Há coisa de semana e meia notei que o Roomba estava com dificuldades em voltar para a base. Começava a rodar sobre si mesmo, fazendo pequenos avanços e recuos, sem sair do mesmo lugar. Finalmente lá dava um códito de erro: nove bips—problema com os sensores.
Apesar de ter aberto aquilo e limpo os sensores todos que encontrei, o melhor que pude, o robot começava a aspirar mas rapidamente parava de novo.
Depois de algumas tentativas tive que me render í evidência: o Quagmire está avariado pela segunda vez em ano e meio. Da primeira vez, foi a roda esquerda e agora, algum sensor que pifou, fazendo com que o Roomba ache sempre que está í beira de um precipício ficando assim incapaz de se mexer do sítio.
Mantenho o que escrevi na minha crítica a este aspirador robótico, mas certamente que tenho novas conclusões a tirar: o Roomba não se aguenta í bronca, quando a bronca é séria.
Cá em casa vivem três seres humanos e nada menos que seis gatos. A sujidade que se gera de um dia para o outro, não é para meninos e consiste, principalmente, de pelo de gato. Parece-me bastante óbvio que o Roomba simplesmente não consegue lidar com tamanha quantidade de porcaria.
Os pelos entram por todo o lado, o robot está sempre sujíssimo no fim da aspiração e—apesar da minha dedicada manutenção—é impossível devolvê-lo a um estado de limpeza impecável. Com o passar do tempo, lá há um componente qualquer que não resiste e vai juntar-se ao coro celestial da sua espécie.
Tendo já, desde o início, observado que o Roomba não lida muito bem com casas pouco arrumadas (chamemos-lhes assim), em que há sapatos no chão do quarto, mobília com pés menos ortodoxos e brinquedos por todo o lado, concluo agora também que o pobre animal não foi feito para limpar casas que… bom… realmente precisem de ser limpas com frequência!
A dúvida existencial é esta… se a casa ideal para o Roomba é uma que está impecavelmente arrumada, praticamente não tem mobília e raramente está suja… para que raio é preciso um aspirador?
Fez hoje 36 anos que nasci. O mais engraçado é que calha sempre a um dia 11 de Junho. Tenho prestado muita atenção, sobretudo em anos recentes e é sempre a 11 de Junho.
Acho que mais alguém deve andar a reparar no facto, pelo que este ano, finalmente, foi decretado feriado Nacional no meu aniversário.
Logo de manhã, os macacos espaciais vieram-me buscar, fizeram-me a barba e vestiram-me o fato de alumínio psico-temperado. Enfiaram-me na rebarbadora trans-inter-dimensional e partimos para os festejos.
Trinisseis significa Grande Salão Imperial do Oculto e foi precisamente í porta deste que fui depositado, já com a gravata.
A celebração foi curta e discreta, com apenas 800 inverto-mutantes de Cioscqo em grande agitação psicomotora a dançar a Macarena. Os elefantes entornaram a taça do vodka com laranja, mas esse acabou por ser o único incidente digno de nota, o que para uma celebração espácio-temporal de trinisseis é bastante bom sinal.
No fim, ofereceram-me um desdigitalizador orgânico de moléculas estático-técnicas, o que me pareceu um toque de classe e originalidade sensacionais, visto que usualmente recebo uma estalada na cara e um molho de agrião.
Ao fim da tarde, os macacos espaciais deixaram-me pilotar a rebarbadora de volta e ainda cheguei a tempo de um jantarzinho em família, com o Tiago em grande e alegre agitação e um bolo de aniversário totalmente feito de mil folhas.
Como mais de metade do país (certamente mais pessoas do que as que votaram nas eleições para o Parlamento Europeu), estou de férias esta semana que começa. Dois feriados, a saber: o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e o dia 11 de Junho, o meu aniversário, claro.
Tínhamos combinado que o Tiago iria í escola na segunda e na terça, para o papá poder descansar um bocado, ficar pasmado o dia inteiro na cama, quem sabe até, com a mamã…
Rapidamente as coisas começaram a perfilar-se contra o papá: o pedreiro veio arranjar a banheira na Sexta-feira, deixando acabamentos para Segunda-feira, como não podia deixar de ser; e não havia ainda a certeza se a Augusta não viria na Terça. É possível que não venha, mas ainda por cima não é pelas melhores razões e espero que as coisas corram bem para o lado dela.
Mas adiante.
Apesar de tudo, estava a ver ali uma janelinha de pasmaceira.
Foi então que o pobre do Tiago acordou da sesta, no Domingo í tarde, a vomitar o almoço. Passado um bocado vomitou novamente e depois de ter bebido dois copos de água… vomitou-os. Depois de umas duas ou três horas í espera, dando-lhe água aos golinhos, lá lhe demos uma bolacha integral que, claro, ele vomitou.
Este extremamente bem disposto, sempre cheio de energia e na brincadeira. Sem febre. Mas não pode comer nada que não venha fora.
Afinal já não vai í escola amanhã e, claro. É claro que o que me preocupa não é o meu dia de férias e descanso, é mesmo o puto estar doente; mas não consigo deixar de achar curiosa a coincidência: é a segunda vez que estou de férias este ano e é a segunda vez que o Tiago está doente durante as férias.
Bom, espero que seja uma coisa passageira e que possamos, pelo menos, ir passear.
Depois de tudo o que já se passou com a nossa casa de banho, hoje ficámos a saber que afinal, parece que já gajos que sabem o que estão a fazer, como fazê-lo (aparentemente) bem e depressa.
Acho que tratar de tudo via a seguradora deve ter tido alguma coisa a ver com a celeridade do processo. Primeiro o canalizador tentou reparar o cano í s três pancadas, mas uma chamada para a seguradora colocou-o cá em casa outra vez para fazer um trabalho melhor. Depois de uma semana com a canalização exposta e enrlada em papel para termos a certeza que não havia água em lado nenhum, veio o pedreiro para fechar a parede e voltar a por a banheira no sítio.
E aqui é que as coisas ficaram invulgares. Em vez de demorar uma semana, o tipo chegou de manhã e saiu ao fim da tarde com o trabalho 99% concluído. A banheira ficou posta, ficou bem posta e está tudo com um aspecto bastante impecável.
Segunda-feira volta para uns remates e colocar massa entre alguns dos azulejos. Mas acima de tudo… no Domingo vamos poder tomar banho outra vez, em casa.
Honestamente, já não fico assim tão satisfeito como isso.
Há coisa de semana e meia notei que o Roomba estava com dificuldades em voltar para a base. Começava a rodar sobre si mesmo, fazendo pequenos avanços e recuos, sem sair do mesmo lugar. Finalmente lá dava um códito de erro: nove bips—problema com os sensores. Apesar de ter aberto aquilo e limpo os sensores […]
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