Cara Comunicação Social: por favor aprendam, de uma vez por todas.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ando a ler notí­cias para sacar uma ideia para os Especialistas e dou com isto:

“Deco critica taxas no apoio ao cliente

A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor veio a público mostrar o seu desagrado quanto í s taxas que as operadoras da rede móvel(…)”

Meus caros amigos… O Deco é um jogador de futebol Brasi… Português. Não creio que o Deco, que está a jogar Chelsea, se levante de manhã preocupado com as taxas que as operadoras de redes móveis aplicam por prestarem serviços de apoio ao cliente.

A DECO, por outro lado, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, é capaz de andar preocupada com esse assunto, que diz respeito í  sua área de actuação.

Quando escrevem as notí­cias, talvez vos pareça indiferente escrever Deco, deco ou DECO, mas não é. É por isso que as lí­nguas têm regras que convém cumprir.

Na minha opinião, há três grupos profissionais especialmente responsáveis por defender a nossa lí­ngua, na sua forma escrita: professores de português, escritores e… porra! JORNALISTAS!

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6 comentários a “Cara Comunicação Social: por favor aprendam, de uma vez por todas.”

  1. Bruno says:

    Queres mais exemplos? Deve ser alguma regra estranha que vem nos prontuários e que diz que quando uma sigla se consegue ler em vez de soletrar se promove a substantivo. Fartam-se de falar na Sida. “A” Sida. Mas porra. É uma sigla. É sí­ndroma de imunodeficiência adquirida, porra. É SIDA.

  2. Bruno Figueiredo says:

    Eu acho que o problema aí­ é dos editores. Eles é que deviam ser o controlo de qualidade do jornal. Não sei o que andam esses senhores a fazer, mas pela quantidade de gralhas e notí­cias mal estruturadas que vemos hoje em dia na imprensa, devem estar a fazer tudo menos o trabalho deles.

    • No mí­nimo um revisor de provas, não é?

      Mas ainda assim acredito que é obrigação de qualquer jornalista dominar a escrita da sua lí­ngua. E este exemplo das siglas não é nada de especial, apenas uma pequena embirração, sobretudo quando se vê “fassam” ou “ele trás qualquer coisa com ele” e outras que tais.

  3. Marco says:

    Se calhar até é mesmo o Deco preocupado com o preço das chamadas para o Brasi….perdão…Portugal. Isto da crise toca a todos :)))

  4. Sota says:

    Educação é o que lhes falta …

  5. edu says:

    E pior que isso, ainda são as confusões de conceitos que nos são atiradas sistematicamente e que desvirtuam por completo o contexto das notí­cias e da mensagem que se pretende fazer passar, como por exemplo:

    1. Desertificação e Despovoamento
    2. Pontos percentuais e percentagem.

    Estes dois exemplos são frequentemente utilizados como sinónimos, sem o serem, na realidade…

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