Ontem, eu e o Gus subimos para as mesas e desatarrachámos os dois hediondos tubos fluorescentes que vivem por cima das nossas cabeças. É impressionante o quão melhor se trabalha aqui agora apenas com a luz que entra pela janela…
Que os americanos sabem cozinhar… bom, é segredo para muitos, que só pensam em McDonald’s e KFC. Mas um país tão grande e tão diverso só pode estar cheio de pequenas maravilhas culinárias.
O cheeseburger faz parte da mitologia gastronómica da terra dos bravos e para quem acha que o dito não passa de uma porcaria que os obesos engolem através de palhinhas, aconselho uma visita demorada í Cheese & Burger Society.
Nota: este site é uma promoção ao Estado de Wisconsin e ao seu queijo, como rapidamente repararão… uma lição de como promover produtos regionais?
Hoje a Dee reparou que as calças de pijama do Tiago lhe davam pela canela, pelo que decidimos medi-lo. Não é fácil medir um miúdo que não pára quieto e quer brincar com a fita métrica, mas achamos que ele tem mais ou menos 95 cm aos 2 anos e quase 5 meses. Ou seja, cresceu 3 cm nos últimos 5 meses.
Há cerca de três semanas atrás, o SAPO entregou-me um HTC Magic, a pedido do projecto em que estou a trabalhar actualmente. Não tinha qualquer experiência com ‘smartphones’ e precisava de desenhar para vários, pelo que simplesmente olhar para um iPhone ou um Magic emprestados por uns minutos não era suficiente.
O Magic vem na sua caixinha preta com uma bolsinha maricas, um carregador AC (com terminal mini-USB), um cabo USB, a bateria e o manual.
Tal como Fernando Pessoa disse da Coca-cola, o Magic primeiro estranha-se e depois entranha-se. Ou devo dizer o mesmo de qualquer device do género? Provavelmente, devia, mas a minha primeira experiência foi mesmo com este.
Chamamos-lhe Android, mais do que HTC Magic porque o que está no centro deste smartphone é o sistema operativo do Google. Para quem não está interessado em ler muito mais, adianto já um veredicto que é o que tenho dito a quem pergunta: não, não é um iPhone, mas se nunca mexeram nem nunca tiveram um aparelho deste género, vão achar muito bom; se já mexeram num iPhone é possível que fiquem levemente desiludidos, mas não pensem que é como da noite para o dia. Não é.
O Android é bastante bom e se tem uma grande falha em relação ao iPhone é a sensação de falta de polimento que a Apple é exímia a eliminar. No iPhone temos a ideia que tudo aquilo é uno, que tudo é bonito, feito por unicórnios cor de rosa em salas decoradas com paz e amor onde o almoço é arco-íris e camisolas de gola alta ficam bem a toda a gente.
No Android temos mais a sensação que muita coisa foi feita na sala ao lado da dos unicórnios, por pequenos duendes com a barba por fazer e problemas de pele que mantêm em segredo das namoradas mas que apesar de tudo se esforçaram bastante por fazer um bom trabalho.
Em ambos os sistemas suponho que hajam aplicações que parecem ter sido feitas por tricéfalos vesgos que acham que um martelo é uma excelente ferramenta de precisão.
Mas disperso-me.
O Android é composto de duas áreas principais: o desktop ou home screen e o menu de aplicações.
O primeiro tem três ecrãs onde podemos colocar o que quisermos, desde shortcuts para aplicações, contactos, acções rápidas, até widgets com diversas funções. O segundo é um menu com todas as aplicações instaladas no telefone.
O home screen vem vazio excepto por quatro icons e um relógio. Os icons são shortcuts para o dialer, contactos, browser e google maps e o relógio é analógico, feio e despropositado num aparelho desta natureza e acho que apenas foi colocado ali para servir de exercício í funcionalidade de remover widgets.
Desde logo se percebe que a grande vantagem deste sistema é a integração com o Google. Percebe-se, porque temos o Google maps como um dos quatro shortcuts iniciais e um pouco de exploração mostra que o GMail está ali facilmente configurável e o mesmo se passa com o Google Calendar e Address Book.
