Antes de mais, obrigado a todos os que me desejaram as melhoras aqui e no Twitter e no Flickr e nos corredores do SAPO.
Obrigado também a todos os que falaram comigo como piratas.
Hoje í s onze e um quarto voltei ao Centro Clínico da PT-ACS para consulta de seguimento, desta feita com outro Oftalmologista.
Uma rápida observação permitiu-lhe concluir que a minha úlcera tinha dado azo a um abcesso da córnea. Ou, como ele me explicou, algo fez um furinho na córnea (úlcera), por onde um monte de bactérias aproveitaram para entrar e fazer uma festa; logo, fiquei com a córnea mais espessa (abcesso), por ter a dita infectadinha de bactérias.
Simplificado, com certeza, mas explicativo.
Saí então com pelo menos uma boa notícia: tapar o olho está fora de questão, que o que ele precisa é de andar aberto.
“Deve achar isto uma confusão, a minha colega disse para tapar, eu digo para destapar”, disse o médico. E eu nem estava a pensar nisso, mas apenas a dar pulinhos imaginários de alegria por já não ter que andar com aquele penso irritante e desconfortável.
Comprei os dois antibióticos diferentes, em gotas, que me receitou e passei o dia a pí´-los de duas em duas horas.
Agora, durante uma semana tenho que pí´r as gotas quatro vezes por dia e, em princípio, tudo se resolverá.
Ou isso, ou cai-me o olho, por esta altura… já nada me surpreende.
Depois de mais um fim de semana de gastroenterite que deitou a família toda abaixo, acordei, na segunda-feira, com o olho direito inflamado.
Não pensei muito no assunto, comecei a por pomada e siga. No dia seguinte a coisa tinha piorado e cheguei ao fim do dia de trabalho í rasca e incapaz de continuar a olhar para o monitor. Decidi que, se passada mais uma noite de pomada no olho a coisa não melhorasse, teria que “ver isso”.
De terça para quarta dormi mal por causa de dores no olho (vá, já fizeram as piadas sobre a dor no olho?) e fui trabalhar de manhã, mas aquilo não melhorava.
Marquei uma consulta de oftalmologia no Centro Clínico da PT-ACS que é a 10 minutos de onde trabalho e lá fui eu, í s quatro da tarde, ver… “isso”.
Isso, ao que parece, é uma úlcera na córnea do olho direito. Que é como quem diz: entrou-me qualquer coisa para o olho e deixou mossa.
Saí de lá bezuntado noutra pomada e com o olho tapado. Tipo, assim:
Ter um dos olhos tapados é qualquer coisa de inacreditavelmente incómodo! Só passar pela farmácia para comprar (mais) pomada e voltar para o escritório, envolveu várias dificuldades, sobretudo com escadas ou simplesmente com pessoas que se deslocassem í minha direita.
Ainda por cima o penso perdeu rapidamente a tensão e a pálpebra teimava em abrir-se, pelo que tive que estar o tempo todo em esforço para manter apenas um olho aberto. É incrível quão difícil é manter apenas um dos nossos olhos abertos.
Incapaz de sequer focar o écran, vim para casa mais cedo e quando cá cheguei o Tiago não achou piada nenhuma ao meu estado e a primeira coisa que fez foi tentar arrancar-me o penso.
Quando não o deixei, fartou-se de chorar e encostou-se a mim.
Cai tudo ao chão. Um gajo já nem se preocupa com o seu próprio olho. Tentei explicar-lhe que estava tudo bem e que o meu olho ainda estava ali debaixo e ele acabou por se acalmar.
Passado um bocado veio a minha sogra e com um frasquinho de corante e uma lanterna confirmou a lesão que a colega tinha visto e fez-me um penso muito melhor. Por essa altura, já o adesivo manhoso que me tinham posto na PT-ACS estava a queimar-me eficazmente a pele.
Aguentei o penso umas horas, mas é tão desconfortável que acabei por tirá-lo e simplesmente tapar o olho com o braço. Vi um episódio inteiro do House assim e incomodou-me muito menos do que a porcaria do penso.
Amanhã tenho nova consulta… agora vou dar na pomada e atirar-me para a cama.
Ontem voltei a fazer uma daquelas refeições em que tenho que me safar com o que há lá em casa, o que geralmente significa coisas enlatadas e congelados.
