Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Ontem voltei a fazer uma daquelas refeições em que tenho que me safar com o que há lá em casa, o que geralmente significa coisas enlatadas e congelados.
Mas ficou tão bom que decidi partilhar. Aqui vai o que é preciso:
Para o molho:
Para o frango:
Para mim, cozinhar é muito estratégico e estou sempre a tentar optimizar as tarefas para que no fim esteja tudo pronto ao mesmo tempo.
Por isso, começo por ligar o forno para 220 graus.
Enquanto o forno aquece, corta-se os peitos de frango longitudinalmente para ficarem mais finos (comecei com 4, acabei com 8 – aritmética rula).
Tempera-se o frango com sumo de limão (eu compro em frascos) e sal (poria pimenta e piripiri se a Dee gostasse, mas como não gosta, não pus). Põe-se o frango de parte, í temperatura ambiente.
Segue-se o molho: Numa panela pequena, para concentrar a temperatura, cobre-se o fundo com azeite e junta-se um ou dois dentes de alho picado (usei congelado). Salteia-se um minuto.
Depois, junta-se uma mão-cheia de tomate em cubos (usei congelado, caso contrário, um tomate médio em cubos deve dar), uma mão cheia de cogumelos (congelados, novamente) e uma lata de tomate pelado, desfazendo os tomates com as mãos e juntanto a polpa toda.
Mistura-se tudo, adiciona-se uma pitada de sal, orégãos e uma folha de louro. Coloca-se em lume forte para levantar fervura e depois em lume fraco durante 20 minutos.
Enquanto levanta fervura, convém começar a panar o frango.
Bate-se o ovo. Põe-se o pão ralado num pratinho e mistura-se bem com parmesão ralado (ralei na altura um pedaço que tinha para lá perdido). Depois já se sabe: passa-se o peito de frango no ovo e depois no pão ralado com queijo, tentando cobrir bem os dois lados.
Põem-se os peitos num tabuleiro de ir ao forno.
Se a estratégia estiver a correr bem, o molho deve estar a ferver e é altura de o passar para o fogo mais fraco e por 20 minutos a contar; o forno deve estar quente e pode-se meter o tabuleiro com o frango e esperar 8 a 10 minutos (se aos 8 ainda estiver muito crú, espera-se mais 2). Põe-se água a aquecer para o esparguete.
Ao fim dos 8/10 minutos, vira-se o frango e vai lá para dentro mais 8 minutos.
Quando o frango estiver pronto, o molho também deve estar e o esparguete já deve estar a cozer. Óptimo. Tira-se o frango do forno, mas não se desliga o dito.
Coloca-se uma dose generosa do molho (que deve ser “chunky”, uma vez que foi feito com cubos de tomate e cogumelos e não cozeu tempo suficiente para se desfazer em papa), por cima de cada pedaço de frango.
Cobre-se com o queijo “fácil de derreter”. Este queijo é… o que gostarem e tiverem. Eu usei flamengo porque era o que tinha, mas se tivesse outro, teria usado Mozzarella fresco.
Volta o tabuleiro para dentro do forno, só para derreter o queijo (2 ou 3 minutos).
Serve-se o frango, com o esparguete e o remanescente do molho por cima do dito.
Delish!
Eish… experimentei isso o outro dia e ficou maravilhoso. Acompanhei com massa, e estiquei-me um bocado com o molho de tomate (que ainda levou salsa e uma folha de louro para dar mais sabor).
Vi a receita no Rouxbe (muito bom para quem não sabe cozinhar)
Muito, mas muito í frente :)
O meu também levou uma folha de louro, mas salsa não tinha.
Rouxbe não sei o que é, vou pesquisar.
Vê aqui
éh cozinheiro …