Infelizmente, a Apple não gosta muito que os seus utilizadores sincronizem os seus Macs com outros serviços que não o Mobile Me, pelo que por o Address Book e iCal a sincronizar com os serviços correspondentes no Google foi uma dor de cabeça.
Consegui, mas não foi bonito de se ver.
Depois da integração com o Google vem o Market, que é onde podemos adquirir aplicações novas. Infelizmente não se consegue comprar aplicações em Portugal (ou pelo menos não na TMN), pelo que estamos limitados í s grátis. Mesmo assim “limitados” se calhar não é a palavra certa, já que há centenas de aplicações grátis no Market.
Existem aplicações para tudo e mais alguma coisa, inclusivamente algumas que são versões de aplicações que também existem para iPhone, como a primeira que instalei: Lightsaber, claro.
Em termos de funcionalidades de hardware, o Magic tem – obviamente – 3G; tem Wi-fi e tem GPS e bússola. Tem um touchscreen que não é multitouch mas que responde bem e tem uma imagem porreira. Tem uma máquina fotográfica que, sinceramente, não acho muito boa – tira fotos muito esbatidas e é extremamente lenta tanto a arrancar como a disparar.
Não tenho aqui a caixa para saber os detalhes, como a resolução, o processador e etc, mas isso também interessa pouco – acho eu. É mais a experiência do que os números, que cativa o pessoal.
Este gadget não tem teclado físico. Algumas pessoas já me perguntaram como se acedia ao dito, porque estão a pensar nos primeiros modelos de Google Phone que viram, mas o Magic usa um teclado virtual.
Dito isto, o teclado tem sido o principal obstáculo para mim, neste ‘telefone’. Embora funcione muito melhor usando os dois polegares com o écrã na horizontal, não deixa de ser uma dor de cabeça escrever um simples SMS. No entanto, o problema não é do teclado de todo, mas sim da ausência de um dicionário Português.
Escrever em Inglês é rápido e eficaz, porque o dicionário funciona muito bem e é raro um texto ter um único erro, no fim. Mas sem dicionário em Português, mesmo depois de 3 semanas a adicionar palavras, é complicado escrever umas linhas sem vários erros.
Um problema que o teclado tem efectivamente e que é independente da existência de dicionário, é a colocação da tecla de backspace imediatamente acima da de enter. Sei que é a posição delas na maioria dos telcados, mas com teclas tão pequenas teria sido boa ideia separá-las de alguma forma.
Finalmente, o Android tem um sistema de multitasking em que podemos ter várias aplicações a correr (não tenho a certeza que seja o caso no iPhone), o que é bom e mau ao mesmo tempo. A maioria das aplicações não tem uma opção “quit” e o Android não tem um task manager (embora tenha um task switcher, uma espécie de cmd-tab).
Nem vale a pena falar das vantagens do multitasking, basta olharem para os vossos computadores, mas ao mesmo tempo í s vezes queremos fechar aplicações por qualquer razão e não o poder fazer nativamente é bizarro, de início.
A situação mais comum é correr um cliente de uma aplicação de internet qualquer e passar o resto do dia a receber updates – que consomem tráfego – porque não temos como fechar a aplicação. Felizmente existem soluções para isto e basta ir ao Market buscar o TasKiller para se poder pelo menos ter a opção de, limpar as apps que estão a correr de vez em quando.
Dito isto, nunca tive problemas de memória e com o tempo já me habituei que as aplicações ficam simplesmente ali até o Android decidir que precisa de correr outra no seu lugar (se é que o faz, sinceramente não percebo como funciona a gestão – mas funciona).
Quanto í bateria… nem sei, ponho-o a carregar sempre que posso. Duvido que dure 24 horas.
Esta review é menos estruturada do que contava fazer, mas sinceramente, era isto ou nada, porque ando com pouco tempo e menos paciência. O melhor mesmo, é deixarem perguntas nos comentários – se as tiverem – que eu tento responder.
Ontem, eu e o Gus subimos para as mesas e desatarrachámos os dois hediondos tubos fluorescentes que vivem por cima das nossas cabeças. É impressionante o quão melhor se trabalha aqui agora apenas com a luz que entra pela janela…
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