Mas ficou tão bom que decidi partilhar. Aqui vai o que é preciso:
Para o molho:
Azeite
Alho
Tomate em cubos
Tomate pelado em lata
Cogumelos
Sal
Orégãos
Louro
Para o frango:
Peitos de frango
Sumo de limão
Sal
Pão ralado
Queijo parmesão ralado
Um ovo
Queijo fácil de derreter
Para mim, cozinhar é muito estratégico e estou sempre a tentar optimizar as tarefas para que no fim esteja tudo pronto ao mesmo tempo.
Por isso, começo por ligar o forno para 220 graus.
Enquanto o forno aquece, corta-se os peitos de frango longitudinalmente para ficarem mais finos (comecei com 4, acabei com 8 – aritmética rula).
Tempera-se o frango com sumo de limão (eu compro em frascos) e sal (poria pimenta e piripiri se a Dee gostasse, mas como não gosta, não pus). Põe-se o frango de parte, í temperatura ambiente.
Segue-se o molho: Numa panela pequena, para concentrar a temperatura, cobre-se o fundo com azeite e junta-se um ou dois dentes de alho picado (usei congelado). Salteia-se um minuto.
Depois, junta-se uma mão-cheia de tomate em cubos (usei congelado, caso contrário, um tomate médio em cubos deve dar), uma mão cheia de cogumelos (congelados, novamente) e uma lata de tomate pelado, desfazendo os tomates com as mãos e juntanto a polpa toda.
Mistura-se tudo, adiciona-se uma pitada de sal, orégãos e uma folha de louro. Coloca-se em lume forte para levantar fervura e depois em lume fraco durante 20 minutos.
Enquanto levanta fervura, convém começar a panar o frango.
Bate-se o ovo. Põe-se o pão ralado num pratinho e mistura-se bem com parmesão ralado (ralei na altura um pedaço que tinha para lá perdido). Depois já se sabe: passa-se o peito de frango no ovo e depois no pão ralado com queijo, tentando cobrir bem os dois lados.
Põem-se os peitos num tabuleiro de ir ao forno.
Se a estratégia estiver a correr bem, o molho deve estar a ferver e é altura de o passar para o fogo mais fraco e por 20 minutos a contar; o forno deve estar quente e pode-se meter o tabuleiro com o frango e esperar 8 a 10 minutos (se aos 8 ainda estiver muito crú, espera-se mais 2). Põe-se água a aquecer para o esparguete.
Ao fim dos 8/10 minutos, vira-se o frango e vai lá para dentro mais 8 minutos.
Quando o frango estiver pronto, o molho também deve estar e o esparguete já deve estar a cozer. Óptimo. Tira-se o frango do forno, mas não se desliga o dito.
Coloca-se uma dose generosa do molho (que deve ser “chunky”, uma vez que foi feito com cubos de tomate e cogumelos e não cozeu tempo suficiente para se desfazer em papa), por cima de cada pedaço de frango.
Cobre-se com o queijo “fácil de derreter”. Este queijo é… o que gostarem e tiverem. Eu usei flamengo porque era o que tinha, mas se tivesse outro, teria usado Mozzarella fresco.
Volta o tabuleiro para dentro do forno, só para derreter o queijo (2 ou 3 minutos).
Serve-se o frango, com o esparguete e o remanescente do molho por cima do dito.
Antes de mais, obrigado a todos os que me desejaram as melhoras aqui e no Twitter e no Flickr e nos corredores do SAPO. Obrigado também a todos os que falaram comigo como piratas. Hoje í s onze e um quarto voltei ao Centro Clínico da PT-ACS para consulta de seguimento, desta feita com outro Oftalmologista. […]
Depois de mais um fim de semana de gastroenterite que deitou a família toda abaixo, acordei, na segunda-feira, com o olho direito inflamado. Não pensei muito no assunto, comecei a por pomada e siga. No dia seguinte a coisa tinha piorado e cheguei ao fim do dia de trabalho í rasca e incapaz de continuar […]
Ontem voltei a fazer uma daquelas refeições em que tenho que me safar com o que há lá em casa, o que geralmente significa coisas enlatadas e congelados. Mas ficou tão bom que decidi partilhar. Aqui vai o que é preciso: Para o molho: Azeite Alho Tomate em cubos Tomate pelado em lata Cogumelos Sal […]