz na minha cabeça, mais ou menos na altura em que Nuno Gomes, marcou o oitavo. Se cada apartamento tem o seu tubo… como raio é que eu estou a levar com os gases do vizinho?!
A resposta é óbvia e simples: ele ligou o seu novo e magnífico esquentador e exaustor ao meu tubo.
E passou quase um ano. Um ano em que trocámos monóxido de carbono entre os dois e em que eu não pude usar o exaustor, porque tê-lo ligado dava passagem a gases queimados quentíssimos que faziam arder a sujidade do exaustor (que, mesmo depois de limpo, tem alguma gordura acumulada no interior, de 12 anos de uso).
E todos os brilhantes técnicos e engenheiros e especialistas em chaminés que andaram a tentar perceber o que se passava foi capaz de fazer uma simples análise matemática. Se cada apartamento tem um tubo então dois apartamentos não podem nunca estar em comunicação por um desses tubos.
Cambada de idiotas, incapazes, incompetentes!
Hoje de manhã a Dee ligou para o dono do apartamento de cima que se prontificou a tentar resolver a situação ainda esta semana. Terá que desligar os tubos do meu cano e repará-lo.
Enfim, em contrapartida, o facto de ter levado este assunto a reunião de condomínio há uns meses atrás, fez com que agora esteja aprovado um orçamento para subir as chaminés, melhorando a tiragem natural, para limpar o telhado e remover toda a maquinaria de extracção avariada desde os anos 80, verificar os 20 tubos para ver se há entupimentos e finalmente, limpar todas as chaminés.
Maybe I won’t move, after all.
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