Das boas maneiras

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Se lhe dou qualquer coisa que ele quer diz-me “b’i’ado papá” e no fim das refeições levanta-se e leva o prato para a cozinha.

Quem é que lhe anda a ensinar isto?

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6 comentários a “Das boas maneiras”

  1. Deixa-me ser mauzinho, cá para mim tá a dar graxa!!!

    É pá deves de ter ai um puto fantástico.

  2. Talvez o maior problema, com o ensino das boas maneiras em casa, seja exatamente essa descrença – por parte dos pais – de que gestos simples de companheirismo em famí­lia sejam impossí­veis!, fantásticos, etc.

    Talvez isso seja um dos muitos nocivos subprodutos da troca da idéia cristã que estava na base da nossa educação de que o outro é meu irmão, porque somos todos filhos do mesmo Deus, pela idéia do egoí­smo supremo de que o outro é meu inferno. O amor se mostra em pequenos gestos e na vida cotidiana.

    Só uma idéia que me ocorreu a partir dos comentários a esta postagem.

    Cordialmente,

    Vidaemsociedade: Boas Maneiras, Virtudes Humanas e Cristianismo na Vida Cotidiana

  3. Achei seu comentário tão agressivo! É claro que sabemos o que é ironia. Para que isto? Não é verdade que algumas pessoas não acreditam que seja possí­vel certa delicadeza em famí­lia e que ela se deve a uma nova mentalidade que tem outros valores? Qual é o problema de se mencionar isto?

    Mas não vou fazer o mesmo de atribuir pontos de vistas a incapacidades… Isso não é educado!

    • O meu comentário não foi nada agressivo mas o seu, em contrapartida foi porque vem para aqui discursar sobre como o abandono da ideia cristã de que somos “todos filhos do mesmo deus” tem (vários) “subprodutos nocivos”.

      Em contrapartida, a minha resposta foi até bastante suave, tendo em conta o que eu sinto pelo cristianismo (e já agora, pela religião em geral), e essa sua mania de que é detentor da verdade absoluta e mais: que tem necessidade *constante* de o mencionar aos outros, mesmo (ou especialmente), quando os outros não querem saber.

      Cá em casa ninguém é cristão, nem sequer religioso sob qualquer forma e no entanto, o nosso filho é simpático, carinhoso, educado e todos nos amamos abundantemente por aqui. Não precisamos de amigos imaginários para nada.

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