Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Este fim de semana não quis sair de casa, o que é invulgar. Normalmente ao som de “queres ir passear?” ouvimos um estridente: “siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!” e em 10 segundos ele esta de pés no ar, pendurado pelos braços no puxador da porta.
Mas mesmo. Tenho que ver se arranjo o contacto de alguém que repare portas Fichet, porque cheira-me que em breve precisarei de um puxador novo.
Mas este Sábado e Domingo, não. “Tiago, queres ir passear?”, “não!”; “vamos ao parque?”, “jogar í bola?”, “saltar nas pedras?”, “ver os avós?”. “Não!”.
Nós, estoirados, não fizemos mais que o nosso papel: certificámo-nos que a resposta era negativa, algumas vezes por dia e não fizemos grande pressão. Ficámos por casa.
Ele andou praticamente sempre todo nú. Fez de tudo, brincou com todos os brinquedos, leu vários livros, saltou, correu, trepou e maltratou o pai quase até ao limite do abuso físico. Ainda por cima, sestas nem vê-las, mas em contrapartida, de Sábado para Domingo dormiu a noite toda sem aparecer no nosso quarto í s duas da manhã.
Aproveitou ainda para começar a treinar como se grita quando o Benfica marca golos e para fazer xixi e cocó no bacio (vai devagar, mas vai) – e estes assuntos estão relacionados, porque ver o Quim defender quatro penalties do Milan deixa qualquer um com um aperto na bexiga.
Ah e disse “atum”. Como sabemos, atum é uma palavra importantíssima no léxico de qualquer jovem adulto em busca de subistência, pelo que me sinto desde já descansado quanto ao seu futuro nesse departamento. Se aprender a dizer “salsichas” então, está o assunto arrumado.
E pronto, ao menos deu para descansarmos. HAHAHAHAHAHAHAHAHAH! Não, a sério: estou í beira da morte; quero ir trabalhar, POR FAVOR!
Deixo-vos com um snapshot do puto mais fixe que eu conheço:
…e que parece ter, para aí, 5 anos!